F-35A Lightning II Joint Strike Fighters da USAF

F-35A Lightning II Joint Strike Fighters da USAF

Por Antony Capaccio

A Força Aérea dos EUA pode ter que reduzir em um terço as compras do F-35 da Lockheed Martin, se não conseguir encontrar maneiras de reduzir os custos operacionais e de apoio em até 38% em uma década, segundo um relatório interno.

O déficit forçaria o serviço a subtrair 590 dos aviões de combate dos 1.763 que planeja encomendar, informou o escritório da Força Aérea encarregado de avaliar o impacto do F-35 nas operações e orçamentos, em uma avaliação obtida pela Bloomberg News.

Embora o Departamento de Defesa tenha dito que ganhou controle sobre os custos para desenvolver e produzir uma frota de 2.456 jatos F-35 para a Força Aérea, Marinha e Fuzileiros Navais – agora projetados em US$ 406 bilhões – a análise interna ressalta os desafios atuais e iminentes de manter e operar os aviões de combate.

Pode custar até US$ 1,1 trilhão para manter os F-35 voando e mantidos até 2070, de acordo com a estimativa atual da unidade de custo independente do Pentágono.

Um gráfico na análise da Força Aérea, que foi concluída em dezembro, disse que o serviço tem “visibilidade muito limitada de como” os fundos crescentes que vão para a Lockheed para o “suporte do contratante” são gastos.

Primeira divulgação
A análise representa a primeira divulgação pública do impacto potencial se os custos de apoio não forem reduzidos. Usando dados desenvolvidos em 2012, a Força Aérea enfrenta uma fatura anual de cerca de US$ 3,8 bilhões por ano, que deve ser reduzida na próxima década.

A análise da Força Aérea não representa nada perto de uma decisão final, de acordo com a porta-voz Ann Stefanik. A redução potencial no número de aeronaves foi uma “avaliação da equipe sobre a acessibilidade das aeronaves. É prematuro que a Força Aérea considere comprar menos aeronaves neste momento”, disse Stefanik.

A Força Aérea está trabalhando com o escritório do programa F-35 do Pentágono para alcançar a redução de 38% nos custos operacionais e de apoio até 2028, dos US$ 38 bilhões calculados em 2012, acrescentou.

As preocupações de suporte a longo prazo estão no topo dos atuais desafios do F-35, incluindo falta de peças, aeronaves não disponíveis e problemas técnicos que devem ser resolvidos à medida que o programa termina sua fase de desenvolvimento de 17 anos. Em setembro, o F-35 deve iniciar até um ano de rigorosos testes de combate exigidos por lei. Testes bem-sucedidos desencadeariam produção com cadência total, a fase mais lucrativa para a Lockheed, no final de 2019.

O programa do F-35 está acelerando: o congresso financiou 90 jatos, ou 20 a mais do que o solicitado, na conta de gastos do ano fiscal atual.

Linha de montagem do F-35

Custos da Lockheed
Metade das operações e despesas de suporte estão atreladas aos custos da Lockheed e incluem “gerenciamento de programas, manutenção de parques, reparo de peças, manutenção de software, engenharia”, disse Stefanik. Esses custos “estão crescendo com o aumento das horas de voo. A Força Aérea está trabalhando para obter visibilidade dos dados de custo para entender melhor as razões para o crescimento”, disse ela.

Os custos restantes são gerenciados pela Força Aérea, incluindo pessoal militar e combustível, disse ela. Os custos de manutenção do F-35 também são um desafio para os aliados que compram o avião, incluindo o Reino Unido, a Austrália e a Itália.

Stephen Lovegrove, o segundo oficial de defesa civil do Reino Unido, disse a repórteres em um café da manhã do Defense Writers Group em Washington que, embora o F-35 “esteja fazendo tudo o que esperávamos”, seu país também está lutando contra o tamanho e o escopo dos custos futuros de suporte para uma “plataforma muito, muito complicada”.

Lovegrove, o secretário permanente do Ministério da Defesa, disse que estaria discutindo o “território ligeiramente desconhecido” dos custos de longo prazo em reuniões com funcionários do programa F-35. O Reino Unido está comprando 138 da versão do F-35 do Corpo de Fuzileiros Navais, projetado para ser transportado em porta-aviões.

F-35B do Reino Unido

“Frustrado”
“Eu sou constantemente questionado pelos parlamentares do Reino Unido sobre o custo total e eles ficam, algumas vezes, compreensivelmente, um pouco frustrados quando eu tenho que dizer a eles: ‘No momento ninguém tem certeza’”, disse Lovegrove.

