Pantsir-S1 atingido por drone israelense na Síria

Pantsir-S1 atingido por drone israelense na Síria

Pantsir-S1 atingido por drone israelense na Síria
Pantsir-S1 atingido por drone israelense na Síria

A imagem acima capturada de vídeo mostra o veículo do sistema antiaéreo Pantsir-S1 destruído por drone israelense IAI Harop.

A descrição diz que todos os mísseis do veículo tinham sido disparados (isto pode ser constatado pelos tubos lançadores queimados).

O radar também não estava na posição de combate quando o veículo foi atingido, e o suporte hidráulico estava levantado, evidenciando que o sistema estava desligado no momento do ataque

Em outras palavras, simplesmente não havia como o Pantsir-S1 reagir ao ataque. Talvez o veículo estivesse aguardando o recarregamento.

Os canhões de 30 mm também não atiraram, o que provavelmente denota também falta de munição.

Israel destruiu um Pantsir-S1 desarmado, mas as imagens serviram para uma excelente propaganda da eficiência de suas Forças de Defesa.

Os danos provocados pelo ataque do drone foram leves, concentrando-se basicamente na cabine do veículo. O sistema depois de reparado retornará à operação.

Pantsir-S1
Pantsir-S1

As origens do Pantsir
No início da década de 1970, a proteção antiaérea de curto alcance dos regimentos de carros de combate e dos regimentos de cavalaria mecanizados no Exército Soviético era fornecida por dois pelotões, sendo um de canhões antiaéreos autopropulsados ZSU-23-4 Shilka e outro com sistemas de mísseis 9K31 Strela 1 (designação SA-9 para a OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte).

Quando os estrategistas soviéticos pensaram em substituir ambos por equipamentos mais modernos, veio a pergunta: por que não um sistema único que incorporasse mísseis e canhões? E assim surgiu o projeto Tunguska. O Ministério da Defesa Soviético incumbiu a empresa KBP (Konstruktorskoe Buro Priborostroeniya) de desenvolver e integrar o novo sistema.

A KBP é uma empresa que nasceu na então União Soviética em 1927, na cidade de Tula, situada a menos de 200km ao sul de Moscou. A gama de produtos desenvolvidos pela KPB é longa e inclui pistolas, carabinas, rifles de caça, submetralhadoras, canhões de uso aeronáutico e naval, mísseis antitanque e sistemas de defesa antiaérea. Não é difícil de entender porque a KPB foi escolhida para desenvolver um sistema híbrido, que associasse mísseis e canhões, pois ela já possuía experiência com ambos. Era só uma questão de integrá-los em um único sistema.

Estudos conduzidos naquela época demonstraram que os canhões de 23mm do ZSU não eram adequados para as futuras ameaças aéreas. Por este motivo, adotou-se um calibre maior (30mm) e o escritório da KBP desenvolveu o modelo 2A38, com cadência de 3.900 a 5.000 tiros por minuto.

Mas o Tunguska também foi projetado para engajar e abater ameaças aéreas a distâncias muito maiores. Por este motivo, o sistema de mísseis foi completamente revisto. Ao contrário do míssil de curto alcance empregado pelo sistema 9K31 (o Strela 1), para este projeto foi desenvolvido um artefato maior e mais pesado, de dois estágios, denominado 9M311 (SA-19 pela OTAN). A produção do Tunguska começou na primeira metade da década de 1980 e alguns desses sistemas foram exportados para países como Índia e China. Este último desenvolveu um sistema muito similar, denominado TK-1000.

O sucessor do Tunguska
O Pantsir é o sucessor natural do Tunguska (SA-19 “Grison). O arranjo geral composto por uma associação de mísseis e canhões foi mantido, mas o sistema como um todo aproveitou a evolução tecnológica ocorrida no período. Seu desenvolvimento começou no início da década de 1990 e o primeiro protótipo ficou pronto em 1994. Este era um período bastante tumultuado para a Rússia e demais repúblicas que fizeram parte da União Soviética. Por este motivo, os trabalhos sofreram sucessivos atrasos e o programa foi interrompido diversas vezes por falta de recursos.

Havia o interesse do Exército Russo em adquirir um substituto para o Tunguska, mas diante de uma redução nos gastos militares e de outras prioridades da Defesa, o governo não pôde custear o desenvolvimento do Pantsir. A solução foi procurar um cliente no exterior. Os Emirados Árabes Unidos (EAU) interessaram-se pelo sistema e acabaram se tornando o primeiro cliente. Os EAU fizeram uma encomenda de 50 sistemas em 2000 e, após algumas mudanças introduzidas, receberam as primeiras duas unidades em 2007.

Pantsir-s1
Pantsir-s1

O sistema Pantsir
Uma bateria do Pantsir pode ser formada por até seis sistemas de combate e, para cada dois deles, existe um veículo de remuniciamento. Além disso, existem os veículos que fazem manutenção, transportam sobressalentes e fazem o alinhamento. Com a organização em baterias, uma das opções de modo de operação é a designação de um sistema como “master” ou posto de comando. Neste caso, este envia as informações do alvo para os demais, que “travam” no alvo e orientam o míssil até o mesmo.

Mas os sistemas de combate também podem atuar de forma isolada e fixa, defendendo alvos específicos e estratégicos. Cada unidade pode rastrear até 20 alvos e engajar quatro ao mesmo tempo, disparando uma salva de dois mísseis para cada alvo.

Pantsir-S1 lançando míssil
O míssil 57E6 que equipa o Pantsir (12 unidades) tem um alcance máximo de 20km e pode engajar alvos voando a até 15.000 metros. Os dois canhões de 30mm podem abater um alvo aéreo a uma distância de 4km, em altitudes de até 3.000m

Armamento e chassi
O míssil 57E6 e suas variantes foram desenhados especificamente para o Pantsir e representam uma respeitável evolução sobre o antecessor, a família 9M311 que equipava o Tunguska. Segundo o fabricante, em condições ideais o míssil possui um alcance máximo de 20km e pode engajar alvos voando a até 15.000 metros.

