Embraer A-29 Super Tucano

Embraer A-29 Super Tucano

Embraer EMB 314 Super Tucano (A-29)

Roberto Lopes
Especial para o Poder Aéreo

O chefe do Escritório de Relações Públicas do Departamento de Defesa Nacional das Filipinas, Arsenio Andolong, revelou à estatal Agência de Notícias das Filipinas (PNA na sigla em inglês), na última sexta-feira (01.12), que seu governo gastou 4,96 bilhões de pesos filipinos – cerca de 98,5 milhões de dólares –, na aquisição de meia dúzia de aeronaves de ataque leves EMB-314, mais conhecidas como A-29 Super Tucano.

O valor unitário pode, portanto, ser calculado em 16,4 milhões de dólares. Ele inclui suprimentos, (pequenos) lotes básicos de peças de reposição, treinamento para pilotos e mecânicos e documentação técnica, mas não o armamento que os chefes militares filipinos julgam adequado ao teatro de operações onde as aeronaves vão atuar: o sul do país que, em função dos ataques terroristas, está, desde maio, sob lei marcial.

O dinheiro para o pagamento das aeronaves da Embraer sairá do Fundo para a Modernização das Forças Armadas Filipinas.

Em sua entrevista Andolong definiu o Super Tucano como um avião resistente, versátil e de alta tecnologia, apto a cumprir um grande número de missões. “Ele pode até mesmo operar em pistas não preparadas”, observou o porta-voz dos militares filipinos.

O governo de Manila espera ter todos os seis A-29 até o fim de 2019.

Recomendação — Ao chegarem a território filipino eles seguirão diretamente para a Base Aérea Danilo Atienza, em Sangley Point, na província sulina de Cavite, onde está instalada a 15ª Ala Aérea, operadora de todos os meios filipinos de asas fixa e asas rotatórias incumbidos de ataque ao solo.

Há exatamente um ano, o site americano de seguros de viagem (para destinos turísticos considerados excêntricos) World Nomads, incluiu a Região de Cavite entre os “Lugares que Você Deve Evitar” (Places You Should Avoid), por causa da violência terrorista.

É também a 15ª Ala Aérea de Cavite que opera os veteranos bimotores Rockwell OV-10 Broncos, de reconhecimento e ataque ao solo. Cabe ao 460º Grupo de Suprimentos e Manutenção, manter em atividade esse tipo de avião; mas, apesar de todos os esforços dos mecânicos, hoje não há mais do que oito ou dez Broncos em condições de voar (talvez menos).

A 15ª Ala Aérea possui quatro esquadrões de ataque (16º, 17º , 18º e 20º), que incluem, além de helicópteros McDonnell Douglas MD520MG Defender, dotados de lançadores de foguetes ar-terra, oito helicópteros AW 109AH, comprados em novembro de 2013 e alocados ao 18º Esquadrão.

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