Spacex Falcon Heavy

Spacex Falcon Heavy

KENNEDY SPACE CENTER, Flórida — Da mesma plataforma onde a NASA lançou foguetes que levaram astronautas à lua, um grande e novo foguete americano foi para o espaço nesta terça-feira. Mas desta vez, a NASA não estava envolvida. O foguete, o Falcon Heavy, foi construído pela SpaceX, a empresa fundada e administrada pelo empresário bilionário Elon Musk.

“Parece surreal para mim”, disse Musk durante uma coletiva de imprensa após o lançamento.

O lançamento desta versão turbo do foguete Falcon 9, que tem carregado carga para o espaço há anos, atinge um marco importante no voo espacial, a primeira vez que o foguete deste porte foi enviado ao espaço por uma empresa privada em vez de uma agência do governo agência.

O foguete carregava uma carga útil brincalhona: o Red Roadster de Musk, um carro esportivo elétrico construído por sua outra empresa, a Tesla. Dentro do carro está um manequim com um dos trajes espaciais da SpaceX. Espera-se que orbitem o sol por centenas de milhões de anos.

“É meio bobo e divertido, mas as coisas bobas e divertidas são importantes”, disse Musk.

O sucesso dá impulso ao SpaceX para começar a desenvolver foguetes ainda maiores, o que poderia ajudar a satisfazer o sonho de Elon Musk de enviar pessoas para Marte. Para fazer isso, ele descreveu um foguete de nova geração chamado BFR (o B é de Big, o R de Rocket) que pode estar pronto para ser lançado em meados dos anos 2020.

O Falcon Heavy é capaz de transportar 140 mil libras para a órbita terrestre baixa, mais do que qualquer outro foguete atualmente. Como os três impulsionadores são recuperados para voar de novo, os custos de lançamento do Falcon Heavy não muito maiores do que os do foguete existente da empresa, disse Musk.

Elon Musk estimou que sua empresa gastou mais de meio bilhão de dólares no projeto do Falcon Heavy e disse que o programa quase foi cancelado três vezes.

A SpaceX reservou futuros voos do Heavy para a Arabsat, companhia de comunicação da Arábia Saudita e para a Força Aérea dos Estados Unidos.

 

Os foguetes da SpaceX comparados ao tamanho do Space Shuttle aposentado pela NASA

FONTE: New York Times

Subscribe
Notify of
guest

79 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Matheus
Matheus
Bosco

“Como os três impulsionadores são recuperados para voar de novo, os custos de lançamento do Falcon Heavy não muito maiores do que os do foguete existente da empresa, disse Musk.”

Correção: “Como os três impulsionadores são recuperados para voar de novo, os custos de lançamento do Falcon Heavy SÂO muito MENORES do que os do foguete existente da empresa, disse Musk.

Vale salientar que os três primeiros estágios retornaram e pousaram sobre os trens de pouso conforme o planejado.
Essa tecnologia coloca os EUA vinte anos na frente da concorrência.

Guilherme

Diz a lenda que Elon Musk viajou ate a Russia e comprou o projeto de um foguete por 8 milhoes de dolares.
Ja, em um certo país, gastou-se 1 bi e….

Bosco

Uma empresa particular americana desenvolve um foguete capaz de colocar 70 t em órbita e faz os primeiros estágios pousarem para serem reutilizados em duas semanas por mais 100 vezes enquanto o Brasil inteiro não consegue fazer um foguete colocar 200 quilos em órbita.
Se bem que até aí nada demais tendo em vista que o nosso país não consegue resolver problemas típicos de Estado como a educação, saúde, segurança publica e Justiça, e não vai ser na exploração espacial que irá se destacar.