O 57E6 possui dois estágios. O primeiro representa o “booster”, de combustível sólido, que queima por 2,4 segundos e acelera o míssil a uma velocidade de 1.300m/s. No segundo estágio localizam-se as antenas para controle da trajetória do míssil e uma espoleta de proximidade (ou contato).

Embora seja um artefato relativamente leve (90 kg), sua ogiva de fragmentação responde por boa parte do peso do segundo estágio. O míssil não possui uma cabeça de busca, o que simplifica o sistema e reduz os custos. Seu direcionamento é feito por comandos de rádio. Também há um canal óptico independente.

Os canhões são os mesmos anteriormente empregados pelo Tunguska, porém com pequenas modificações (o que acabou gerando a versão 2A38M). Sua capacidade é de abater um alvo aéreo a um alcance de até 4km, em altitudes de até 3.000m.

O Pantsir é um sistema totalmente independente quanto ao chassi empregado e, por esse motivo, aceita várias opções. O protótipo foi originalmente desenvolvido sobre um chassi de caminhão Ural 5323 8×8, mas o Pantsir tem sido oferecido sobre um chassi KAMAZ 6560 8×8. A versão adquirida pelos EAU foi montada sobre um chassi alemão MAN SX 45 8X8. Há também opções sobre chassi com lagartas.

COLABOROU: Rustam Bogaudinov

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Rui Chapéu

Tá fácil de arrumar!

É só trocar o caminhão, o radar, as rodas, os tubos lançadores e o chassi!

A escadinha e o pé hidráulico estão 100% !

marcelo

estava sendo municiado ok , mais justamente por isso deveria ter cobertura de outros sistemas, principalmente durante o remuniciamento, que como vimos na batalha de midway essa e a parte mais critica de toda operação de qualquer sistema

carcara_br

Eu tinha achado a aproximação meio lenta para um míssil, faz mais sentido ser este drone até pelas características do ataque (momento ideal)…
O cara realmente foi azarado… foi justamente para a região mais afetada pela explosão…

Bosco

Carcará,
Tudo bem que deve ter sido um Harop (250/h) mas vale salientar que o Delilah também não voa muito rápido não. Ele tem velocidade variável que vai de 350 a 800 km/h.

JOEL EDUARDO SOARES

Prezado Bosco boa tarde não sei se vc lembra sobre um outro tema em que vários foristas comentaram sobre uma hipotética invasão da uma força tarefa chinesa onde varia fraquezas e pontos fortes da nossa capacidade de defesa e ataque foram provocadas nos comentários. Lembro que vc com toda a paciência me explicou sobre as limitações dos nossos submarinos , pois muito que bem na oportunidade na réplica falei sobre drone camicase eis a reposta por tabela . estou vendo que a ideia funciona.
FORTE ABRAÇO !

Tadeu Mendes

Caro Bosco,

Minha resposta a sua pergunta no outro post já está disponível. É sobre aquele trocado que os EUA manda para Israel anualmente. Dê uma olhada porque está bem detalhado.

Se fosse por min, eu triplicaria a ajuda.

Bosco

Beleza Tadeu e Joel.
Um abraço aos dois.

Papan

Está explicado então!!!

HMS TIRELESS

Mas não justifica!

HMS TIRELESS

É o famoso “explica mas não justifica”! Por que motivo a referida bateria estava fora de operação durante um ataque inimigo, e ainda com direito aos operadores do sistema estarem do lado de fora fumando? E outra: por que a bateria não estava em uma posição protegida e camuflada ao invés de estar na cabeceira da pista de uma base aérea? Ou seja, os árabes continuam extremamente mal treinados, algo que também vemos na campanha saudita do Yemen. E no caso dos sírios o auxílio iraniano e russo pode até funcionar com os barbudinhos de sandália e AK-47 mas é… Read more »

_RR_

HMS,

Pensou o que eu pensei… São 23kg de explosivo. Faria muito mais que isso…

carcara_br

da wikipedia
IAI is developing a smaller version of the Harop for smaller applications, which it will unveil in 2015. The smaller Harop would be one-fifth the size and have a lighter 3–4 kg (6.6–8.8 lb) warhead. It will be cheaper and have a shorter endurance of 2–3 hours to be used tactically against time-critical targets or ones that hide and re-appear.[5]

Bosco

RR,
A cabine de C2 (que deve ser blindada) foi “desintegrada”.

_RR_

Verdade, Bosco.

Agora que falou, fica evidente ser o caso…

Obrigado.

_RR_

carcará_br ( 12 de Maio de 2018 at 13:02 );

Da mesma wiki:

General characteristics

Crew: None
Length: 2.5 m (8 ft 2 in)
Wingspan: 3.00 m (9 ft 10 in)

Performance

Range: 1000 km ( miles)
Endurance: 6 hours 0 min

Armament

23 kg (51 lb) warhead

O que descreveu é a variante menor, que, salvo melhor juízo, está em desenvolvimento (?). E seja como for, seria pouco provável ter sido esta a atacar, haja visto o alcance certamente menor e endurance mais limitado…

carcara_br

em desenvolvimento desde 2015, acho que em 3 anos não é nenhum absurdo que estejam operacionais, como não foi nenhum evento midiático a matéria acabou ficando desatualizada. A questão é que não é nenhum absurdo supor que após 3 anos israel conte com estes sistemas…

Cbamaral

Lembro disso na apostila do atirador rsrsrs,

Regras: Sempre coberto e abrigado, e a artilharia deve ser sempre camuflada quando recarregada, esse é o básico do básico do básico que um militar aprende.

Mauro Mancuso

Pois é, comentei até no outro post, nível de amadorismo desses operadores + profissionalismo israel = 1 hit ko hehe

bruno

A aproximação era muito lenta mesmo pra ter sido um míssil.

Bosco

Pra mim o estrago foi grande, dando perda total.

Quanto ao Pantsir, esse evento em nada prejudica a sua fama. Ele é sem dúvida um sistema fantástico.
Hoje os EUA se ressentem de não ter um sistema parecido e estão correndo atrás do “prejuízo”.
O grande diferencial do Pantsir foi trazer o conceito C-PGM (anti munição guiada de precisão) para o combate terrestre.

