Ministro da Defesa indiano diz que acordo do Rafale está avançando, mas devagar
Velocidade do acordo não é suficiente, disse o ministro da Defesa Manohar Parrikar. Ele também afirmou que não vai colocar um prazo final porque o problema ‘é dinheiro’–
Segundo reportagem publicada pelo jornal indiano Economic Times nesta segunda-feira, 28 de março, o ministro da Defesa da Índia, Manohar Parrikar, admitiu que a velocidade do acordo para a compra de 36 caças Dassault Rafale “não é suficiente”. Por outro lado, Parrikar afirmou que espera, mesmo já tendo passado um ano do anúncio do acordo governo a governo para compra das aeronaves, que o contrato seja concluído “muito em breve”.
As declarações foram dadas em uma coletiva de imprensa durante o evento de defesa Defexpo, em Quepen (Goa – Índia). O ministro afirmou: “Estamos encarando com muita seriedade, definitivamente, o acordo do Rafale. E ele definitivamente está avançando, embora eu concorde que a velocidade não é suficiente”. Parrikar também disse que a França e a Índia concluirão o acordo “muito em breve”, acrescentando: “Não vou colocar um prazo final porque, no momento, o dinheiro é um problema, e nós precisamos conseguir um bom acordo.”
Estima-se que o preço para os 36 caças Rafale, incluindo sistemas de mísseis e apoio, chegue a Rs 65.000 crore, mas a Índia gostaria de gastar aproximadamente Rs 59.000 crore (nota do editor: os valores do contrato variam de fonte para fonte, e nesse caso aparentemente os números equivaleriam a quase 10 bilhões de dólares para o preço pedido e pouco menos de 9 bilhões para o que se pretende pagar – leitores mais familiarizados com o sistema monetário indiano de múltiplos da rúpia podem ajudar na conversão correta).
FOTOS: Força Aérea Francesa e Dassault
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Devagar tipo o quê? Um tijolo?
tem elefante na tuba neste contrato.
Enquanto isso na sala da Presidenta, a decisão pela diminuição de 36 para 12 Gripen’s NG está a todo vapor.
Reduzir de 36 pra 12 depois do contrato de financiamento já assinado?
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E com parcelas a pagar só depois da última entrega?
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Acho que a presidente tem coisa mais importante pra se preocupar, mas se você tem informações quentes a esse respeito, por favor, compartilhe com a gente (é sério, não estou ironizando).
Não faz sentido a redução.
Se bem que, num governo que não sabe fazer amigos, o que é a FAB indignada?
Os indianos não vão fechar este negócio nunca.
a Índia é estranha, com todo respeito.
falo isso porque o primeiro acordo não deu certo devido ao problema de construir na Índia, quem construía o quê e quem se responsabilizava.
aí de repente anunciaram essa outra compra que em tese não daria problema pois não envolvia transferência de tecnologia nem fabricação na Índia.
teoricamente so deveriam ter anunciado se ja soubessem preço condições etc.
para evitar outra novela caminho das índias…
Fernando “Nunão” De Martini 28 de março de 2016 at 15:17
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“se você tem informações quentes a esse respeito, por favor, compartilhe com a gente”
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Hahahahaha
Aí é pedir demais a esses trolls quem nem o próprio nome usam como identificação.
”e nesse caso aparentemente os números equivaleriam a quase 10 bilhões de dólares”
Meu deus, em uma guerra total seria IMPOSSÍVEL repor as aeronaves perdidas com a unidade a esse preço. Só compensa usar esses vetores contra republiquetas de terceiro mundo.
Compensa muito mais comprar Su-30 a no máximo 37 milhões ou Mikoyan MIG 35 a 30 milhões.
Até mesmo os Chengdu J-10 que saem a 27 milhões, pois pelo menos vc terá muitos vetores.
Um troll, na gíria da internet, designa uma pessoa cujo comportamento tende sistematicamente a desestabilizar uma discussão e a provocar e enfurecer as pessoas nela envolvidas. Wikipédia
“Compensa muito mais comprar Su-30 a no máximo 37 milhões”
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Nem na Wikipédia pra um Su-30MKI ter esse valor de aquisição, cheque quanto a Índia pagou nos seus Su-30MKI no final das contas. Importante também, não se esqueça de pesquisar a respeito da disponibilidade dos mesmo e seus custos de operação.
Bom Bardini minha fonte é essa: http://planes.axlegeeks.com/l/227/Sukhoi-Su-30
O custo de operação do Su-30 é de $ 7000 podendo chegar a 14000 mil dolares na versão 30-35.
é o mesmo custo operacional do F-16, tem um custo menor que o Super Hornet, Rafale, Eurofighter e F-35.
Não é o mesmo custo operacional de um F-16, um F-16 custa mais de U$ 20 mil se colocar tudo na ponta do lápis. E ele é um dos caças mais baratos de se operar. Um Su-30MKI custa bem mais que isso.
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E esta sua fonte… Não é mídia especializada. É uma furada…
Sem querer meter o pau na fonte alheia apenas por meter, mas de cara vi enormes furos nos comparativos desse “planes.axlegeeks”, incluindo dados de raio de combate misturados com dados de alcance, que são coisas totalmente diferentes, levando a conclusões estapafúrdias.
Né…
https://www.youtube.com/watch?v=cK5sXM7j8EY
Um think tank indiano fez uma publicação sobre os problemas atuais da força aérea indiana. Em alguns aspectos eles lidam com problemas similares aos nossos: Como a dificuldade de equilíbrio entre o desejo de produzir e desenvolver sistemas de armas nacionais e a pressão para obter o estado da arte para equipar, manter e treinar suas forças armadas. O que também é o dilema dos EUA com o F-35, mas vamos manter o tópico na India. De qualquer forma eles ressaltam a importância de se manter a superioridade aérea no sul da Ásia e como é real o risco que… Read more »
Só uma correção, não é um think tank indiano, na verdade é americano.
Bom, nesse finjam que eu não citei o Su-30 :p kkkkkkkkkk
Mas o fato continua: Esses caças modernos estão muitos caros e em uma guerra em larga escala repor essas aeronaves será muito difícil e caro. Um modelo mais simples é mais próprio para uma grande guerra.
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Nisso vetores como Chengdu J-10 e o JF-17, que embora não se comparem aos citados acima, são baratos e podem ser construídos em grande escala. É tática de enxame, encher o céu de aeronaves. Afinal quantidade tbm é uma qualidade.
http://hushkit.net/2016/04/01/super-hunter-classic-british-fighter-jet-to-return-to-production-in-india/
off topic, not too much
GC
Pois é, Galeão, o mais interessante nisso é ver como o primeiro de abril (que nos tempos pré-gregorianos era o primeiro dia do ano, daí a ideia de abertura e inicio contida no nome) é uma tradição muito disseminada de soltar notícias absurdas. Essa foi muito boa, mas já estamos no dia 2!