Itália substitui Tornado por AMX em missões de reconhecimento no Oriente Médio
Quatro jatos Tornado da Força Aérea Italiana, que contribuíam na luta contra o Estado Islâmico por um ano, em missões de reconhecimento a partir de base no Kuwait, foram substituídos por quatro AMX
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Na manhã de 14 de junho, o Grupo Tarefa “Devil” da Força Aérea Italiana, desdobrado no Kuwait com jatos Tornado como contrituição italiana no combate ao Estado Islâmico (EI) cedeu lugar ao Grupo Tarefa “Black Cats”, com jatos AMX (apelidados de “Ghibli” na Itália).
Foi realizada uma cerimônia na Base Aérea de Al Jaber, no Kuwait, para marcar a troca dos grupos-tarefa, com a presença dos comandantes do contingente italiano, dos esquadrões, e também dos comandantes de contingentes dos Estados Unidos e do Canadá, desdobrados na mesma base.
Segundo nota da Força Aérea Italiana divulgada sobre essa substituição, a missão das aeronaves que chegaram continuará a mesma das que partiram: coleta de informações, em surtidas de reconhecimento e vigilância.
O Grupo Devil, formado por quatro aviões Tornado e pessoal provenientes do 6º Stormo de Ghedi e do 50º Stormo de Piacenza, operaram por cerca de um ano a partir de Al Jaber, acumulando aproximadamente 3.000 horas de voo em 900 missões operacionais.
Já o Grupo Black Cats que chegou à base no Kuwait é formado por quatro jatos AMX e pessoal do 51° Stormo de Istrana.
FOTOS: Força Aérea Italiana – a imagem destacada junto à chamada da matéria, mostrando jato AMX do 51° Stormo da Força Aérea Italiana em voo, assim como a última foto, que mostra aeronave da mesma unidade taxiando, têm caráter meramente ilustrativo. Elas foram publicadas em nota sobre desdobramento, realizado em janeiro, por quatro aviões da unidade baseada em Istrana para a Base Aérea de Trapani (Sicília), com o objetivo de reforçar na época a capacidade de reconhecimento sobre o Mediterrâneo Central.
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Gente, sou suspeito pra falar. Não sou especializado no assunto como muitos aqui, sou apenas um entusiasta que gosta de aviação e assuntos de Defesa desde os meus 15 anos, hoje tenho 48. Estão ai dois aviões pelos quais sou apaixonado. O Tornado, desde que saiu o volume 2 da coleção Aviões de Guerra – Abril Cultural (tenho toda coleção até hoje na minha estante), avião que ainda impõe respeito e no meu ver, o caça que recolhe o trem de pouso mais rápido que eu já vi, rrsrsrsrs (vejam vídeos de suas decolagens, impressionante) e o AMX, o qual… Read more »
Mas é porreta mesmo esse bichinho não é? Gente será que não tem jeito mesmo do AMX ter uma nova geração? Ele poderia ter tido mais chance no mercado pena que nasceu em um periodo errado ho dó!
Olha aí o Pocket Tornado mostrando serviço….A geometria variável do Tornado deve ser um pesadelo em matéria de custos e manutençao! Além do que, acho que, para reconhecimento naquele cenário, uma aeronave digamos, superdimensionada!
SRN
A modernização do AMX correu nos mesmo moldes do F-5M, trocaram o recheio eletrônico mas não mexeram na motorização.
No caso dos F-5’s devido a idade das células realmente não vale a pena um investimento desta monta.
Mas no caso do AMX me pergunto se não caberia um novo motor com mais empuxo.
Claro que na atual situação político/financeira isso é apenas uma especulação…
Marcelo, também gosto da aeronave e do que ela é capaz. A modernização deixaria-a em condições operacionais (e atualizada) por muitos anos. Como você mesmo falou, a modernização atrasou demais e perdemos o bonde da história. Não por incompetência da FAB, mas, como sempre, pela crônica falta de recursos. O calcanhar de Aquiles do avião é o motor. A FAB deu sorte com o fato de a empresa AVIO fabricar as palhetas (vanes) da turbinas do motor, a pedido da AMI, mantendo a capacidade de apoio de manutenção por mais alguns anos. Se não a frota iria parar por falta… Read more »
Em tese, avião é tudo igual.
Como muitos falaram, para que projetar um novo avião se o AMX é bom?
Avionicos podem ser instalados mais modernos.
Acredito que não deixa a desejar em desempenho e valor da hora voada.
Quem fabricou esse motor?
Não é possível trocar por outro ou outra empresa fabricar essas palhetas?
Esbarramos sempre na falta de verbas.Lamentável.
Rolls Royce Spey. Não é economicamente viável.
Nonato,
Vou mais longe ainda, para que esperarmos que se passem 30 anos para pensarmos em torrar milhões e milhões de reais em modernizações? Por que não tentemos fazer MLU do que temos no decorrer do tempo para nos manter atualizados? Prestem atenção nos F-15C do 67th e do 44th em Kadena no Japão, ponta de lança da USAF, uma dúzia de relógios na nacele, um poderoso radar com uma suite EW nova sem falar do Capacete e por ai vai.
