França recebe novos aviões de treinamento para futuros pilotos de caça
A Direção Geral do Armamento (DGA) da França prepara-se para transferir a primeira aeronave de treinamento para a futura escola de pilotos de combate localizada em Cognac.
Os primeiros dois turboélices Pilatus PC-21, que substituirão os Dassault Alpha Jet e Aérospatiale Epsilon TB30, usados para treinar pilotos de caça franceses desde a década de 1970, aterrissaram na base aérea de Cognac em 30 de agosto de 2018 para controles de pré-entrega.
Este é um passo importante na implementação do novo plano da Força Aérea Francesa (Armée de l´air) para modernizar o plano de treinamento de seus tripulantes, que visa renovar tanto o equipamento quanto os métodos de treinamento usados para treinar pilotos, navegadores e oficiais de sistemas de armas.
As novas aeronaves estão sendo entregues sob um contrato adjudicado pela DGA à Babcock Mission Critical Services France em dezembro de 2016. Trata-se de um contrato de serviço que cobre o fornecimento e suporte, por um período de oito anos, de uma frota de aeronaves de treinamento turboélice 17 Pilatus PC-21, equipamentos de simulação em solo (2 simuladores de missões completas e 3 treinadores), ferramentas de preparação e recuperação de missão, bem como infra-estrutura associada.
As horas de voo anuais esperadas são da ordem de 11.500 horas de voo. O equipamento passará a ser propriedade do Ministério das Forças Armadas em 2022. Todo o equipamento será entregue no início de 2019 para garantir o treinamento da primeira turma no verão de 2019.
FONTE: Ministério das Forças Armadas da França
Por lá vão passar de um avião similar ao Super Tucano pro Rafale e por aqui tem gente que não aceita que na FAB se passe do ST pro Gripen futuramente. Vai entender.
Cara não é por nada não mas esse PC-21 ficou fera demais. Parece um fórmula 1. Deve ser muito ágil esse bichim! Acredito que outros países vão adotar esse mesmo modo de treinamento também.
3..2…1….. Lift da FAB:
Ou
O Brasil poderia comprar estes alpha jets, modernizar no padrão dos F5BR, colocar gancho de parada e usar no Atlântico.
“o F-35 Pode operar no atlântico?” [pergunta n 5334657]
A FAB vai comprar lift? [pergunta n 65483]
hahahahahaha
Este avião substitui 3 aviões, o TB-30, o Tucano e o AlphaJet, é muita responsabilidade.
O TB-30 era usado na inst básica, o Tucano na avançada, já foi aposentado a anos com o TB-30 fazendo a avançada e o AlphaJet na especializada de caça. A instrução inicial era no Jodel 140.
Agora vai a instrução inicial terceirizada em Cirrus SR-20/22 e Grob G-
120A e direto para a formação de caça no PC-21 e depois Rafale.
Do PC-21 pro Rafale. Pode isso Arnaldo?
Kkk, o tempo dirá.
Singapura que usa o PC-21 vai de M346 e a Austrália vai de Hawk 127 moderizado para chegar a primeira linha.
Mas cada um segue seu sistema de instrução que deve ter sido bem analisado pelos instrutores.
Vale lembrar que os suíços vão de PC-21 pro Hornet.
Quanto aos americanos, esses possuem um bom motivo para adquirir LIFT, pois os F-22 e F-35 não possuem bipostos.
Walfrido, lembra de uma reportagem uns 15/20 anos atrás, na RFA, quando o A-29 ainda era ALX, onde um piloto da FAB fez uma longa reportagem sobre treinamento de pilotos de caça modernos? Já naquela época se advogava passar do turboélice para o jato de primeira linha.
Olá Clésio, eu tenho umas RFA de 2003 e 2004, e nessa época tinha bastante material sobre o ALX, lembro vagamente de uma onde o Sylvio Potengi se não me engano era piloto de testes da Embraer, entrevistou ou fez uma entrevista onde outros dois pilotos davam suas opiniões sobre o ALX nas funções que poderiam exercer futuramente.
É mais ou menos isso hahaha, se eu tiver coragem eu vou dar uma vasculhada nas minhas RFA antigas.
*entrevistou ou foi entrevistado
Essa que eu mencionei eu fiz confusão, o Silvio Potengi era da equipe da RFA nessa época, nessa entrevista ele voa e conhece as capacidades do ALX com o piloto Chester da Embraer.
