Força Aérea das Filipinas seleciona o A-29 Super Tucano para missões de apoio aéreo tático
São Paulo, SP, 30 de novembro, 2017 – A Embraer anunciou hoje um pedido de seis aviões de ataque leve e treinamento avançado A-29 Super Tucano para a Força Aérea das Filipinas (PAF, na sigla em inglês). Após um abrangente processo de licitação pública, que contou com a participação de vários fabricantes de todo o mundo, cumprindo os mais rigorosos processos de avaliação, o Super Tucano foi selecionado como parte do plano de modernização da PAF. A aeronave será utilizada em missões de apoio aéreo tático, ataque leve, vigilância, intercepção e contra-insurgência. As entregas começarão em 2019.
“Estamos orgulhosos de sermos selecionados pela Força Aérea das Filipinas, nosso segundo operador na região da Ásia-Pacífico, e pela confiança expressada por nossos clientes”, disse Jackson Schneider, presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança. “O Super Tucano é o melhor avião de ataque leve do mercado e estamos confiantes de que ele realizará com excelência as missões para as quais foi selecionado.”
O A-29 Super Tucano é um avião turboélice robusto, versátil e poderoso, capaz de realizar uma ampla gama de missões, mesmo operando a partir de pistas não preparadas. Até o momento, o Super Tucano já foi selecionado por 14 forças aéreas em todo o mundo. Uma vez que a entrega dessas aeronaves esteja concluída, elas serão operadas e mantidas pelo 15º Esquadrão de Ataque, o usuário final dentro da PAF.
Sobre a Embraer
Empresa global com sede no Brasil, a Embraer atua nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança e Aviação Agrícola. A empresa projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer suporte e serviços de pós-venda.
Desde que foi fundada, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.
A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.
DIVULGAÇÃO: Embraer
Postei há poucos dias que a Filipinas seria o novo cliente, CONFIRMADO.
http://www.aereo.jor.br/2017/11/27/mais-um-front-indonesia-desdobra-os-29-super-tucano-para-defender-fronteira-norte-do-pais/
Sobre o A29 não se precisa dizer mais nada, ele é o melhor de sua categoria!
+6…
Só este ano foram…
6 Líbano,
6 Afeganistão,
6 para cliente não divulgado,
E agora 6 para as Filipinas.
Muito bom. E isto é o que foi divulgado e já é certo.
Uma aeronave extremamente capaz. Tive a felicidade de presenciar sua chegada na BANT em 2004, coincidindo com a CRUZEX II. 2005 foi um ano de amadurecimento rápido. Aeronave nova, pilotos antigos e novos, porém inexperientes na máquina, alguns sustos é óbvio, mas tudo sendo resolvido com o apoio do fabricante e representantes dos parceiros de risco. Hoje está aí, uma bela aeronave, um sucesso de vendas. A melhor, sem dúvidas na categoria!
Caros colegas, o mais curioso dessas escolhas citadas pelo Luiz Fernando é que, TODAS são zonas onde o conflito já está ocorrendo!
Luiz Fernando, provavelmente você pode somar +12 para a força aérea Nigeriana até o final desse ano.
Vamos aguardar. Enquanto não tiver comunicado oficial, não conta.
Esses “6” não divulgado o destino, não poderia ser esses das Filipinas?
Japaman, a Embraer já disse que não, quando fizeram essa mesma pergunta para ela no momento daquele anuncio
Carlos Alberto Soares acertou na sua previsão. Mas, em 1992, esse sucesso era inimaginável. Se não houver “carta na manga”, tem tudo para levar o OA-X.
Os pilotos da EMBRAER devem estar se desdobrando para ministrar instrução para esses novos clientes. Tenho alguns amigos nessa função.
Ótima notícia. O melhor sem dúvidas, logo logo as vendas do KC-390 também começam a pipocar. 🙂
Se o KC-390 bombar assim, vou vibrar MUITO!!!!! Estou torcendo Q ambos façam cada vez mais sucesso!!!
Será made in Brazil ou made in USA ? Existe uma divisão de áreas entre a Embraer e a Sierra Nevada ?
Bom dia a todos
O A-29 ja é sucesso, isso é fato, principalmente porque foi avaliado em situações reais bem conhecidas (principalmente pela concorrência). Esta se tornando referência e o modelo a ser batido em sua área de utilização.
Quanto ao fornecimento ser pela EMBRAER ou pela SIERRA NEVADA, pela notícia, entendo ser pela EMBRAER, a não ser que o governo dos EUA tenha algum acordo de fornecimento com as Filipinas, mas não creio, pois não é uma “área quente” como o Afeganistão e o Libano por exemplo, com “administração yanque” digamos assim.
Abraços
Enquanto isso nos EUA o Tucano segue em testes e exercícios.
https://www.youtube.com/watch?v=_9LX840_3aU
Se o negócio foi financiado pelo FMS serão montados nos EUA. Caso contrário, Brasil.
Pelo que eu entendi esse é o balizador (me corrijam se eu estiver errado).
Um abraço.