Alexandre

Uma empresa privada consegue lançar um foguete ao espaço. E nós aqui remando, remando e remando…#chateado!!

paulo dias

Bosco, tive que me registrar só para comentar sobre o seu comentário: Quando você desmerece o país por não conseguir colocar 200 kg no espaço, põe na conta a NASA que desde a década de 50 faz foguetes e não conseguiu fazer o que a SPACEX como retornar boosters ao planeta ou lançar cargas por uma fração do dinheiro que a NASA historicamente teve disponível. Além disso, vale lembrar que temos alguns expoentes na parda educação nacional o que é merito do esforço acima da média. Estes expoentes são atestados na busca da Boeing pela Embraer e na seleção semifinal… Read more »

Fernando_SP

Li em um artigo que cada lançamento do Falcon Heavy custara em torno de 90 milhões de dólares, enquanto o custo previsto para o lançamento do foguete pesado da NASA (ainda em projeto) custara quase um bilhão de dólares! Procede tal informação?
Se assim for, esse seria (mais um) exemplo de como a iniciativa privada funciona melhor que qualquer estatal, em qualquer pais. E não adianta comparar com as “empresas privadas” do Brasil, todos sabem que as gigantes brasileiras são elefantes brancos que vivem a se alimentar das tetas do governo.

Douglas Rodrigues

Ótimas colocações Bosco! Como sempre as faz…
De fato, não vamos nos destacar tão logo nessa área, e ainda que uma empresa privada o fizer, não vai fazer sem ter uma “mãozinha” de financiamento via BNDES ou outra coisa parecida… Mas se alguma empresa ainda por meios próprios tentar, vai falir nessa busca.
Paulo Dias, concordo contigo, mas acredito que o comentário do Bosco foi muito mais crítico realmente à falta de investimentos, o potencial do nosso povo é enorme, o que falta é incentivo e apoio!

Bosco

Paulo,
Ok!
Mas eu não desmereci o Brasil não. Desmerecer o país seria dizer que existe carnaval melhor que o nosso ou seleção mundial de futebol mais vencedora que a nossa. Eu só explicitei uma realidade, a de que o Brasil não dá conta das atividades típicas de Estado e muito menos se esmera em conquistar o Espaço.

Augusto L

É se o brasil tivesse assinado o acordo com os americanos para explorar nossas bases comercialmente há 16 anos atras, talvez, provavelmente esse lançamento seria aqui. Espero o Brasil não perder mais oportunidades e deixar logo que eles explorem as bases comercialmente, ainda espero que a primeira missão tripulada para marte sai do nosso Brasilsao

Luiz Cascaldi

Bosco 7 de Fevereiro de 2018 at 7:02

Olá mestre Bosco!

Apenas uma correção quanto a este trecho de seu comentário: “Vale salientar que os três primeiros estágios retornaram e pousaram sobre os trens de pouso conforme o planejado.”

O bloco central do primeiro estágio retornou, mas infelizmente caiu no mar.
De qualquer forma, trazer 2/3 de volta e ainda colocar uma carga dessas em órbita é um super sucesso!

Quem topa criar uma SpaceX brasileira aí?

Abraço!

JT

Bosco 7 de Fevereiro de 2018 at 7:02

“Vale salientar que os três primeiros estágios retornaram e pousaram sobre os trens de pouso conforme o planejado.”

Caro Bosco, uma pequena correção: um dos primeiros estágios, o central, errou por 90 metros o barco-drone plataforma se espatifou no oceano. Parece que era justamente o únicos dos três que ainda não havia sido utilizado anteriormente.

https://www.theverge.com/2018/2/6/16980954/spacex-falcon-heavy-rocket-middle-core-failed-landing

http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/2018/02/06/falcon-heavy-leva-carro-ao-espaco-e-muda-as-regras-do-jogo-na-exploracao-espacial/

SmokingSnake ?

Não canso de ver o carro no espaço com a Terra ao fundo https://youtu.be/aBr2kKAHN6M?list=LLMRBbQpmOi2k73HnWGpG9zA

Se conseguirem transmitir Marte também seria perfeito!