Saldanha da Gama

Refaço minha opinião em relação ao equipamento! Pelo visto ele não falhou, foi despreparo e total falta de prontidão! Mas ainda me pergunto, será que ele estava solitário ali, não havia cobertura enquanto este seria municiado? ! abraços st4

Bosco

Saldanha, Pode não ter havido falha de equipamento, mas houve de doutrina ou de treinamento. E em relação à IADS como um todo, houve falha. E isso de “atingiu um veículo desarmado” é um argumento desnecessário. Um Pantsir, desarmado ou armado, é um alvo valiosíssimo. Se estava desarmado tinha que ser recolhido e não ficado exposto. Se estava prestes a ser rearmado tinha que estar sendo coberto por outro sistema. E o fato dele estar desarmado não o desabilita a fazer parte da IADS já que ele pode prover alerta de ameaças utilizando seu radar. Tudo bem que a utilização… Read more »

Matheus G.

ha algo muito de errado na doutrina siria que deriva da russa

Hélio

Ou seja, se os sírios são incompetentes os russos também são… O exército sírio sempre foi amador, assim como todos os árabes, sem falar que é formado por voluntários que sequer devem ter passado por treinamento. A doutrina iraquiana é derivada da americana e isso não os impediu de serem massacrados pelo Isis, será que o exército americano é tão incompetente quanto os iraquianos?

Agnelo

Mas o Iraque expulsou ISIS de lá.

Defensor da Liberdade

Se não havia cobertura por outro pantsir, resultando na destruição deste em questão, é sinal que os sírios tem uma péssima doutrina quanto ao uso dos seus equipamentos. Os sírios foram negligentes e pagaram o preço por isso. Sorte de Israel que seus inimigos são desleixados, do contrário estariam em maus lençóis.

Hélio

Mas a questão sempre foi essas, os árabes tem armas incríveis nas mãos, mas são sabem usá-las.

100nick-Elã

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HMS TIRELESS

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Bosco

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BILL27

Bosco virou moderador ..Parabens Brother !!!!

bruno

O grande problema é o sistema de comado dos árabes que são extremamente engessado, não dando muito poder para que sub-oficiais possam tomar decisões. E se o fizerem podem até ser condenado a morte.
Já os Israelitas tem uma forma de comando bastante flexível, semelhante ao modo ocidental. Onde os oficiais possam pensar por si mesmos.

Bravox

Exercito arabe só serve para desfile e tomar bomba do ocidente ….

Renato B.

Pelo que já ouvi falar os israelenses são até mais flexíveis que os países do ocidente. A cultura organizacional das IDF parece favorecer isso. Porém no caso dos árabes ocorre exatamente o contrário. Está ligado ao fato deles viverem em sociedades aristocráticas e patologicamente desiguais. O problema realmente não seria a qualidade ou coragem individual dos soldados árabes, mas algo mais contextual. https://www.meforum.org/articles/other/why-arabs-lose-wars

Clésio Luiz

Fui olhar o link do PA com a reportagem do IAI Harop. A ogiva tem apenas 15 kg, o que se for confirmado a veracidade das fotos, realmente parece muito pouco para uma viatura do porte do Pantsir. Fico imaginando se o que é realmente necessário para a destruição completa, uma SDB serviria ou teria que ser uma mk.82 guiada.

Bardini

comment image
.
Compare a imagem do Pantsir atacado com esse Pantsir da foto.
.
O UAV acertou em cheio o posto de comando, que é o cérebro do sistema.

HMS TIRELESS

Bem lembrado amigo Bardini! O Harop atingiu e destruiu o posto de comando, o cérebro do sistema, dotado dos equipamentos mais sofisticados e caros da bateria. Repará-la provavelmente é economicamente inviável, o mais provável é que ela seja canibalizada para manter outras funcionando.

Clésio Luiz

Sim, com certeza pôs a unidade fora de combate. Mas não me parece ter danificado seriamente a ponto de inviabilizar uma recuperação ou o aproveitamento de peças para outras unidades, daí a minha curiosidade sobre o que seria necessário para uma destruição completa.

Bardini

É o que eu tinha falado em outro tópico.
.
Israel atacou em ondas.
Esse Pantsir pode ter sido uma peça atuante em um primeiro momento.
Israel localizou esse Pantsir quando estava atuando posteriormente o abateu.
.
Mérito das forças de Israel.
Localizou e destruiu. Isso é o que importa!
Israel também destruiu outros equipamentos, não foi só esse Pantsir.
.
“Ahh mas o sistema não tinha como se defender”
Que Super Trunfo de M. é esse?
Tem de ser uma luta “justa” agora?
O sistema deveria ter cobertura, pois por melhor que possa ser, não existe “munição infinita”.

Munhoz

Na verdade não sabemos ao certo o que está acontecendo, um lado fala que os sistemas de defesa sírios destroem dezenas de mísseis tanto de Israel como dos EUA no último ataque, o outro lado fala que os mísseis e caças inimigos atuam livremente sobre os sistemas defensivos sírios.

Estamos num dilema !

Qual será a verdade ?

Ou um pouco de cada lado é verdade ?

Aparentemente este sistema estava atuando quantos mísseis de Israel ele abateu antes de ser destruído ?

E será que ele estava sozinho ?

Amanhã veremos os próximos capítulos desta novela .

Ricardo Baldasso

Exato. Israel tmb tem suas limitações. Como QQ força armada. No entanto, tem se mostrado extremamente eficaz em suas confrontações corra muitos defesas…

Thom

Creio que não seja tão fácil assim o concerto, mas não é perda total.
Pensei que estaria totalmente destruído.
É um sistema excelente.
S-400 está na Síria?

Vinicius

Apenas as bases russas possuem destes. Os Sírios operam o S-200 da época da URSS ainda.

HMS TIRELESS

E Putin vetou a venda do S-300 à Síria.

Baschera

Se o radar estivesse ativo, as medidas de EW da IAF teriam feito aparecer umas dezenas de alvos falsos nas telas…e além disto a bateria teria virado alvo fácil de um míssil anti radiação.
Qualquer modo, Israel tem um longo histórico de bater em equipamento russo….

