Embraer divulga os resultados do 4º trimestre e do ano de 2018
DESTAQUES
- No 4º trimestre de 2018 (4T18), a Embraer entregou 33 aeronaves comerciais e 36 executivas (24 jatos leves e 12 grandes) e em 2018 foram 90 aeronaves comerciais e 91 executivas (64 jatos leves e 27 grandes);
- A carteira de pedidos firmes da Companhia aumentou para US$ 16,3 bilhões no final do 4T18, incluindo os contratos do segmento de Serviços & Suporte, acima dos US$ 13,6 bilhões reportados no final do 3T18;
- A Receita líquida atingiu R$ 6.379,9 milhões no 4T18 e R$ 18.721,6 milhões no ano, ficando em linha com a estimativa revisada da Companhia divulgada em 16 de janeiro de 2019;
- No 4T18, o EBIT[1] e EBITDA² ajustados foram de R$ 159,3 milhões e R$ 409,5 milhões, respectivamente, levando a uma margem ajustada de 2,5% e 6,4%. O EBIT e EBITDA ajustados do 4T18 excluem R$ 238,2 milhões de itens especiais, principalmente relacionados aos impairments no segmento de Aviação Executiva;
- No ano, o EBIT e EBITDA ajustados foram de R$ 800,0 milhões e R$ 1.713,9 milhões, respectivamente, e excluem R$ 696,9 milhões de itens especiais. A margem EBIT ajustada foi de 4,3% e a margem EBITDA ajustada foi de 9,2% e ficaram abaixo das estimativas iniciais da Companhia, porém em linha com as estimativas revisadas em meado de janeiro de 2019;
- No 4T18, a Embraer apresentou Prejuízo líquido de R$ 78,1 milhões e Prejuízo por ação de R$ 0,10. O Prejuízo líquido ajustado (excluindo-se impostos diferidos e itens especiais) foi de R$ 29,4 milhões e Prejuízo por ação ajustado ficou em R$ 0,04. No ano, o Prejuízo líquido ajustado foi de R$ 224,3 milhões e o Prejuízo por ação ajustado ficou em R$ 0,31;
- No 4T18, a Embraer reportou uma Geração livre de caixa de R$ 1.628,5 milhões, que no ano resultou em um Uso livre de caixa ajustado de R$ 249,1 milhões, ligeiramente melhor que as estimativas revisadas. A Embraer encerrou 2018 com caixa de R$ 12.429,2 milhões e dívida de R$ 14.134,1 milhões, resultando em uma dívida líquida de R$ 1.704,9 milhões, comparada à dívida líquida de R$ 3.525,5 milhões ao final do 3T18;
- A Companhia reafirma suas estimativas para 2019, divulgadas ao mercado em 16 de janeiro de 2019.
PRINCIPAIS INDICADORES FINANCEIROS
1 EBIT corresponde ao resultado operacional.
2 EBITDA corresponde ao resultado operacional acrescido da depreciação e amortização.
3 Lucro líquido ajustado não é um parâmetro contábil e exclui o Imposto de renda e contribuição social diferidos no período. No IFRS, o Imposto de renda e contribuição social inclui uma parcela de impostos diferidos que resultam principalmente de ganhos não realizados provenientes dos impactos da variação cambial sobre os ativos não monetários (em especial Estoques, Imobilizado e Intangível). Os impostos resultantes de ganhos ou perdas em ativos não monetários são considerados impostos diferidos e contabilizados no Fluxo de Caixa consolidado da Companhia sob a conta Imposto de renda e contribuição social diferidos que totalizou R$ (72,8) milhões no 4T17, R$ (189,5) milhões no 4T18 e R$ (35,5) milhões no 3T18. O Lucro líquido ajustado também exclui o impacto pós-imposto da provisão relacionada aos itens especiais, que totalizou R$ (180,0) milhões no 4T17 e R$ (238,2) milhões no 4T18. No 3T18 não houve qualquer reconhecimento de itens especiais.
São Paulo, SP, 14 de março de 2019 – (B3: EMBR3, NYSE: ERJ) As informações operacionais e financeiras da Empresa, exceto quando de outra forma indicadas, são apresentadas com base em números consolidados de acordo com as normas contábeis IFRS (International Financial Reporting Standards) e em Reais. Os dados financeiros trimestrais são derivados de demonstrações financeiras não auditadas, enquanto os dados anuais são auditados, exceto quando de outra forma indicado.
É importante mencionar que, na comparação entre o 4T18 e o 4T17 a variação cambial ocorrida no período, em que o Dólar norte-americano teve uma apreciação de 17% em relação ao Real brasileiro, afetou positivamente diversas contas e o resultado no 4T18.
RECEITA LÍQUIDA E MARGEM BRUTA
A Embraer entregou 33 aeronaves comerciais e 36 executivas (24 jatos leves e 12 jatos grandes) no 4T18, para um total acumulado de 90 aeronaves comerciais e 91 executivas (64 jatos leves e 27 jatos grandes) entregues em 2018. As entregas de jatos comerciais ficaram dentro da estimativa da Companhia de 85 a 95 entregas para 2018, enquanto as entregas de jatos executivos ficaram abaixo da estimativa de 105 a 125 entregas de jatos no ano. As condições do mercado global de jatos executivos, apesar de uma gradual recuperação, continuaram mais lentas do que o esperado. Combinado a isso, o crescente foco da Embraer na melhoraria de rentabilidade e preservação de preços, bem como o recente lançamento dos novos jatos executivos no segmento médio/super-médio (“Praetors”), que iniciarão entregas em 2019, levaram a Companhia a uma abordagem mais cautelosa para as entregas de jatos executivos em 2018. Em 2017, as entregas de jatos comerciais totalizaram 101 aeronaves e as entregas de jatos executivos totalizaram 109 aeronaves (72 leves e 37 grandes).
No 4T18, a Receita líquida teve crescimento de 13% em relação ao 4T17 e ficou em R$ 6.379,9 milhões que pode ser explicado principalmente pela variação cambial no período. No ano a Receita líquida foi de R$ 18.721,6 milhões, ficando estável em relação aos R$ 18.776,1 milhões de 2017, tendo como principal fator a desvalorização do Real durante o ano que compensou a queda do número de entregas dos jatos comerciais e executivos, além da queda na receita de Defesa & Segurança que foi impactada pela revisão da base de custos do KC-390, ocorrida no 2T18, em decorrência do incidente com o protótipo 001 ocorrido em maio de 2018. Essas quedas foram também compensadas pelo crescimento de 22% na receita liquida do segmento de Serviços & Suporte, que finalizou 2018 em R$ 3.577,8 milhões.