O U.S. Government Accountability Office disse em um relatório de outubro que “há pouca dúvida” que o F-35 “traz capacidades únicas para as forças armadas americanas, mas sem revisar os planos de sustentação” as forças armadas “correm o risco de serem incapazes de alavancar as capacidades da aeronave comprada recentemente.”

É um sentimento compartilhado pela subsecretária Ellen Lord, a principal compradora de armas do Pentágono, que disse a repórteres em janeiro que “neste momento, não podemos arcar com os custos de manutenção que temos com o F-35”. E estamos comprometidos em mudar isso.”

FONTEBloomberg News

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Daniel

Já já a turma do mimimi aparece pra criticar o Galante, dizendo que é perseguição ao F-35.

Gustavo

em 3.. 2… 1…

Flamenguista

….“plataforma muito, muito complicada”

JT8D

Esses americanos são muito anti-americanos

Delmo Almeida

Que isso Galante? Isso é perseguição… Um projeto tão bem conduzido…
Sai muita reportagem sobre o F-35, uma quantidade razoável sobre o Rafale, mas poucas sobre o nosso pequeno notável.

Jakson de Almeida

Cada vez mais esse avião esta seguindo o caminho do F-111.

Ricardo Da Silva

“F-35 Aadvark II”

Ricardo Da Silva

Perdão:
“F-35 Aardvark II”

Ozawa

Tese: “A Força Aérea dos EUA pode ter que reduzir em um terço as compras do F-35 da Lockheed Martin”
Antítese: “A análise da Força Aérea não representa nada perto de uma decisão final, de acordo com a porta-voz Ann Stefanik”
Síntese: “É prematuro que a Força Aérea considere comprar menos aeronaves neste momento”, disse Stefanik.”

Como se vê, a dialética desse projeto ainda é Hegeliana e a síntese, ainda, supera a contradição …

PauloR

Oxi, mas o F-35 não era balatinho, tipo 100 milhões? A cada notícia sobre o F-35 a fantasia dos fanboys acaba e se deparam com a realidade de um caça caro e mal feito. F-35 segue o mesmo caminho do F-22 e uma hora terão que cortar a produção pela metade porque o dinheiro não da conta. E depois vão querer reinventar a roda novamente.

O ex-ministro ”Jobam” tinha razão em achar que o F-35 é muito para nós; muito de muito caro.

RicardoNB

Matéria fala de custos operacionais e não de aquisição. Se vão cancelar tem algo errado, compraram 20 a mais além do pretendido só esse ano. O custo de aquisição continua a cair …

RicardoNB

Como eu disse várias vezes. N existe vislumbre de cancelar o programa JSF, inclusive se comprou 20 a mais alem do pretendido no atual ano fiscal, e a USAF tem 10 anos para reduzir os custos operacionais em 38% para dai, caso não se chegue a esse valor, PROVAVELMENTE reduzir em 1/3 as unidades a serem adquiridas. Resumindo, segue o fluxo…

Eduardo de Castro

“neste momento, não podemos arcar com os custos de manutenção que temos com o F-35”. Frase da “subsecretária Ellen Lord, a principal compradora de armas do Pentágono”. Claro, sempre tem alguém pra argumentar que cada jato custa somente 80 milhões, ou que a economia de escala vai baixar os custos. Mas lá vão eles, construir uma frota de 2.400 caças stealth. Imagino o INFERNO que isso vai ser. Sun Tzu dizia que uma batalha é vencida antes mesmo de ser travada. Eu complementaria: “ou perdida”. Depois dizem que é “perseguição do PA”. Tá bom…E pensar que tem gente que acha… Read more »

Antonio

Os EUA estão construindo aviões para que atirem nas próprias sombras.
Vão perder a guerra sem começar a travá-la.

Sérgio Luís

Espero que estejam projetando um substituto ou reativando linhas de produção de outra aeronave e a curto prazo!

RicardoNB

Pq ? A USAF tem 10 anos para chegar à meta de redução de 38%. Em 2028, caso n se consiga isso, a 6 geração vai estar batendo na porta. Como sempre alertei, n existe drama, muito sensacionalismo. E tem gente que ainda acredita em cancelamento rs, a USAF tem 10 anos para cogitar um corte, em que ainda teria mais de 1000 unidades. Essa é a realidade que alguns insistem em não observar.

Julio

A realidade se impõe, não tem jeito. A qualidade ou quantidade vai ser sacrificada.
O F-35 é um FIASCO alado.

Marcelo

Isto e que da pular etapas do ciclo de maturidade na adoção de novas tecnologias, quem quer tudo ao mesmo tempo agora paga um alto preço, não tem o produto desejado e gasta muito alem do que foi estimado ..

