E190-E2: nova era no segmento de jatos até 130 assentos
São José dos Campos – SP, 25 de fevereiro de 2016 – Líder mundial na fabricação de jatos comerciais até 130 assentos, a Embraer deu hoje um passo na consolidação sua posição ao apresentar o E190-E2, primeiro jato da segunda geração da família de E-Jets de aviões comerciais, cujo voo inaugural está programado para o segundo semestre de 2016, com entrada em serviço prevista para 2018. A cerimônia foi realizada em unidade da Empresa em São José dos Campos.
“Hoje demos mais um passo para o futuro da aviação comercial da Embraer com a apresentação mundial da nossa segunda geração de E-Jets”, disse Paulo Cesar Silva, Presidente & CEO, Embraer Aviação Comercial. “Tenho certeza que a partir deste evento, o interesse do mercado pelos E2 crescerá ainda mais, aumentando o sucesso comercial deste programa em todo o mundo.”
Com investimento de USD 1,7 bilhão, o programa E2 foi lançado em junho de 2013 e reforça o compromisso da Embraer em investir continuamente na linha de jatos comerciais e manter a liderança de mercado no segmento de 70 a 130 assentos. Os jatos terão motores de última geração de alto desempenho que, em conjunto com novas asas aerodinamicamente avançadas, controles de voo totalmente fly-by-wire e avanços em outros sistemas, resultarão em melhoras significativas no consumo de combustível, custos de manutenção, emissões e ruído externo.
Desde o lançamento, alcançou 640 pedidos, dos quais 267 firmes e de 373 opções e direitos de compra, tendo entre seus clientes companhias aéreas e empresas de leasing. Atualmente, a família de E-Jets opera com cerca de 70 clientes em 50 países, sendo líder global no segmento até 130 assentos, com mais de 50% de participação de mercado.
“A apresentação pública realizada hoje marca o término da montagem do primeiro E-Jet 190-E2 e abre caminho para o início dos testes que permitirão a realização do primeiro voo”, comentou Luís Carlos Affonso, Vice-Presidente de Operações & COO da Embraer Aviação Comercial. “Estamos muito satisfeitos em atingir esta fase do programa atendendo todos os objetivos técnicos e econômicos estabelecidos no lançamento.”
O E190-E2 é o primeiro dos quatro protótipos que serão usados na campanha de certificação, enquanto outros dois aviões estarão envolvidos na campanha do E195-E2 e três na do modelo E175-E2, cujas entradas em serviço estão programadas, respectivamente, para 2019 e 2020.
O E190-E2 terá o mesmo número de assentos do atual E190, podendo ser configurado com 97 lugares em duas classes de serviço, ou 106 em classe única. Além disso, haverá aumento significativo de 800 quilômetros no alcance com capacidade cobrir distâncias de mais de cinco mil quilômetros.
DIVULGAÇÃO: Embraer
É o Brasil que dá certo.
Aumento na capacidade de voar mais longe:
http://www.valor.com.br/empresas/4452898/embraer-aumenta-alcance-do-seu-novo-jato-o-e195-e2
Vídeo já destravado,
https://netshow.me/embraer/6636-e2-rollout
Melhor pular para 13’30”
Vamo q vamo!
“………….a família de E-Jets opera com cerca de 70 clientes em 50 países, sendo líder global no segmento até 130 assentos, com mais de 50% de participação de mercado.”
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Entendeu ou preciso desenhar ?
Kkkk rsrsrsrs
Lindas fotos !
Carlos, números impressionantes esses da Embraer. Uma pergunta: a Embraer tem receio ou não tem interesse em criar aeronaves maiores e que disputem mercado com Boeing e Airbus? A crescente concorrência nesse segmento de aeronaves atuais em que a Embraer atua não colocam em risco projeções futuras de mercado?
Fernando 25 de fevereiro de 2016 at 17:21
Boeing e Airbus tem folego suficiente para destruir qualquer novo concorrente. Eles jogam pesado e podem se dar ao luxo de vender abaixo do custo se for necessário. A Bombardier cometeu o erro de entrar nessa briga e só não faliu porque está sendo socorrida pelo governo canadense.
Fernando 25 de fevereiro de 2016 at 17:21
Sempre me perguntei isso também, com a palavra o “Nunão”. Eu amo o Iran.
Pra quê nadar num oceano vermelho se você pode nadar num oceano azul?
JT8D 25 de fevereiro de 2016 at 17:35
Amigo, vender abaixo do custo é crime, isso eles não podem fazer.
Maria do Carmo Lacoste, boa tarde.
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Prefiro me abster dessa discussão e deixar que outros com mais capacidade de analisar o mercado aeronáutico o façam. Estou com pouco tempo disponível, e não desejo fazer uma análise rasteira.
JT8D, um dia esse reinado tem que acabar ou abrir espaço para novas ideias e empresas.
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Maria, fico com um pé atrás na questão do acordo Irã x Embraer na questão da segurança do investimento e isso não se resume somente a Embraer mas as outras empresas que estão nessa jogada entre as duas nações.