A Margem bruta consolidada de 14,1% no 4T18 teve uma queda em comparação aos 20,0% alcançados no 4T17 apesar da estabilidade de receita já mencionada e foi impactada principalmente pela queda da Margem bruta nos segmentos de Aviação Comercial, devido ao mix de entregas desfavorável e também de Defesa & Segurança, que foi impactado pela revisão da base de custos do contrato de desenvolvimento do KC-390. Em 2018, a Margem bruta da Companhia foi de 15,0% comparada aos 18,7% de 2017 refletindo a queda da Margem bruta nos segmentos de Aviação Comercial e Defesa & Segurança. Já o segmento de Aviação Executiva teve um aumento de mais de 500 pontos base de sua Margem bruta de 2018, em comparação à 2017, enquanto que Serviços & Suporte permaneceu com Margem bruta estável entre os anos.
RESULTADO OPERACIONAL E MARGEM OPERACIONAL
O Resultado operacional (EBIT) e a Margem operacional no 4T18 foram de R$ (78,9) milhões e -1,2%, respectivamente e apresentaram queda e em relação aos R$ 204,8 milhões e os 3,6% reportados no 4T17. Em 2018, o EBIT foi de R$ 103,1 milhões, comparado aos R$ 1.098,6 milhões de 2017, apresentando margens EBIT de 0,6% e 5,9%, respectivamente.
Os resultados trimestrais e anuais reportados incluem vários itens especiais que impactaram os resultados operacionais tanto nos períodos atuais quanto nos anos anteriores. Em uma comparação dos resultados trimestrais, o resultado operacional do 4T18 incluiu um impacto negativo de R$ 238,2 milhões referente ao impairment no segmento de Aviação Executiva. O resultado operacional do 4T17 incluía um impacto negativo de R$ 180,0 milhões, composto por: 1) R$ (9,9) milhões referentes aos impostos sobre remessas executadas para pagamentos após a finalização da investigação do FCPA. 2) R$ (28,7) milhões referentes ao impairment no segmento de Defesa & Segurança; 3) R$ (178,6) milhões referentes ao impairment no segmento de Aviação Executiva e; 4) R$ 37,2 milhões referente a itens especiais relacionados à Republic Airways.
Excluindo-se esses itens especiais, o EBIT e a margem EBIT ajustados no 4T18 foram de R$ 159,3 milhões e 2,5%, respectivamente. Isso se compara ao EBIT e a margem EBIT ajustados de R$ 384,8 milhões e de 6,8%, no 4T17. Uma combinação do já mencionado declínio na margem bruta com uma queda na absorção de custos fixos levou à diminuição da margem operacional ajustada.
Os resultados do exercício de 2018 tiveram o impacto negativo líquido de R$ 696,9 milhões referente à revisão da base de custos do KC-390 e do impairment no segmento de Aviação Executiva, conforme descritos na tabela abaixo. Os resultados do exercício de 2017 incluíram também outros itens especiais que tiveram um impacto negativo líquido de R$ 184,3 milhões. Excluindo-se os itens especiais a Embraer gerou R$ 800,0 milhões de EBIT ajustado, comparado aos R$ 1.282,9 milhões gerados em 2017. A margem EBIT ajustada de 2018 foi de 4,3%, comparada aos 6,8% do ano anterior. A queda nas entregas de aeronaves levaram a uma menor absorção de custos fixos durante 2018, resultando assim em uma queda no EBIT ajustado e na margem EBIT ajustada que ficaram abaixo das estimativas da Companhia de US$ 270 a US$ 355 milhões e de 5,0% a 6,0%, respectivamente, conforme previamente anunciado pela Embraer em sua reunião de analistas e investidores ocorrida em 16 de janeiro de 2019.
A variação cambial do período teve impacto também no crescimento das principais despesas da Companhia. As despesas administrativas totalizaram R$ 200,0 milhões no 4T18, representando crescimento em relação aos R$ 159,4 milhões relatados no 4T17. Para o ano de 2018, essa despesa foi de R$ 669,9 milhões, comparada aos R$ 572,7 milhões de 2017. As despesas comerciais subiram de R$ 278,7 milhões no 4T17 para R$ 336,5 milhões no 4T18. Em 2018 essas despesas ficaram em R$ 1.114,3 milhões, crescimento de 10% em relação aos R$ 1.009,7 milhões de 2017. As despesas com Pesquisa foram de R$ 66,8 milhões no 4T18 e ficaram acima dos R$ 56,8 milhões do 4T17. Em 2018, as despesas com Pesquisa totalizaram R$ 168,5 milhões, comparadas aos R$ 157,6 milhões de 2017.
A conta Outras receitas (despesas) operacionais líquidas apresentou despesa de R$ 373,6 milhões no 4T18 comparada a uma despesa de R$ 434,2 milhões no 4T17. No total anual, essa mesma conta apresentou despesa de R$ 749,0 milhões em 2018, comparada a uma despesa de R$ 679,0 milhões em 2017. Todos os itens especiais mencionados anteriormente são contabilizados nessa linha da demonstração de resultados. Excluindo-se o impacto desses itens especiais, a conta Outras receitas (despesas) operacionais líquidas apresentou despesa de R$ 135,4 milhões no 4T18 comparada a uma despesa de R$ 254,2 milhões no 4T17. No total anual a receita (despesa) operacional, líquida ajustada apresentou despesa de R$ 510,8 milhões em 2018 contra uma despesa de R$ 494,7 milhões em 2017.
RESULTADO LÍQUIDO
No 4T18, a Embraer apresentou Prejuízo líquido de R$ 78,1 milhões e Prejuízo por ação de R$ 0,10. O Prejuízo líquido ajustado (excluindo-se impostos diferidos e itens especiais) foi de R$ 29,4 milhões e Prejuízo por ação ajustado ficou em R$ 0,04. No ano, o Prejuízo líquido ajustado foi de R$ 224,3 milhões e o Prejuízo por ação ajustado ficou em R$ 0,31;
O Prejuízo líquido ajustado, excluído do Imposto de renda e contribuição social diferidos e também do impacto líquido, após imposto dos itens especiais descritos anteriormente, foi de R$ 29,4 milhões no 4T18, comparado ao Lucro líquido ajustado de R$ 239,2 milhões do 4T17. No acumulado de 2018, esse valor representou um Prejuízo líquido ajustado de R$ 224,3 milhões e em 2017 representou um Lucro líquido ajustado de R$ 995,0 milhões.