Nonato

Essa é uma justificativa frequente.
Mas suspeito que seja apenas incompetência mesmo.
Até porque se começaram a desenvolve-lo há 17 anos, o que era moderno então hoje não é mais…
Tiveram muito tempo para desenvolver…

Sérgio Luís

Outra coisa,
Se eu não me engano os EUA nunca dependeram de um só projeto como é o caso desse F-35!
Sempre tiveram novas propostas de aeronaves ao mesmo tempo que lançavam uma nova!
A médio e a longo prazo eles (EUA)não tem nada em vista?!?! ( Confiam tanto assim no êxito desse F-35 ?)
E se for isso mesmo eu diria que é o bom exemplo do chamado ” Erro Crasso” na estratégia militar!

Clésio Luiz

Custos de manutenção são uma preocupação antiga da USAF. A série Century e o F-4 eram um terror de complicados e de baixa confiabilidade. Quando do projeto do F-15, houve um esforço para diminuir a os custos e a manutenção do Eagle comparados ao Phantom. Diminuiu-se os pontos de lubrificação, eliminaram-se diversos sistemas, até mesmo menos partes móveis das asas o F-15 tem em relação ao F-4. O motor F100 tem muito menos peças que o J79 também. Mas o custo de manutenção não caiu… Com o F-22 foi a mesma coisa, menores custos de manutenção eram requisitos de projeto,… Read more »

Robsonmkt

Alguns pontos interessantes: 1) os países usuários reconhecem a superioridade tecnológica e tática obtida com a introdução do F-35; 2) os países usuários estão preocupados com a evolução dos custos inerentes à sua adoção em suas forças aéreas; 3) não está claro para estes países o quanto ainda terão de pagar; 4) suposição minha: se estes custos continuarem a crescer, suas forças aéreas poderão ter de deixar de investir em outras áreas para manterem seus F-35 operacionais; 5) suposição minha 2: quando iniciar a concorrência para caças de 6a. geração, a USAF deverá rever processos e incluir cláusulas contratuais que… Read more »

aisc

E todo esse ciclo se dará ao longo de décadas em que os EUA pela primeira vez em muito tempo vão enfrentar um oponente frontal, e com possíveis capacidades de emparelhar o jogo, que é a China.

Mark

Embaralhar o jogo com o que? Com cópias de baixa qualidade de aviões de outros países? Até para chegar na Rússia ainda falta muito, quanto mais na única super potência do globo.

Mark

Emparelhar*

ODST

A Rússia é uma superpotência militar, e a China já é uma superpotência tanto militar quanto econômica, pois para ser uma superpotência você não precisa necessariamente ultrapassar a maior delas, basta estar próximo, basta conseguir ameaça-la, causar medo, receio, dissuasão, etc.

Mark

É o custo da liderança militar incontestável. Já vinham exagerando com relação aos custos em projetos anteriores, dessa vez passaram do ponto mesmo. Parece até que colocaram o projeto na mão de uma gestora brasileira que quebrou uma loja de 1,99 no auge dessa moda.

Antonio

Corra atrás do próprio rabo e encontre uma saída.

Mark

Vamos melhorar as gracinhas, isso aí qualquer cidadão mediano faz. Abraços.

HMS TIRELESS

Você falou da estocadora de vento e o militante se doeu amigo Mark!

Antonio

Melhor abrir uma ‘soperia’. Só que o caldo entornou de vez.
Eu avisei.

Edgar

A Boeing abre um sorriso, porque se o orçamento da USAF vai ser afetado com o A, imagina os da USN e do USMC com os caríssimos B e C.

A propósito, bem capaz dos drones de ataque da USN entrarem em serviço antes dos F-35C alcançarem alguma viabilidade.

Antonio

Bem capaz de termos a Enterprise e naves Klingons voando por aí antes disso.

Rinaldo Nery

“Logística é tudo, menos o combate”, Barão de Jomini. Até pra USAF ficou difícil, imagina pra nós. A FAB jamais teria condições de manter uma aeronave desse naipe. O custo de manutenção ao longo da vida útil da aeronave também está incluído no preço final. E é óbvio que a USAF conhece isso, muito bem, há décadas. Aprendemos com eles. E isso foi um dos fatores fundamentais na escolha do F-39, pois, tecnicamente, todos atendiam aos requisitos. O companheiro comentou bem as diferenças do F-4 para o F-15. Adquirimos o F-5, contemporâneo do F-4, mas um projeto bem mais simples… Read more »

Antonio

Sem contar que não há necessidade estratégica de um avião desse tipo por aqui. Pelo menos é o que demonstram os últimos 150 anos.

Guilherme Poggio

“Esqueça tudo o que você aprendeu sobre aerodinâmica. O faz um avião voar é dinheiro.”

