A ameaça da União Soviética obrigou as nações da Europa Ocidental a desenvolverem continuamente seus aviões de combate

No infográfico acima de autoria de u/numante, podemos relembrar a evolução dos aviões de combate da Europa Ocidental que marcaram a História da Aviação Militar.

A Inglaterra saiu na frente na invenção do motor a jato, mas os alemães foram mais rápidos no desenvolvimento e no emprego operacional dos primeiros caças a jato no final da Segunda Guerra Mundial.

Depois da Segunda Guerra e durante todo o período da Guerra Fria, Inglaterra, França, Alemanha, Itália e Suécia desenvolveram e produziram aviões de combate dos mais diversos tipos, alguns com versões embarcadas em navio-aeródromo.

Observar como os ingleses e franceses mantiveram uma linhagem de caças constante ao longo do tempo, com os suecos também acompanhando a evolução com seus projetos próprios.

A evolução dos caças da União Soviética, que mostraram seu valor na Guerra da Coreia, obrigou as nações da Europa Ocidental a buscarem a superioridade aérea a cada novo modelo lançado pelo inimigo.

Primeiro como caças puros, caças-bombardeiros, depois como interceptadores e finalmente como aviões de combate multifuncionais, os aviões de combate foram responsáveis por grande parcela da evolução tecnológica da indústria aeronáutica. Na busca do aumento da velocidade, foram sendo desenvolvidos novos materiais mais leves e resistentes e motores mais potentes.

A aviônica também sofreu grande evolução com a adoção dos computadores analógicos e depois digitais, radares e sistemas de guerra eletrônica.

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Rui Chapéu

Sensacional o infográfico!

O que eu sinto muita falta é de documentários sobre esses aviões. Dos ingleses até tem, mas dos franceses, do Fiat e dos da SAAB é difícil encontrar.

E outra, os documentários ingleses são péssimos. Enrolam demais e não mostram as coisas mais interessantes, além de mentirem demais… como é o caso do documentário da BBC – When Britains Ruled the Skies. Primeiro que eles nunca dominaram os céus, e depois que a cada parte eles mentem um pouco, falam que o primeiro motor jato foi um inglês que desenvolveu… e por ai vai as mentiras.

Mauro 76

Ok

Fabio pinguim

Não esta faltando o SEPECAT JAGUAR (franco / inglês)

Rui Chapéu

É pq ele não era caça e sim de ataque. Igual o Buccanner.

O Tornado que está ali deve ser a versão Tornado ADV, de caça (air defence variant).

Antonio Sales

Sds. Pela silhueta “atarracada” do radome e a camuflagem em verde e cinza, o perfil mostrado no infográfico é da versão IDS; na ADV o radome é mais delgado e com a pintura em cinza claro, mas posso estar enganado.

Mauro 76

Quem sairia melhor em combate o me 262 ou o glostet meteor?

Luiz Trindade

De todos os aviões à jato que estão ae, o mais impressionante é o Harrier na minha humilde opinião! o fato de fazer um motor direcionando sua exaustão para quatro bocais direcionáveis já demonstram isso! Fora ele o Gripen e o Eurofighter Typhoon são demais!

Andrigo

Uma dúvida de leigo: qual seria a diferença entre um “caça puro” e um “interceptador”?
O caça puro combate outros caças, e o interceptador aviões maiores, como um bombardeiro?

Rinaldo Nery

Acredito que essas designações não existem mais.

Mauricio_Silva

Olá. O conceito de “fighter airplane” (traduzido como “avião de caça”) é de uma aparelho capaz de “lutar” com outros aviões. Este tipo de aeronave surgiu durante a Primeira Guerra Mundial. Com desenvolvimento tecnológico e a maior utilização de aeroplanos nas mais diversas missões, começaram a aparecer modelos mais especializados: reconhecimento (o primeiro uso militar de um avião; os primeiros “caças” surgiram para interceptar os “aviões de reconhecimento”), bombardeiro, ataque ao solo, ataque naval, caça hidroplano e por ai vai. Desde a Primeira Guerra, havia a necessidade de um aparelho que pudesse atacar os bombardeiros pesados, bem antes destes chegarem… Read more »

Control

Srs Jovem Andrigo A designação dos aviões de guerra, no geral, é ligada a sua função, porém, muitas vezes diverge de país a país. A sua origem remonta a I GM, tendo se iniciado com a aviação militar restrita ao reconhecimento. Com a evolução destes aviões e até por iniciativa dos próprios pilotos e tripulantes, que passaram atentar derrubar os aviões dos adversários e improvisaram lançando bombas sobre os inimigos, surgiram os caças e os bombardeiros. No final da I GM e nos anos posteriores até o início da IIGM, surgiram derivações com a evolução de seu uso no meio… Read more »

Andrigo

Muito obrigado a todos que tiraram um tempinho para sanar a dúvida deste leigo!