Rodrigo M

Concordo Bosco.
.
Enquanto aqui nós nos orgulhamos de algumas poucas EXCEÇÕES.
Lá eles fazem da REGRA seu modo de vida, essa é a diferença.
Não conseguimos lançar um palito ao espaço, ponto.
E dito isso, vou além, sem querer tirar o mérito da Embraer, um dos pouquíssimos orgulhos nacionais, será que se eles realmente desejassem, não conseguiram fabricar algo como o KC, ST ou até melhor? Capacidade eles têm de sobra.
.
Quanto aos nossos indicadores sociais, melhor nem comentar..
Mas… Como você bem disse, nosso carnaval é o melhor, nosso futebol também…
Brazilzilzil..

Mauricio_Silva

Olá. Bosco, creio que a sua correção do texto foi equivocada. O custo de lançamento do Falcon Heavy é, segundo o texto, MAIOR (mas não muito) que o do Falcon 9. E tem de ser, visto que os motores do Falcon 9 também são recuperáveis e o Falcon Heavy leva ainda mais dois conjuntos de propulsores auxiliares (mais componentes, mais sistemas). Logicamente, leva mais combustível, o que também encarece a missão. Em termos puramente referentes a tecnologia de lançamento e fabricação de foguetes e mísseis, comparar o Brasil aos EUA é covardia por uma série enorme de razões, onde déficits… Read more »

André Bueno

Se não me engano um dos estágios, o de pouso na barcaça, não o realizou com êxito e foi perdido.

João Augusto

Bosco, o comentário é pertinente demais. Mas isso não é uma questão de falta de capacidade. É só falta de investimento. Quanto custou o programa espacial brasileiro? O cara falou que o dele foi meio bilhão de dólares…

Rodrigo

Por enquanto ” esqueçam” a base educacional para termos capacidade de lançar um bicho destes. Vamos começar pelas coisas laterais envolvidas… Alguém faz idéia dos entraves burocráticos e tributários que uma empresa privada enfrentaria se tentasse esta façanha no Brasil? Também vou deixar de lado questões da nossa infraestrutura péssima (e cara) e questões politicas, pois a base de lançamento, por exemplo, está segundo alguns, em terras de quilombolas, um grupo que não deveria ser mais denominado assim desde a libertação dos escravos em 1888… Voltando ao tópico mais especificamente, acho que estamos vendo uma nova mudança de paradigma, pois… Read more »

Billy

Viva a iniciativa privada! Morte ao Estatismo! Parabéns Sr Musk, logo poderá auto proclamar-se Imperador de Marte. Então, algum burocrata da ONU vai contestar? Vai arguir sobre o Tratado do Espaço de 67? Vai despachar alguma esquadra para sustar a liberdade interplanetária??

Jeff

“paulo dias 7 de Fevereiro de 2018 at 8:06 Bosco, tive que me registrar só para comentar sobre o seu comentário: Quando você desmerece o país por não conseguir colocar 200 kg no espaço, põe na conta a NASA que desde a década de 50 faz foguetes e não conseguiu fazer o que a SPACEX como retornar boosters ao planeta ou lançar cargas por uma fração do dinheiro que a NASA historicamente teve disponível” . Paulo, existem n motivos pra desmerecer o nosso “país”, esse é apenas um deles. E você desmerecendo a NASA porque não teve sucesso em um… Read more »

Victor Moraes

Musk merece parabéns! Mas há que lembrar que SpaceX existe graças a Charles Bolden, que era o Administrador da NASA e que aposentou o Space Shuttle e “privatizou” lançamentos de cargas para a ISS com uma seleção de fornecedor de serviço, vamos dizer assim, direcionado para SpaceX, bem como a uma grande número de engenheiros e técnicos que realmente fazem o trabalho. Foi isto, dinheiro público, que impulsionou SpaceX, e uma boa equipe que ele merece louros por liderar. Musk é esperto, mas aí dizer que ele é “Imperador de Marte” é idolatria descabida. O fato é que pode existir… Read more »

Victor Moraes

Luiz Cascaldi. Eu topo. A partir de Barreira do Inferno!