No lançamento de mísseis standoff, seja em baixíssima altura ou mesmo com um discreto pop-up, o AMX será uma aeronave tão ou mais capaz do que um Gripen, desde que tenha uma suíte de defesa passiva equivalente. O Gripen só superaria o AMX nesse tipo de missão se fosse indispensável a capacidade de autoproteção, em um cenário onde a força de ataque não tivesse escolta ou onde a força de ataque tivesse que ser multirole. O AMX é a aeronave perfeita para missões de interdição à baixa altitude. O Tornado não pode executar esse tipo de missão (vital nos primeiros… Read more »
Aí está a prova que o A-1 é um bom avião para reconhecimento e outras funções. É um avião emblemático.
Rinaldo, obrigado pelas palavras.
Nonato, se não me engano, acho que na década de 90 existiu um projeto na Itália de instalar o motor GE F404 sem PC nos AMX, acho que engavetaram pois ficaria muito caro.
O Spey foi um motor muito testado em vários aviões famosos militares e civis ao longo dos últimos 40 anos, agora , não conseguiram diminuir a emissão de fumaça dele, o que a meu ver, atrapalha em uma missão de ataque diurna. Quem já assistiu nas demonstrações aéreas, de longe da pra ver a fumaça.
Concordo com o Reinaldo Deprera sobre a importância do A-1, mas é preciso estar atento às considerações de Rinaldo Nery sobre a continuidade dos motores, não adianta ter um bom avião mas que não voa por falta de peças. O Gripen, se tudo der certo, virá em 3 lotes. Se pudermos modernizar um esquadrão de A-1 com 18 aeronaves teremos condições de esperar o terceiro lote do Gripen sem nenhum gap. Mas precisamos moderniza-los, tomando todas as medidas que garantam de que não sofrerão descontinuidade do motor até pelo menos o período entre 2028 a 2030. Se for possível garantir… Read more »
Reinaldo Deprera,
Concordo em gênero, grau e número com o que dissestes sobre o A-1. Na minha opinião o que de pior poderia ter acontecido foi a interrupção da modernização. Mesmo que seu custo logístico atualmente seja proibitivo para a maioria das Forças Aéreas do globo, não poderíamos abrir mão. É um chute no vazio deixarmos de lado esta modernização querendo crer no mágico número de 108 Gripens.
Marcelo Andrade,
A grande quantidade de fumaça negra que vistes, fica muito evidenciada quando em regimes altos de potência, ou seja, não é constante.
Abraços
Creio que a modernização do nosso AMX deveria ter passado pela troca do motor R&R Spey sim, pois daria uma melhora na potência e na capacidade de armamento. Além disso, me corrijam se eu estiver errado, é um motor quase que descontinuado- ou já descontinuado – que daqui a pouco dará problemas de peças de reposição. Concordo com o Ben Hur, não podemos esperar pelo número mágico de 108 Gripens devido aos mais variados problemas econômicos e às mais esfarrapadas desculpas de nossos governantes quando o assunto é a defesa da pátria. Também concordo com Deprera, é uma aeronave importante… Read more »
Roberto F Santana 22 de junho de 2016 at 18:02
Sou suspeito para falar do 2000N. Me lembra essa coleção que eu comprava nas bancas a cada duas semanas:
https://www.youtube.com/watch?v=I-nA7lo2Xiw
Save Ferris!
Antes que me corrijam. O N (de nuclear) é a uma versão ligeiramente modificada do 2000 Delta.
Save Ferris!—–
“Reinaldo Deprera 22/06/2016 às 20:15 Antes que me corrijam. O N (de nuclear) é a uma versão ligeiramente modificada do 2000 Delta. Save Ferris!” . Reinaldo Deprera, boa tarde. . Pra não perder o costume, segue uma correção… . Na verdade, é o contrário. O Mirage 2000N foi desenvolvido antes do Mirage 2000D. Havia uma prioridade em reequipar unidades responsáveis por missões de ataque nuclear, então a partir do biposto Mirage 2000B foi desenvolvido o N, incorporando sistemas de navegação e aviônicos de ataque. Já o D é mais moderno que o N, com sistemas aprimorados para ataques de precisão… Read more »
O Mirage 2000N esteve numa das CRUZEX, não recordo se 2006 ou 2008. Acho que 2008, em Natal. Um francês me disse, na época (acho que o Ten Cel Bouilly, que prestava apoio de manutenção no 1° GDA, depois tornou-se adido da AdLA junto ao Brasil) que era a primeira vez os M2000N participavam de um exercício fora do território francês. A aeronave é, realmente muito bonita.
Fernando “Nunão” De Martini 23 de junho de 2016 at 17:00
Acho que no documentário que eu citei para o Youtube fala disso. Falar de 2000D sem lembrar desse detalhe mas faz me sentir desinformado.
Me corrija sempre! rs….
Bueller…Bueller…Bueller…
Nossa, 30 anos e eu nem fiquei sabendo disso. Estou ficando velho 🙁
Me permita uma singela homenagem:
https://www.youtube.com/watch?v=jgk39i2cUj4
Save Ferris!
50 motores novos para 50 aeronaves custa pelo menos US$ 250 milhões fora os motores reserva e a parte de engenharia para adaptar a nova aeronave. Os ganhos e o as outras opções: – Velocidade – continua subsônico – Manobrabilidade – continua sendo igual a um caça de 2a geração. Um Python 5 ou A-Darter permite combater por igual com qualquer caça e é mais barato. – Armas – não vai carregar carga extra. Munição guiada é mais leve que encher de bombas burras e ainda aumenta a precisão e alcance – Alcance – mais barato comprar reabastecedores extra como… Read more »