Autorizada a compra de cinco KC-390 para Portugal
O Governo autorizou hoje, por diploma, o início de negociações com a Embraer para comprar cinco aeronaves militares KC-390, usadas também para combate a incêndios florestais, e pediu uma avaliação da suspensão da modernização das atuais aeronaves C-130H.
A resolução do Conselho de Ministros, hoje publicada em Diário da República, com efeitos imediatos, refere “até cinco aeronaves KC-390, com opção de mais uma”, e ainda a respetiva sustentação logística e um simulador de voo (fullflight simulator CAT D), para instalação e operação em território nacional.
“Assim, reforçam-se as atuais capacidades de transporte aéreo, de busca e salvamento, evacuações sanitárias e apoio a cidadãos nacionais, nomeadamente entre o Continente e os Arquipélagos”, lê-se na resolução.
O executivo, naquele documento, explica ainda que esta aquisição vai trazer capacidades adicionais de reabastecimento em voo e de combate a incêndios florestais, possibilitando “que Portugal disponha de aeronaves com funções de duplo uso (civil e militar), que respondem a necessidades permanentes do país”.
A salvaguarda dos “interesses essenciais de segurança” do Estado português é outra das razões para a compra das aeronaves militares, defende o Governo, que salienta assegurar assim a capacidade de transporte aéreo “estratégico e tático” das Forças Armadas Portuguesas e “reforçar a capacidade de apoio a missões” de interesse público.
A resolução do Conselho de Ministros determina ainda a elaboração, até finais de outubro, ou no prazo máximo de três meses, de um relatório detalhado que “identifique todos os aspetos relevantes e necessários à introdução do novo sistema de armas KC-390 na Força Aérea, com as possíveis opções para decisão final, incluindo as decorrentes da negociação com a Embraer, respetivos cronogramas, custos associados e com o objetivo de se atingir a Capacidade Operacional Inicial (Initial Operational Capability – IOC) até ao final de 2021”.
O ministro da Defesa é, segundo o diploma, quem dirige as negociações com a Embraer e as negociações com outras entidades e quem constitui uma equipa – com representantes nomeados pelo Ministro das Finanças, pelo Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e pelo Ministro da Economia – responsável pelo relatório.
O Conselho de Ministros decide ainda, naquele diploma, “determinar que o Ministro da Defesa Nacional avalie a suspensão da modernização das atuais aeronaves C-130H”.
Portugal esteve envolvido no projeto de desenvolvimento e produção do KC-390, um compromisso reforçado em 2011 pelo ministro da Defesa e a Embraer, num acordo visando uma potencial aquisição por Portugal de aeronaves KC-390, nomeadamente mediante o acompanhamento pela Força Aérea do desenvolvimento de configuração da aeronave.
FONTE: Diário de Notícias
Recentemente publicamos que o KC-390 estava na lista de compras da FAP
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http://www.aereo.jor.br/2017/07/25/kc-390-na-lista-de-compras-da-fap/
enfim saiu a primeira venda internacional. Que seja a primeira de muitas.
Continua por enquanto na listinha de compras, a partir de agora estarão a pechinchar preço, prazos, penduricalhos, etc, etc, etc…
Tem chão ainda.
Mauricio, não adianta torcer contra, meu caro. Vai ter que engolir o KC-390 se dando bem 🙂
Sabe de nada Galante… A Embraer matou o cachorrinho dele. Por isso toda essa mágoa que insiste em não acabar.
Ah, lembrem-se que 35% da OGMA ainda é do estado português.
E a OGMA é profundamente associada a Lockmart…
Clésio, ou algum engenheiro da Embraer roubou a namorada dele, só pode.
Os coleguinha de OTAN vão pirar com o cargueiro dos portugaaaa! O próximo cliente virá do Oriente Médio 😉
Não tenho que engolir nada, não sou obrigado a gostar do “+ um” e nem da Embraer pós privatização, usam e abusam do Brasil então não merecem o meu respeito.
Tinham que garfado a Índia isso sim, mas se meteram a fazer estripulia e agora babau!!!
Vão chorar junto da Leonardo o leite derramado!!!!
O lado ocidental da OTAN não vai dar nem bola, já tem mais do que esquentar a cabeça com a Airbus e as mandas dela no A-400M.
Quem sabe lá pras bandas do leste europeu alguém se interesse.
Quem voa C-130 lá, voa célula muito mais usada que as dos portugueses e não tem cacife pro projeto europeu.
Olá a todos.