Rafael_PP

E no futuro os lançamentos serão realizados em instalações próprias, mais precisamente no sul do Texas, quase no México. Daqui há 50 anos, Elon Musk será retratado como um herói, provavelmente uma figura maior que Henry Ford ou Thomas Edison.

luiz antonio,

Apenas para complementar comentários de alguns colegas: O projeto da SPACEX realmente é fantástico e revolucionário. Um divisor de águas nas tecnologias de veículos espaciais. Comparar a SPACEX com a NASA é no minimo inocência e meus argumentos são simples. Em primeiro lugar a NASA não fabrica foguetes e sim os utiliza. Quem fabrica foguetes nos EUA são as empresas Boeing, Northrop Grumman, Lockheed Martin e SpaceX e várias outras que participam em uma infinidade de partes e sistemas. O veículo que a NASA especificou que dizem custar muito mais que este veículo lançado anteontem não será um veículo para… Read more »

Bosco

De noite eu comento porque estou no smartphone , mas o motivo de não termos um programa espacial minimamente razoável é pelo fato de não termos um projeto de país de longo prazo, nem por parte do povo e muito menos por parte dos governantes e a única agenda levada a sério é o da esquerdizacao dos intelectualmente vulneráveis pra servirem de bucha de canhão. Nesse contexto não há espaço para programa espacial

Cristiano Castão

Uma pergunta de um leigo: embora se perdeu um foguete, essa reentrada seria mais segura do que os aposentados ônibus espaciais? No vídeo o pouso foram perfeitos!!!
Falo isso pois houve acidentes fatais com os ônibus espaciais, tanto no lançamento quanto na sua reentrada.

mateus

paulo dias e Bosco, Nosso país é um dos que mais gasta em educação, e é o que mais gasta em educação na América Latina. Isso já é motivo para ver que o sistema está completamente errado. Eu terminei meus estudos ano passado, e hoje estou aprendendo o que não me ensinaram no ensino fundamental e médio.
Esse ano vamos ter o lançamento do VLM(Veículo lançador de micro-satélites), com o novo motor S50,
com fé em Deus, irá correr tudo bem.

mateus

Para terem uma noção, a Argentina investe anualmente mais na área espacial, em comparação ao Brasil. E temos pessoas competentes na AEB, no INPE, na Avibras(propulsor S50) e na Embraer.

Guizmo

O problema não é investir, é “como” investir. O poder executivo no Brasil, seja em instância municipal, estadual ou federal, tem por tradição berrar aos 4 cantos sobre cifras investidas, mas sem planejamento ou estratégia de ROI. Eu vejo isso todo dia.

O importante é cortar a faixa e aparecer na foto, no dia seguinte, o assunto é esquecido. Projetos de corrida espacial só pra gente grande, outro mindset. Não é o do Brasil, infelizmente. Quem conhece o Silicon Valley, Israel, ambientes de inovação da China, ou convive com empresas de fora, sabe do que estou falando.

Ivan BC

A Argentina tem interesse nesse foguete. Boa tarde!

Alessandro H.

1º cometário: luiz antonio, 7 de Fevereiro de 2018 at 10:47 “(…) a NASA não fabrica foguetes e sim os utiliza. Quem fabrica foguetes nos EUA são as empresas Boeing, Northrop Grumman, Lockheed Martin e SpaceX (…)” Esse é o ponto, numa nação adepta ao empreendedorismo e e livre iniciativa, interessa “estruturar os meios” para que a iniciativa privada assuma posições que outrora tinham de ser capitaneadas pelo Estado. O caso do programa espacial americano é exemplo disso, o Estado, ao longo de décadas, forneceu e desenvolveu infraestrutura necessária, desde instalações, até recursos intelectuais, criando um “ambiente de negócios” propício… Read more »

André Luiz.'.