Sds.

carcara_br

Se o sistema percebe que está sofrendo interferência ele pode desligar o sinal em intervalos aleatórios, e mirar na fonte de interferência com seus sistemas ópticos…

Baschera

Poder pode…o equipamento é bom.
Mas a eficiência do operador é tão ou mais importânte.
Por hora, as levas de bombardeios israelenses tem tido êxito indiscutível.

Sds.

Bosco

Carcara,
As vezes a fonte de interferência está a 200 km de distância.

Baschera

Para um drone ou mini-drone, naquele TO e com link ativo mandando imagens…eu achei de uma eficiência ímpar.
Sds.

carcara_br

Imagine um drone com a assinatura radar de um pássaro e que voa na mesma velocidade que um também, não é fácil de ser discriminado pelos sistemas de radares ainda mais com os sistemas de defesa sobrecarregados e provável presença de jammers…
Duvido muito que este seja um problema exclusivo das defesas russas ou do pansistir…
Lembrando que apesar de tudo as defesas atuaram na interceptação de mísseis…

carcara_br

Bem, teriam que interferir em várias bandas simultaneamente, e o Jammer neste caso, criar alvos falsos, precisa usar técnicas de sinal muito mais complicadas que simplesmente aumentar o ruído de fundo, isto implicaria provavelmente no uso de uma antena com feixe estreito (ganho elevado) direcionado exatamente para o sistema de defesa em questão A 200km de distância implicaria em voar alto, talvez um bom alvo p/ os S-200. E claro nada impede de vasculhar os céus com os censores ópticos no final das contas…

Marcos

Muito fácil montar um cenário ideal após o acontecido. Levantem o hidráulico, troquem os tubos por tubos já utilizados.

carcara_br

Israel desenvolveu uma versão miniatura do harop com ogiva de 3-4kg; da wikipedia:
IAI is developing a smaller version of the Harop for smaller applications, which it will unveil in 2015. The smaller Harop would be one-fifth the size and have a lighter 3–4 kg (6.6–8.8 lb) warhead. It will be cheaper and have a shorter endurance of 2–3 hours to be used tactically against time-critical targets or ones that hide and re-appear.[5]

bruno

Israel sabe muito bem lutar com as armas que tem e aproveitar das oportunidades táticas e estratégica que estão sobre a mesa de operação.
Que Deus abençoe o povo de Israel !!!

Massada nunca mais cairá !!!

Bardini

comment image
.
Pra quem não percebeu, tá faltando o posto de comando nesse Pantsir.
O UAV não acertou a cabine, como indica a imagem.

Luiz Konfidera

Bardini, excelente observação. No vídeo que o drone fez da para ver claramente que o operador mirou no centro de comando ao invés da cabine. Além disso na imagem que mostra o Pantsir destruído, o posto de comando está completamente destruído.

Flamenguista

Caros colegas… Alguem aqui acredita realmente que, se o sistema estivesse operacional, municiado e etc. a despeito da doutrina péssima de utilizaçao, alquem aqui acredita que o sistema nao iria reagir?? Discute-se o demérito da arma, nao do operador!
Lembrando que, se Israel tivesse um video de um de seus misseis de cruzeiro sendo abatido, eles mostrariam??

SRN
Follow the Leader

_RR_

Se foi mesmo um ‘Harop’, então é ainda mais interessante refletir sobre o evento. O drone israelense possui um modo de operação anti-radar e outro óptico. E se foi operado por modo óptico ( assumindo que o Pantsir estava mesmo fora de operação ), então estamos evidentemente falando de unidades terrestres em bases próximas a fronteira, guiando o drone por entre as defesas sírias, que teoricamente são muito bem constituídas… E em sendo assim, então isso apenas mostra a excelência dos sistemas israelenses e, principalmente, o quanto o espaço aéreo sírio é vulnerável. Também não é possível mudar o fato… Read more »

Bosco

RR,
Interessante que um Harop (ou Delilah) passa mas os Tomahawks não passam e 70% foram interceptados.
Não era para ser assim! Em tese o RCS de um Tomahawk Block IV é menor que o de um desses que mencionei e ele voa mais baixo (e mais rápido).
O Tomahawk tem sistemas mais sofisticados que o mantém a baixa altitude enquanto esses “mísseis” são mantidos em altitude padrão.
O Tomahawk incorpora tecnologia de redução de RCS enquanto esses não. Apesar de menores, deveriam ser um “alvo” mais apetitoso que os Tomahawks.

_RR_

Pois é, Bosco… Fala-se tanto em Tomahawk abatidos… Mas até agora não vi uma foto sequer que realmente corrobore que tamanha quantidade de petardos tenha sido realmente derrubada… Até considero factível perdas para a AAA, mas não nessa escala, ainda mais para mísseis voando baixo, discretos e rápidos, além de aproveitarem o terreno como proteção ( diferente da “nudez” encontrada nos mares, por exemplo )… Os misseis teriam que passar quase que por cima da AAA para serem atingidos nessas condições; dentro de um curtíssimo raio… Falando sério, podemos até considerar que os tais “setenta mísseis abatidos” podem ter em… Read more »

Topol

Com certeza gastaram muitos ou praticamente todo o estoque de seus mísseis 57E6 no episódio do ataque combinado EUA/França/UK derrubando os mísseis de cruzeiro e por esta razão agora o espaço aéreo está desguarnecido, caso contrário este Harop não teria passado

HMS TIRELESS

Amigo Topol esse Harop teria passado tal como passou! Entenda, o problema não foi o Pantsyr, que é um excelente sistema, mas sim o operador.

RicardoNB

Não foi um Drone, esse link deixa bem claro que foi o míssil Dalila https://twitter.com/imp_navigator/status/995247381510803456?s=19 .

Baschera

Que mal eu pergunte…
Qual é a fonte primária desta matéria ??
Quem fez a tal análise ??

Sds.

HMS TIRELESS

Foi o nosso amigo Rustam Bougadinov diretamente da Rússia! Ele sempre dá valiosas contribuições sobre os sistemas de armas russos e outras notícias. É um cara bem informado e isento. Quando daquele boato que “o Su-24 paralisou o destróier da USN no Mar Negro” ele foi o primeiro a desmentir, assim como o boato dos Su-24 na Força Aérea Argentina. Nele a gente pode confiar.

