Embraer E190-E2: teste de energia de frenagem máxima
O teste de energia de frenagem prepara o caminho para a certificação. A certificação do E190-E2 estava focada agora neste teste crítico – e um dos últimos – que foi concluído.
O teste mede a capacidade dos freios da aeronave de absorver a energia cinética produzida após uma decolagem abortada, com peso e velocidade máximos.
Os freios do E2 controlaram facilmente o estresse.
Os resultados confirmaram o design robusto da aeronave e excelente desempenho.
No minuto 1:50 do vídeo os pneus dos trens de pouso traseiro estão esvaziando e segundo depois os 4 estão com aro tocando o chão. O que aconteceu ali? Isso já era esperado de acontecer?
Estaa aeronave com estes motores destamanho parece de brinquedo. Encantadora.
Algumas coisas: 1) Logo após a decolagem, as carenagens do trem de pouso se abrem para recolher o mesmo, mas o que se vê é que continuam baixados. Das duas, uma: ou são filmagens diferentes, ou recolheram e depois voltaram a baixar; 2) A aeronave efetua diversas passagens com o trem de pouso baixado. Efetuando algum teste especifico em voo com o trem baixado? 3) A aeronave vem para pouso, toca e utiliza o freio com intensidade ou faz um toque mais abrupto. Faz-se uma inspeção dos pneus antes do teste final de uso intenso dos freios. 4) É interessante… Read more »
E190 E2 já chegou em Singapura.
Off – Su-25 abatido por MANPAD na Síria.
http://www.thedrive.com/the-war-zone/18216/russian-su-25-frogfoot-attack-jet-shot-down-in-syria
Santana:
Faz sentido!
Além da “fita” vermelha, há uma tela complementar se sobrepondo a tela do painel, tanto que o piloto divide a tela da esquerda.
E todos cabeças branca.
Nesses testes o trem de pouso permanece abaixado o tempo todo.
Marcos,
Há muita coisa interessante na filmagem. As portas aerodinâmicas dos MLG se abre apenas para o recolhimento e descida. Não permanece aberta.
O teste de frenagem busca avaliar a capacidade real de parada da aeronave mesmo em condições adversas:
– MTOW
– Seguida a uma aterrissagem (ie já com aquecimento);
– Sem recurso dos reversos;
– Freios (pastilhas) com razoável desgaste
No final do filma vê-se água saindo do avião, certamente deslastreando aeronave, já que o teste é feito em carga máxima.
Yuri,
Felizmente no teste de frenagem o trem de pouso permanece abaixado o tempo todo. Por coincidência lá no final do trem de pouso ficam as rodas com os freios (parece que é uma patente da Embraer).
Show.
E os motores P&W ? Resolvido ?
0:44 segundos do vídeo da pra ver um KC-390 em fase final de montagem.
Alguém sabe que aeronave é aquela aos 44 segundos do vídeo? Por que ela está ali parada? Parece ser a fuselagem de um KC-390. Seria o modelo que supostamente ficou muito avariado naquele teste de estol efetuado em outubro passado?
Os freios do E1 são muito bons. Antes da operação no SDU tinha minhas dúvidas, mas depois que passei a operar lá me senti mais seguro. Pára nos limites da pista sem reverso (1321 m).
Não. Segundo a Débora é um KC usado em testes de fadiga.
É impressão minha ou os pneus estão murchos em 2:02, quando os bombeiros estão jogando água neles?
Sim, eles murcham quando ultrapassam determinado limite de temperatura. Há um “fuze” que abre e esvazia o pneu (brake overheat). É previsto em todas as aeronaves.
O KC que aparece no vídeo, é o KC de ensaio estático, que já foi finalizado. Irá permanecer ali o resto da vida. O ensaio de fadiga com uma nova célula, se inciará em março e irá ciclar até mil ciclos (mínimo necessário) depois irá pausar o ensaio por 9 meses para fazer algumas atualizações de célula . Parabéns a tripulação deste ensaio com o Capitão Aviador John Segalho e o Brigadeiro Aviador Eng Wander Almodovar Golfetto. Ambos Provas formados pela FAB. Note-se que no caminhão vai o RCE/PCP (agente do órgão certificador). Só depois que ele da ok, que… Read more »
Muito legal Rinaldo , não sabia disso , ou seja se não fizer uma revisão (pit stop) não volta a decolar é por esse e milhares de outros detalhes que o tráfego aéreo é mais seguro que o terrestre.
Não só este ensaio que se refere ao trem de pouso a Embraer deveria divulgar.
O tire-busrt também (estouro de pneu). Consiste basicamente em estourar os pneus com os trem recolhidos, confinado na baia, depois de estourar, o trem e suas portas devem baixar e travar, assim como não haver propagação de danos na fuselagem . Ensaio na qual o E2 já foi submetido e aprovado.
O Free Fall também – consistem em jogar o trem de pouso de 20 metros de altura em queda livre, para testar sua resistência, nas piores situações das catrapadas.