Confirmando a venda, talvez a escala de fabricação seja alterada para adiantar as entregas das aeronaves portuguesas. A FAB já fez isso com os A-29, colocando os seus pedidos para o fim da fim da fila. É bom para a Embraer, é bom para o KC390, é bom para Portugal e não vai afetar a operacionalidade da FAB, que poderá esticar o C130 até o osso…
Parabéns à Embraer e a FAB. Primeira venda externa de muitas.
os portuga vaum dar muito requalque na OTAN E NATO kkkkkkkkkkkkkkkk vai rolar mais compras quando o bixaum entrar em service na Europa pelo o que eu vejo ja ta Rolando muito olho gordo hehehe
Parabéns à Embraer e à FAB. Primeira encomenda externa de muitas.
Quando ela era estatal era uma maravilha?
CHORA MAIS…AINDA TÁ POUCO!!!
Tenho a plena certeza no sucesso do KC, pois ele é o único concorrente da classe do C 130 com “pedigree”, digamos assim. Se conseguirmos mais 3 ou 4 países da OTAN, quem sabe até usamericanos compram nosso novo “gordo”
SRN
Os incêndios florestais ajudam a promover o KC nessa época.
seria interessante saber a capacidade da linha de produção de Gaviao Peixoto…
bem que poderia ter uma versão hidroplano do KC390…
“E a OGMA é profundamente associada a Lockmart… ”
hahahahaha…. alguém avisa ao Maurício R. que 65% da OGMA é da Embraer, aliás essa mesma OGMA esta mandando esse mês para o Brasil as partes fornecidas por ela para o segundo KC-390 de produção para a FAB
Incêndio florestal se resolve com CL-415, RJ-85, C-130 usado ou vá lá LM-100!!!!
Excelente notícia! Que sejam as primeiras de muitas!
Como se a Embraer tivesse acesso ou desse palpite no upgrade de F-16 executado pelos 35% do estado português na OGMA, ou ainda na prestação de serviços de MRO de C-130 que é feita para a Europa e África.
Show de bola, esta venda já era esperada, assim como mais uns dos parceiros de projeto e a Suécia.
Vai ser bonito der ver o KC- 390 nas missões na OTAN, vai ser show.
Sobre o cronograma de entrega, acredito que a própria Embraer tenha interesse em acelerar a produção dos aparelhos para Portugal, pois se trata de propaganda gratuita…
Parabéns a FAP, vai estar bem servida com este aparelho…
Mauricio, você também foi contra a criação do forno de micro-ondas, por comida só poder ser aquecida por fornos à gás ou à lenha?
Aos apressados, releiam a notícia e interpretem o texto corretamente:
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“…o início de negociações com a Embraer para comprar cinco aeronaves militares KC-390, usadas…”
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Nada foi comprado, ainda.
Maurício R. fazendo macumba contra a Embraer 🙂
Como especialista de sofá, eu imaginava que isso não aconteceria até que o KC-390 estivesse operacional. Errei
Camargoer
Esses C-130 da FAB ainda terão algum uso após a substituição deles pelo KC-390?
Não Leandro, só uso o forno a gás pra esquentar as pizzas, o resto eu faço no micro ondas.
Não Galante, estou apenas discordando.
camargoer 27 de julho de 2017 at 12:54
Olá Camargoer. Acredito que a Embraer não vá precisar alterar o cronograma de entregas para a FAB para atender a pedidos adicionais. Paulo Gastão (gerente do projeto do KC390) declarou em entrevista coletiva em Le Bourget que serão entregues 3 aeronaves por ano para a FAB, sendo que a capacidade de produção da fabrica em Gavião Peixoto, segundo ele, tem condições de atender a uma demanda muitíssimo maior que isso.
Galante, pega leve e tenta não dar indiretas quando você postar aqui a matéria da assinatura de venda dessas 5 aeronaves para FAP, tenho certeza que vai ter uma pessoa aqui que vai ter uma crise de azia ao ler tal matéria
Maurício R., se a Embraer não tem acesso ao setor da OGMA que realiza MLU do F-16 e MRO no C-130 seria um caso “sui generis” em que o controlador não tem o controle da empresa. Se isso for verdade, o que duvido, é simplesmente bizarro.
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Segundo a Embraer, a linha de produção comporta a fabricação de 20 aeronaves por ano. Mas é claro que ela não vai usar na plenitude, o que exigiria contratação e treinamento de empregados, enquanto não tiverem encomendas que exijam isso. Vão acomodar as aeronaves portuguesas entre as brasileiras.
Parabéns e Embraer e a FAB, tenho certeza que o KC 390 vai se consolidar como um sucesso de vendas!!!
Deixa de ser preguiçoso e vá pesquisar, ou isto também é bizarro, 35% da OGMA ainda pertence ao estado português.
Mauricio R. 27 de julho de 2017 at 13:13
Procura um Pai de Santo, terreiro de macumba ou alguma IURD da vida, teu problema é espiritual, estás doente e não sabes.
