Gripen E: em uma semana, começa o evento de apresentação do protótipo 39-8
A apresentação do primeiro protótipo do Gripen E (monoposto da nova geração – NG – do caça Gripen) será na quarta-feira da semana que vem, dia 18 de maio de 2016, nas instalações da fabricante Saab em Linköping, na Suécia.
Mas na terça-feira (17 de maio), daqui a exatamente uma semana, meios da imprensa que cobrirão o evento (entre eles o Poder Aéreo) já têm na agenda um evento no Museu da Força Aérea Sueca (Flygvapenmuseum). Então, na prática, a cobertura como um todo já deverá começar nas primeiras horas da noite de terça-feira na Suécia (início da tarde no Brasil). A agenda também prevê, além de apresentações aéreas e do “roll-out” do protótipo na quarta-feira, um “dia da imprensa” nas instalações da Saab, na quinta. Evidentemente, alterações ainda poderão ser feitas na programação original, como é comum em eventos do tipo.
Ainda sobre a apresentação da aeronave em 18 de maio, desde o início do mês a Saab vem divulgando a imagem “teaser” acima, com um caça Gripen visto do lado de fora de uma espécie de hangar espacial futurístico, onde se lê o indicativo “39-8”, que é a designação do primeiro protótipo do Gripen E. O exemplar 39-8 que será apresentado na quarta-feira que vem foi precedido pelo biposto demonstrador / avião de testes 39-7, que é um Gripen D modificado e que voou pela primeira vez em 2008, e deverá ser sucedido por outros dois protótipos, com as designações 39-9 e 39-10. Essas são as quatro aeronaves dedicadas à campanha de testes da nova geração (NG) do Gripen.
Convidamos os leitores a acompanhar a cobertura de todo o evento aqui no Poder Aéreo, na próxima semana, cuja apresentação de quarta-feira será transmitida em “livestream” pela própria Saab, neste link, que já traz a contagem regressiva para a data.
VEJA TAMBÉM:
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- Corte de metal para o primeiro Gripen E de testes foi informado pela Saab
https://www.youtube.com/watch?v=WG43tUMjvjk
O tão criticado ” aviao de papel ” finalmente vai mostrar a cara!!
Há um equívoco na matéria. Noite de terça na Suécia, início da madrugada de quarta no Brasil?
Verdade, Nonato, já corrigido.
Achei a ópera escolhida pelo PA bem de acordo com a situação.
G abraço
Tô ansioso mesmo é pra conhecer o 39-10
Boa, Bosco! kkkkkkkk
Enfim o Gripen NG vai nascer.
Depois de 32 anos para escolher 36 F-5G, logo deverá reencarnar no Brasil, duvido.
“Juarez em 10/05/2016 às 13:12
Achei a ópera escolhida pelo PA bem de acordo com a situação.”
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Não escolhemos ópera nenhuma, Juarez. O vídeo com ópera está em comentário do Bosco.
ivammc 10 de maio de 2016 at 13:38
”Depois de 32 anos para escolher 36 F-5G, logo deverá reencarnar no Brasil, duvido.”
F-5G se é uma critica pareceu uma piada, afinal nao vejo uma diferença tao grande para os melhores de sua geração, no caso do Gripen E.
Ufaaaa a margarida vai dar as caras… 🙂
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Editores: vc’s poderiam pegar mais informações da SAAB sobre a notícia do link abaixo?
http://www.armadainternational.com/Article/swedish-style.html
… com as tais possíveis 107 mN (≈ 200 km) ele se tornará, talvez, a melhor Standoff Weapon disponível para o Brasil.
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… e boa sorte na excelente cobertura.
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Ps.: Oganza apenas ocupado está… mas logo chacoalhar aki nós vai.
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Grande Abraço
Que fotão… ou seria CG?
http://www.armadainternational.com/assets/images/article/RBS15_Mk3_Snow.jpg
Grande Abraço.
Oganza, boa tarde.
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Posso perguntar lá sobre o assunto, mas já adiantando, segue pdf da própria Saab com informações básicas do RBS15 Mk3, informando alcance superior a 200km, entre outros dados, além da página dedicada ao produto no site da empresa
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http://saab.com/globalassets/commercial/land/weapon-systems/vehicle-weapon-system/rbs15-mk3/saab_rbs-15-mk3.pdf
http://saab.com/naval/weapon_systems/anti-submarine-and-anti-surface-warfare/rbs15_mk3_surface_to_surface_missile/
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Sobre a imagem, tudo indica que seja computação gráfica, pois imagino as inúmeras complicações de se fazer uma surtida de fotos de um míssil em voo, com essa qualidade e ângulo praticamente perfeitos, a partir de um avião paquera voando em alta velocidade subsônica…
Jhenison 10 de maio de 2016 at 13:52
“F-5G se é uma critica pareceu uma piada, afinal nao vejo uma diferença tao grande para os melhores de sua geração, no caso do Gripen E.”
é isso aí meu caro Jhenison.
