O esplendor dos bombardeiros estratégicos na USAF
por Guilherme Poggio
A década de 1950 foi a década de ouro para os bombardeiros estratégicos dos Estados Unidos durante a Guerra Fria. Projetos não tão antigos como o B-50 e o B-36 começaram a dividir espaço com o novíssimo B-47, o bombardeiro estratégico a jato construído em maior número pelos EUA. Ainda na década de 1950 a USAF começou a receber seus primeiros B-52 enquanto o projeto do B-58 avançava.
E bombardeiros são caros, principalmente quando adquiridos em grande quantidade e empregados continuamente ao redor do globo. Por este motivo a fatia do orçamento destinada à USAF (mais especificamente ao SAC – Comando Aéreo Estratégico) cresceu muito em bases relativas.
Mas na década de 1960 a tecnologia dos ICBM (mísseis balísticos intercontinentais) tornou-se suficientemente madura para este pudesse substituir os bombardeiros estratégicos como principal arma de deterrência. E por este motivo o número de aviões do SAC começou a diminuir a partir de 1958.
O B-58 ainda é um dos meus favoritos. Ele era simplesmente fantástico. Lembro-me de um artigo que li a anos atrás escrito por um piloto de B-58 que, ao ser acossado por piadinhas de pilotos de caça em uma base aérea, ao decolar com seu B-58, decidiu que havia chegado a hora de ser um pouco exibicionista, fazendo até piruetas com o bombardeiro antes de seguir seu caminho subindo em uma velocidade impressionante. Mas alertou que, apesar de o B-58 conseguir fazer determinados tipos de manobra, como não foi exatamente projetado para isso, certos equipamentos eletrônicos sofreram bastante e os… Read more »
Leandro Costa
ótimo comentário. Quando encontrar a história lembre-se de nós aqui.
Abrs
No final da década de 1950 a USAF chegou a ter uns 1.900 bombardeiros entre B-47 / 52! Impressionante!
.
Sds
Acho que a história a que o Leandro se refere é esta aqui: https://mvburen.home.xs4all.nl/b-58/5c4.htm. O B-58 também sempre foi um dos meus favoritos, tanto pela performance quanto pelo aspecto – um dos aviões mais bonitos que se construíram.
Leandro Costa 10 de novembro de 2016 at 17:42
Ótimo texto!
Compartilho com você a admiração pelo Brig. Gen. Stewart, “ator nas horas vagas”. Ele, inclusive, estrelou um longa metragem em cuja estória, após servir a USAF, tornou-se… advogado,creio, mas depois retornou ao voo militar. Se encontrar posto aqui.
Strategic Air Command
https://pt.wikipedia.org/wiki/Strategic_Air_Command
Leandro Costa, belo comentário.
Imaginem se o XB-70 Valkyrie tivesse entrado em produção.
Off topic:
Embraer negocia lay-off de até 200 funcionários em São José dos Campos.
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,embraer-negocia-acordo-de-lay-off-para-ate-2-mil-empregados,10000087570
Ops, 2000 funcionários
Olá. Um dos motivos para o declínio do poder do SAC foi exatamente a saída do seu comandante/criador: Curtiss LeMay. Graças a ele que aparelhos como B-36, B-47 e B-52 foram concebidos. Sempre “acreditou” que a Guerra Fria nada mais era que a continuação do II Guerra Mundial. E que os EUA deveriam atacar (com armas nucleares) a então URSS, quando da “Crise dos Mísseis de Cuba”. Foi dele a estratégia de se atacar cidades (como um todo, não somente as instalações militares e industriais) na Alemanha e no Japão com forças maciças de bombardeiros. Ele tentou se eleger presidente… Read more »
Olá.
Curtiss LeMay foi “retratado” (em vários personagens) no filme “Dr. Fantástico” de Stanley Kubrick. Para quem gosta de cinema, uma obra prima.
SDS.