João Augusto 7 de Fevereiro de 2018 at 9:18 “(…)Mas isso não é uma questão de falta de capacidade. É só falta de investimento” — Discordo, em um detalhe; se o amigo considerar ‘investimento’ como apenas a alocação de verbas, recursos financeiros, na minha opinião isso não basta! Verbas podem alocadas e virarem pó em projetos que jamais chegam a lugar nenhum, devido ao famoso ‘custo Brasil’… É preciso antes de tudo vontade política de fazer acontecer, dar certo! É preciso fomentar ‘cultura’, ‘valores’, e um forte e coeso objetivo comum! Programa espacial ou qualquer outra proposta de desenvolvimento científico/tecnológico… Read more »

CET

Expresa privada, provavelmente os engenheiros não são americanos.
O pai da coisa continua sendo ” Werner Von Brian “.

CET

Corrigindo

Werner Von Braun

Ronaldo de souza gonçalves

O Brasil não deveria participar sozinho desta empreentada,deveria associar a agência Europeia,e gastando pouco dinheiro,estaria dando um passo muito importante participando dos projetos deles e de vez em quando colocando um satewlite a bordo.A nos e mais interessante desenvolver misseis de cruzeiros ,antiaéreos e antinavios.Isto do Brasil ser competidor de colocação de satélites não dá veja essa empresa que tem custos mais baixos que a Nasa,tem em devidas proporções uma tecnologia que a nasa não tem.Essas agência e um grande cabide de emprego é pesquisas que consome bilhões de dólares e depois o projeto é abandonado,e não dão nenhuma explicações… Read more »

Billy

“Imperador de Marte” apenas uma brincadeira nerd, no entanto, levanta um questionamento: alguma nação ou a ONU ou algum tratado é válido para regular uma possível ainda que extramamente difícil e distante colonização privada de outro corpo planetário, já que ninguém tem a posse de Marte, por exemplo ?

Fe Woz

mateus

De nada adianta ter pessoas competentes, se falta boa gestão, vontade e honestidade (dinheiro há), não apenas do governo, mas também da população. Claro que neste caso, é diretamente culpa do governo, mas as pessoas que fazem parte dele eram do “povão”. Se nossos governantes têm essa mentalidade, é por que o povo pensa do mesmo jeito. Experimente entrar em um ônibus e ver quantas pessoas estão lendo algum livro e quantas estão mexendo no “whats” ou no “face”… O nível cultural nesse país é baixíssimo e isso é refletido em todas as áreas.

Marcelo-SP

Para fazer um lançamento desses no Brasil, Elon Musk passaria uns 50 anos afundado em papelada de burocracia e solicitações de propina. Gastaria mais dinheiro com adicionais trabalhistas e compensações para grupos étnic S de ocasião do que com o lançamento em si. Na via estatal, também nada anda. Um Estado baseado no corporativismo e patrimonialismo não consegue promover a meritocracia e nem dedicar o investimento necessário no orçamento a projetos de longo, coisas necesárias para se ter sucesso em setores de ponta no timing exigido. A ____________________ tem suas prioridades, como a aposentadoria integral dos motoristas da AEB e… Read more »

Jacinto

CET 7 de Fevereiro de 2018 at 13:20
Essa sua percepção não é correta.
A Spacex é obrigada, pela lei americana, a só contratar engenheiros americanos, na medida em que a tecnologia de motores de foguete é considerada uma tecnologia militar avançada. Para ele contratar um estrangeiro este estrangeiro precisaria ter uma autorização especial do governo.

Bosco

CET,
Se formos por esse caminho então é igualmente cabível dizer que o pai da coisa toda é Isaac Newton e voltando mais ainda no tempo, os chineses.
Eu particularmente acho que a colaboração de Von Braun foi altamente salutar e essencial no caso do programa de mísseis balísticos americanos pós SGM mas esse viés (estágios múltiplos descartáveis) ficou impresso no programa espacial e ao meu ver de forma equivocada. Há outros modos de se chegar ao espaço sem utilizar para isso o princípio do míssil balístico que norteou os programas espacias soviéticos e americanos.