Márcio Filguieras

E o Buccaneer ?

Bueno

Muito legal!
No texto cita a Alemanha, mas no infográfico ela aprece em 1979 no consórcio Tornado. Antes desta data a Alemanha não desenvolveu caça a jato?

Eduardo Lima

Impressionante com a Inglaterra parou a indústria aérea nos anos 60! Só tendo destaque o Harrier! Um preço alto está sendo cobrado agora, a supremacia Americana é inquestionável.

Dario Renato

Efeito da redução de despesas do período e do famoso Defence White Paper de 1957 que causou enorme convulsão na indústria aeroespacial britânica.

José Roberto

Eu observei isso também, principalmente em comparação com os franceses que desenvolveram com muita competência a linha mirage e suas variantes.
Isso permitiu que os franceses sozinhos desenvolvessem o rafale que alcançou maior versatilidade que o Eurofighter bem mais cedo.

Rodrigo

Pra min o “RAiO” English_Eletric Lightning é um caça impar na historia…. qual outro teve esta configuração de 2 motores “empilhados” um em cima do outro ?? foi um interceptador nato e o último puro sangue inglês … se não é um primor de beleza também não chega a ser feio e teve um papel importante em boa parte dos anos da “Guerra fria” , E do meu ponto de vista por tudo isso injustiçado, pouco lembrado na historia da aviação, Podem fazer um teste vai em convenção de plastimodelismo, e me digam quantos modelos de Lightning você encontra ?… Read more »

Alex Nogueira

Pensar que a FAB chegou a testá-lo (na concorrência onde venceu o Mirage III), acabou não sendo escolhido por ser considerado pesado (segundo li, na época somente uma de nossas pista de pouso, não lembro de qual base aérea, poderia suportar a pressão exercida sobre os pneus) e por ser um “interceptador puro”.
Sem dúvidas, um avião fantástico!

Nilson

Interessante ver como a SAAB saiu de modelos maiores (Draken, Viggen) para um mais leve (Gripen). Imagino que seja mesmo o caminho para os que não são potências.

Alex Nogueira

O conceito do Gripen é formidável, não é a toa que a SAAB o chama de “Smart fighter”. Faz mais com menos.

Billy

Materia bem legal. Porque o AMX (Itália) não está no quadro? É apenas superioridade aérea e interceptado resultados? Agora só falta o quadro dos “bandidos”, os modelos Soviéticos/Russos/Chineses.

Marcos10

O quadro mostra somente caças.

Rinaldo Nery

Não entendi. AMX é transporte?

Marcos10

Mauro 76 17 de Abril de 2018 at 16:47
Quem sairia melhor em combate o me 262 ou o glostet meteor?
—-
Depende de qual Gloster Meteor. O que ficou pronto antes do final da guerra era mais pesado e menos potente que o 262. Supondo uma relação peso/potência igual para ambos, ficaria com o 262 por conta da asa enflexada, que lhe dava maior estabilidade em alta velocidade, além do slot móvel.

Marcos10

Contam que testaram o 262 contra o Ho IX, o qual demonstrou ser muito mais manobrável que o 262.

_RR_

Excelente trabalho.

Cristiano O.L.

Excelente material. Se tiveram das aeronaves russas, chinesas ou de outros países publiquem por favor.

Renê Reis

muito bom , fico com o tornado com aquele inconfundível estabilizadoe vertical .

Renê Reis

“estabilizador vertical”

André Vargas

Faltaram o Harrier, o AMX, o SEPECAT Jaguar, o Tornado ADV e o Buccaner. Tirando o ADV, os demais não são caças típicos, mas aviões de ataque. Todavia, o Fiat tb o foi, assim como os Étandart e Super Étandart.

Kemen

Faltaram alguns jatos leves, por exemplo o HA-200 espanhol e o IAR-80 romeno.