SkyGuardian, primeiro drone a fazer a travessia transatlântica
Na noite de quarta-feira da semana passada, o protótipo General Atomics (GA-ASI) MQ-9B SkyGuardian pousou na base RAF Fairford na Inglaterra a fim de comparecer ao Royal International Air Tattoo.
Decolou dos EUA, da base Grand Forks AFB na Dakota do Norte 24 horas e dois minutos antes, realizando o primeiro voo transatlântico por um drone.
O controle do MQ-9B durante todo o voo foi realizado por uma Estação de Controle de Solo (GCS) em Grand Forks através do link de satélite Ku-band da aeronave, com duas equipes realizando turnos de 12 horas.
Um link de satélite de backup Inmarsat também foi montado para o voo, e um GCS de linha de visada foi estabelecido em Fairford para fornecer um backup para recuperação, bem como para assumir o controle da aeronave no solo na base inglesa, uma vez que ele tivesse parado na pista.
Cruzando a 27.000 pés (8.235 metros) de altitude, o MQ-9B voou para o nordeste de Grand Forks sobre o Canadá, então contornou o sul da Irlanda enquanto se aproximava do Reino Unido, passando por Aberporth no País de Gales.
O drone foi colocado em uma órbita de 9.000 pés por cerca de duas horas antes de aterrissar em Fairford. Após o show, o MQ-9B será transferido de volta para os EUA por um avião cargueiro.
Essa geração atual de aeronaves tripuladas será a última, daqui pra frente só drones. Em 30 anos eles é que serão a realidade.
Disseram a mesma coisa nos anos 50.
Sim. Quando a tecnologia ainda não estava madura.
Quer comparar hoje com 70 anos atrás? A tendencia são os países terem mais drones e menos caças com pilotos.
Pode me chamar de conservador, más eu não entro neste avião profético ai não! Talvez a próxima geração não se importe.
Esse é um dos problemas desta tecnologia: tirar o elemento humano e encher de passageiros. Embora as aeronaves hoje voem praticamente autônomas, tirar o piloto tem um efeito psicológico sobre os passageiros muito forte, e por isso ainda estão em estudando de que forma devem fazer isso.
Deve começar com cargueiros, acumular um bom número de horas de voo, depois pra transportes militares, e talvez depois pra aviação regular…
Concordo, Bille. Duvido que comecem uma operação em larga escala diretamente com aviões repletos de passageiros…
Até haver mais confiabilidade sobre a tecnologia – e dissipar o efeito psicológico negativo – é mais provável que o processo se inicie com cargas e aeronaves menores, aumentando gradativamente, até chegar nos grandes aviões de passageiros, daqui a vários anos ainda.
Avião sem piloto? A vida está perdendo a graça! Custou tanto para o homem chegar aos ceus, era um sonho poder voar. É agora querem tirar as asas do homem. Acabou a graça vamos para o espaço logo então é criar naves gigantescas colocar tripulação é um capitão e explorar o sistema solar. Aí a graça de viver volta.
Metrô não precisa de maquinista mas tem. Ninguém curte a idéia de entrar em um trem-fantasma.
CEO de fabricantes de aeronaves defendem a idéia mas voam de jatinho executivo com piloto.
Piloto e copiloto…
…que os CEOs não são ‘bestas’.
Voo transatlantico sem REVO…..wow. Que motor economico. Talvez um tailwing tambem possa ter ajudado na economia de combustivel.
Muito interessante ver a desconfianca que muitos sentem com o continuo progresso dessa nova tecnologia. A era dos Drones autonomos vai se materializando rapidamente e paulatinamente vai substituir o homen e varias atividades repetitivas e exaustivas
Quanta choradeira.
Aviões tripulados continuarão existindo ainda, e o homem continuará pilotando máquinas voadoras por muito tempo ainda. Drones são ótimas armas para determinadas tarefas, mas ainda não são melhores que o ser humano para tomar decisões.
Esses cenários distópicos de Terminator são apenas isso: distopia.