Delfim Sobreira 30 de novembro de 2017 at 9:43
Será made in Brazil ou made in USA ?
seria Sierra Nevada caso as aeronaves fossem vendidas/financiadas pelo governo Norte Americano.
alguém saberia me dizer quantos Super Tucanos já foram produzidos até hoje?
Os Filipinos são corajosos, vão colocar os Super-Tucanos contra os fuzileiros navais chineses na possível 3ª guerra mundial.
Off Topic – Texan AT-6 problemas de fornecimento de oxigenio:
http://aviationweek.com/defense/usaf-grounds-t-6-trainers-after-hypoxia-events
Um dos nichos que estamos perdendo, que pode aumentar o valor agregado da produção bélica nacional, se diz respeito, à produção de armamentos para o A-29 ( que também poderiam ser utilizados por outras aeronaves da Força), a Embraer e a Avibrás poderiam formar uma sociedade para produzirem armamento nacional como por exemplo bombas guiadas e não guiadas, sistemas de foguetes, mísseis anti-carro etc. Outra área que não podemos deixar de passar despercebida é a de aviônica embarcada, não adianta nada vendermos os aviões se o recheio (o produto que tem o maior valor agregado) for produzido em Israel ou… Read more »
marcelo km 30 de novembro de 2017 at 11:29
Os Filipinos são corajosos, vão colocar os Super-Tucanos contra os fuzileiros navais chineses na possível 3ª guerra mundial.
Marcelo, com certeza não é para atacar chineses que compraram estes 6 ST, o problema deles é com guerrilheiros separatistas muçulmanos.
O grande contratão tipo explodir totalmente a boca do balão é aquele dos 300tões com o Tio Sam pro ano que vem.
Oremos.
Qual a capacidade de produção de A-29 mês na EMBRAER Brasil?
“Rinaldo Nery 30 de novembro de 2017 at 9:19
Carlos Alberto Soares acertou na sua previsão. ”
Obrigado Coronel, sempre os Amigos, poucos mas Amigos.
Breve mais A 29 vendidos, não sei se anunciam até o final do ano ou no começo de 2018.
“tem tudo para levar o OA-X.”
Coronel, os militares já definiram pelo A 29,
a briga está agora na fase do Lobby e da politicagem (porca).
G Abraço
Alex, pelo que andei lendo esse contrato da USAF não sai antes de 2019
luiz antonio 30 de novembro de 2017 at 10:18
“Quanto ao fornecimento ser pela EMBRAER ou pela SIERRA NEVADA, pela notícia, entendo ser pela EMBRAER”
ivo 30 de novembro de 2017 at 11:26
Delfim Sobreira 30 de novembro de 2017 at 9:43
“Será made in Brazil ou made in USA ?”
Com certeza é pela EMBRAER pois se trata de uma licitação pública filipina. Abrçs
Vi no Wiki que já foram fabricados 247 unidades, sendo 99 para o Brasil, sera que é verdadeiro este numero? Neste numero aparece que a Colômbia tem 25 unidades.
Para muita gente, coisa boa tem de ser muito cara. Equipamento de boa qualidade só pode produzido por potências do primeiro mundo. O A29, além de vários outros exemplos, comprova que essa tese não é verdadeira. Qualidade tem a ver com bom senso, capacidade, organização, conhecimento. Não precisa ter 20 mil engenheiros trabalhando por 20 anos para produzir um bom avião. Os fundamentos básicos da aviação são conhecidos há décadas. Nada de revolucionário. Apenas um bom projeto… Sem falar que a Embraer dá uma de esperta ao escolher parceiros reconhecidos. Um motor confiável, aviônica. De certo modo, como falou um… Read more »
Mais Embraer:
http://www.aeroin.net/nova-aerea-argentina-troca-bombardiers-por-embraer/
Caros, sobre capacidade de produção… sinto dizer, mas é informação sigilosa. Contratos ainda não anunciados também. Assim como possíveis evoluções dos produtos da empresa ou novos produtos, andamento de ensaios, detalhes técnicos ou construtivos, além de estratégias da empresa. Na verdade aqueles que trabalham na empresa pouco podem falar…. a razão é muito simples: as informações a que alguns tem acesso não pertencem as pessoas, mas sim a organização (e empresa). Essas informações são parte do patrimônio da empresa e só existem dois canais que as podem divulgar… o setor de relações públicas e a alta direção. Então informações consideradas… Read more »
Não que eu esteja reclamando, mas porque quando comparado a outros tipos de avião o ST vende em lotes tão pequenos? Parece que o mais comum são lotes de 6. Já aviões muito mais caros, como o próprio Gripen, vendem em lotes de 24, 36 ou até maiores
Depende da necessidade/capacidade dos governos que compram a aeronave. Como são países “pobres”, da américa-latina, áfrica, oriente médio e sudeste asiático, é natural que os números sejam relativamente pequenos. Segundo a wiki inglesa o número de aparelhos encomendados até agora são: Afeganistão – 26 Angola – 6 Burkina-Faso – 3 Chile – 12 Colômbia – 25 República Dominicana – 8 Equador – 18 Gana – 5 Indonésia – 16 Líbano – 6 Mali – 6 Mauritânia – 4 Senegal – 3 Filipinas – 6 Brasil – 99 Nenhuma força aérea de peso até o momento. O que não é de… Read more »
JT8D
Acredito que seja para avaliar a capacidade e eficiência do meios, bem como ver a adaptação ao TO local, com o tempo a confiança então mais unidades. Salvo operadores com orçamentos muito restritos.