Sds
Mas, apesar de tudo, vou torcer para que de tudo certo.
Vlw Nunão e boa noite… aki pelo menos… 🙂
O que chamou a “atenção” é que na matéria a SAAB diz(sic) que mudou o artefato por completo (internamente). São essas “novas capacidades” que fiquei curioso e um produto que já era sensacional.
Grande abraço.
Oganza e Nunão, será que o Brasil vai adquirir esse míssil? Me lembro que na oferta da Boeing do F-18 para o FX2 constavam algumas armas, mas na proposta do Gripen nunca vi nada. Virá alguma coisa inclusa, ou terá de ser tudo adquirido separadamente como foi aquele pacote de bombas e mísseis assinado ano passado?
Embora seja uma arma formidável, sempre duvidei desses mísseis ar/mar devido a baixa carga bélica. Danifica o navio mas não afunda pelo dano no casco. A Sheffield afundou devido ao incêndio resultante. Num porta aviões (casco mais espesso) não causa tantos danos.
Com a palavra o amigo Bosco.
AL, pergunta interessante. A FAB adquiriu o Harpoon. Será que está homologado no Gripen NG? Ele pode carregá-lo, pelas suas dimensões e peso?
Oganza, Essas mudanças devem ser relativas a uma maior capacidade de resistir às ECMs e à adição do GPS, que permite atacar alvos em terra e melhora a operação em ambiente costeiro por permitir mais pontos de baliza, contornando ilhotas, penínsulas, etc. – Rinaldo, Um Nimitz certamente poderia resistir a vários impactos de ogivas classe Exocet/Harpoon, na faixa de 150 a 250 kg. Por isso os russos adotam mísseis anti porta-aviões com até 1 t, mais a energia desprendida pelo impacto a velocidades supersônica. Claro, um tiro de sorte de um Exocet ou equivalente pode não ter capacidade de neutralizar… Read more »
A impressão que da eh que o avião esta no hangar da estrela da morte do star wars, aquele em que o imperador eh recebido por uma parada pelo lord Vader… Rsrs.
Cel., não entrando na polemica, apenas como curiosidade, tem uma sequencia de fotos numa antiga RFA de um impacto de um RBS 15 de primeira geração em uma Corveta, o impacto chega a rachar o navio no meio, que afunda em formato de ” V “, uma imagem impressionante. Logico q o alvo não estava manobrando defensivamente p oferecer a menor seção de alvo ao míssil ( frontal)… Se bem q o shefield tbm não fez isso e era real.
Space,
Mas não é norma oferecer a menor seção do navio para o míssil (virar a proa para o míssil). Depende de como está distribuído os sistemas defensivos (hard kill).
Onde essa distribuição de armas for indiferente aí sim pode ser adequado essa manobra defensiva.
Rinaldo, dá uma olhadinha no que a MB andou fazendo e nos comentários, inclusive de marinheiros, sobre a efetividade do míssil e na desnecessidade dele afundar o navio.
http://www.naval.com.br/blog/2016/04/28/video-da-operacao-missilex-2016-com-impactos-de-penguin-e-exocet-na-ex-frontin/
Verdade Bosco, valew pela dica, provavelmente eu li isso especificamente para uma marinha ou uma classe especifica, não me lembro bem, tvz ateh seja a MB…mas não tenho certeza.
Em Nunão we trust!
Vai lá Nunão. Tenho certeza que você fará a cobertura mais profissional de todas.
thanks Bosco.
Pô Nunão, li tão rápido que não vi o nome do Bosco acima, perdon…..
G abraço
Eu penso que pelo menos esses 36 NGs iniciais não deverão levar mísseis antinavios. Se for, é mais fácil que seja o RBS-15 que integrar o míssil americano.
Bosco, isto vale para os mono, nos biplace os ensaios aerodinâmicos e de lançamento são inteiramente por nossa conta e risco.
G abraço
Senhores, boa noite!
Há algum indicativo se a fuselagem irá ter a mesma “cara” apresentada até agora, ou será que teremos alguma surpresa?
Rafael, eu já havia visto o vido, e corrobora o que eu escrevi. O Penguin deixou um buraco acima da linha da água. A corveta só afundou com o segundo impacto. E as corvetas são menores que as fragatas. Quando servi na 2a ELO, de 1988 a 1990, o HA-1 efetuou o primeiro lançamento do Sea Skua a partir dos Lynx. O alvo era um CT (não recordo qual), da classe Alen Summer. Ferro puro! Não o alumínio dos navios modernos. Muita gente atirou nele: canhões das fragatas, torpedos. Afundou quando o 3°/10°GAV, com seus velhos AT-26 Xavantes, acertaram uma… Read more »
Vídeo*
Complementando, o marinheiro XO (XO é a abreviatura de Executive Officer, imediato) explicou bem os danos causados na Frontin, no Poder Naval. Parecia o único marinheiro postando.
