Caça J-20

Chengdu J-20

Caça J-20
Caça J-20

A China pode testar exaustivamente a capacidade furtiva madura de suas aeronaves e também aplicar a tecnologia ao projeto e fabricação de embarcações navais, disse um especialista militar no dia 22 de maio, em resposta a uma reportagem em uma revista de revisão técnica.

A Shenyang Aircraft Corporation conduziu com sucesso um teste de Seção Reta Radar (RCS – Radar Cross-Section) para aeronaves, de acordo com a conta oficial do WeChat da Ordnance Industry Science Technology, um periódico chinês sobre as indústrias e tecnologias nacionais de defesa.

Esta é a primeira vez que a China divulgou abertamente informações confirmando o uso da tecnologia de testes RCS em caças furtivos.

A reportagem de terça-feira incluiu uma foto de um caça J-11 e uma equipe de pesquisa da corporação localizada na província de Liaoning, no nordeste da China.

Analistas militares disseram que o artigo provou que a capacidade chinesa de stealth melhorou maciçamente, com múltiplos institutos militares chineses de pesquisa industrial capazes de aplicar a tecnologia em sua produção de armas mais sofisticadas, incluindo navios e tanques.

O RCS é uma medida de quão detectável é um objeto por radar. Um índice RCS maior indica que um objeto é mais facilmente detectado pelo radar.

FC-31 ou J-31
FC-31 ou J-31

De acordo com a reportagem, a China há muito tempo conquistou a tecnologia e a aplicou no projeto e fabricação do mais avançado caça furtivo de quinta geração da China, o J-20.

“O J-20 é construído pela Chengdu Aircraft Industry Group, e a Shenyang Aircraft Corporation também está conduzindo pesquisa e desenvolvimento de outro caça furtivo feito na China, o FC-31, então a tecnologia é muito básica e essencial”, disse Song Zhongping, especialista militar e comentarista de TV, disse ao Global Times na terça-feira.

“Se o teste de RCS puder ser usado de forma madura, isso significa que caças de quarta geração, incluindo os J-11 e J-16, que formam o corpo principal da Força Aérea Chinesa e são produzidos pela Shenyang Aircraft Corporation, também podem melhorar suas capacidades stealth.”

O índice RCS depende em grande parte do tamanho, configuração e materiais do objeto.

Embora os jatos de combate mais antigos em serviço não possam alterar sua configuração aerodinâmica, eles podem reduzir seu índice com um revestimento furtivo, observou Song.

“Isso significa que, além do J-20, outras aeronaves da Força Aérea Chinesa também têm capacidade de stealth”, disse ele.

Apenas alguns países do mundo têm capacidade de testes furtivos: os EUA, a Rússia e alguns membros da UE podem realizar o teste, de acordo com a reportagem.

A tecnologia também pode ser usada para embarcações da Marinha e veículos terrestres blindados.

FONTE: Global Times

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Matheus Fonseca

Interessante esse FC-31, um toque a “la F-35”, parece promissor.

Manuel Souza

Dizem as más línguas que muito do desenvolvimento do J-31 foi a partir de terabytes de dados roubados do F-35 por hackers chineses. https://thediplomat.com/2015/01/new-snowden-documents-reveal-chinese-behind-f-35-hack/

Fox-2

Só resta saber se presta !
Só de saber que é “Made in China”, dá desconfiança.

Antonio

Começam a circular rumores sobre um bombardeiro stealth chinês.

Benjamim

Rumores que, podem acreditar, se tornarão verdade, logo-logo a China assume oficialmente (extra oficialmente acho que já são) o lugar como segunda maior potencia militar.

Antonio

Acho que a maior preocupação da China é assegurar seu lugar de maior economia do mundo (algo que já é). Se para assegurar isso, vai precisar ser a primeira, segunda ou terceira potência militar, ela será. Chineses são muito pragmáticos e fazem o que é necessário para alcançar seus objetivos.

Leo Neves

E o motor ? Nada ainda?
Estão bem atrás nesse quesito e em outros.
O J-20 deve ser muito bom, mas não tanto como o Su-57 ou os aviões americanos.

Eduardo von Tongel

Lindo avião, não sei pode pode ter pessoas desdenhando a evolução tecnológica chinesa. Óbvio que presta e óbvio que pode dar problema como qualquer avião.

Wagner

China não está vindo para brincar pessoal… Já era a conversa de “soltar pecinha”.

Bosco

Wagner,
Continua soltando… só que agora as pecinhas são … invisíveis. rsrsss

Carpophorus

A mesma praça, o mesmo banco…

Wellington Góes

Ao que parece, assim como no F-35, o FC-31 não possui baias laterais para mísseis WVR, como no F-22, por exemplo.

Theo Gatos

Falando em revestimento de tinta (sei que é um pouco off, mas dentro do tema), aquela tinta desenvolvida no Brasil (MARE) se realmente eficaz, será aproveitada no projeto do GripenBR? Existiria alguma vantagem em utilizá-la neste projeto?
.
Sds

Rodrigo

Eu acho que é assim que deveria ser escrita a tecnologia que torna os caças com baixo RCS: $tealth.

Quanto mais $$$ investido, mas $tealth a “criança” fica! 🙂

Joli Le Chat

Cross section em português é seção transversal, não é seção reta.

Ricardo Bigliazzi

Bota para voar na Siria, para aprendermos um pouco deles