Minha opinião.
Já Aviões de alta tecnologia acredito que seja pelo fato de minimizar o custo por unidade e forçar um bom contrato de apoio logístico e compensação comercial.
Acho eu.
abraços
O Governo norte americano vai acabar se tornando o maior cliente da Embraer Defesa & Segurança.
A Embraer “comendo pelas beiradas” e certamente venderá mais estes meios para países que não têm muito dinheiro para investir. O KC 390 também será sucesso. Mostra competência. Parabéns Embraer.. Este é o empreendedorismo que dá certo.
JT8D, no caso das Filipinas, eles estão reconstruindo sua Força Aérea que estava no fundo do poço, seus aviões de combate eram velhos S211 italianos e velhos Bronco, a quase totalidade inativos, agora que melhorarão a instrução e compraram KAI FA-50 para repor os S211 e ST para repor os Bronco, é o máximo que eles podem fazer agora, comprar poucos para ir voltando a voar.
Algo que a Argentina deveria estar fazendo agora que arrumou a sua instrução com os G120TP, T-6C e Pampa III.
Enquanto isso nos EUA o Tucano segue em testes e exercícios.
São A-29 afegãos treinando no Afeganistão mesmo. As marcas da FAA estão nas aeronaves.
Um OFFTopic: Eu tinha postado que a Turquia estava avaliando se o TAI Hurkus com motor P&W Canada de 1600 shp seria suficiente para formar caçadores e substituir os T-38M e NF-5B modernizados. Para fazer como Suiça, Brasil e França usando um treinador turbohélice potente para formar caçadores para primeira linha. Mas comprovando que cada Força Sérea tem sua doutrina eles divulgaram que a TAI fabricará uma aeronave de instrução com motores Ivchenko-Progress AI-222 do L-15 e YAK-130 fabricado pela ucraniana Motor Sich, pela motorização será algo com o desempenho do M346, L-15 ou YAK-130 e pelo desenho divulgado com… Read more »
JT8D, há vários casos de compras de caças a jato aos poucos. A maior parte de caças russos, mas também há exemplos de caças ocidentais. Por exemplo, a compra de Gripen pela Tailandia foi em lotes de meia dúzia por vez. Vietnã comprou caças Su-27 e Su-30 em lotes de meia dúzia, quatro e oito aviões. Indonésia comprou Su-27 e Su-30 em lotes de dois de cada, anos depois mais seis, depois outros seis. Angola também comprou seus primeiros Su-27 num lote de oito, Eritreia também, Etiopia idem, Uganda comprou seis Su-30. Aqui perto, tem o caso do Chile que… Read more »
E por isso que quando aparece uma concorrência para compra de 36 caças para cima as empresas do setor se estapeiam, dão dedada no olho uma da outra, puxam o tapete uma da outra, espalham fake News na imprensa sobra a concorrente e etc…. Acho que 36 é o número mágico que separa uma grande concorrência de uma pequena concorrência
Pergunta. A FAB usa algum Míssil Ar-Terra nos ST (ou em qualquer aeronave)?
Se sim, quais mísseis?
Eita…o Presidente Duterte vai fazer escorrer sangue das metralhadoras do ST!!!
Fogo nelles, fogo nos abdullah, Presidente!!!
Matheus, olá. O A-29 está apto a usar misseis helfire mas a Fab não os tem em seu arsenal. Porque eu esqueci mas ja tinha feito essa pergunta a algum tempo e me responderam ai mesmo no blog que. Deixa eu ver, não era necessário para nosso TO eu acho. Hum esqueci é mais ou menos isso. Mas se a Fab precisar deles ja estão certificados pra uso. Alguem me ajuda ai com a respota kkkk
Matheus,
Se por míssil você quer dizer toda arma guiada, tem estes:
– bomba guiada a laser Lizard (kit) para os AMX e F-5 e provavelmente o A-29;
-míssil ATAKA (Spiral 2), nos MI-35;
-míssil Harpoon 2 para os P-3.
Lizard no F-5, Bosco? Não creio, até onde sei aquilo não tem nem TGP…
Matheus,
Eu não tenho certeza mas me baseei nessa foto da qual me lembrava: http://www.aereo.jor.br/wp-content/uploads/2008/08/f-5em-lizard-python-3-e-maa-1.jpg
Bosco, acho que não foi ensaiado no Brasil. Somente com o A-1. Não sei noutros países.
Quanto ao TGP você quer dizer “casulo de designação de alvos”? Se for, o F-5EM é compatível com o Litening.
Entendido Rinaldo. Uma pena!
Muito interessante essa foto, só vejo o F-5 com bombas “burras.” E sim, me referi ao casulo designador de alvos. Não sabia também que os F-5EM eram compatíveis. 🙂 acho que de fato os esquadrões de F-5 vão adquirir capacidade A/G com armas de precisão na chegada do F-39.