Rússia planeja novo avião militar médio de transporte
Novo cargueiro militar poderá operar de pistas não preparadas
As Forças Armadas da Rússia estão planejando comprar aeronaves de transporte militar de médio porte IL-276. O novo avião será capaz de transportar vários veículos de combate ou até centenas de soldados a uma distância de cinco a seis mil quilômetros. Ao mesmo tempo, o IL-276 poderá operar a partir de pistas não preparadas. A aeronave será criada com base no projeto russo-indiano não realizado da aeronave de transporte multifuncional MTA (Multi-role Transport Aircraft).
De acordo com especialistas, os militares precisam urgentemente do IL-276 para substituir a antiga frota de cargueiros construídos ainda na época soviética. Além disso, a novidade pode ser de interesse para compradores estrangeiros, principalmente dentre os parceiros tradicionais da Rússia.
O Izvestia foi informado no comando principal das Forças Aéreas e Espaciais, que no momento o departamento militar está em negociações com fabricantes de aeronaves. Em particular, o tempo e o programa para criar o IL-276 estão sendo discutidos. Mas já está certo de que a necessidade militar não é inferior a 55 aeronaves.
O acordo intergovernamental sobre o desenvolvimento conjunto e construção do MTA foi assinado por Moscou e Nova Deli em 2007. Três anos depois, o acordo de base foi concluído pela Russian United Aircraft Corporation e Hindustan Aeronautics Limited da Índia. Era esperado que o primeiro voo da aeronave se realizaria em 2017. Posteriormente, os termos foram mudados várias vezes. E no final de 2015, o lado indiano anunciou a retirada do projeto.
Mas em setembro de 2016, representantes de Ilyushin relataram que o projeto de um avião de transporte militar médio (SVTS) seria continuado. E em junho deste ano, o SVTS recebeu o nome oficial da IL-276 (anteriormente na mídia russa o projeto do MTA-SVTS foi chamado Il-214).
O IL-276 é um jato de dois motores com um peso de pouco mais de 60 toneladas. Sua carga útil é de cerca de 20 toneladas. A máquina será capaz de voar mais de 6.000 quilômetros a uma velocidade de mais de 800 quilômetros por hora.
O especialista militar independente, Anton Lavrov, acredita que a IL-276 será muito procurado pelos militares russos: “No futuro, irá substituir todos os aviões de transporte fabricados nos tempos da URSS — An-12, An-72, An-32”, explicou o especialista.
“O IL-276 terá consumo de combustível muito menor”, disse o especialista. Será útil para o transporte de carga e pessoas. O transporte de suprimentos para guarnições remotas é muito procurado, especialmente no Ártico. Também em sua base provavelmente será criada uma aeronave de EW e de inteligência de rádio.
Andrei Frolov, editor-chefe da revista Export of Arms, observou em sua conversa com o Izvestia que há uma demanda por aviões de transporte militar de médio porte no mercado mundial.
— O desenvolvimento russo pode interessar compradores tradicionais de nossos produtos militares. Mas muito dependerá do tempo, — disse o especialista. — O IL-276 terá fortes concorrentes. Os aviões de transporte médio com motores turbojet já são oferecidos para exportação por fabricantes brasileiros e chineses.
Atualmente, existem 40 transportes militares médios An-72 e mais de cem AN-12 na frota militar russa.
FONTE: Izvestia
E o Il-112 já se encontra em fase final de montagem.
O Il-112 também necessário para eles. É da mesma classe que o CASA C-295 e o Alenia C-27 Spartan. Mas o 1º vôo do Il-112 foi adiado para 2018 e a produção em série para o início de 2019.
Fonte: TASS
http://tass.com/defense/956951
Bela máquina, muito semelhante ao KC-390.
Te cuida KC!
A Russia precisa do Il-112 da categoria do CN-235 para repor os Antonov pequenos e os Il-276 para repor os An-12. Os Il-476 para repor os velhos Il-76 ja estão voando em testes de certificação.
Só estavam procurando parceiros para dividir a conta, se não apareceram vão ter que seguir sozinhos, mas voando An-12 para sempre não da.
Walfrido Strobel 20 de outubro de 2017 at 18:31
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Sistemas que são uma necessidade das forças russas serão desenvolvidos independentemente de parceiros.
mais um percalço para o KC 390, embora aeronaves russas de transporte tenham uma clientela bem limitada.