OFF TOPIC. Rebeldes sírios derrubam caça russo, capturam e matam o piloto.
https://g1.globo.com/mundo/noticia/rebeldes-sirios-derrubam-caca-russo-capturam-e-matam-o-piloto.ghtml
Os pneus do E2 estouram com a pressão de 235 PSI quando aquecidos a 250 graus durante cerca de 2 minutos de aquecimento. O Bixo é bruto pra estourar. Com esses parâmetros é desenvolvido o fusível que o coronel Nery se referiu. Para se fazer este ensaio é necessário fresar no pneu uma área de 10cm2 do pneu, instalar 3 resistências em paralelo. Feito isso Encher com nitrogênio o pneu até o limite especificado, caso não estoure, aí sim se acionam as resistências. Nitrogênio é o gás padrão para encher pneus de aeronaves por ele ser menos volátil as variações… Read more »
O trem de pouso também possuem fusíveis, assim como as asas, e demais partes críticas dA aeronave. Em caso de cargas estruturais além do limite esses fusíveis sem rompem afim de garantir a segurança.
Esse fusíveis são mecânicos, uma espécie de pino. Não se confundam com fusíveis elétricos de filtro de linha.
Engenheira Gata, poderia confirmar o voo do protótipo do KC-390 do incidente? Desde já agradeço.
Meu cérebro está explodindo de tanta informação top.
EG,
Estes fusiveis na estrutura servem para quê, sinalizar que a estrutura pode ter se comprometida?
Os fusiveis nas rodas evitam um situação potencialmente destrutiva, que é o estouro do pneu.
Obrigado pelas explicações , achei esse vídeo que parece ilustrar o fenômeno:
boeing 777 brake test (RTO)
https://www.youtube.com/watch?v=Mr4V680UQ-k
Poxa, tem tanta informação correndo no meio da aviação neste fim de semana, eu entrei aqui achando que teria várias matérias, mas não tem…
off…
https://g1.globo.com/mundo/noticia/rebeldes-sirios-derrubam-caca-russo-capturam-e-matam-o-piloto.ghtml
Caerthal,
Pode ser para inspeção, e também pra ruptura e separação da parte específica, afim de amortecer o impacto e impedir transferências de cargas, quem podem comprometer a segurança estrutural.
O ZNF fez pré voo, pra checar FTI, motores, sistemas, mas por alguns transmites, não deu pra decolar hoje. Amanhã tem outra janela.
Por exemplo o pino fusível do MLG caso haja ruptura, faz com que o mlg se separare da fuselagem.
Por exemplo o pino fusível do MLG caso haja ruptura, faz com que o mlg se separare da fuselagem.
Esse pinos são dimensionados, usando diversas ligas de materiais, afim de garantir que ele irá se romper exatamente na mesma carga que foi projetada. Depois é levado para uma máquina de ensaios de tração onde é submetido a cargas de tração em pelo menos 50 espécimes, antes de homologar.
Vale-se lembrar que já estudos para implementação de Sistema de Recuperação de Energia Cinética, KERS em futuras aeronaves elétricas. Justamente para que a energia mecânica de frenagem seja convertida em energia elétrica para carregamentos das baterias.!
EG,
Me lembrei agora da informação que o motor do avião e fixado de forma a se desprender em caso de força G excessiva, preservando a asa.
Quanto ao aproveitamento de energia, acho que iremos antes ver o taxi com turbinas desligadas, com propulsao eletrica pelo trem dianteiro, com a APU.
Engenheira Gata 3 de Fevereiro de 2018 at 18:38 Não só este ensaio que se refere ao trem de pouso a Embraer deveria divulgar. O tire-busrt também (estouro de pneu). Consiste basicamente em estourar os pneus com os trem recolhidos, confinado na baia, depois de estourar, o trem e suas portas devem baixar e travar, assim como não haver propagação de danos na fuselagem . Ensaio na qual o E2 já foi submetido e aprovado. O Free Fall também – consistem em jogar o trem de pouso de 20 metros de altura em queda livre, para testar sua resistência, nas… Read more »
MATHEUS
É construída uma baia com toda a estrutura do trem de pouso, que é testado em solo.
Obrigado Marcos.
Matheus,
Se um pneu estourar com o avião em vôo, a rodagem com 2 pneus em cada trem deve permitir o pouso seguro, com restrições.
Certamente esses feios precisam ser testados de modo que se confirme folga no desempenho, ja que fazer o mesmo procedimento com a aeronave lotada de passageiros e bagagens exigirá cálculos diferentes.
Aproposito, bela homagem a Ozires Silva. Grandeza.
Ola Everton,
Os cálculos consideram o MTOW (maximum takeoff weight) e os ensaios são feitos com a aeronave lastreada para tal. Para isso ela carrega água em tanques localizados ao longo da fuselagem.
Eng Gata, 18:19h.
John Sevalho Corção. Era comandante de esquadrilha no 2°/5° GAV quando estava no curso de Caça, em 1987. Voa muito.
NA REALIDADE SÃO DOIS TESTE: O PRIMEIRO CONSISTE TESTAR OS FREIOS DURANTE A ATERRIZAGEM, 0 SEGUNDO SIMULA NO ABORTAMENTO DA DECOLAGEM. SÓ ISSO.
NOTA DOS EDITORES: NÃO ESCREVA EM MAIÚSCULAS. PRÓXIMOS COMENTÁRIOS EM MAIÚSCULAS SERÃO APAGADOS.
Ah!, se tudo fosse pelo menos parecido com a EMBRAER neste país…