USAF libera RFP para adversário aéreo contratado
A Força Aérea dos EUA em 24 de agosto divulgou o tão aguardado pedido de propostas de apoio aéreo adversário contratado, após meses de especulações e preocupações levantadas pela indústria.
A solicitação pede cerca de 30.000 surtidas anuais nos Estados Unidos continentais, Alasca e Havaí para se concentrar inicialmente no treinamento de prontidão em combate e no treinamento de apoio aéreo aproximado, de acordo com um “plano mestre” lançado com a solicitação do FedBizOpps.
Esse montante pode aumentar tanto dentro da Força Aérea quanto possivelmente para outros departamentos. Sob a solicitação, o contratado precisa fornecer “aeronaves, suporte de sistemas de aeronaves, pilotos, equipamentos de suporte de manutenção de aeronaves, programa, qualidade e gerenciamento de contratos” para atender aos requisitos das Forças Aéreas de combate.
A Força Aérea planeja conceder um contrato de entrega por tempo indeterminado, de duração indeterminada, com um contratado ideal que forneça uma aeronave que possa voar Mach 1,5. A aeronave deve ser capaz de rastrear aeronaves “azuis” além do alcance visual, empregar mísseis de treinamento em ar cativos, gravar vídeo de engajamento e carregar pods de ataque eletrônico, entre outras características.
A solicitação não inclui um cronograma específico, mas a Força Aérea indicou planos para a adjudicação do contrato em 2019 ou 2020. As respostas à solicitação devem ser feitas até 7 de setembro. Várias empresas manifestaram interesse, incluindo Tactical Air Support, Top Aces, Airborne Tactical Advantage Company, e Draken.
O contrato é a segunda fase do esforço da Força Aérea para usar empresas para voar adversários aéreos, após um contrato para adversário aéreo especificamente na Base Aérea de Nellis, Nev, que foi entregue à Draken em junho. A Air National Guard concedeu um contrato para adversário aéreo em seis bases, e as Forças Aéreas dos EUA na Europa também estão considerando a concessão de um contrato similar.
A Força Aérea procura confiar mais em empresas para voar como adversários depois de ter reduzido enormemente seus próprios aviões e aviadores usados como agressores. Um esquadrão agressor do F-15 foi fechado em 2014, com apenas dois remanescentes – o 64º Esquadrão Agressor em Nellis e o 18º Esquadrão Agressor na Base Aérea de Eielson, Alasca.
“Em um mundo perfeito, teríamos recursos suficientes para manter os esquadrões agressores que costumávamos ter e fazer esse treinamento internamente”, disse o chefe do Comando de Combate Aéreo, general Mike Holmes, em setembro passado. “… No mundo em que estamos vivendo agora, eu não quero ter que trocar um esquadrão de combate real por um esquadrão agressor por causa dos limites do meu orçamento. A próxima melhor coisa é ver se podemos contratar alguma parte dos adversários aéreos”.
FONTE: Air Force Magazine
SAIBA MAIS:
“simplesmente o melhor caça feito na história da humanidade… logo depois do F-14.”
Você tem razão Roberto.
Verdade F-14 e F-15 são poderosos.
Roberto caro amigo, é o seguinte: existem 2 tipos de caça, o F-14, e os caças que o F-14 permite que voem. Mas falando sério, sou fanzaço do F-14, mas como entusiasta de aviação militar não posso ignorar as suas limitações, então concordo com sua colocação sobre as tremendas qualidades do F-16. Porém, quanto ao cenário do F-16 ao nível 45, faço uma colocação: o Viper não possui lá a melhor carga alar do seguimento de caças leves. Embora seja fenomenal em baixas e médias altitudes, o F-16 já não gozava de superioridade sobre o F-15, por exemplo, nessas situações.… Read more »
Alias, que sistema de empuxo vetorado bizonho que aquele Rockwell possuía
Só pinturas alucinantes.
Olha só o Gripen. Seria ótimo a FAB mudar também a sua doutrina de cores, principalmente para pôrla a altura do Gripen NG
Nas obras de ficção (livros, filmes, jogos de videogame) sobre aeronaves de combate, onde um adversário fictício, que não era uma nação, mas algum tipo de mega conglomerado armado até os dentes, inclusive com aeronaves de combate, sempre ficava a questão de como eles conseguiram essas aeronaves, já que operá-las com armamento sempre foi exclusividade das forças armadas das nações.
Agora estamos presenciando o alvorecer desse cenário, que já é uma realidade, menos o armamento. Será que o jogo Ace Combat irá se tornar realidade?
Roberto, nesse caso tenho alguma certeza de que alguns desses caças já se encontram por lá hehehehe
https://theaviationist.com/2017/01/06/these-crazy-photos-show-a-russian-su-27-flanker-dogfighting-with-a-u-s-air-force-f-16-inside-area-51/
Se os operadores privados quisessem comprar caças Russos de 4º geração novos, conseguiriam? Será que por um bom punhado de dólares a Russia não os venderia? Claro que não deve compensar esta compra, mas apenas hipoteticamente falando.
Olá Roberto!
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Se não me engano, estes Gripens Aggressor seriam aeronaves C , da Força Aérea Sueca, modificadas para a tarefa. Não seriam aeronaves novas.
Os russos também possuem ou possuíam suas unidades de agressores no tempo da URSS e hoje em dia tinha pelo menos 2 unidades de Mig-29 e uma de Su- 27 como agressores.
Off Topic:
Galante, hoje é aniversário do primeiro voo do Saab Tunnan, 70 anos. A Saab postou uns vídeos e fotos interessantes no Instagram.
Duas empresas tem condições de participar deste contrato, a Draken e a ATAC. E as duas já compraram Mirage F1, pois já sabiam desta concorrencia e não tinham aeronaves suficientes. Draken tem para cumprir este cotrato 12 Atlas Cheeta comprados da Africa do Sul e 22 F-1 comprados da Espanha e sendo revitalizados pela Paramount da Africa do Sul. A ATAC comprou 63 F1 da França e pretende manter de 30 a 45 em voo, conforme necessidade, eles tem alguns F-21 KFIR e já aposentaram os A-4 e SAAB Draken com o recebimento dos KFIR. A duas empresas já tinham… Read more »
Independente deste contrato a USNavy, USMC e fabricantes tambem alugam aeronaves para agressores e acompanhamento de ensaios, por isso ainda tem mercado para L-39, L-159, Hawker Hunter, Mig-21 e A-4 que atualmente prestam este serviço.
A poucos dias a Bell alugou um L-39 para acompanhar o ensaio de seu novo helicoptero.