Que o KC-390 seja logo lançado. A Russia está com percalços com o Su-57, logo o IL-276 pode custar a sair do papel.
Acho que teve russo passeando por Gavião Peixoto.
projeto do kc sob ataque…
A Russia não estava procurando uma parceria com a embraer até pouco tempo?
Será que este projeto vai pra frente?
Donitz123, sei que por necessidade farão sozinhos o que precisarem, mas estavam procurando parceiros para este Il-276 quando era o projeto MTA, so vão seguir sozinhos porque a India não seguiu em frente.
Acho que a China poderia ser um parceiro, mesmo ainda produzindo o Y-8(An-12) e agora a versão mais moderna Y-9 também turbohélice, mas seria como propor o KC-390 para os EUA que ainda fabrica o C-130J, fica difícil apesar destes jatos ser mais moderno em relação aos turbohélices projetados no fim dos anos 50.
Este sim será um concorrente a altura do KC 390, suas características como baixo consumo, autonomia, pistas inregulares e pequenas são uma das características principais do KC. Espero que até lá a Embraer ja tenha entregue uns 100 para o mercado externo.
Parecidíssimo com o KC-390! Principalmente toda a parte traseira!
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Espionagem?
Aldo Ghisolfi 20 de outubro de 2017 at 18:07 Bela máquina, muito semelhante ao KC-390. Te cuida KC! ________________________________ Que máquina amigo?? onde está a “bela maquina”, rapaz??? não consigo ver, tô vendo apenas uma maquete, que até parece com o KC-390, mas não vejo máquina alguma, muito menos bela…cadê, jhou? Ainda nem existe, não passa de uma idéia, e por aqui já o chamam de “bela máquina” e que o KC-390 que se cuide… Meu Deus do céu…. imagina se um dia sair do papel… Se o Gripen E que já fez o primeiiro voo e tudo ainda nem… Read more »
Invejosos
O problema continua o mesmo, qual sera o turbofan?
Por que não chamam esse avião de “+ um” ?
+umnsky
Porque “+ um” é exclusivamente para achincalhar o projetinho mequetrefe e agora definitivamente defeituoso, que nunca nos fez falta.
Esse IL-276 para os russos faz falta e muita.
Consumo. Eis o X da questão sobre a prioridade dos russos terem cargueiros médios novos e modernos sem tardar muito, para substituírem sua frota de velhos bebedores. E os cargueiros gigantes zero bala mesmo para um país continental como a Rússia só valem a pena se voarem bem carregados, caso contrário, o volume de combustível queimado vai valer mais que a carga trnasportada. E se voarem muito pouco o custo da depreciação e manutenção, parados no chão, também não compensa. Exemplo o Airbus A-400 que com previsão de 192 aparelhos a serem entregues, desde a primeira entrega em 2013 até… Read more »
Torço pelo KC 390, mas se tiver mais concorrentes melhor. Negócios, investimentos , geração de empregos. A Embraer atingirá seu objetivo que é entrar neste fechado mercado.
Walfrido Strobel 20 de outubro de 2017 at 20:01
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Os chineses estão desenvolvendo um novo avião de quatro motores que ficaria entre o C-130 e o A-400. Ainda está na fase de projeto.
Mauricio R, suas opiniões não fazem falta. Preenchem apenas seu desejo de chamar a atenção.
Parece com o KC-390, mas este design de cargueiro com motor a reação, asas alta e enflechada, cauda em T e rampa traseira vem desde o C-141 e não parece que vai mudar.
Quanto se o KC-390 é necessário ou não… já passamos disso. Vai ser para a FAB, para outros países e para a Embraer.
E se recuperou de um estol com -4G, onde muitas aeronaves se desmanchariam os espatifariam no chão.
Se a célula passar na inspeção então, vai ser o atestado supremo de qualidade.
Parece simplesmente que a aproximação com os Russos, em criar uma nova empresa concorrente da Embraer resultou em venda de alguns projetos aos Russos, porem a que preço e para quem?
A Russia está lançando varios aviões que concorre com a Embraer, quem sobrevive no final?
Quem tiver mais dinheiro…
Abraços
Delfim Sobreira 21 de outubro de 2017 at 8:02
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Requerimentos semelhantes geram aeronaves semelhantes.