André Bueno

Não esquecer, pelo lado americano, de Robert H. Goddard e, pelo lado russo, Konstantin Tsiolkowski, Theodore von Kármán… entre muitos outros.

Mateus

Fe Woz, concordo em parte. O Brasil tem muitos cérebros de qualidade, veja o programa do LVM antes do assistente, estávamos mais a frente da índia e China. Ou nossos avanços na área nuclear, com a construção de um reator em miniatura para submarinos. A Universidade de São Paulo tem seu próprio reator nuclear, para pesquisas e produções de alguns medicamentos.

Bosco

Os programas espaciais e de mísseis balísticos americanos e soviético aproveitaram da expertise dos engenheiros alemães. Disso ninguém duvida. Mas isso só aconteceu por conta desses engenheiros terem encontrado “terreno fértil” e países comprometidos com o futuro, com planejamento de longo prazo e sentimento de nação, onde havia o certo e o errado, e se lutava pelo que se julgava certo. Tivesse aportado em outros rincões onde o certo e errado depende do ponto de vista esses engenheiros teriam caído no samba e não teriam produzido nem carroças depois de mamarem dezenas de anos das tetas do Estado.

Igor Almeida

“Billy 7 de Fevereiro de 2018 at 14:20

“Imperador de Marte” apenas uma brincadeira nerd, no entanto, levanta um questionamento: alguma nação ou a ONU ou algum tratado é válido para regular uma possível ainda que extramamente difícil e distante colonização privada de outro corpo planetário, já que ninguém tem a posse de Marte, por exemplo ?”

Desconheço algo específico sobre colonização, mas vale a pena dar uma olhada nisso aqui:

http://www.sbda.org.br/artigos/anterior/37.htm

http://www.aeb.gov.br/50-anos-da-declaracao-da-onu-que-originou-o-tratado-do-espaco/

luiz antonio,

Os VLS 01 V01, V02 e V03 foram contruídos “na raça” por técnicos amadores (não no sentido pejorativo e sim por estarem envolvidos no projeto) que segundo um conhecido meu que faleceu no acidente muitas vezes pagaram dos seus proprios bolsos, componentes eletricos para utilizarem nos veículos lançadores, pois se dependessem de verbas, nem teriam suas montagens concluídas. O programa espacial brasileiro jamais foi um programa de estado, nenhum governo pós abertura política sequer pensou seriamente nele e a coisa foi aos trancos e barrancos até aquela tragédia de 2003 que se traduziu no golpe de misericórdia no projeto. Mas… Read more »

luiz antonio,

Prezados Administradores
Me desculpem pelas ilações de certa forma políticas no meu comentário anterior, mas é dificil obter conclusões baseado nas analises de causas de fatos ocorridos, sem citar as causas raízes.
A Argentina, na pindaíba que estão, destinaram 1 bilhão de dólares no programa espacial deles. O Brasil? Meros US$ 100 milhões (AUDIÊNCIA NO SENADO DISCUTE PROGRAMA ESPACIAL BRASILEIRO, novembro de 2017),
http://www.aeb.gov.br/audiencia-no-senado-discute-programa-espacial-brasileiro/
É revoltante tudo isso e é impossível pensar positivamente (o adjetivo mais correto é Sonhar) como alguns colegas com essa realidade cruel.

carcara_br

Brasil só vai colocar alguma coisa significante no espaço no dia que a defesa antimísseis dos EUA se tornarem tão eficientes que qualquer tecnologia baseada no lançamento de mísseis para o espaço forem considerados completamente obsoletos, simples assim…

Washington Menezes

E o Bosco decretou que com este lançamento o EUA colocou os concorrentes 20 anos atrás, tomara que as outras agencias espaciais não pensem assim, se não eles fecham as portas.

Bosco

Washington,
Não vai pela minha cabeça não! Segue seus instintos!!!