JT8D 27 de julho de 2017 at 13:17
Tu que anda pelos blogs dos argentinos, tá sabendo se eles têm algum interesse real no KC-390 ou querem apenas e eternamente “aumentar la participación de FADEA”?
Pelo jeitão deles, se não tem dinheiro para comprar 12 aviões T-6… bem… com 12 T-6 não paga um KC-390.
Olá JT&D,
Legal esta informação sobre a capacidade de produção do KC390. Esta cadência de 3 aeronaves por ano para a FAB é bem alta. Em 10 anos a FAB terá renovada toda a frota de transporte.
Acho natural e correto que Portugal como parceiro compre os KC-390, mas não deveriam comprar agora.
Primeiro deveriam modernizar os C-130H e daqui a uns 10 anos compravam os KC-390 ja certificado, testado e aprovado para receber quando os C-130M estivessem dando baixa.
Antonio de Sampaio 27 de julho de 2017 at 13:35
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Troll detected…
Essa máquina voadora vai fazer história…
Para o KC-46 não há slots para vendas internacionais antes de 2019, até lá a Boeing terá que entregar 18 exemplares operacionais pra USAF.
Mas isto é nos EUA.
Verdade Mauricio R.
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A linha do C-17 também começou assim e depois fechou por falta de encomendas. Ou seja, cada um é cada um.
Walfrido Strobel 27 de julho de 2017 at 13:41
Ainda bem que os portugueses não pensam como você… é claro, a gente manja esse papo.
camargoer 27 de julho de 2017 at 13:40
Já li em algum lugar, que depois que a linha de produção estiver plenamente implantada, a capacidade de produção será de uma aeronave por mês.
Por isso a importância do mercado externo. Na verdade é que os recursos estarão ociosos, se apenas a FAB for o comprador.
Antonio de Sampaio
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Lembre-se que se a produção atingir um KC-390 por mês a linha de montagem terá perto de 20 aeronaves em diferentes fases de produção. Cada KC-390 leva cerca de dois anos para ficar pronto e antes que a aeronave entre na linha de produção todos os componentes, de diferentes fornecedores, devem estar negociados e encomendados. Então pode colocar algo perto de três anos entre o pedido e a entrega, na melhor das hipóteses!
Antonio de Sampaio, me explique melhor sobre “a gente manja esse papo”?
KC-390, E-Jets, e outros produtos de sucesso em seus segmentos. A Embraer é um dos exemplos de que, quando queremos, podemos ser tão bons quanto qualquer outro país. Dá muito trabalho, mas podemos mudar essa cultura dominante no Brasil que nos arrasta pra trás.
Maurício R. não tenho preguiça de pesquisar. Mas também não adianta nada pesquisar e não saber lidar com os fatos. Estude direito societário antes de falar bobagem. Não existe um fracionamento da empresa conforme a distribuição de seu capital social aos acionistas. A Embraer, detendo 65% do capital, controla a empresa toda. Não tem essa desse galpão é seu, esse outro galpão é do outro acionista. Ou esse tipo de venda só vai para o acionista x. Já a venda daquele outro setor pertence ao acionista y. Pela sua lógica, a Embraer, por ter seu capital pulverizado, cada acionista seria… Read more »
No caso do KC-46 existe um prazo para a entrega dos primeiros que ja não devem conseguir cumprir, então seria um desrespeito a USAF vender para terceiros enquanto não cumpre os contratos anteriores.
A Embraer atrasou muito a entrega dos ST para a Indonésia, causando multas e um protesto da Força Aérea(TNI-AU), não sei com certeza o motivo, mas alegaram nos foruns que foi para entregar os do Afeganistão. Se foi este o motivo foi um desrespeito ao cliente.
A linha do C-17 fechou pois a encomenda para a USAF estava concluída.
O comitê pertinente do Congresso apropriou uma extensão ao orçamento e a Boeing providenciou a construção de mais 10 células “white tail”, a última das quais foi arrematada pela Índia.
A Austrália também tinha interesse neste último exemplar.
Mas sem demanda interna, não havia mais o que sustentasse o projeto.
Agora veja o outro lado, o C-17 era o queridinho, o sonho de consumo da RNZAF, para a substituição de seus B-757 e C-130.
Nem quando os militares estavam no poder, nós tínhamos uma Forças armadas para chamar de Força. Era apenas mais arrumadinha,Foi-se criando muitos hábitos,hábitos quê ainda nos assombra.Meu receio é o transporte vender igual a pão de queijo,quentinho e nós ainda de vetustos e formidáveis Hércules.
Renato de Mello Machado
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Permita-me discordar de vosso comentário. Em relação à aviação de transporte a FAB sempre esteve bem. Sempre teve quantidade e qualidade. Só buscar o histórico.
Outro comentário retido. Ou comido pelo dobermann.
Mauricio R.
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Não tem nada retido aqui. E também não temos cachorro no site.
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