O lucro (prejuízo) líquido e o lucro (prejuízo) líquido ajustado foram negativamente impactados por menores resultados operacionais, além de maiores despesas financeiras líquidas. O aumento das despesas financeiras líquidas se deve em grande parte pela atual posição de dívida líquida e à menor receita financeira de nosso caixa e equivalentes, além de maiores despesas financeiras líquidas reconhecidas na carteira de garantia de valor residual (RVG) da Companhia. O Lucro (prejuízo) por ação excluindo-se esses mesmos itens foi de R$ 0,06 no 4T18, comparado ao R$ 0,30 do 4T17 e, em 2018 foi de R$ (0,05), ante o R$ 1,34 apresentado em 2017.
ATIVOS E PASSIVOS MONETÁRIOS E ANÁLISE DE LIQUIDEZ
A Companhia encerrou 2018 com uma posição de Dívida líquida de R$ 1.704,9 milhões, representando queda em relação à Dívida líquida de R$ 3.525,5 milhões ao final do 3T18. A queda da Dívida líquida da Companhia é resultado da significativa Geração livre de caixa livre durante o 4T18, além do pagamento de dívidas durante o período, conforme explicado abaixo. Ao final do ano, a Companhia possuía um Total de financiamentos da ordem de R$ 14.134,1 milhões, abaixo dos R$ 16.106,2 milhões reportados ao final do 3T18.
No 4T18, o Caixa líquido ajustado gerado pelas atividades operacionais, líquido de investimentos financeiros foi de R$ 2.190,5 milhões o que resultou em uma Geração livre de caixa ajustado de R$ 1.628,5 milhões. Esses valores comparam-se ao o Caixa líquido ajustado gerado pelas atividades operacionais, líquido de investimentos financeiros de R$ 1.934,6 milhões e a Geração livre de caixa ajustado de R$ 1.337,2 milhões reportados no 4T17. Em 2018, a Companhia apresentou um Uso livre de caixa ajustado de R$ 249,1 milhões, comparado a uma Geração livre de caixa ajustado de R$ 1.329,4 milhões em 2017.
A queda no fluxo de caixa livre no ano se deve aos menores resultados operacionais e aos níveis mais altos de estoque, seguindo a abordagem mais cautelosa da Companhia em relação às entregas de jatos executivos, o que levou a um número maior de aeronaves concluídas e em estoque no final de 2018. O Uso livre de caixa ajustado de 2018 ficou abaixo da estimativa revisada da Companhia (em janeiro de 2019) que indicava um Uso livre de caixa de US$ (200) milhões e pouco abaixo da estimativa inicial da Empresa de US$ (100) milhões.
As Adições líquidas ao imobilizado totalizaram R$ 217,2 milhões no 4T18 e R$ 564,0 milhões em 2018. Desse total, no 4T18, o CAPEX representou R$ 153,7 milhões e as Adições ao programa Pool de peças de reposição foram de R$ 63,1 milhões. Excluindo-se o CAPEX contratado dos programas do segmento de Defesa & Segurança, o CAPEX no 4T18 foi de R$ 152,3 milhões e no ano foi de R$ 346,0 milhões. Conforme comunicado pela Companhia em janeiro, o CAPEX ficou abaixo de sua estimativa anual de US$ 200 milhões.
As Adições ao intangível no 4T18 foram de R$ 344,8 milhões e estão relacionadas a todos os investimentos em desenvolvimento de produtos, principalmente ao programa dos E-Jets E2, no segmento de Aviação Comercial, que evoluiu conforme planejado. No trimestre não houve recebimentos relacionados à Contribuição de parceiros, o que representou um investimento líquido em Desenvolvimento de R$ 344,8 milhões. No ano, a Companhia investiu um total líquido de R$ 641,0 milhões em Desenvolvimento de produtos, ficando abaixo de sua estimativa anual de US$ 300 milhões. É importante mencionar que os níveis mais baixos de CAPEX e de Desenvolvimento em 2018 não afetaram negativamente nenhum dos projetos em andamento da Embraer, que continuam a progredir de acordo com o planejado.
No 4T18, o endividamento da Empresa teve queda de R$ 1.972,1 milhões em relação ao final do 3T18 e totalizou R$ 14.134,1 milhões. A dívida de longo prazo totalizou R$ 13.439,4 milhões, enquanto a dívida de curto prazo foi de R$ 694,7 milhões. Considerando o perfil atual da dívida, o prazo médio de endividamento é de 5,5 anos. O custo da dívida em Dólar, ao final do 4T18 ficou estável em 5,27% a.a. e o custo da dívida em Reais caiu para 2,47% a.a.
A relação do EBITDA nos últimos 12 meses versus as despesas sobre os juros caiu de 1,36 no 3T18 para 1,00 no 4T18. Ao final do 4T18, 8% da dívida total eram denominadas em Reais.
A estratégia de alocação de caixa da Embraer continua sendo uma das principais ferramentas para a mitigação do risco cambial. Ajustando a alocação do caixa em ativos denominados em Reais ou Dólares norte-americanos, a Companhia busca neutralizar sua exposição cambial sobre as contas do balanço. Ao final do 4T18, o caixa alocado em ativos denominados em Dólar Norte-Americano era de 86%.
Complementando sua estratégia de mitigação dos riscos cambiais, a Companhia aderiu a alguns hedges financeiros para reduzir a exposição do seu fluxo de caixa.
Essa exposição ocorre pelo fato de que aproximadamente 10% da Receita líquida da Companhia é denominada em Reais e aproximadamente 20% dos seus custos totais também são denominados em Reais. Ter os custos denominados em Reais superiores às receitas gera tal exposição. Para 2019, cerca de 55% da exposição em Real está protegida, caso o Dólar se desvalorize abaixo de R$ 3,43. Para taxas de câmbio acima deste nível, a Empresa se beneficiará até um limite médio de R$ 4,10 por Dólar.
ATIVOS E PASSIVOS OPERACIONAIS
Durante o 4T18, a Companhia gerou caixa através de suas contas de capital de giro já que as entregas de aeronaves historicamente aumentam no quarto trimestre. Os Estoques caíram R$ 1.459,7 milhões durante o 4T18 para R$ 9.714,3 milhões, uma vez que durante o trimestre a Companhia entregou 37% do total anual de jatos comerciais e 40% do total anual de jatos executivos. Dito isso, o valor dos Estoques foi de R$ 2.606,3 milhões maior no final do 4T18 em comparação com o valor no final do 4T17, em grande parte devido às entregas de jatos executivos terem encerrado 2018 em um nível inferior à produção do ano.