Rodrigo Martins Ferreira

Seu amigo…

realmente “admitir” que o lance do Fencer é lorota é uma tremenda prova de isenção..

Putz cada uma..

HMS TIRELESS

Rodrigo, o Rustam é russo e é mais isento que os russófilos que infestam aqui e em outros sites. Isso diz muito…

Paulo

O sonho da equipe Hms Tireless é serem perca do Gen girão.

Defensor da Liberdade

Fico aqui me perguntando: se os sírios, que estão em contexto geopolítico hostil, não tem doutrina eficaz quanto ao uso de suas armas de defesa aérea, resultando em fiascos como este, como está a situação do Brasil que nunca enfrentou ameaças vindas do céu? Temos forte doutrina para operar eficazmente nossos bofors 40 mm e os Igla e RBS 70?

JT8D

Espero que a gente nunca descubra a resposta

_RR_

Defensor, Não digo nada do Igla ou do RBS-70, mas as variantes do Bofors e Oerlikon com a MB e EB eu considero coisa de outra época. Hoje, o EB e a MB utilizam uma miscelânea de canhões Oerlikon 35mm e Bofors 40/L70 ( os da MB, salvo engano, tem um radar DT ); todos combinados ao SABER M-60, Fledermaus ( EB ) ou EDT-FILA ( EB ). Há em operação no EB o ‘Gepard’, que é ao menos algo confiável para iniciar alguma doutrina e não deixar toda a artilharia AAA de cano nos anos 40/50… Mas francamente, considero… Read more »

Rodrigo Martins Ferreira

Só consertar a preço de um 0Km…

Tomoko Fujinami

A tripulação devia estar ciente do perigo de estar dentro de um sistema AA sem munição e por isso estava fora. Mas só Alá para saber o motivo de um deles ter corrido de volta para o sistema, mesmo com a porta aberta do módulo onde fica os operadores meio que denunciando que eles sairam com pressa.

Defensor da Liberdade

Esse que correu para o caminhão na hora do míssil devia estar com pressa para ter as 60 virgens no céu de Alá. ?

Baschera

Foi buscar o celular e o turbante….
Sds.

Adriano RA

Achei muito interessante. Uma quebra de paradigma, mostrando que sistemas caríssimos de AA podem estar bastante vulneráveis a UAVs lentos, baratos e simples. Os russos devem estar colocando as barbas de molho, ainda que o Sputnik diga o contrário….
Poderia ter sido uma unidade de um sistema S-400 em vez de um Pantsir-S1… por que não?

colombelli

O cidadão correndo pro veiculo podia estar indo atender chamada rádio, quiçá justamente para avisar de algo.

Amadorismo completo na operação exposta, em em terreno descoberto e desabrigado.

O incidente prova mais uma vez, não basta ter o equipamento. É preciso, adquirir, manter em condições de uso, saber usar e ter gente apta pra isso. Imaginem como devem estar os sistemas venezuelanos….

elton

a defesa aerea siria tomou na cabeça bonito no sul do libano em 1982 quando seus SAM foram aniquilados por israel,parece que quase 36 anos depois nao aprederam nada

Ozzy

Parece que o que nós supomos estava correto, foi cagada dos operadores sírios. Numa utilização ideal, um veiculo desativado seria sempre coberto por outro.
Mas as forças de Assad atualmente são muitas vezes grupos semi-tribais mantidos por senhores da guerra. Ou seja, não há minima doutrina operacional e muito menos disciplina. Provavelmente, ao sinal de menor ameaça, disparam todos os misseis gritando “Allah Akbar”.
No Brasil, e acho que no ocidente em geral, é comum cobrirem as peças de artilharia com aquelas “redes” camufladas. É uma forma simples de evitar ataque como esse.

Ozzy

Alias, independente da burrada dos arabes, não podemos deixar de reconhecer o brilhantismo dos operadores israelenses, que perceberam um alvo de oportunidade e não perderam a chance de meter a bola no gol.

Tomoko Fujinami

Sobre a menção da batalha do Vale de Bekaa em 1982, o equipamento adversário não era de todo ruim para a época (mísseis SA-2, SA-3, SA-6 e canhões ZSU-23-4), mas ignoraram completamente a doutrina soviética no uso deste equipamento e foi uma derrota homérica. Até os norte-vietnamitas fizeram melhor uso do SA-2 anos antes. É preciso reposicioná-los constantemente e camuflá-los para enganar a inteligência inimiga. A vida real é diferente de alguns jogos RTS onde podemos juntar um grande zerg e só jogá-lo contra as edificações inimigas; sem se preocupar com detalhes.

Tadeu Mendes

ISRAEL>DRONES>1982 Em 1982 Isreal conduziu ataques em areas ocupadas pela Siria no Vale de Bekaa, no Libano, destruindo as defesas aereas da Siria (usava avancada tecnologia russa), e nenhuma perda para o lado israelense. O sucesso desse ataque se deu devido a seguinte sequencia de eventos: 1 – IAF Drones sao enviados para detectarem as frequencias dos radares sirios. 2- Segunda onda de IAF Drones sao enviados para emitir sinais de frequencia falsos. O que levou os sirios a pensarem que se tratava de um ataque de jatos da IAF. Entao os sirios dispararam seus misseis em direcao aos drones,… Read more »

Delfim

Como se os árabes não desenvolvessem filosofia, matemática e medicina.

HMS TIRELESS

Muito do conhecimento que temos hoje em dia nos foi legado pelos árabes Delfim!

MBP77

Apesar de concordar com tudo o que disse na descrição sobre a ofensiva de 1982 e o uso de drones por parte de Israel já ser longevo, o último parágrafo foi desnecessário e fora do contexto.
Por qual motivo repetir os mesmos erros de antissemitas e/ou anti-ocidente?
Raça superior ou mais inteligente?
Menos, por favor.
Sds.