O avião que mais me impressiona é o B-47. Não tanto pelo avião em si, mas pelo que representa. Com primeiro vôo em 1947 é impressionante a diferença tecnológica existente entre ele e o mais moderno bombardeiro que estava em produção ao final da II GM, dois anos antes, o B-29. Em termos de tecnologia aeronáutica esses dois anos parecem duas décadas.
Amigos, antes mesmo de ler todos os comentários já tinha intenção de sugerir um filme excelente chamado ‘Fail Safe’ ( Limite de Segurança, no Brasil ) e por coincidência o mauriciosilva2014 citou o ‘Dr. Fantástico’ que é uma paródia desse filme. O final de ‘Fail Safe’ é realmente surpreendente, p/ quem não viu recomendo ver.
Sugiro um tópico com os bombardeiros soviéticos, desde a cópia pirata do B-29.
E os europeus, o Camberra e os modelos “V” ingleses, e o Mirage IV francês.
Olá.
Delfim Sobreira, a sua proposta de um tópico abordado o assunto “Bombardeiros Europeus da Guerra Fria” é bem legal. Teria muita coisa interessante para se discutir. (y)
SDS.
Le May era um louco, assassino. Para se ter uma ideia da loucura do cidadão ele defendeu que os EUA deveriam jogar todo seu arsenal atômico contra a URSS logo que os Russos conseguiram explodir seu primeiro artefato nuclear, de surpresa, sem aviso.
mauriciosilva2014
.
Tem o Avro Lincoln (Lancaster melhorado), o Short Sperrin (que não foi adiante), os V-bombers (Vulcan, Victor e Valiant), e numa escala menor o Camberra, o Mirage IV, o M2000-N e o Tornado.
Como a distância dos países europeus para atingir a URSS é bem menor que a partir dos EUA, seus bombardeiros são menores que os americanos.
MadMax
A questão se os EUA deveriam ter aproveitado sua superioridade militar e ter atacado a URSS logo após a 2WW antes que esta conseguisse a bomba é assunto interminável.
Acredito que os EUA estavam cheios de uma guerra que entraram a contragosto e não quiseram ir adiante, preferindo relaxar e aproveitar a pujança.
Patton x Zhukov ficou no imaginário.
Elezer Puglia, esse mesmo! Obrigado! Fazem anos que li isso e ficou na memória. Bom que alguém encontrou isso de novo. . Sobre o LeMay, ele virou um personagem bem caricato devido à algumas de suas declarações, mas ele não era tão louco assim. Pelo menos como aviador, foi um cara bastante competente e estava inserido na ‘Bomber Mafia’ da década de 30 como um oficial júnior. LeMay veio de uma família bem pobre, e trabalhava pesado, acho que em minas de carvão, se não me engano, enquanto estudava. Nunca foi o primeiro da turma, mas estava sempre longe de… Read more »
O XB-70 ainda é ate hoje o bombardeiro mais sofisticado jamais construido, é fascinaste e inacreditável o nível de sofisticação do projeto para a época em que foi concebido; basta comparar com os caças que faziam a escolta, ele já estava décadas a frente.
Amigos,
Alguém sabe explicar o porquê do B-47 ser puro jato e o B-50 ainda a hélice? (o que estranho é a ‘sequência’ numérica dos modelos, aparentemente em contradição…)
Abraços!
aldqueiroz
A numeração é sequencial, mas depende do desenvolvimento do programa. O projeto do B-47 foi aprovado lá em 1943 e a modernização do B-29 (que virou B-50) surgiu no ano seguinte. O programa de modernização evoluiu mais rápido e ele entrou em atividade antes mesmo do B-47.
