Empresa ATAC compra 63 caças Mirage F1 da França
A França vendeu 63 Mirage F1 à empresa americana Airborne Tactical Advantage Company (ATAC). O contrato é estimado em 21 milhões
A França decidiu vender 63 jatos Mirage F1 à Airborne Tactical Advantage Company (ATAC), que ofereceu melhor proposta do que a Draken Internacional, para o mesmo negócio.
A ATAC (grupo Textron) vai pagar 21 milhões de euros pelos aviões que estão armazenados na base aérea de Châteaudun. Dos 63 Mirage F1 vendidos à ATAC, 30 a 45 aviões serão colocados em voo para atuarem como agressores. Foi divulgado que 32 deles estarão em condições de voo depois de uma boa revisão, que deverá custar três milhões de euros por avião. O restante deverá ser utilizado para fornecimento de peças de reposição.
Os últimos caças franceses Mirage F1 foram retirados do serviço ativo no dia 13 de junho de 2014 e fizeram seu último voo em cerimônia no dia seguinte. Foram substituídos pelo Mirage 2000 e Rafale.
A ATAC, assim como a Draken International, fornece serviços aéreos táticos à Força Aérea e Marinha dos EUA, como treinamento de pilotos de caça (tática, simulação de ameaças, apoio aéreo aproximdo, reabastecimento em voo etc).
FONTE: La Tribune /COLABOROU: Luiz Reis
Existem projetos que transcendem o tempo! F-5, mig-21, mirage f1, são vitoriosos…
Wow. Isso que eu chamo de aumentar o envelope de ameaças oferecidas em treinamentos. E muito mais poderosos do que a maioria das Forças Aéreas mundo afora.
Uma empresa que fornece serviços para a Marinha e a Força Aérea americana tem mais caças que o total de F-5 da FAB !
Belíssimo avião, é mesmo um dos mais bonitos, e não somente bonito, de todos os tempos. Lembro da discussão aqui de alguns anos atrás sobre Rafale X Gripen onde criticavam os “mock ups” do Gripen com seus tanques externos e que precisaria carregar muito combustível externamente e, lembro que postei uma igual a esse do F1 da foto com seu enorme tanque.
Vão simular o quê??? Aqueles caças de ataque chineses??
Dos 63 Mirage F1 vendidos à ATAC, 30 a 45 aviões serão colocados em voo para atuarem como agressores.
Não entendi nada…como funciona isso? Uma empresa privada pode comprar caças? kkkk
Qual a utilidade desses caças?
Em torno de 1 milhão de reias por caça…
Ivan BC, se vc digitar aggressor, Draken e ATAC no campo busca do blog, aparecerão diversas matérias cuja leitura provavelmente responderá suas perguntas. Boa pesquisa e boa leitura!
Sim empresas privadas compram caças, isso não é novidade.
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http://www.aereo.jor.br/2009/05/13/eua-compram-cacas-su-27/
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Saudações!
Além da busca no blog, os editores também colocam links (que aparecem em azul) nas notícias para outras matérias sobre temas correlatos.
Ivan BC, as Forças Armadas descobriram que fica mais barato e mais prático terceirizar os serviços de agressor (simulação de forças inimigas), assim eles podem se dedicar à sua atividade fim.
Antigamente tinha-se que gastar dinheiro com aeronaves e treinar pilotos especificamente para atuar com aeronaves agressoras.
Por U$ 21 milhões não se compra dois A-29 Super Tucano novos, devem estar no osso do osso.
Alem da ATAC a outra grande é a Draken International que a uns anos atrás tinha:
13 A-4 Skyhawk, 30 Mikoyan-Gurevich MiG-21, 9 Aermacchi MB-339, 5 Aero L-39 Albatros, 21 Aero L-159E ALCA e vários outros, inclusives aviões executivos equipados para guerra eletrônica.
. http://www.drakenintl.com
Para se ver a importancia destes agressores, a US Navy contratatou o F-21 Kfir da ATAC, que é da TEXTRON para desenvolver o treinamento dos F-35C.
Estas empresas contratam ex-instrutores de caça da US Navy, USAF e Israel para serem os agressores.
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An IAI F-21 Kfir belonging to Textron-owned Airborne Tactical Advantage Co. flies alongside a U.S. Navy Lockheed Martin F-35C.