RFA Ano 7, N° 22 – 2002
Essa outra que eu mencionei antes com os 3 pilotos era uma entrevista com os pilotos: O. Lima, Carlos Chester e Marcio Brisola Jordão, todos pilotos de ensaio da Embraer.
Foi uma grande reportagem e eles abordaram tudo que o ALX era capaz de fazer.
RFA Ano 9 N° 33 – 2003/2004
Maurício, me parece que a tal reportagem é uma das primeiras RFA. Edição número 9, a reportagem com nome “ALX
Uma Questão de Conceito.”
http://www.forcaaerea.com.br/anterior.asp?EP=112
Tenho estas revistas, é uma entrevista com dois pilotos israelenses.
Eu me lembro destas reportagens, na época tudo era novidade, o próprio T-27 Tucano foi desenvolvido para substituir jatos como o T-37 e o BAC Jet Provost na instrução avançada e foi um sucesso de conceito.
Tenho todas desde a número 1, não consigo me desfazer!
eu era contra, mas hoje não sou mais. O tempo pode mostrar que estamos errados, mas a principio parece que não. O A-29 pode simular radar e equipamentos de outros caças para treinar seus pilotos e entre o A-29 e o Gripen E/F, teremos um simulador que cumprirá todas as tarefas com perfeição. De fato a necessidade do LIFT foi quase que extinta, senão extinta. O mesmo acontecera na França, na Suíça e nos países que assim decidirem. Só acho que em contra partida, esses países devem gastar um pouco mais horas de voo na sua primeira linha, para de… Read more »
Gustavo, existem várias sistemáticas de se administrar a instrução, o LIFT não teve a necessidade extinta, muito pelo contrário, vende bem. O que não existe é um padrão mundial. A USAF dá sua instrução inicial no Diamond DA-20, um avião que a maioria das Forças Aéreas não iria querer nem de graça. Depois do turbo-hélice quase ser um padrão a Italia e a Rússia vão de jatos novos em desenvolvimento na instrução avançada, enquanto o resto do mundo vai de Tucano, T-6 II, KT-1 PC-9 e outros. Rússia e Suécia usam um só avião a jato para toda a instrução,… Read more »
Sem dúvida, se bem que um Hawk 100 é mais usado depois da avançada, na instrução especializada de caça.
Só por exemplo, a Austrália o usa depois do PC-21 e a RAF o usa depois do T-6C.
O Valmet Redigo 90 já foi aposentado da instrução básica, apesar de ser mais novo que o Valmet L-70 Vinka da primária, porque sua manutenção era cara por ser turbo-hélice. Decidiram ficar com o Vinka L-70 na primária e básica. Era L-70 na primária, L-90 na básica e Hawk 66 modernizado na avançada e especializada. Depois decidiram ficar com o L-70 na primária e básica e Bae Hawk 66 modernizado na avançada e especializada. Agora decidiram aposentar o Vinka L-70 e compraram os Grob G115 usados da RAF que modernizados com nova hélice que apresentava fadiga e avionicos Garmin fará… Read more »
Então mais uma vez perdemos o bonde e ficamos pelo caminho … poderia ser um A-27M ou um um A-27NG ou A-28 … fomos um dia pole position, visionários … me lembro bem, uma palestra do Sr. Osires Silva dizendo que a Embraer se fez por ser pioneira e identificar nichos de mercado.
Perdemos … o Brasil perdeu … vendemos muitos A-27 Tucano … e paramos, paramos no tempo … zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz!
ACORDA BRASIL PUTENCIA ADORMECIDA!
Não existe A-27, porém existe o T-27 Tucano.
Adsumus
Existe o T-27 de instrução e o AT-27 de ataque que o Brasil não usa mais.
PC-21 direto para um caça deve funcionar. Uma das funções destes novos treinadores a jato de alto desempenho como o M346 é a de fornecer horas de voo para pilotos já formados para reduzir custos. Aí tem ver se o PC-21 é capaz disso ou não.
O problema hoje não é mais desempenho. Isso com horas em aviões de caça se resolve com simuladores. Aprendeu a voar, já era. Todo o comportamento dos caças e seus “fly-by-wire” pode ser previsto com o avanço dos simuladores. O problema hoje em dia é dominar os sistemas. Lembro perfeitamente de um artigo de um Major da FAB contando que quando a FAB passou a ter os 747-400 os pilotos de 747-300, simplesmente NÃO CONSEGUIAM PILOTAR O AVIÃO. Mas os piloto de 767-200 conseguiam. Pois o avião também era Glass Cockpit e os pilotos sabiam operar o FMC E as… Read more »
Perdão, FAB, não Varig