aldqueiroz, o B-50 não é nada mais do que um B-29 muito melhorado, produzido já com a intenção de se carregar armamento atômico, coisa que o B-29 podia fazer, mas não foi talhado para fazer. Motores mais potentes, melhorias nos sistemas de vôo, estrutura mais forte, etc. Os testes com essas melhorias já haviam sido feitos durante a guerra, mas não foram incorporados na linha de produção para não causar atrasos nas entregas dos B-29, então o projeto foi deixado de lado por enquanto. . O desenvolvimento do B-47 começou já em 1944, e acho que em 1946 a designação… Read more »
Olá. “eu não consigo caracterizar o LeMay como um assassino sanguinário” Leandro Costa, acredito que a população de Tóquio, Osaka e Kobe divirja da sua opinião. Ao que parece, o próprio Curtiss LeMay não concordaria. Em declarações pós guerra, teria ele dito: “There are no innocent civilians, so it doesn’t bother me so much to be killing innocent bystanders.” além de “You’ve got to kill people, and when you’ve killed enough they stop fighting.” e também “If we’d lost the war, we’d all have been prosecuted as war criminals.” Se essas palavras não caracterizam um “assassino sanguinário”, suas (as de… Read more »
Olá. aldqueiroz, como muito bem lembrou o Leandro Costa, o B-50 era um desenvolvimento do B-29. Do final da Segunda Guerra Mundial até o começo dos anos 1950, a produção e teste de novos armamentos nos EUA atingiu patamares nunca antes (nem depois) vistos. Havia toda sorte de aviões em teste e projeto. Tecnologias eram experimentadas, validadas, utilizadas e descartadas com uma rapidez incrível. Não é de estranhar que de um ano para outro houvesse diferenças enormes entre aparelhos e tecnologias empregadas. Os primeiros estudos (de um bombardeiro a jato de grande alcance), que levaram a construção do B-47, começaram… Read more »
Não era só o LeMay que queria usar nukes contra os vermelhos. Mc Arthur queria o mesmo e deram a conta pra ele.
Talvez se tivessem liberado eles pra usarem teriam poupado milhões de mortos em genocídios sobre as bandeiras comunistas.
Olá.
Rui chapéu, se assim fosse feito, é bem provável que o genocídio só mudasse de bandeira…
SDS.
Concordo que se forem operados pelo ‘louco certo’ estamos todos ferrados de maneira épica. Felizmente nem um dos loucos soviéticos, nem mesmo os loucos chineses, ou paquistaneses, ou indianos, ingleses ou franceses, além de, claro, os loucos americanos, jamais foram loucos o suficiente. Espera-se que eles tenham feito um sistema à prova de tolos para o uso de armamentos nucleares, e até agora parece que esse foi o caso. E olha que quem chegou mais perto de lançar armamento nuclear foi, pasme: Boris Yeltsin, mas felizmente o engano que o levou à abrir a maleta foi clarificado antes que o… Read more »
mauricio.
Não. Não é provável não.
Até pq esses genocídeos aconteceram sobre a bandeira comunista. Vc não viu Alemanha Ocidental, Coréia do Sul e Japão pós-guerra fazendo o mesmo que Alemanha oriental, coréia do norte e china, só pra ficar nos parecidos.
Não fale que “aconteceria igual”. Pq NÃO aconteceu.
Rui, acho que ele quis dizer que os genocidas trocariam de bandeira pelo fato de que os que jogaram as bombas é que tornar-se-iam os genocidas dessa vez.
Olá. Leandro Costa, no caso específico do Curtiss LeMay, eu ainda discordo da sua argumentação. Primeiramente, a Guerra no Pacífico em 1945 estava ganha na prática. O Japão estava sitiado e confinado nas suas ilhas. A marinha japonesa havia sido praticamente destruída na Batalha do Golfo de Leyte. E o país não dispunha mais de suas colônias e territórios que pudessem servir de “cabeça de ponte” para uma nova investida. Ou seja, o poder de ataque japonês tinha sido, na prática, erradicado, não constituindo mais uma ameaça ao território americano. Aliás, o único ataque japonês ao território americano se deu… Read more »
Olá.
“os genocidas trocariam de bandeira pelo fato de que os que jogaram as bombas é que tornar-se-iam os genocidas dessa vez”
Exatamente Leandro Costa e Rui chapéu. Para quem está sob fogo, pouco importa a ideologia ou justificativa de quem ataca.
SDS.
Olá.