Parece um clone do kc-390, não entendo onde os russos tiram tanto dinheiro $ para investir em suas FAAS. Galante, queria fazer uma sugestão de artigo aqui no poder aéreo, falar sobre as operações aéreas tanto da fab como de outras forças na Antártida.
Os russos sao ambiciosos, mas o contexto nao ajuda. A China ficará mais autossuficiente, a India tende a se aproximar dos EUA, abandonando o antigo parceiro que nao gosta de transferir tecnologia. A Europa continua arredia com o desenrolar do conflito na Ucrânia. Uma possível aproximacao com os americanos parece cada vez mais improvável. Boa sorte para eles.
A Europa não está arredia. Trump é que ligou o “dane-se”.
Me arrisco a dizer que os russos hackearam os servidores da Embraer e roubaram o projeto do KC390…
Delfim Sobreira: Um avião cheio de holandeses foi derrubado com bateria BUK operada por russos/ucranianos rebeldes. Isso não vai sair barato.
O Donitz123 falou do novo avião e eu fui procurar, atualmente a China está produzindo o Y-9 que é uma evolução do Y-8/An-12.
O novo que está em desenvolvimento será o Y-30 que deverá se afastar do desenho tradicional do An-12, será um avião quadrimotor turbohélice com peso max. da ordem de 80 tons para transportar 30 tons, na faixa um pouco superior a do KC-390 e inferior ao A400M.
Terá a aparencia de um C-130J com a cauda em “T”.
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Vocês sabiam que uma equipe de japoneses roubou projetos da EMBRAER dentro de uma área classificada e cheia de câmeras, antes de 2000?
Que há contra-espiões brasileiros, poliglotas, que ganham em U$ e atuam como simples montadores? Fachineiros? Para evitar sabotagem e furto de projetos?
Não sei como os japonêses foram descobertos, mas a Empresa japonesa foi punida.
Eu ainda trabalhava lá!
Maynard 21 de outubro de 2017 at 17:22
Pelo jeito eles não conseguiram roubar o mais importante, pois os japoneses estão apanhando há uns 10 anos no projeto MRJ
Maynard, será que você tá falando dos japoneses da Kawasaki que viriam fabricar asas para os EJETS da primeira geração? Sempre achei muito estranho a maneira que a Kawasaki se mandou do Brasil do nada
O MRJ 90 está uns 600 kg acima dos atuais acordos pilotos\cias aéreas, já o 175E2 está umas 6 toneladas mais gordo.
Quem leu uma das ultimas entrevistas do presidente da United, já tem uma boa noção do avião que poderá pintar na frota da empresa.
Mauricio R.,
Você precisa ler melhor, está confundindo o MRJ-70 (88,626 lb) com o MRJ-90 (94,358 lb). O E175 E2 é mais pesado (98,767 lb), mais com alcance bem maior que o MRJ-90 (2200 nmi vs 1740 nmi). Ou seja o avião que a Mitsubishi tem para concorrer no mercado restrito até 86 mil libras é o MRJ-70, competindo com E175E1. Trata-se de um avião mais caro, com menos alcance e que transporta 10% menos passageiros. Então boa sorte para eles.
Por sinal o projeto do MRJ já teve tantas idas e vindas que se transformou em um “Case”, a ser estudado nas escolas de administração. O teste está tão atribulado que a quantidade de células de testes chegará a 10!
O mercado dos EUA não comporta 3 jatos nesta categoria (E175/CRJ900/MRJ70), um ou dois ficarão no caminho.
Caerthal, a Mitsubishi já admitiu que o MRJ90 esta um pouco mais pesado que esse peso que você postou, eles só não disseram o quanto mais pesado ele esta, portanto esses (94,358 lb) são números desatualizados
“Mauricio R. 21 de outubro de 2017 at 19:23 O MRJ 90 está uns 600 kg acima dos atuais acordos pilotos\cias aéreas, já o 175E2 está umas 6 toneladas mais gordo. Quem leu uma das ultimas entrevistas do presidente da United, já tem uma boa noção do avião que poderá pintar na frota da empresa.” . No momento que o governo americano rever a obrigatoriedade de mínimo de 1500 para PL (e isso já está em andamento), os pilotos da ALPA não terão outra alternativa a não ser cederem. Muito provavelmente o limite máximo será revisto sendo que o limite… Read more »
Jr., A Embraer sempre foi conservadora em suas promessas. A Mitsubishi achou que faria melhor; logo descobriu que não teria ganho significativo construir as asas em material compósito, como no projeto conceitual. Componentes importantes tiveram que ser reforçados, inclusive a asa. O interior segue o típico padrão japones, bonito, leve e frágil. Para o mercado norte-americano terá de ser reforçado e por aí vai. Se você prestar atenção em uma comparação entre o EMB e o MRJ o primeiro é 3,5 m mais curto (~10%) por ter o compartimento de bagagem no porão, já o MRJ a bagagem fica na… Read more »
Incrível, a solução ao lado …. mas o URSO …. deixa prá lá vai …..