Juvenal Santos

Na boa, não acredito nessa foto, não acho que seja do Pantsir destruído, é farsa, mesmo que a ogiva não tenha explodido devia ter muito mais dano, só a massa do drone com a energia cinética ia transformar o caminhão em destroços, mas não é o que se vê e ainda colocaram um monte de quadridros com textos tapando a única foto, quase não se vê nada direito. É uma cilada, Bino!!!!!

lima

Meu caro, se pesquisar os dados do harop e fizer a leitura iá perceber que sua energia cinética nem sequer quebraria o vidro do pantsir, veículos militares não são construídos da mesma forma que um uno. O harop é propulsionado por hélice, duvido que passe dos 200km/h, ele explodiu, tem matéria aqui no site sobre o mesmo, informa que sua ogiva pesa apenas 15 kg, compatível com o dano causado, detalhe que o mesmo é pequeno e lançado por trilho em caminhonete.

Rafa_positron

Me digam uma coisa

Cabe punição pros militares que deixaram este equipamento (caro) desligado em uma área exposta e relativamente facil de ser atingida?

Quer dizer… o Pantsir é um equipamento caro para os seus operadores serem tão displicentes assim

Ozzy

Bom, considerando o modus operandi lá pros lados das Arabias, eu aposto que a tripulação será enforcada. O comandante da peça se jogou na frente do missil para abreviar o proprio sofrimento.

ScudB

Pela informação de “la” ataque contra Pantsir aconteceu entre terceira e quarta onda.Apos disparar 12 mísseis a unidade saiu do ponto de defesa e esperava a viatura remuniciadora. Enquanto a tripulação (grupo das pessoas do lado esquerdo) estava conversando o comandante (Sub Coronel Aiha Hashem Khabib) percebeu aproximação do míssil e tentou salvar a unidade mas não conseguiu e morreu na explosão que destruiu o modulo de comando e danificou a cabine. Sistemas de estabilização , tiro , hidráulico e radar receberam poucos danos .No momento esta sendo analisando a melhor forma de aproveitar a unidade – canibalização ou recuperação… Read more »

HMS TIRELESS

Scud, não seria mais interessante aos russos mandarem uma equipe à Síria para constatar in loco o estado da bateria?

ScudB

Talvez.
Mas uma analise química , de resistência dos materiais (e etc) não deve ser fácil de fazer no campo.Tb isso so uma especulação , ne.. Afinal eles podem levar so uns pedaços que mais interessam.
Um grande abraço!

Pedro

Isso só prova que o Pantsir não acerta nada. Já que gastou toda munição antes e não consta que Israel tenha perdido algum avião.

César A. Ferreira

______________é a desgraça dos sites de Defesa… Caríssimo, esta unidade, como outras, dão combate contra munições, pois esta é a característica da guerra moderna: os vetores não mais se expõem explicitamente sobre o alvo. O Pantsyr deu mostras de valor nesta guerra síria. Abateu foguetes, misseis cruise e drones diversos. Apesar de creditado ao sistema s-125 o abate do F-4 turco de reconhecimento, há quem afirme que seria um Pantsyr o algoz verdadeiro. Damasco se encontra tão próxima à fronteira, que os vetores israelenses não precisam violar a fronteira síria para disparar munições de planeio. Ao invés de torcer, aprenda,… Read more »

Bosco

César, Por estar em curso essa mudança de paradigma na guerra moderna (C-PGM) é que tem proliferado os mísseis e drones despistadores. E agora os mísseis despistadores já estão vindo com capacidade de interferência ativa (MALD-J) e até de ataque direto (MALD-V), dotado de seeker terminal. Ou seja, o míssil despistador tem um RCS que emula (aprendi com o Nunão) um caça real , mas quando não for mais necessário para a função ele desliga esse “emulador” e aí passa a atacar diretamente as defesas inimigas, não mais simplesmente se espatifando no chão como antes. Outra linha de ação contra… Read more »

ScudB

Israel algum dia diz algo?..Pode informar um caso?Algo?Um pelo menos??
________________

COMENTÁRIO EDITADO. BAIXE O TOM.

André

Pode ser que Israel não diga nada, mas se os sirios/iranianos tivessem arranhado a pintura de um único f16 estariam espalhando aos 4 cantos. Se quando juntaram meia dúzia de pedaços de mísseis disseram que destruíram 70% de todos os mísseis, quando não falam nada é porque não acertaram nada.

José

Israel diz,sim,vc é que não sabe ou finge que não sabe.
Depois de mais de três décadas(mais de 30 anos) de conflito com a Síria,a mesma nunca consegui abater nenhuma aeronave,porém recentemente questão de poucos dias,uma aeronave de Israel,no caso um F-16 foi abatido quando regressava de sua vitoriosa ação.Sendo perda total da aeronave,mas os piloros conseguiram ejetar.Israel é uma democracia tem uma tradição de civilidade que os seus inimigos não tem.Tem profissionalismo,competência,treinamento,compromisso,massa cinzenta e outros fatores,que caso acrescente aqui vc não vai acreditar.
Você escolheu o time errado para torcer!

Bosco

Quem derruba é que tem que anunciar e “provar”. Não existe isso de anunciar “derrota” ou “perdas” ou “falhas”. Desde Sun Tzu que é assim.

José

Exatamente!
Israel só destruiu as baterias de misseis da defesa aérea depois que foi atacado pelas ditas baterias.Todas as aeronaves regressaram às suas bases,como de costume!

Agnelo

Senhores Vou repetir aqui. Uma Bateria tem varias unidades de tiro. E estas, podem ser uma ou mais peças. Não sei o caso do Pantsir se ele constitui uma unidade de tiro, ou se mais de um é, mas o q interessa, é q o Sistema de Def AAe falhou ali. Com certeza, outro deveria estar cobrindo ele, por estar fora de operação, seja qual for o motivo, e não o fez. Me adimira mais ainda, um armamento lento fazer isso. Fato é q, por um ou mais motivos, houve perda por parte dos sírios. 1) ECM israelense 2) falha… Read more »

Camillo Abinader

Resumindo, tanto o ataque dos EUA, quanto esse de Israel nem de longe chegaram a “arranhar” a defesa aérea síria, um país que esta em guerra civil desde 2011, tanto é que nem arriscam mais entrar no espaço aéreo sírio, mais uma derrota do Ocidente…

Luiz Konfidera

Será mesmo? h t t p s: / / twitter . com / WaelAlRussi / status / 994960888649211905 (remova os espaços em brancos).