A Companhia espera que uma parcela significativa dos jatos executivos disponíveis seja vendida ao longo de 2019, beneficiando a geração de caixa durante o ano. As Contas a receber também caíram e encerraram o 4T18 em R$ 2.619,4 milhões, ante os R$ 3.602,3 milhões registrados no final do 3T18. Contribuindo para esses efeitos positivos, houve uma redução na rubrica Fornecedores, que passou de R$ 3.836,3 milhões ao final do 3T18 para R$ 3.456,8 milhões ao final do 4T18. Os Passivos de contrato passaram de R$ 4.349,9 milhões ao final do 3T18 para R$ 4.818,6 milhões ao final do 4T18.
O Intangível caiu de R$ 7.586,5 milhões no final do 3T18 para R$ 7.357,5 milhões, e o Imobilizado encerrou o 4T18 em R$ 7.612,7 milhões, comparado aos R$ 7.947,7 milhões no final do 3T18.
PEDIDOS FIRMES EM CARTEIRA
Considerando-se todas as entregas, bem como os pedidos firmes obtidos durante o período, a carteira de pedidos firmes a entregar (backlog) da Companhia fechou o trimestre em US$ 16,3 bilhões.
RECEITA POR SEGMENTO
O segmento de Aviação Comercial representou 50,3% da receita consolidada no 4T18 contra 38,1% da receita no 4T17, já que as entregas desse segmento aumentaram de 23 para 33 jatos na comparação entre os trimestres. A parcela da receita de Aviação Executiva caiu de 35,2% no 4T17 para 27,4% no 4T18, com uma queda de 33% na receita em comparação com o ano anterior, devido ao menor nível de entregas. O segmento de Defesa & Segurança registrou uma queda de 12% na receita no 4T18 em relação ao 4T17, e sua participação na receita total da Companhia caiu de 13,4% no 4T17 para 6,6% no 4T18.
As receitas de Serviços & Suporte cresceram 16% em relação ao ano anterior, para R$ 963,3 milhões no trimestre, representando 15,1% da receita consolidada da Companhia no 4T18, comparado a 12,8% no 4T17. Para o ano fiscal de 2018, as receitas da Aviação Comercial representaram 46,5% do total da Companhia, as receitas da Aviação Executiva foram de 22,3%, as receitas do segmento Defesa & Segurança representaram 11,7%, as receitas do segmento Serviços & Suporte representaram 19,1% e as outras receitas foram de 0,3% do total.
AVIAÇÃO COMERCIAL
No 4T18, a Embraer entregou 33 aeronaves comerciais, encerrando 2018 com 90 aeronaves entregues.
No 4T18, a Embraer e a operadora espanhola Binter Canarias assinaram um contrato de 5 E195-E2, sendo 3 pedidos firmes e 2 direitos de compra. As entregas acontecerão no segundo semestre de 2019 e a companhia aérea se tornará a primeira operadora europeia do maior membro da geração E2.
A Embraer e a American Airlines Inc. assinaram em novembro um pedido firme adicional para 15 E175s configurados em 76 assentos. As entregas começarão em 2020. Com este novo contrato, a companhia acumula um total de 104 aeronaves desse modelo desde 2013.
A Embraer assinou um pedido firme para três jatos E190 com a Nordic Aviation Capital (NAC), uma empresa global líder em leasing de aeronaves regionais. O pedido foi incluído na carteira de pedidos da Embraer do quarto trimestre de 2018.
A Embraer e a Azul Linhas Aéreas Brasileiras S.A. assinaram contrato para pedidos firmes de 21 jatos E195-E2. Isso é um acréscimo aos 30 jatos E195-E2 encomendados em 2015 e aumenta o total de pedidos firmes da companhia aérea para 51 Ejets E2. A Azul é a operadora de lançamento do E195-E2 e receberá a primeira aeronave em 2019.
A Embraer e a Republic Airways, maior operadora de E-Jets do mundo, assinaram um contrato com pedidos firmes de 100 jatos E175. As entregas começarão em 2020. O contrato também inclui direitos de compra de 100 E175s adicionais, com opção de conversão para E175-E2, aumentando o potencial de pedido para até 200 E-Jets. Se todos os direitos de compra forem exercidos, o valor de lista do contrato será de US$ 9,38 bilhões.
Ainda em dezembro, a Embraer anunciou a assinatura de contrato com o governo de Kiribati em parceria com a companhia aérea nacional, Air Kiribati, com pedidos firmes de dois jatos E190-E2 e dois direitos de compra adicionais. Com entregas programadas para 2019, o E190-E2 permitirá que a companhia aérea da República de Kiribati, localizada no Pacífico central, voe em rotas domésticas e internacionais mais longas do que as atualmente realizadas com sua frota turboélice.
A Embraer também divulgou um pedido adicional de 9 jatos E175 para a SkyWest, operadora regional líder nos Estados Unidos. Desde 2013, a empresa adquiriu um total de 158 jatos E175 (incluindo os nove últimos), ampliando sua frota atual de aeronaves Embraer.
Ao término do ano a Embraer comemorou a entrega do E-Jet número 1.500, um modelo E175, para a Horizon Air, subsidiária integral da Alaska Air Group, Inc. Até o final de 2019, a Horizon terá uma frota de 26 E175s, considerando outras quatro aeronaves com entregas já programadas.
Como parte de sua estratégia para promover a nova geração de Ejets E2, a Embraer realizou uma turnê mundial de demonstração durante o segundo semestre do ano. Quase cinco meses após o lançamento no Farnborough Air Show, em julho de 2018, a turnê do E190-E2 terminou em dezembro em Dublin. O avião, com sua impressionante imagem de um tubarão pintado à frente, visitou 68 cidades em 39 países. Ao todo, 2.400 convidados de 120 companhias aéreas voaram em trechos que somam mais de 200.000 km (125.000 mn), distância equivalente a seis voltas ao redor do planeta.
Apesar do cronograma rigoroso, muitas vezes em partes remotas do mundo como Nepal e Kiribati, o E2 apresentou desempenho impecável. Suas extraordinárias capacidades operacionais tornaram-se evidentes em vários aeroportos de alto perfil, incluindo London City, com sua pista curta e requisitos de “steep approach”, e o Aeroporto Lhasa Gonggar, a 3.570 m (11.713 pés) acima do nível do mar.
No final do 4T18, a carteira de pedidos (backlog) e as entregas da Aviação Comercial eram as seguintes:
A carteira de pedidos firmes e a entregar da Aviação Comercial encerrou 2018 em US$ 9,7 bilhões, representando 59% do total da Companhia.