Clésio Luiz

“Todas as aeronaves modernas tem quadro dimensões: envergadura, comprimento, altura e politica”.

Sir Sydney Camm

Tadeu Mendes

Russia e China são poências militares, mas ainda estão longe de serem superpotências militares.

Só existe uma superpotência militar no planeta: os Estados Unidos da America.

Ronaldo de souza gonçalves

Na reportagem avaliando custo em 2070,é mais de 50 anos,o f-35 não durará tanto tempo,do jeito que a ciência evolui aqui a 10 anos o sexta geração já estará com seus protótipos voando.è claro que china e Rússia também já estarão começando seus projetos, é entregar temas de armas na mãos de políticos é funcionário públicos que não conhecem é não entendem nada de armamento dá nisto.

Alexandre

Chuvas e trovoadas…. resolveram? ou ainda não,

Andre

1/3 de 2,4k ~ 800 F-35.

Se somar os Su 30 + su 35 + su 57 da Rússia (incluindo os planejados) da quantos?

Andre

Corrigindo..eles devem perder 1/3, então ficam com ~ 1600 F35

DarKnightBR

Que curioso ! Eu fiz uma leitura um pouco diferente da maioria dos demais foristas (não sei se é o sono e o cansaço batendo, mas vamos lá) ! Pra mim, por maiores que sejam as cifras apresentadas, não me parecem absurdas para a economia do país que toca a empreitada. Vejam: “…Pode custar até US$ 1,1 trilhão para manter os F-35 voando e mantidos até 2070…” Pra mim, manter significa adquirir, operar e manutenir. Logo, esse seria o custo total que essas aeronaves demandariam até 2070. Estamos falando dos próximos 52 anos ! Se isso de fato estiver correto… Read more »

Schneider

Darknight matou a charada.
Matemática básica resolve a equação.
Tem que analisar como ficam as contas para os aliados que também vão adquirir os caças, mas pros States é o troco do café.

carvalho2008

do jeito que a coisa esta…..até os americanos vão comprar Gripen NG….seria uma loucura não…..

Russian Bear

Os estados unidos tem tanta inveja da antiga união soviética que estão copiando ela em tudo.
De uma sociedade com posicionamentos anti tudo, revolucionários, críticos ao extremo.
Mas principalmente gastando tudo o que pode e o que não pode em armas. A dívida interna norte americana é de US$ 20 trilhões, praticamente impagável. (e está aumentando)
Pior, participação em várias guerras ao redor do mundo, com mais de 200 bases espalhadas pelo mundo afora.. Anotem aí… logo logo vem o colpaso do tio sam.

Henrique de Freitas

Ou….tudo isso eh somente um discurso para aumentar o orçamento e o preco do F35 eh o que menos importa.

Nilson

Trazendo o tema para nossa realidade, e mesmo sabendo que os custos do Gripen são muito menores que o do F-35 (mas certamente maiores do que os do F-5): não seria o momento de a FAB começar a desistir dos 108 Gripen (ficar com 54 no máximo, para substituir Mirage e F-5) e passar a avaliar um meio mais barato para substituir os AMX?? Ou ainda é cedo e causaria desconforto com a SAAB? Parece-me que a logística do modelo único, por mais economia que traga, não compensa o desnecessário investimento em meios caríssimos, não tão necessários no nosso TO.… Read more »

Tadeu 54

Os cu$$$to$$$ do F-35 são tão absurdos que nem os EUA tem grana para construírem e manterem a frota que foi anunciada, minha opinião: Entre a aeronave nº 400 e a de nº 600 a linha de produção vai ser encerrada, como foi com o F-22, apenas 179 construídos.

Matheus

Mais um post criticando o F-35, normal. Vamos olhar as notícias do nosso caça que ainda está saindo do papel e se realmente é isso tudo que dizem, eu duvido muito.

Rinaldo Nery

Olha a camiseta….

Russian Bear

Engraçado será ver como os americanos irão explicar para todos os seus parceiros; Israel, Inglaterra, Japão, Itália, Noruega, etc, de que a conta deles deverá aumentar em uns 20%. Impressionante como a falta de transparência dos americanos em tudo nunca é questionado. Outra coisa, o F-35 não tem desempenhado compatível com sua tecnologia stealth. Até um Mig-35 da conta dele.

carvalho2008

Se isto ai ocorrer será um festival para a Saab.
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Unico Caça realmente novo e mono-turbina existente alem do F-35.
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Um projeto (F-35) correu no ineditismo de tecnologia. O outro (Gripen NG) concentrou-se em explorar modernas tecnologias consolidadas a baixo custo…..um é o maximo com o máximo, o outro é o maximo, com tecnologia atualizada….
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