Camillo Abinader

Lembrando também que o Brasil nem defesa anti-aérea eu acho que tem

Walfrido Strobel

Quanto besteirol acusando os sírios de negligencia, se o sistema estava sendo instalado é lógico que ainda estava inoperante e aonde diz que os operadores não podem fumar quando estão instalando o equipamento.

Andre Vedoze

No video vemos o veículo sendo atingido em sua parte frontal esquerda e nesta foto vemos como local de impacto destacado a parte frontal direita. Não faz sentido, se o objetivo da foto e do artigo é destacar a sobrevivência do Pantsir, porque não publicar a foto do angulo correto?

Richard

A pergunta é
Falha do Equipamento ou do operador do mesmo?

ScudB

Nenhum dos dois. Falha dos procedimentos. infantil ate..

Alfredo CS

Se o Pantsir foi destruido por um drone, imagine o que os misseis de cruzeiro a baixa altitude, misseis guiados e bombas a laser no fariam…Acho que o Pantsir teria chances se fosse feito um ataque por um balão…taí o fim da lenda da tecnologia russa. Quem sabe na proxima o Pantsir faz o movimento da “cobra” com seus motores ionicos e ataca o balao, digo, o drone por tras….

André

Pensei a mesma coisa…

Se o veículo está para ser recarregado o radar deveria estar ligado e deveria ter facilmente identificado uma ameaça voando alta e em baixa velocidade, como um drone. Sem contar que se tem drone sendo utilizado em ataques, o guarda chuva antiaéreo sírio está uma verdadeira peneira

Se, realmente, foi um drone, pior para o pantsir.

Fernando "Nunão" De Martini

André, Quando você liga o radar (e mais ainda numa viatura com vários sistemas juntos: radar de busca, radar de direção de tiro, canhões e mísseis), se você não tem munição pra disparar, corre o risco justamente de ser acertado por um míssil antirradar, que vai usar a emissão do radar como guia, sem que você consiga engajá-lo por estar sem munição. A não ser que se queira usar a viatura em questão como isca (indefesa) a um míssil antirradar que seja engajado pelas demais viaturas da bateria. Ou que se confie muito na capacidade de jamear o míssil. Se… Read more »

Bosco

Nunão,
Vale salientar que há emissores específicos para atrair os mísseis antirradar.
Um sítio antiaéreo é protegido por diversos equipamentos de contra-medidas.
1- decoy para mísseis antirradar;
2-interferidores de GPS;
3-gerador de fumaça;
4-lançadores de chaffs e flares;
5- redes e coberturas de camuflagem (com capacidade de bloquear radar e IR);
6-interferidor ativo de radar . Ex: Krasukha.
Etc.

Um exemplo de decoy antimíssil antirradar, no caso, americano: http://defense-and-freedom.blogspot.com.br/2009/03/anti-arm-decoy-emitters.html

Bosco

Essa leitura é obrigatória:
http://www.ausairpower.net/APA-SAM-DefAids.html

Bosco

Nesse artigo tem uma parte que explica como uma moderna IADS russa se protege: http://www.ausairpower.net/APA-2009-02.html#mozTocId238447

Fernando "Nunão" De Martini

Certamente, Bosco. Mas o que eu quis reforçar é que esse não seria o caso de uma viatura completa (que incorpora equipamentos de busca, direção de tiro, canhões, mísseis) como um Pantsir. Ligar seu radar sem poder atirar, ao menos na minha opinião, não faria muito sentido, tornando-se um alvo mais fácil de localizar e sem capacidade de reagir por estar (ao menos é o que diz a análise, sem munição). Um engodo em outra posição, fazendo o papel de emular um radar do sistema, certamente faria sentido.

Bosco

Nunão,
Sem dúvida!
Só pra deixar claro, eu coloquei meu comentário só pra acrescentar alguma informação e não para retificar o seu ou coisa parecida.
Interessante é que o Pantsir dentro da Rússia tem basicamente a função de proteger os sistemas de defesa antiaérea de grande altitude (S300 e S400).
A pergunta é: quem protege o “protetor”???

Fernando "Nunão" De Martini

Bosco, acho que a resposta é ele mesmo, desde que funcionando como um sistema (ou seja, baterias municiadas cobrindo outras em carregamento). Mas, como escrevi em outro comentário, numa guerra sempre vai ter baixas, o que não significa, na visão 8 ou 80 de tantos comentaristas, que o armamento x ou y não presta. Acho o Pantsir um bom sistema antiaéreo, por tudo que já pude pesquisar a respeito. Minha crítica sempre foi à forma que se estava empurrando sua aquisição pelo Brasil, inclusive com alterações nos requisitos da concorrência original da qual ele participava, de forma a relaxar exigências… Read more »

Bosco

Só de curiosidade, as baterias de Patriots são cobertas por equipes dotados de Stingers e radares Sentinel.
Claro, não tem nada a ver com o caso em questão aqui já que o Pantsir faz o papel dos Stinger lá, mas viajando fundo na maionese, bem que poderia ter um lançador de Igla/Verba disponível para dar autoproteção à peça quando ela estiver sendo remuniciada.
Há de saber se é possível o veículos de combate Pantsir ser remuniciado com o radar funcionando.

Andre

Nunão, eu não tinha pensado desta forma.

Neste caso, se ele foi destruído por um UAV lento, voando a média altitude, não é pior para sua imagem? Ainda mais se uma bateria (pelo menos se minha memória não está tão ruim) é formada por 6 veículos de ação, mais 1 de comando e 1 de remuniciamento? Se tinha um veículo perdido, no meio de um aeroporto, não parece ter sido uma mal orientação do fabricante de como usar?