AVIAÇÃO EXECUTIVA
As entregas da Aviação Executiva no 4T18 foram de 24 jatos leves e 12 jatos grandes, totalizando 36 aeronaves. Em 2018, foram entregues 91 aeronaves em comparação as 109 entregues em 2017.
Em outubro, a Embraer marcou forte presença na NBAA (National Business Association), no aeroporto executivo de Orlando, na Florida. A Embraer expôs o seu portfolio de produtos na exposição estática e apresentou os seguintes destaques:
Introdução dos novos jatos Praetor 500 e Praetor 600, nas categorias midsize e super-midsize, respectivamente. Os jatos Praetor introduzem alcance sem precedentes em suas respectivas categorias. O Praetor 600 será o jato de maior alcance da categoria super-midsize, capaz de conectar consistentemente Londres a Nova York. O Praetor 500 será o mais rápido da categoria midsize, capaz de chegar à Europa partindo da costa oeste dos Estados Unidos com apenas uma parada.
Três melhorias de produto também foram anunciadas. A primeira delas sendo a disponibilidade das funcionalidades de Auto Throttle e Synthetic Vision System para os jatos Legacy 650 e Legacy 650E. A segunda é o certificado de tipo suplementar (STC, na sigla em inglês) para a instalação do sistema de conectividade Gogo Avance L5 para os jatos Phenom 300 e Phenom 300E. E a terceira é a capacidade de Ground Power Mode (GPM) para o jato leve Phenom 300E, que torna as operações em solo independentes de fontes de energia externas.
Os jatos Phenom 300, Legacy 450 e Legacy 500 tiveram novos recordes de velocidade anunciados na NBAA. O jato leve Phenom 300 estabeleceu um novo recorde de velocidade em voo de Melbourne, Florida, para Boston, Massachusetts, em 2 horas e 38 minutos.
O jato de cabine média Legacy 450 estabeleceu o novo recorde para o voo transatlântico entre Portland, Maine para Farnborough, no Reino Unido, que durou 6 horas e 5 minutos. O jato Legacy 500, também de cabine média, estabeleceu quatro novos recordes de velocidade nos Estados Unidos. O primeiro de Melbourne, Florida para Seattle, Washington, em 5 horas e 44 minutos, o segundo de Seattle, Washington para Anchorage, Alaska, em 3 horas e 3 minutos, o terceiro de Aspen, Colorado para Orlando, Florida, em 3 horas e 16 minutos, e o quarto de Melbourne, Florida e Youngstown, Ohio, em 1 hora e 52 minutos.
No final de 2018, a Embraer acumulava US$ 0,8 bilhão em pedidos firmes de jatos executivos em carteira, representando 5% do total da Companhia.
DEFESA & SEGURANÇA
Durante o 4T18, o programa KC-390 atingiu a marca de quase 2.000 horas de voo na campanha de ensaios, com a aeronave 003 realizando seu primeiro voo em outubro. Embraer alcançou mais um importante marco do projeto da aeronave de transporte multimissão KC-390, com a obtenção do Certificado de Tipo da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). A produção em GPX avança com a montagem das aeronaves de 004 até 009.
No mesmo período, quatro A-29 Super Tucano foram entregues para um cliente ainda não revelado. As aeronaves serão utilizadas para treinamento tático e avançado bem como em missões de ataque leve e ISR (inteligência, vigilância e reconhecimento). No Programa de Apoio Aéreo Leve (LAS – Light Air Support), da Força Aérea dos Estados Unidos, uma aeronave A-29 Super Tucano foi entregue. Também foi assinado o contrato para mais doze aeronaves A-29 Super Tucano que serão entregues a partir do 1T20 para a Força Aérea da Nigéria.
Com relação às aeronaves de transportes especiais, foram vendidas duas aeronaves Phenom 100 para um cliente não identificado, com previsão de entrega para o segundo semestre de 2019.
Em outubro, o caça Gripen E concluiu com sucesso os primeiros testes para verificar a capacidade de liberar e lançar cargas úteis externas. Os testes conduzidos pela primeira aeronave consistiram em exercícios de suas capacidades de missão.
No 4T18, a Atech realizou a modernização do sistema de tratamento de mensagens aeronáuticas (AMHS) do Brasil e a implantação da plataforma de avaliação e simulação da nova Rede de Comunicações Aeronáuticas (ATN-BR). No mercado de defesa, foram entregues os primeiros centros móveis de vigilância aérea e terrestre para um país do norte da África. No mesmo período também houve a retomada do contrato de modernização da aeronave de vigilância aérea E-99, da FAB. A Atech assinou ainda importantes contratos, dentre eles o termo aditivo de extensão de prazo do LABGENE e a contratação do desenvolvimento para a implantação do tratamento centralizado de plano de voos no Brasil.
Ao final do ano, a Savis atingiu a marca de mais de 70% do projeto entregue e operacional para o SISFRON, disponibilizando diversos meios e capacidades operacionais adicionais relevantes para dentre os quais se destaca a implantação de sistemas de guerra eletrônica com desenvolvimento e fabricação pela Embraer.
A Embraer Defesa & Segurança fechou o ano com US$ 3,9 bilhões em sua carteira de pedidos firmes, representando 24% do total da Companhia.
SERVIÇOS & SUPORTES
No 4º trimestre de 2018, durante o MRO Europa, a Embraer Serviços & Suporte celebrou a assinatura de alguns contratos. A Trans States Airlines aderiu ao Programa de Planejamento Colaborativo de Estoques da Embraer (ECIP, na sigla em inglês). No âmbito deste programa, a Embraer assumirá o planejamento e a reposição de uma parte considerável do estoque de peças dos jatos ERJ-145 operados pela Trans States Airlines.
A Air Peace, companhia aérea privada líder da Nigéria, contratou a prestação de serviços e suporte à frota de seis jatos ERJ-145, com cobertura para mais de 250 componentes. E a Western Air, das Bahamas, contratou um Programa Pool de Peças de Reposição e manutenção para apoiar sua frota de aviões ERJ-145. A companhia aérea comprou recentemente três jatos ERJ-145 da Embraer, tornando-se a primeira operadora do modelo no país.
A carteira de pedidos firmes de Serviços & Suporte encerrou o ano em US$ 1,9 bilhão, representando 12% do total da Companhia.