. https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcR0tX1VFXDeLHGwKxmzrJspylEPg-4mIvbBJtIWwr63VMx-1HhmZ3YlMjmL
Fico imaginando que enquanto isso os “hermanos” só na masturbação de sempre.
Perderam um negócio que poderia ser interessante.. Quem sabe.
Fazendo as continhas da padoca, por 117 milhões de euros, poderiam voltar a ter uma Força Aérea de combate com pelo menos 32 caças.
Complementando meu comentário anterior.. Claro que existem milhões de outras variáveis, armamentos, treinamento, etc..
Mas já seria um recomeço.
Um artigo interessante sobre estas Forças Aéreas particulares:
. http://www.autoblog.com/2015/11/27/big-business-private-air-forces-feature
Rodrigo M, ja li que este preço foi um preço “camarada” e a maior beneficiada com este pacote foi a Dassault que vai revitalizar os aviões que forem voar destes 63 e fornecer suprimento.
Foi como os 24 F-16C/D doados pelos USA para a Indonésia na condição de serem modernizados na USAF/LM e os 5 C-130H doados e os 4 C-130H vendidos barato pela RAAF para a Indonésia na condição de serem revitalizados no braço militar da Qantas.
Estes países doam e vendem por preço barato para ajudar suas empresas a ganhar contratos.
A uns anos atrás um Oficial da Marinha dos Países Baixos dizia que o treinamento da defesa das Fragatas melhorou muito depois que contrataram serviço terceirizado de agressores com dois L-39 e um Learjet 36 de guerra eletronica, antes a Força Aérea ajudava vom os F-16, mas era complicado e demorado agendar um treinamento conjunto. Imagine no Brasil a burocracia e demora para a MB conseguir dois F-5EM e um R-35AM da FAB para treinamento. Esta é a empresa Skylane Aviation dos Países Baixos que com uma frota pequena ajuda bastante Marinhas da Europa na simulação de ataques aéreos em… Read more »
Obrigado pelas respostas e desculpa a ignorância kkkk Vou pesquisar acerca disso!
Que notícia sensacional, e curiosa ao mesmo tempo. Daqui uns 20 anos, os Argentinos poderão comprar dos agressores por uma pechincha.
A Argentina vai poder contratar a empresa para defendê-los…
Agnelo, sei que deve ter falado por brincadeira, mas só para esclarecer: Estas empresas operam estes aviões desarmados, alias nem os Agressores militares das Forças Armadas como os F-5 voam armados. Não teria lógica vc contratar uma empresa para treinar sua Força Aérea e ela aparecer com um IAI F-21 Kfir com um radar ELTA EL/M 2032 e pilotado por um instrutor israelense com experiencia em combate e armado com canhao e mísseis, ele com certeza iria abater seu aluno em vez de o aprimorar. Radar eles levam, mas o que eles fazem é treinar o contratante em ambiente de… Read more »
Uma destas empresas tem aviões equipados para formar pilotos de Patrulha, equipados com radar, FLIR, janelas de observação e consoles.
Pequenos países sem tradição na Patrulha formam seus pilotos nesta empresa, para treinar estrangeiros tem que entrar com um processo de autorização em orgão conpetente nos EUA.
Este da foto se acidentou em 2009, mas estavam comprando outro DC-3 TP convertido na Africa do Sul para substituir.
. http://www.airliners.net/photo/Untitled/Douglas-AMI-DC-3-65TP/1477484/L?qsp=eJwtjcEKwjAQRP9lz16kItJb/QDtoT%2BwbIYaiE3YXcFS%2Bu%2BNwdvw5jGzkeTF8fVpLaCeDKzyohMVVn4b9Rsp5miu7DEvg/iHU/Uet%2B4yjdWzrH5fKwnsGERQHOHPnxqgvwombXKuF%2BcaoGPL1F0rD9FK4rYB55ho3w9LJzIp
O valor de 21 milhões de euros é pelo valor dos aviões sem voar e com vários componentes classificados cono restritos pela França retirados, ja foi divulgado que a Dassault SABCA, empresa na Bélgica que da manutenção aos F-16, AlphaJet e C-130 belgos que fará a revitalização, o custo final deste projeto com uns 35 aviões em condições de voo nos EUA depois de revitalizados e com modernização parcial será da ordem de 300 milhoes de euros, o que da uns 8,5 milhões de euros por avião em média. E é um avião desarmado para treinamento, não pensem que por… Read more »
Excelente negócio para ambos os lados.