http://ukroboronprom.com.ua/en/produktsiya-ta-poslugy/medium-transport-multipurpose-aircraft-an-178.html
O Urso roubou ?
Ok mas foi da Antonov.
Mauricio R.,
Aqui vai um endereço para você se informar um pouco sobre o que está ocorrendo na Mitsubishi Aircraft Company:
https://leehamnews.com/2017/06/28/mrj-entering-stable-phase/
Tenha paciência para ler os comentários dos empregados, ex-empregados e consultores. É de arrepiar os cabelos ver a zona que se instalou. Perto dela a BBD até parece uma empresa bem dirigida. Acho que deve ser por isso que a Embraer se desinteressou em confrontar os seus produtos.
ANTÔNIO DE SAMPAIO: apenas por uma questão de resposta -encerro o assunto- , digo que
faltou a leitura e interpretação de texto.
O MRJ está para o Japão como o Sukhoi SuperJet para a Rússia, será pouco exportado mas foi um grande passo no sentido de retomar a produção de aviões comerciais, no caso do Japão depois de 50 anos do YS-11 e no caso da Rússia depois do fim da URSS.
Apesar dos percalços conseguiram criar aviões com parceiros ocidentais de peso no fornecimento dos componentes e mesmo sem serem sucessos para uma disputa com os líderes Bombardier e Embraer, eles foram válidos aos seus países.
Gente, não misturem o An-178 com o Il-276 ou KC-390.
O Antonov foi um aproveitamento da linha comercial An-158 com rampa de carga e novos trens de pouso reforçados, é um avião inferior, porem teve um custo de desenvolvimento muito baixo.
Infelizmente a situação da Antonov é complicada, pois perdeu as vendas para a Rússia sem ter ganho vendas para o ocidente, vamos ver se com o apoio $$$ da Arábia Saudita conseguem algumas vendas do An-132D e An-178 que justifiquem a produção.
Já vai nascer com escala de produção pra suprir a Força Aérea Russa. O nosso vai sofrer pra vender até aqui.
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O russo vai ter motores russos, aviônica russa, empregados russos.
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O KC-390 tem motor americano, eletrônica americana e empregados americanos que fabricam esses componentes.
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E no fim os investidores brasileiros pegam seus lucros e gastam em Miami que é dos americanos kkkkkkkkk
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Brincadeira gente, cada um faz oq quer com seu dinheiro. Mas é engraçado
sub-urbano 22 de outubro de 2017 at 11:39 Cara, poucas vezes vi tanta besteira junta quanto às que você escreveu! O KC-390 já nasce com 28 encomendas da FAB e a possibilidade de ser adquirido pela Flyvapnet e não podemos dizer o mesmo dos russos que atualmente estão com problemas financeiros oriundos da necessidade de manter duas frentes ao mesmo tempo (Ucrânia e Síria). O nosso KC-390 Usa motores e aviônica americana pois esses são largamente difundidos mundo afora ao contrário dos seus similares russos. Por fim, os oligarcas russos que tomam conta das fábricas de aviões, aviônicos e motores… Read more »
HMS Tireless, sem entrar no mérito da questão o objetivo da Embraer e da Ilyushin são diferentes nestes aviões.
A Embraer quer exportar o KC-390 por isso usa componentes de alta aceitação pelos operadores internacionais.
A Ilyushin no Il-276 quer produzir um avião russo que seja o mais independente possível de componentes importados, interesse da Força Aérea Russa, claro que exportações são bem vindas, mas não é o objetivo principal.
Sâo dois casos completamente diferentes,