Poggio, a modernização dos B-29 era muito mais simples de ser implementada que o projeto do B-47, que teve várias mudança ao longo do seu desenvolvimento. O próprio B-36 mudou o que se poderia chamar de bombardeiros médios e pesados. Na época da Segunda Guerra Mundial, o B-29 era considerado um bombardeiro pesado estratégico; quando o B-36 foi lançado, o B-29 virou bombardeiro médio com alcance local.
Foi essa “efervescência” tecnológica que “atrasou” o desenvolvimento do B-47: novas tecnologias surgiam quase que diariamente e foram sendo incorporadas ao projeto. Para evitar uma “obsolescência” antes mesmo do término.
SDS.
Obrigado pelas respostas, amigos!
Eu prefiro nem comentar sobre a validade ou não da ‘doutrina’ belingerista dos EUA e/ou de seus inimigos, em qualquer época! Sou fascinado pelas máquinas da guerra, mas da guerra mesmo ‘quero distância’!
Contudo, acho que ainda vale uma máxima que ouvi no filme ‘Karate Kid’ (a primeira versão): “Lutar não é bom. Mas, se você tiver que lutar… é melhor vencer!”
Abraços!
Olá mauricio. Sim, continuo entendendo seu posicionamento e provavelmente vai continuar discordando da minha argumentação. Respeito bastante seu ponto de vista, até porque para os dias atuais essas ações são extremamente cruéis. Mas hoje temos a facilidade de olhar para trás e vermos todos os angulos, sabemos de dados que os mais altos generais da época não sabiam. . Naquela época, diferentemente do que aconteceu no Mundo pós-Guerra, enquanto não houvesse uma ‘rendição’ sob os termos do vencedor, não havia final para o conflito. E mesmo após a primeira bomba atômica em Hiroshima, não haviam ainda sinais de rendição por… Read more »
A rendição só veio quando os soviéticos se voltaram para as ilhas e se enfiaram nos navios para desembarcar. Isso tá tudo documentado. As nukes eram desnecessárias, assim como o bombardeio com bombas incendiárias.
Petardo, acho que você vai ter que caçar essa documentação e postar aqui, porque acho difícil que os soviéticos tenham se preparado para invadir o Japão já em Dezembro de 1944, que foi quando bombas incendiárias foram usadas contra o Japão pela primeira vez, e mesmo em Fevereiro de 1945, quando seu uso passou à ser comum. Não que os soviéticos tivessem muitos navios de desembarque, acho que usariam mais pára-quedistas mesmo, até porque uma das ocupações soviéticas em uma das ilhas japonesas, após a rendição, foi rechaçada por tropas japonesas que resolveram reagir. . Acho que é bom apresentar… Read more »
Leandro Costa 11 de novembro de 2016 at 13:48 Só uma retificação fática no seu comentário: Okinawa não é solo sagrado para um japonês. A rigor é o oposto: Okinawa só se tornou parte do Japão uns 70 anos antes da 2ª Guerra Mundial, graças, ironicamente, aos EUA. Os japoneses das ilhas principais do Japão sempre trataram a população de Okinawa com um certo desdém – para não dizer preconceito mesmo. A cultura e as características físicas da população de Okinawa são diferentes da população japonesa das ilhas principais e ainda hoje os japoneses de Okinawa são tratados com preconceito… Read more »
Se os amigos me permitem, gostaria de dar meu pitaco na discussão. Sou um cara que se interessa por história desde meus 13/14 anos ( eu tenho quase 50 ) quando li os 3 volumes da ‘Grande Crônica da Segunda Guerra Mundial’ uma coleção que tinha algo muito interessante que eram trechos de livros de pessoas que participaram de fatos históricos como a Grande Fuga ( The Great Scape ), o ataque a usina de água pesada na Noruega ou a fuga do submarino frances Casabianca p/ se juntar aos ingleses, por exemplo. Já li muitos livros, revistas e artigos,… Read more »
Olá. Leandro Costa, numa coisa eu concordo plenamente com você: um militar como o Curtiss LeMay é muito “útil” numa situação de conflito. O alto comando japonês sabia, mesmo antes de Leyte, que a guerra estava perdida. Há documentação que comprova isso. Na época, o país procurava por uma “rendição digna”, um acordo que permitisse ao pais manter parte de suas colônias e influência no sudeste asiático. E, tenho certeza, o alto comando americano também sabia disso. O final da Guerra do Pacífico teve mais interesses que apenas “antecipar o inevitável”. Sim, havia o interesse americano que a guerra acabasse… Read more »
Jacinto, obrigado pela correção! De fato sanou minha dúvida sobre o por que de os cidadãos de Okinawa serem tratados de forma ‘diferente’ pelos japoneses das ilhas metropolitanas.