ENTENDIMENTO COM A BOEING
Em 17 de dezembro de 2018, a Embraer e a Boeing anunciaram que aprovaram os termos de uma parceria estratégica que posicionaria ambas as empresas para acelerar o crescimento no mercado aeroespacial global. Os termos aprovados definem a joint venture que compreende as operações de aeronaves e serviços comerciais da Embraer, na qual a Boeing deterá uma participação acionária de 80% e a Embraer os 20% restantes. Sob os termos da parceria proposta, a Boeing adquirirá uma participação de 80% na joint venture por US$ 4,2 bilhões.
Assim que a transação for fechada, a joint venture de aviação comercial será liderada por uma administração do Brasil, incluindo um Presidente e CEO. A Boeing terá o controle operacional e administrativo da nova empresa. A Embraer manterá os direitos de consentimento para determinadas decisões estratégicas, como a transferência de operações do Brasil.
Em 10 de janeiro de 2019, o governo federal brasileiro confirmou que não exerceria o seu direito de veto em relação à parceria estratégica.
Em 26 de fevereiro de 2019, os acionistas da Embraer aprovaram a parceria estratégica, que continua sujeita à aprovação das autoridades concorrenciais do Brasil, dos Estados Unidos da América e de outras jurisdições aplicáveis, e da satisfação de outras condições habituais de fechamento. Até tais aprovações e a satisfação de outras condições usuais em operações desta natureza, não há garantia da consumação da transação ou do tempo da mesma.
RESULTADOS de 2017 REFORMULADOS PARA AS NOVAS REGRAS CONTÁBEIS
Algumas informações referentes aos resultados trimestrais foram atualizadas devido a adoção do IFRS 15 (Receita de Contratos com Clientes) e do IFRS 9 (Instrumentos Financeiros) à partir de 1º de janeiro de 2018.
RECONCILIAÇÃO DO IFRS E INFORMAÇÕES “NÃO GAAP”
Definimos Fluxo de caixa livre como Fluxo de caixa operacional menos Adições ao imobilizado, Adições ao intangível, Investimentos financeiros e Outros ativos. O Fluxo de caixa livre não é uma medida contábil no IFRS. Ele é apresentado porque é utilizado internamente como uma medida para avaliar certos aspectos do nosso negócio.
A Companhia também acredita que alguns investidores o acham uma ferramenta útil para medir a posição de caixa da Embraer. O Fluxo de caixa livre não deve ser considerado como uma medida de liquidez da Companhia ou como uma medida de seu Fluxo de caixa como reportado em IFRS. Além disso, o Fluxo de caixa livre não deve ser interpretado como uma medida do Fluxo de caixa residual disponível para a Companhia para gastos discricionários, uma vez que a Companhia pode ter exigências obrigatórias de serviço da dívida ou outras despesas não discricionárias que não são deduzidas desta medida. Outras empresas do setor podem calcular o Fluxo de caixa livre de maneira diferente da Embraer para fins de divulgação de resultados, limitando assim sua utilidade para comparar a Embraer com outras empresas do setor.
O EBITDA LTM representa o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização acumulado ao longo dos últimos 12 meses. Não é uma medida financeira do desempenho financeiro da Companhia em IFRS. O EBIT conforme mencionado neste material de divulgação refere-se ao lucro antes de juros e impostos e, para fins de relatório, é o mesmo que o informado na Demonstração de Resultados como Lucro Operacional antes da Receita Financeira.
O EBIT e o EBITDA são apresentados porque são utilizados internamente como medidas para avaliar certos aspectos do negócio. A Empresa também acredita que alguns investidores os consideram ferramentas úteis para medir o desempenho financeiro de uma empresa. O EBIT e o EBITDA não devem ser considerados como alternativas para, isoladamente ou como substitutos da análise da condição financeira da Companhia ou dos resultados das operações, conforme divulgado no IFRS. Outras empresas do setor podem calcular o EBIT e o EBITDA de maneira diferente da Embraer para fins de divulgação de resultados, limitando a utilidade do EBIT e do EBITDA como medidas comparativas.
O EBIT ajustado e o EBITDA ajustado são medidas não-GAAP e ambos excluem o impacto de vários itens não recorrentes, conforme descrito nas tabelas abaixo.
O Lucro líquido ajustado é uma medida não-GAAP, calculada pela adição do Lucro líquido atribuído aos Acionistas da Embraer mais imposto de renda diferido e contribuição social do período, bem como pela remoção do impacto de itens não recorrentes.
Além disso, para fins de cálculo dos benefícios (despesa) do Imposto de Renda da Embraer, a Companhia é obrigada a registrar impostos resultantes de ganhos ou perdas devido ao impacto das variações do Real sobre o Dólar norte-americano sobre ativos não monetários (principalmente Estoque, Intangível e Imobilizado).
É importante observar que os impostos resultantes de ganhos ou perdas sobre ativos não monetários são considerados impostos diferidos e são contabilizados na demonstração consolidada do Fluxo de caixa da Companhia, sob imposto de renda e contribuição social diferidos.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
RELAÇÕES COM INVESTIDORES
Eduardo Couto, Christopher Thornsberry, Caio Pinez, Nádia Santos, Paulo Ferreira e Viviane Pinheiro.
Tel: (12) 3927 1000
investor.relations@embraer.com.br
ri.embraer.com.br
INFORMAÇÕES SOBRE A TELECONFERÊNCIA
A apresentação será transmitida ao vivo pela Internet em inglês, através do endereço ri.embraer.com.br, no dia 14 de março de 2019 às 10h30min (SP) / 9h30min (NY).
CID: EMBRAER
Telefones Brasil: 11 3193 1001 / 11 2820 4001
Telefones Estados Unidos / Internacional: (Toll Free) +1 866 262 4553 / (Dial In) +1 412 317 6029
Telefones Reino Unido / Internacional: (Toll Free) 0 808 111 0152 / (Dial In) +44 20 7442 5660
SOBRE A EMBRAER
Empresa global com sede no Brasil, a Embraer atua nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança e Aviação Agrícola. A empresa projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer suporte e serviços de pós-venda.
Desde que foi fundada, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.
A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.
