Jatos A-4 Skyhawk da Draken poderão atuar como ‘agressores’ no Canadá
O site Flightglobal noticiou que a empresa de treinamento e simulação CAE (que pertence à Bombardier) está oferecendo ao Canadá, em parceria com a empresa americana Draken International, o fornecimento de 16 jatos Douglas A-4 Skyhawk para o treinamento de combate dos CF-18 Hornet da Royal Canadian Air Force.
A companhia também está oferecendo dois jatos Learjet 35 equipados com pods eletro-ópticos, infravermelhos e de guerra eletrônica, além de poder rebocar alvos. A CAE e a Draken oferecem seis Skyhawk monoposto e 10 bipostos para atuarem como “multi-role combat support fighters” no treinamento de missão dos pilotos dos caças Boeing CF-18.
O Douglas A-4 Skyhawk voou pela primeira vez em 1954, com 2.960 aeronaves produzidas até o ano de 1979, incluindo aproximadamente 550 bipostos. Os Skyhawk da Draken foram adquiridos da Nova Zelândia e são equipados com o radar APG-66 dos primeiros F-16.
A proposta de treinamento inclui elementos reais, virtuais e construtivos (LVC) para simular aviões inimigos modernos, como o Sukhoi Su-30 e caças chineses. A simulação construtiva por meio de links de rádio pode simular quatro ou seis aeronaves inimigas com apenas um par de aviões no ar.
Os jatos da Draken atuam nos EUA na base aérea de Nellis fornecendo treinamento aos pilotos de F-22 e F-35.
Em anos de vacas magras talvez fosse interessante para a FAB oferecer um ambiente simulado para o adestramento de suas equipagens em combate BVR.
Alguém sabe se a turbina desses jatos da Nova Zelândia é a F404?
Zamzam, acho que a F-404 equipou os A-4 de Singapura.
No mais, bonito gesto manter o Kiwi da RNZAF.
Os A-4K ex-Nova Zelândia são equipados com motor P&W J52-P-8A
Uma empresa privada pode equipar armamento real em suas aeronaves? seria interessante a FAB contratar o serviço deles durante os exercícios.
Fernando,
com o pensamento dos caciques militares brasileiros, acho muito dificil… 🙁
Tem nada a com “pensamento de cacique militar”. Tem que ser militar pra saber o que pensa o “cacique”. Tem a ver com custo /benefícios. Eles oferecem algo que não podemos fazer aqui? Qual o resultado? Quanto custa? É só isso.
Muita crítica gratuita aos militares aqui no site. E não é de hoje. Já li de tudo aqui.
o A_4 já está no fim de carreira se for para treinar treine os grispen com os falco~es aqui sairia bem mais barato e as duas forças agradeceria essas emprezas americanas querem mesmo e ganhar muito dinheiro.
Rinaldo Nery 25 de maio de 2016 at 18:46
Pois é Rinaldo, tudo é culpa dos militares. Já os civis no Brasil são irrepreensíveis, honestos e competentes
Não tenho nada contra crítica fundamentada. Já concordei com várias postadas aqui. Noutras nem respondi por vergonha. Agora, críticas gratuitas, sem fundamento, baseadas em ilações, enchem o saco. É a critica pela crítica, simplesmente, sem nada acrescentar.
É como se postassemos num site de medicina, sem sermos médicos, e fizéssemos uma crítica ao CFM, ou a algum procedimento, sem nenhum conhecimento de causa.
A pintura do A-4 camuflado padrão agressor ficou muito legal.
Concordo Coronel Nery , como ex-militar fico bem P. da vida com as críticas gratuitas a nossa classe , já encheu minha paciência também .
Para quem duvida da capacidade do “pequeno notável”, ele continua na ativa e a serviço da força aérea mais exigente do mundo …
Não podemos esquecer que a Embraer está modernizando 12 desses aviões e a Marinha tem mais 12 como peças de reposição, se no médio prazo houver uma aposentadoria do SP, eles poderiam servir para uma missão equivalente.
Eu sei já senti na pele o serviço público civil,e sei quanto é difícil. Tinha material quê era para durar seis meses e a gente fazia durar seis anos e o chefe ficava bravo quando dava ruim.Imagina no regime militar,o quanto deve de passar aperto com material.e possibilidades
Eu sou favorável a criação de uma escola mais avançada de aviação, que pudesse proporcionar mais combates dissimilares para os pilotos (estilo a famosa TOP GUN da USNavy). Junta o pessoal da FAB, com seus F-5M e A-1, e a galera da Marinha, com seus A-4M. Se pudesse convidar algum outro país aliado para ter mais um vetor diferente (ou então contratar alguma empresa como a Draken) seria mais legal ainda. Se não desse pra fazer mesmo isso, pois pelo menos que organizassem um exercício aéreo anual nessas mesmas linhas (integração entre FAB e MB e combates dissimilares simulados). A… Read more »
O Esquadrão VF-1 da MB, infelizmente, nunca teve disponibilidade suficiente para enviar suas aeronaves para uma CRUZEX. Por esse mesmo motivo, os aviadores do VF-1 não conseguem manter um nível de proficiência adequado, nas várias missões da Aviação de Caça, para participar de um exercício de nível internacional. O VF-1 nunca realizou missões nos moldes COMAO (Composite Air Operations), as chamadas missões de “pacote”. A fim de manter proficiência, por vários anos alguns aviadores navais voaram no 1°/4° GAV, na época do AT-26 Xavante, e , recentemente, nos Terceiros. Inclusive um deles faleceu em acidente em Campo Grande. Na CRUZEX… Read more »
Obrigado pela informação Sr. Nery! 🙂
Cel Nery, se não me engano, o EsqdHU-2 esteve por lá em 2010… Abraço…
Sim, é verdade. Participando das missões de Combate SAR.
Caro Cel Nery… críticas gratuitas realmente são um saco!!! Eu sei bem o que ė isso! Tem gente que adora desmerecer o trabalho sério de muitos profissionais competentes.
o A-4 nossos tem 41 anos que eles foram fabricados acho incrivel que estejem voando .Temos de pensar no substituto deles . Estão falando num gripen navalizados está na hora de pensamos nesta hipotese ficam os A-4 como treinadores
Concordo que deve-se ter o mínimo de conhecimento antes de formalizar uma critica sobre qualquer coisa, principalmente na questão militar. É verdade que os nossos militares, pelo menos há algum tempo atrás, sofreu forte influencia (assim como toda a america latina) da mentalidade bélica dos EUA. Nossa marinha por um bom tempo se inspirou na marinha Inglesa. Mais creio que nos tempos atuais as forças armadas precisam ser inovadoras e levar em consideração suas necessidades e possibilidades. Muitas vezes nossos militares ficam de mãos atadas perante as decisões politicas. Lembro que no 1º FX a força aérea depois de analisar… Read more »
Há anos acompanho o blog. Fazia bastante comentários como um “leigo curioso” do assunto avião militar so o apelido “goiano”. Ok, apenas para registrar minha opinião sobre um comentário aki colocado. Se nao fosse mentalidade desses “caciques” acredito nada voaria mais na GLORIOSA FAB. Duvido q qq coisa q saia do solo sob o comando da força, não haja um plano previo para se aproveitar cada seg de queresone, simulando uma situação de combate. Esses caras fazem milagres. Dando um trabalho danado até hj inclusive em ops como cruzex p forças q tem uma disponibilidade muito maior q a nossa… Read more »