Comandante Forca Aerea Indiana Arup Raha voou Gripen na Suecia - foto Forcas Armadas da Suecia via Financial Express

Segundo informações e foto divulgadas pelo jornal Financial Express, o comandante da Força Aérea Indiana, marechal do ar Arup Raha, voou no caça sueco Saab Gripen durante sua visita de cinco dias à Suécia, realizada entre os dias 7 e 11 de junho. A visita teve como objetivo elevar a cooperação existente entre Índia e Suécia, na área de defesa, a um patamar superior.

Na foto acima, divulgada pelo Financial Express e creditada às Forças Armadas da Suécia, Raha é visto em frente a um Gripen D (biposto), aeronave da geração atual do caça (C/D) em serviço na Força Aérea Sueca e em esquadrões de forças aéreas de outros quatro países (República Tcheca, Hungria, Tailândia e África do Sul). Ao seu lado, está o comandante de Ala Michael Lundquist da Força Aérea Sueca. O caça da Saab está sendo oferecido à Força Aérea Indiana em sua versão E de nova geração (foto abaixo do protótipo apresentado em 18 de maio), para produção local, de forma a atender à política “Make in India” do primeiro ministro indiano Narendra Modi.

roll out Gripen E - 18-5-2016 - foto 8 Nunao - Poder Aereo

O marechal do ar visitou uma base aérea sueca onde operam as versões atuais do caça, assim como as instalações da fabricante Saab na cidade de Linköping, na Suécia. Sobre o assunto, a Saab afirmou ao jornal que “apreciou a visita do marechal do ar Raha e a oportunidade de lhe mostrar como o Gripen pode atender às necessidades da Índia para o Século XXI”.

Ainda segundo o Financial Express, a Saab já ofereceu diversas vezes a fabricação do Gripen na Índia, o que inclui a nova geração da aeronave. Pelo lado indiano, o ministro da Defesa Manohar Parrikar recentemente disse que a Índia decidirá pela seleção um caça “neste ano fiscal” para ser produzido no país. Porém, ele não afirmou qual aeronave, mencionando possibilidades como F-18, Rafale, Eurofighter e Gripen.

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Luiz Monteiro

Prezados,

Se os editores me permitem, e já pedindo licença, coloco abaixo o link da matéria sobre Comitiva participação da DAerM na reunião de acompanhamento do Programa FX-2 da FAB.

https://www.marinha.mil.br/node/1387

Abraços

Daniel Ramalho

Off topic, mais uma humilde aquisição chinesa :
http://en.people.cn/n3/2016/0613/c90000-9071485.html

Clésio Luiz

Nunão, você nos respondeu sobre o canopi do Gripen, mas ainda não comentou sobre o porque da mudança da triquilha para um modelo com rodagem única.

Hamadjr

Beleza, e no Rafale ele já voou??

Renato B.

Para mim só tem um fator que impossibilita do Gripen na India: o Tejas

Jose flavor lessa

As vezes eu me pego embasbacado olhando para fotos do Gripen NG, vulgo caça de nova geração brasileiro.

Um ou outro país no mundo conseguirá se manter combativo diante de nossos Gripens, talvez EUA usando F-22.

Aguardamos o nosso guerreiro do céu ansiosos.

Nonato

Possível solução. Comprar uns 50 rafales, 100 gripen (tanto para fazer número como para convencer a Saab a solucionar os problemas do tejas), 200 tejas, 100 su 30 e uns 50 pak fa.

Cristiano.GR

Gripen E…

F5…E

Taí, matei a charada. Foi só depois que os brigadeiros da FAB e os pUlíticus brasileiros viram que o Gripen NG seria identificado com a letra E que resolveram fechar negócio. kkkk
Depois de 40 anos é só fazer uma modernização e fica M. Pronto!

Marcos

off topic
A imagem é uma coisa ruim “dimaish da conta”, mas o pouso foi a lá C-17, sem arredondar:

https://www.youtube.com/watch?v=Kl3sYfjGLOE

Maria do Carmo Lacoste

Marcos 13 de junho de 2016 at 19:42
Protótipo 002.
Este voo foi hoje, uma hora e 20 minutos de voo.

Marcos

Não é qualquer avião que pousa no meio de um terremoto.
🙂

camargoer"

Olá Marcos, realmente parece efeito especial dos filmes-catástrofe da década de 70…. terremoto, inferno-na-torre, aeroporto 77, o destino do poseidon… além de “apertem os cintos, o piloto sumiu” e “o dia seguinte”

Marcos

Quando houver uma versão F-35E, o Brasil irá adquirir 6 unidades das primeiras versões estocadas no deserto, muito provável aqueles que apresentaram rachaduras nas longarinas.
Depois a gente troca as asas… para não perder o abito.
Como diria Pelé: “entende?!”

Nonato

Foram dois pilotos brasileiros para a Suécia passar alguns meses. Para “aprender” a pilotar o caça e depois transmitir conhecimento aqui.
E esse coronel indiano? Voou de passageiro? Pilotou o caça? Teve alguma aula no simulador?
Será que é piloto mesmo atualmente ou algum oficial de alto escalão com responsabilidades administrativas na escolha do novo caça?
E vocês estão seguindo o homem. Sabem até todos os aviões que pilotou.
Tem características físicas bem peculiares, fácil de reconhecer em fotos. Bigode, careca… Rs.

Edgar

De fato há algo de muito errado na aquisição dos Rafales pela IAF. Um país com uma demanda militar grande como a Índia não diminui de 126 para 36 somente para redução de custos, pois isto certamente deixará um gap operacional em algum momento.
.
E se a SAAB conseguir argumentar direito (leia-se: descontos), esse gap poderá ser preenchido pelo Gripen NG-IN.
.
Nós, enquanto operadores do Gripen, ganharemos pelo aumento na escala. Enquanto exportadores(?), perderemos todo o mercado asiático.

Coutinho

Edgar
.
A India não adquiriu os 126 Rafales porque os 108 que deveriam ser construidos na India, deveriam ter garantia da Dassault e os franceses recusaram. Quanto a perder o mercado asiático, eu creio que não será o Brasil que vai oferecer o Gripen por lá, e sim a propria Saab.
Por favor explique melhor o seu ponto de vista quanto a isso.

Edgar

Coutinho, certamente o mesmo “pacote de ToT(?)” oferecido ao Brasil será oferecido à Índia, e nisto está incluso a produção/exportação de células do Gripen, o que deixa todo o mercado asiático para os Gripen “Made in India”. . Como “exportador de Gripen” não creio que o Brasil esteja restrito à América Latina. Se o país já tem uma relação comercial na área de Defesa com a Indonésia, por exemplo, não vejo motivo para ser a SAAB, e não a Embraer, a vender os caças por lá. Agora, com a potencial entrada da Índia no cenário, até os parceiros comerciais asiáticos… Read more »

Coutinho

Edgar 16 de junho de 2016 at 10:35
.
Certo. O exemplo da Indonesia foi bem ilustrativo. O que voce acha da hipótese de a (hipotética) produção de Gripen na India não ser suficiente para exportação devido a grande demanda local (já que os hindus tem muitos aparelhos para substituir)?

Walfrido Strobel

Edgar, a SAAB ja está oferecendo o Gripen com transferencia de tecnologia para a Indonésia.
http://www.gripenblogs.com/Lists/Posts/Post.aspx?ID=1417