Para mais informações, visite o site www.embraer.com.br
Este documento pode conter projeções futuras, declarações e estimativas a respeito de circunstâncias ou eventos ainda não ocorridos, incluindo, porém não limitado às declarações de guidance. Estas projeções futuras e estimativas têm embasamento, em grande parte, nas atuais expectativas, projeções sobre eventos futuros e tendências financeiras e industriais que afetam os negócios da Embraer. Essas estimativas estão sujeitas a riscos, incertezas e suposições que incluem, dentre outras: condições gerais econômicas, políticas e comerciais, tanto no Brasil quanto nos mercados onde a Embraer atua; expectativas e estimativas da direção relacionadas ao desempenho financeiro futuro; planos e objetivos da direção; planos e programas de financiamento e efeitos da competição; tendências para o setor e oportunidades de crescimento; inflação e volatilidade do câmbio; os planos de investimento da Empresa; eficiência operacional e sinergias da Embraer e sua capacidade de desenvolver e entregar produtos nas datas previamente acordadas; resultados de operações; estratégias de negócio; benefícios de novas tecnologias e regulamentações governamentais existentes e futuras. Para obter informações adicionais sobre fatores que possam influenciar os resultados diferentemente daqueles previstos pela Embraer, favor consultar os relatórios arquivados pela Embraer na U.S. Securities and Exchange Commission (SEC) e na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em particular os fatores discutidos nos capítulos Forward Looking Statements e Risk Factors no Relatório Anual – Form 20F da Embraer. Palavras como “acredita”, “pode”, “poderá”, “estima”, “continua”, “antecipa”, “pretende”, “espera” e termos similares têm por objetivo identificar expectativas. A Embraer não se sente obrigada a publicar atualizações nem a revisar quaisquer estimativas em decorrência de novas informações, eventos futuros ou quaisquer outros acontecimentos. Em vista dos riscos e incertezas inerentes, tais estimativas, eventos e previsões sobre o futuro podem não ocorrer. Os resultados reais e a performance da Embraer podem diferir substancialmente daqueles publicados anteriormente como expectativas da Embraer.
DIVULGAÇÃO: Embraer
Comentei no post dos ST.
”
1)
Embraer
Sai dos americanos e vai para os …….. americanos.
2)
A Embraer teve um prejuízo de R$ 679 milhões em 2018,
parte do prejuizo por déficit nas operações e parte financeiro (dívidas).
Quem paga ?
Os acionistas, o TN é minoritário mas acionista.”
No acumulado de 2018, esse valor representou um Prejuízo líquido ajustado de R$ 224,3 milhões e em 2017 representou um Lucro líquido ajustado de R$ 995,0 milhões (será que eu li outro texto?). O aumento das despesas financeiras líquidas se deve em grande parte pela atual posição de dívida líquida e à menor receita financeira. “E para melhorar a receita finaceira terá participação de 20% na aviação comercial e 50% no KC 390, vai ter que vender 6x mais para ficar empatado com resultado atual”. A nova empresa formada poderá ter lucro, agora a Embraer?!
Monte de gente comentando no outro post. Já nesse daqui, com a realidade, silêncio total.
Marcos10, isso é normal, quem defende a “parceria” caracu, também não deu as caras lá na matéria onde o presidente foi alertado sobre as letras minúsculas da “parceria”, muitos falavam que a Boeing não era a Dassault e que as coisas iam ser às claras, bom, não foi bem isso que estava acontecendo.
Não fui lá comentar porque não há como argumentar com pessoas que só sabem dizer “caracu”.
Marcos10, se uma “parceria” 80/20 onde o presidente teve que ser alertado sobre as letras minúsculas da “parceria” não for uma parceria caracu, então tá bom…
Eu não fui o único a comentar por lá, a matéria teve 201 comentários…você não comentou simplesmente porque não quis, ou porque não tinha argumentos…
É simples: é só o Presidente vetar.
Ou fazer ou vaquinha e comprar.
Meu caro, Não existe isto de letra miúda em grandes contratos, inclusive, o trabalho dos tradutores públicos (também chamado de juramentados) são revisados por um grupo independente. Mesmo que isto passe, o contrato é lido (as duas versões, em português e inglês) pelos controle das agências e bolsa de valores que podem e vão colocar areia em caso de dúvida. Quanto a Caracu, isto não existe em capitalismo, isto se chama business, o ideal é todos ganharem, mas é normal que alguém ganhe e outro perca. Ninguém está sendo obrigado a aceitar os termos. O presidente pode vetar ? Até… Read more »
Perfeito Humberto.
Aos apaixonados pela EMB vendam suas propriedade(s), automóvel (eis), moto (s) e invistam nas ações que são listadas em bolsa.
Minha grana de impostos não é para sustentar nenhum tipo de empresa, sem exceção.
Eu vendi as minhas ações após o anuncio da JV (não que tivesse muita coisa), até cometi o mesmo erro de sempre, esperar um pouco a mais achando que podia valorizar mais, desta vez, tive sorte hehehehe. Se a JV for para o saco, jamais compraria as ações, mesmo depois da queda expressiva que dava (em tese) ter. D U V I D O, que a maioria quem defenda aqui a Emb Brasileira, vá comprar as ações nesta situação, para defender a empresa no pais. Quem tem um pingo de amor ao dinheiro (ganho com suor) e inteligencia, jamais iria… Read more »
Carlos Alberto Soares, se a sua grana não sustenta nenhum tipo de empresa eu não sei, mas que você fazia um Jabá para o Kfir “israelense” aqui no PA isso você não pode negar…
É até estranho um brasileiro fazer tanto jabá para produtos israelenses, mas é como eu disse, cada um defende seus interesses…
E que não tem argumentos além daqueles que vêem na imprensa parcial, e muitas vezes publicados sem ter as informações corretas e principalmente publicando meias verdades ou fatos fora de contexto para validar seu viés ideológico. Mais uma vez, não tenho como julgar se a parceria será boa ou ruim para a empresa, só o tempo dirá. Mas não dá para afirmar agora que foi ruim. As pessoas se esquecem de analisar qual seria o cenário sem a parceria. E qual seria a situação de mercado em que está inserida. Mas ficar escondido atrás de um teclado sem ter responsabilidade… Read more »
FernandoEMB, você tem sua opinião, já eu tenho a minha, eu acho que a tal “parceria” 80/20 onde o presidente teve que ser alertado sobre as letras minúsculas do contrato é sim uma “parceria” caracu, e eu não estou escondido atrás de um teclado como você mesmo disse, aliás estou dando a minha opinião, se você quiser meu nome completo e o endereço da minha casa é só pedir, não tenho o rabo preso com ninguém, você tenta dar uma de isento mas é claro, aliás muito claro o seu total apoio a essa “parceria”, você deve ter seus motivos… Read more »
Se o presidente teve que ser “alertado” para certas cláusulas do contrato é por quê não tinha lido direito, ou tinha lido e não entendeu. O presidente da república não é, ou não deveria ser, um coitado que não sabe ler um contrato, para não falar dos trocentos assessores que o governo tem.