Fernando "Nunão" De Martini

André, pode ser má orientação, pode ser várias coisas. Mas um Vant lento e pequeno, eventualmente voando baixo, ou esperando em órbita além do alcance, subindo só mais perto da hora do ataque e sendo direcionado para um alvo que outros sistemas do pacote, fora de alcance das defesas, tenham identificado (só uma suposição dentre muitas possibilidades), não é algo fácil de ser localizado, ainda mais se justamente foi criado para explorar vulnerabilidades de sistemas antiaéreos (e acredito que muitos outros também possam ser, conforme as circunstâncias, vulnerável a esse sistema). Como já escrevi, nenhum sistema é invulnerável. Cabe ao… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Alfredo, Mas drones de pequeno porte, que podem ter pequena assinatura (visual, infravermelho, acústica, radar) dependendo do perfil de voo podem ser alvos ainda mais difíceis do que velozes mísseis de maior porte. Não é à toa que são desenvolvidos também como armas. Na confusão de um campo de batalha, ou em meio à saturação de alvos, ou no meio de um ataque eletrônico, ou numa situação em que o inimigo está com a guarda momentaneamente abaixada, podem fazer estrago. Pelo jeito pegou um ponto fraco do inimigo (viatura isolada, aguardando municiamento) e explorou essa vulnerabilidade. Aliás, é assim que… Read more »

Queiroz

Nunao iluminando a discussão aqui, que vem sendo tomada por apaixonados por preferências ideológicas. A conclusão é que o Pantsir, por si só, não é infalível, o que obriga a profissionalização dos exércitos Sírios para melhor manipulação deste equipamento. Por outro lado, há Israel que é um contendor implacável, que inflige danos seja no ponto fraco, seja no aparente ponto forte. Mais uma vez demonstra o desequilíbrio do extremo e apurado refino da IDF vs o despreparo dos Iranianos/Sírios, que pagam bastante caro pela petulância em lançar um ataque desorganizado contra Israel. A Russia tem que sair correndo desse vespeiro,… Read more »

Bosco

Antes a ameaça “aérea” era constituída só por aviões e helicópteros. Hoje elas se multiplicaram e tomaram a forma de UAVs (de algumas gramas até algumas toneladas), mísseis de cruzeiro (subsônicos e hipersônicos), mísseis balísticos, “projéteis” de artilharia (incluindo morteiro e foguetes sup-sup), munição guiada de precisão (incluindo bombas guiadas, planadoras e mísseis), armas hipersônicas, etc.

Djalma

Russos nao perdem. Quanto mais se destroe mais se repoem. Nisso sao iguais ao habibs e a familia trump’s. Gostei do video alemao. Deveriamos sair um pouco das armas velhas e focar em doutrina e armas novas.

Djalma

Ocidente.. camillo. tirando os indígenas…. todos estamos aqui devido aos fluxo ocidental.

Voltando ao tema. Valeria parceria com a china para adquirir tecnologia pratica e simples? E doutrina. Por exemplo, exercícios conjuntos nas bases da África e Indico. Anti pirataria. Proteção de bandeiras.?

Maccabi Haifa

Mais uma absurda fake news da galeria de mentiras made in mídias russas. 23 kg de explosivos destrói e desconfigura qualquer veículo militar conhecido, inclusive os tanques T-90 sua blindagem nível 4. Segundo fontes, a coalizão Estados Unidos, Inglaterra e França se preparam para uma segunda onde de ataques a duas bases Sírias /Iranianas, responsáveis por armazenamento de armas químicas e outros tipos de armas de destruição em massa (possível armas nucleares). armas nucleares. Desta vez novamente a Rússia não fará absolutamente nada, pois sabe que seu aliado está passando de todos os limites. Shalom.

carcara_br

A foto é real, então é uma questão de se saber a sua origem, você sabe?
Numa coisa eu concordo 23kg de explosivos fariam mais danos, porém é possível que existam versões miniaturizadas que carregam menos explosivos em torno de 3 a 4 kg…

Ozzy

A carga máxima informada para o Harop é de 15 kg. Mas nesse perfil de missão, supressão de defesa aerea, ele fica horas voando esperando a oportunidade de atacar. Então provavelmente ele atua com uma carga bem menor, para prolongar a autonomia.

ScudB

Sem saber tipo de explosivo (RDX ? flegmatizado?..) nada adianta esse achismo e declaração sobre o que poderia destruir o que. Principalmente uso de explosivo brisante contra alvo blindado (e porque nível 4 ??). Um artefato de 122/155mm com espoleta de contato dificilmente destrua um CC. Normalmente é usado so para ofuscar ou danificar os equipamentos de mira e controle de fogo.
Tb , se achar um lugar onde ha armas químicas na Síria vai ser provavelmente nos territórios controlados pela própria coalizão ou Israel mesmo pois ate hoje não acharam nada .
Salam.

Tomoko Fujinami

Em meses anteriores os russos já comentaram que os rebeldes tentaram atacar suas bases de Khmeimim e Tartus com drones armados, tendo abatido eles com o Pantsir ou simplesmente interferido com EW. Bem, considerando o quão reduzidas estão sendo as baixas russas na Síria desde que começou a operar lá em 30 de setembro de 2015, parece difícil pegá-los desprevenidos. Mas seus alunos às vezes deixam a desejar.

Mauricio R.

O pequeno tamanho do ataque anglo/franco/norte-americano as instalações de armas químicas sírias:

comment image

Para que somente 9, isso mesmo 9 aeronaves, efetivamente lançassem munições sobre os alvos.
Então descontando as 15 aeronaves AAR usadas no apoio ao ataque, qual o real tamanho da incursão israelense que colocou sobre os alvos 28 aeronaves armadas????

Rodrigo Hemerly

Há registro de baixas humanas neste ataque?

HMS TIRELESS

Alegadamente morreram 23 combatentes. Entretanto enquanto o observatório dos direitos humanos da Síria alega que desses 18 eram estrangeiros, provavelmente iranianos, o governo de Bachar Al Assad aduz que os mortos eram todos cidadãos locais.

Mabeco

Apesar de nenhum sistema AA ser invulnerável, o abate do Pantsir foi um feito importante. Entretanto, algumas considerações devem ser feitas: 1) a Síria está combatendo uma guerra há 7 anos, contra dezenas de grupos terroristas, vindos de dezenas de países. Neste combate, já morreram mais de 60 mil militares e dezenas de oficiais generais. 2) num cenário destes, entendo que a manutenção de doutrina de combate seja um tormento, pela reposição de tropas sem o necessário treinamento. 3) ainda há de ser considerado que o Pantsir é um sistema com logística complexa, sobretudo, para operador recente, cujos paiois foram… Read more »