Uma aeronave de performance afiar os jovens pilotos e de outro lado a Dassault que irá levar alguma ponta na revitalização das células.
Sds
Com raras exceções …. muita besteira ai para cima.
A lupinha acima lado direito pode evitar o besteirol.
Bob Santana concordo !
Lá se vão os possíveis caças dos argentinos…
Sem dúvida, Walfrido!
Sds
Isso é fruto do liberalismo econômico.
Curiosamente, a preferência do Mirage F-1, o qual é um caça de 3° geração da década de 60 para compor o seu time de agressor, eu gostei, porém pode ser um retrocesso. Eu acho que a escolha poderia ser feita pelos caças de 4° Geração como os Mirage 2000, Tornado, Gripen … Lógico, tem que ter grana e caças disponíveis para tal compra. Matérias assim, como à compra dos F-1 pela empresa ATAC, despertam a curiosidade, povoam os pensamentos de entusiastas acarretando em uma leitura edificante. Ótima matéria. . E também, tem essa matéria, que é bem elucidativa do Poder… Read more »
Olá a todos,
Nosso amigo Walfrido colocou muito bem. Estes aviões são para operar em treinamento, em condições controladas e planejadas. Missões reais são muito diferentes e exigem outros tipos de equipamento. Não dá para comparar. Por outro lado, imagino que o custo de aquisição de aeronaves mais novas, como sugerido pelo Ivanmc, seria inviável comercialmente. Armados e conduzidos por pilotos treinados, os F5M da FAB são mais eficazes em missões reais.
Ivan, não é necessário se ter um avião moderno como agressor, os melhores agressores usados são antigos, o A-4, SAAB Draken, IAI Kfir, Mig-21 e agora os Mirage F1.
O que precisa é ser agil e nas mãos de um bom instrutor simular ataques.
Mesmos os agressores da US Navy eram F-16N e agora F-5E.
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Vejam que mesmo uma Força Aérea menor como a da Tailândia onde não existem empresas para oferecer este tipo de serviço tem seu Esquadrão Agressor, o 904 Aggressor Sqn que usa alguns F-5EM com modernização semelhante aos nossos com instrutores experientes e camuflagem diferenciada para “atacar” e aprimorar os pilotos dos F-16A/B MLU e os Gripen C/D.
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Não existe burocracia nenhuma para a MB ¨conseguir 2 F-5EM e 1 R-35M¨ para seu adestramento. Existe uma coisa chamada PMC (Plano de Misssões Conjuntas) com esforça aéreo alocado para esse tipo de missões. Servi 3 anos na Segunda ELO e só o que fazia era atacar fragatas, bem como o 1° Grupo de Caça com F-5E e o 3°/10° GAV com AT-26. E, a partir de 1990, também os A-1 do 1°/16° GAV. Não é nenhum empecilho.
Aqui em Salvador em uma operação da Patrulha com a MB, na época com P-95, eu ouvi de um Oficial da MB que era difícil estes treinamentos, que deveriam ser mais constantes, ele estava animado com os A-4, nem tinha ideia do que viria pela frente. Ele se referia a Aviação de Patrulha, imaginei que na Caça também fosse difícil, o Pilotos do Orugam disse que era por falta de horas disponíveis. Naquela época o Operações do Orugan, Maj. Pitrez era casado com uma Cap. de Fragata e isso aproximou muito o pessoal da MB e FAB aqui em Salvador.… Read more »
Milagre essas sucatas não terem parado na FAB.
Milagre não. Pura lógica. Quem voou Mirage 2000 por oito anos não se interessaria pelo primo mais velho, depois de já ter dado baixa no mais novo.
Parece que os franceses vão desovar bastante caças antigos.
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Os indianos estão de olho em Jaguares usados.
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http://www.defensenews.com/articles/india-begins-talks-for-french-jaguar-fighters
MadMax 18 de julho de 2017 at 0:07
Uma coisa é a aeronave ser treinador e simulador de ataque e que tais.
Outra coisa, muito diferente é você cumprir a missão! Com disponibilidade, prontidão, efetividade e eficácia, onde as armas e os demais equipamentos devem funcionar “de verdade” e não de forma simulada.
Saudações