mauricio, aí é que nós discordamos totalmente. Não havia qualquer tipo de pensamento acerca de uma ofensiva de conquista na Coréia ou China. Tanto é que após a guerra, a desmobilização americana começou de imediato, e quando a Coréia do Norte invadiu a Coréia do Sul, as forças americanas foram pegas de calças curtas e muito material teve que ser retirado da naftalina e enviado às pressas para o teatro de operações, e por pouco, por muito pouco, conseguiram manter o perímetro de Pusan. . A Coréia foi uma guerra extremamente impopular, que teve que ser engolida pela opinião pública… Read more »
O que eu disse é que os japoneses não queriam os soviéticos ocupando as ilhas e isso foi o fato determinante para a rendição incondicional. As bombas não eram necessárias, dada a ameaça de desembarque soviético, que estava programado para acontecer em seguida (inclusive já tinha data marcada).
Após a queda de Berlin, a máquina de guerra soviética passou a ser mandada pra Ferrovia Transiberiana (um exemplo para o Brasil como uma ferrovia possui valor estratégico) e atacaram a Mongólia. A derrota para o Japão em 1905 nunca foi digerida.
Acreditem, mas formalmente não existe um acordo de paz, tecnicamente Russia e Japão estão em guerra até hoje.
Olá. Leandro Costa, estou transcrevendo alguns trechos que apoiam meu ponto de vista. “A invasão do Japão estava nos planos dos aliados na Segunda Guerra Mundial desde o início das hostilidades. (Operação Downfall)”. “Os americanos estavam divididos em relação ao procedimento a ser adotado. O grupo político de Roosevelt pretendia manter o planejado e invadir o território japonês juntamente com a União Soviética. Entretanto o grupo político em torno de Truman preferia utilizar a bomba atômica para apressar o fim da guerra e evitar que tropas soviéticas também ocupassem partes do Japão.” “A primeira consequência foi operacional da rendição nestes… Read more »
Olá.
Xiiiiii…pelo jeito “cai na malha fina” do site…
Quem sabe o post é liberado depois…
SDS.
Mauriciosilva, Penso que a análise do Leandro é irretocável. Por mais que já no início de 1945 os japoneses não tivessem mais capacidade ofensiva, a guerra estava matando os soldados americanos em grande número, tanto na captura das ilhas (pela infantaria) quanto no mar, pelos ataques kamikaze. A decisão do Truman foi acertada se pensarmos nos dados / análises disponíveis à época, projetando enormes baixas norte-americanas na retomada de um irredutível Japão (0,5-1,0 MM combatentes). No pós guerra, o efeito demonstração provavelmente evitou choques diretos entre as potências (EUA-URSS-China). O que tivemos após foram escaramuças, guerras de independência ie confitos… Read more »
Ô mauricio, acho que ‘a malha fina’ liberou seu post hehehehe. Eu sei que é difícil argumentar e até pensar na possibilidade de que armas de destruição em massa podem ser ‘boas’ de qualquer forma, mas vamos lá. Vou usar umas fontes parecidas com as suas porém com algumas diferenças que lá no final eu explico, e mais uma outra que achei bastante pertinente. . Sobre a frase que diz que os planos para a invasão do Japão estavam nos planos dos aliados desde o início, novamente discordo, porque de acordo com Bauer: “‘The United Nations war objective is the… Read more »