Qualquer outra interpretação é coitadismo.
Perfeito Fernando.
Marcos, achei essa noticia esclarecedora em alguns pontos, talvez fosse interessante voce a ler e ver a quem realmente interessa essa parceria
https://horadopovo.org.br/presidente-da-abradin-entrega-da-embraer-para-a-boeing-envolve-interesses-inconfessaveis/
E sobre vetar… o mourao falou que nada esta decidido, pode haver veto ainda
https://exame.abril.com.br/blog/primeiro-lugar/governo-podera-utilizar-golden-share-para-barrar-boeing-embraer/
????
Parabéns!
Dá para passar um mês só olhando as fotos.
Grato.
Reportagem com panorama completo e 100% abrangente, parabéns!
Concordo, mas me desculpa a pergunta, tu consegues analisar e interpretar estes números?!
Não sei quem é você e nem o que faz de sua vida, nem quais são suas habilidades, portanto não posso agir como um canalha lhe julgando como um inepto. Porém ao se dedicar a depreciar pessoas sobre as quais você não conhece nada, demonstra um comportamento infantil, imaturo, antiético e moralmente baixo. Ainda assim não vou lhe desqualificar pois entendo que toda soberba é uma forma errada de sublimar frustrações pessoais.
Vou te lembrar quando postar algo nesse sentido. Então não banque o perseguido.
Marcos10 “É simples: é só o Presidente vetar.”
Marcos10, seria simples se estivéssemos num país sério, o que não é o caso.
Humberto “Meu caro,
Não existe isto de letra miúda em grandes contratos”
Será que não existe mesmo ?
https://www.aereo.jor.br/2019/02/22/bolsonaro-deve-reanalisar-fusao-da-embraer-com-boeing/
Aliás, nessa matéria do PA: https://www.aereo.jor.br/2019/02/22/bolsonaro-deve-reanalisar-fusao-da-embraer-com-boeing/
não vi os comentários do Marcos10, Humberto e do FernandoEMB, estranho, já que em quase todas as matérias da “parceria” entre Boeing e Embraer tanto o Marcos10 como o FernandoEMB estão sempre presentes, como disse o próprio Marcos10: ” com a realidade, silêncio total “
Não comentei porque não tem o que comentar em matéria porca.
FernandoEMB, belo argumento, vou fingir que acredito…
Não entendi o que você quer que eu comente!
Marcos10, eu não quero que você comente nada, só achei estranho que em todas as matérias da “parceria” entre Embraer e Boeing você sempre está presente, como nessa própria matéria, só que naquela matéria por um estranho motivo você não comentou nada, apenas isso.
Eu respondi mas deve estar preso. Qualquer coisa respondo novamente no domingo. Estou em trânsito.
Tenham um bom fds
Alguém conseguiu olhar e analisar que o prejuízo se deu por obrigações no curto/curtíssimo prazo?! Se sim, consegue avaliar do porquê e como poderá se comportar no médio prazo, pelo menos?!
O fato é que as vendas do E-2 não saíram do papel. Se me lembro direito, a Embraer contava que conseguiria vender 2000 aeronaves E-2 e os números não saem destes 150 aviões vendidos em duas versões. Os E-2 estão sendo oferecidos já há quantos anos? Uns cinco anos, pelo menos, oferecendo os E-2 e as vendas paradas. Quem tinha dúvidas sobre fazer a parceria ficou sem argumentos.
E?!
Isto não quer dizer que as projeções não sejam atendidas, vale lembrar que é preciso uma acomodação do mercado, para daí entender seus movimentos. Mas um ponto importante, os E2 não estão sendo vendidos com um belo desconto e mesmo assim estão sendo vendidos, agora olhe a concorrência e me diga, no mercado, quem está melhor posicionado?!
Não entendi a sua colocação, eu posto quando tenho tempo e saco (pois a tendencia ideológica dos dois lados é doentia, tentam distorcer para “provar” a sua “verdade”). Mas vamos lá. Até onde eu li, Bolsonaro não tem nada contra (nem poderia ser, pelo seu discurso liberal) na criação da JV entre a Boeing com a EMB. A surpresa foi a notícia de uma possível NOVA JV para a venda do KC, que não tem nada a ver com a primeira, então NADA de letras miúdas. Vai ter uma nova linha de KC nos EUA? Só se os americanos comprarem… Read more »
E ainda tem a questão da realidade do mercado comercial que ameaça a sobrevivência da empresa. A Saab, no passado, foi forçada a abandonar sua presença na aviação comercial. A realidade do mercado se impôs. Recentemente vimos a Bombardier a abrir mão do seu principal programa comercial, que quase a quebrou. E se desfez também do seu turboélice comercial, o Q400. Como você bem disse, a Embraer não está deixando de existir, ela será sócia minoritária numa empresa que tem potencial para ser muito maior do que é hoje. Além disso mantém a aviação executiva que espera-se que comece a… Read more »
Perfeito Fernando.
Humberto, a minha colocação foi dizer inicialmente ao Marcos10 que as pessoas só comentam quando o assunto da matéria lhes convém, eu acho que você também entendeu, só que temos visões diferentes da “parceria”, por isso você entrou no debate. Eu não desconfio de quem sempre posta, eu desconfio de quem apenas comenta em certas matérias tipo essa “parceria” entre Embraer e Boeing e apenas quando o assunto lhes convém, por algum motivo, seja lá qual for… Repare nas outras matérias da “parceria” como apareceu “comentaristas” novatos e “funcionários” da Embraer sendo a favor da “parceria”, disso sim eu desconfio…… Read more »
Sim funcionário e não ganho para estar aqui postando. Estou aqui expondo a minha opinião. O pensamento de muitos aqui é tão simplista, que chego a desconfiar também.
Mas vamos lá. A vida segue.
Torço pelo melhor.
FernandoEMB, também torço pelo melhor, e de preferência que esse melhor seja para o Brasil.
Fico com a opinião do FernandoEMB: o futuro é incerto. Não há como saber se esse negócio se mostrará bom ou ruim. O fato é que hoje, como está, as coisas não se mostram promissoras.
Oi?! Será que está mais promissora aos produtos Boeing, ou aos produtos Embraer?!
Marcos10, o “futuro é incerto” desde os tempos que a Embraer começou a dar os primeiros passos, a Embraer sempre foi o peixe pequeno no meio de tantos tubarões vorazes e mesmo assim se tornou o que é hoje.
Portanto, esse papo de futuro incerto pode convencer alguns, mas não eu.