Será que a FAB irá adquirir o RBS-15? Já que possuímos mísseis americanos
Rinaldo, além do XO, o Aircobra também é marinheiro. . O que eu mais quis enfatizar é que afundar o navio é “o de menos”, basta tirá-lo da batalha. Agora vejo que você concorda com esse ponto. . E outro ponto interessante que eles explicaram é que além do míssil, acaba fazendo um belo estrago o combustível e o armamento do próprio navio. Por isso, mesmo levando em conta que o navio estava sem equipe para controle de avarias, o impacto em um navio em funcionamento seria muito maior do que o do vídeo. . Sobre o local que o… Read more »
Dois modelos diferentes de mísseis tem o seu peso financeiro, mas criam incerteza em quem tem que se preocupar em levantar uma “orbat”, o inimigo.
Informações sobre o RBS-15 (Robotsystem 15) da Saab Bofors Dynamics, em pdf:
http://saab.com/globalassets/commercial/air/weapon-systems/air-to-surface-missile-systems/rbs15f/rbs15_missile_system_family_high.pdf
http://saab.com/globalassets/commercial/land/weapon-systems/vehicle-weapon-system/rbs15-mk3/saab_rbs-15-mk3.pdf
Abç.,
Ivan.
Maurício,
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Talvez o peso financeiro seja minimizado, em razão de se adotar um míssil já integrado à aeronave em vez de homologar um novo, que já conste no nosso inventário.
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Entretanto, não acho que a FAB vai comprar novos mísseis antinavio, seja quais forem, tão cedo.
OFF TOPIC KC390-02 em voo agora
https://www.flightradar24.com/KC390002/9ae7ec3
Bosco, a Taurus KEPD tem condições técnicas de atingir um alvo móvel???
G abraço
Lembrando a todos q a Avibras já fabrica o booster do Exocet (n sei qual versão), não sei se o Gripen NG será capaz de transporta-lo, imagino que sim. Então eh uma opção a mais p o inventario. Deixo em aberto o assunto a quem esteja mais bem informado.
Juarez,
Não pode não! Nem terrestre nem naval!!
Um abraço.
Obrigado Bosco.
G abraço
Mas voltando ao -39-8, será que tiraram aqueles “dente” da asa????
Pois é Maurício R., alguém sabe o motivo desse dente na asa em delta. Os outros deltas tem bordo de ataque sem essa “quebra”?
Imagino que em ângulos de ataque positivos isso deva aumentar o fluxo de ar no dorso da asa, assim como a turbulência desse fluxo. Mas isso não pode ser obtido com slats integrais como os vistos no Rafale e no Typhoon? Observando que o Gripen também usa slats mas apenas na parte interna da asa.
Que dente é esse que eu nunca vi????
Juarez,
Eu andei vendo no Youtube e lá há alguns vídeos onde mostra animações do KEPD atingindo navios. Mas não há nenhum vídeo mostrando isso.
Para um míssil subsônico com 500 km de alcance ser antinavio ele teria que ter data-link e esse não tem.
Em relação ao sistema de orientação ele é perfeitamente capaz de atuar contra navios, desde que tenha o software compatível com os algorítimos certos. Não me consta que ele os tenha. Pelo menos isso não está escrito em nada que eu tenha lido.
Já os vídeos do Youtube não são oficiais do fabricante.
Um abraço.
O míssil antinavio ocidental com maior ogiva é o Gabriel Mk-IV com uma ogiva de 240 kg. Depois vem o Harpoon/SLAM-ER com 227 kg e o Hsiung Feng III supersônico, com 225 kg. Em seguida o Otomat Mk-2 Block IV, com 210 kg e o RBS-15 Mk-3 com 200 kg. Todos os outros têm ogivas com menos de 200 kg. O míssil antinavio ocidental que tinha maior ogiva era o Tomahawk TASM com 450 kg, da década de 80 Estão em desenvolvimento o LRASM e o Tomahawk Block IV TASM, que devem estar operacionais até 2018. Ambos com ogivas de… Read more »
É um “dente” causado pela descontinuidade do bordo de ataque da asa, geralmente entre o lado interno e externo da asa, em inglês é “dog teeth”.
Está presente na asa do “Kifr”, do “Gripen” C/D, no Mirage III é somente um sulco.
Além de ser uma solução datada, reflete radar.
Está presente na asa do “Kifr”, do “Gripen” C/D, no Mirage III é somente um sulco. No Mirage é conhecido como “entalhe”. Foi testado pela primeira vez no jato britânico P.1A (predecessor do BAC Lightning) em 1954. Esta modificação aerodinâmica orientava o fluxo de ar sobre asa, evitando o escoamento do ar para a ponta da mesma. O entalhe eliminava as fendas sobre as asas e gerava menos arrasto. No Kfir o bordo de ataque das asas ganhou um dente próximo ao cabide de armas mais externo e perdeu o entalhe típico da família Mirage (que ficava próximo ao cabide… Read more »
Obrigado Poggio e Maurício R.
https://www.youtube.com/watch?v=eTHRHdJm7Oc