Galante, mas o mercado atual da Embraer não está ficando “mais” disputado? com o surgimento de aeronaves concorrentes nesse patamar em diferentes regiões do mundo. Lógico que ela tem um produto excelente e incansavelmente testado por uma gama de empresas aéreas, mas a concorrência vai se mexendo.
No segmento que a Embraer atua ela é líder, apesar da chegada de novos concorrentes. Para brigar num segmento acima, o mesmo da Boeing e Airbus, seria necessário dispor de tecnologias disruptivas e bom fôlego financeiro para disputar num oceano vermelho dominado por concorrentes mais antigos.
Sera impressao minha ou esta turbina esta perigosamente perto do chao……..isso vai engolir todo o tipo de sujeira q houver na pista…….problemas a frente…………
“Celso em 25/02/2016 às 17:58 Sera impressao minha ou esta turbina esta perigosamente perto do chao……..isso vai engolir todo o tipo de sujeira q houver na pista…….problemas a frente…………” . Celso, boa tarde. . Na outra matéria de hoje com fotos do roll-out da aeronave, essa questão começou a ser discutida. Minha opinião (apenas impressão, pois não vi a aeronave de perto e teria que comparar com outras próximas) é que a distância da nacele do motor ao solo não é muito diferente da que existe no Boeing 737, cuja nacele é até “achatada” na parte inferior. . Em comentário… Read more »
Maria do Carmo Lacoste Isso não impede muita coisa. Eles já dissolveram seus investimentos em milhares de aeronaves produzidas, possuem o apoio incondicional dos seus governos (EUA no caso da Boeing e França, Alemanhã e outros em menor volume no caso da Airbus) disposto a cair matando em todas as arenas (política, econômica e tecnológica) para apoiar suas empresas. Possuem um volume de vendas capaz de sustentar praticamente qualquer empreitada e não dormem no ponto. A Bombardier entrou com pompa no mercado deles com o CRJ 300 e da Embraer com o CRJ 100. Motores superiores, aerodinâmica avançada e as… Read more »
Celso,
Também achei, mas quando olhei outras fotos (principalmente de frente) mudei de ideia.
Celso, me referi à segunda foto.
A coisa mais linda foi o toque do HINO NACIONAL.
“…com o CRJ 300 e da Embraer com o CRJ 100.”
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As aeronaves da Bombardier são respectivamente CS 300 e CS 100.
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“Mesmos motores dos Bombardier, avanços aerodinâmicos…”
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A motorização usada pela Airbus no NEO e Embraer no E-2 é PW Geared Fan; a motorização usada pela Boeing, no MAX é CFM Leap.
Hoje o único país (país e não empresa) que poderia bater de frente com as duas gigantes da aviação mundial (Boeing e Airbus) seria a China. Possui capital e mercado. Mas falta o principal. Tecnologia. Daí ficaria difícil competir fora do seu país.
Sabe o que é isso??, PRIVATIZAÇÃO e competência de GESTÃO.
Privatiza Brasil !!!
Joao Henrique 25 de fevereiro de 2016 at 19:39
Sabe o que é isso??, PRIVATIZAÇÃO e competência de GESTÃO.
Perfeito.
A gestão Estatal e o Governo faliram e sugaram, Privatizaram (não tinha outro caminho) e a Gestão Privada faz até hoje seu papel com Efetividade e Eficiência.
Schupah Bombardier !
rsrs
parabens embraer , mostra mais fotos, nosso brasil venceu mais uma etapa
Imagino todo o preparo que antecedeu ao voo de todas essas aeronaves juntas.
Parabéns a todos os funcionários que fazem da empresa o que ela é hoje.
passageiros gostam de viajar com conforto , os e-jets , foram criado pra isso . parabens, quero viajar em um dos avioes da embraer mais uma vez.
Simplesmente indescritível. As cenas com os A-29 escoltando o KC-390, os Phenon, Brasília, Ipanema foram um preâmbulo que só enaltecem mais essa indubitavel conquista de brasileiros: a família E2 . Brasileiros que trabalham muito e merecem antes de tudo respeito. Parabens!
Obs: tenho certeza que o Nery estava la ao lado do Saito. Só esperando o seu, fala a verdade. Qualquer dia pego uma carona.
Algo meio a margem sobre o E190-E2, o mais novo lançamento da Embraer; e também dos novos lançamentos da Boeing, Airbus e Bombardier com certo atraso: Pás de rotor, eis a origem e porquê de todos esses lançamentos. Surgiram novas pás, para o rotor dianteiro dos motores, cujo novo formato, desenho em 3D, com ondulações, incrivelmente fornece muito mais sucção de ar do que os tradicionais modelos retos ou com uma só leve curva. O rendimento desses novos rotores é tão significativo, que acabam promovendo, por seu alto rendimento, significativa redução de consumo de combustível e redução portanto também de… Read more »
Muito lindo!
Muito bonito!
Acho que vi o Jackie Chan lá no meio da galera vip. Estava trajando paletó e gravata com o logotipo do Legacy.
Se o motor estiver muito baixo problema dos engenheiros.
Cabe a eles avaliar qual a altura mínima.
Isto é, é louvável que alguém tenha a capacidade de identificar essa característica (eu não tenho).
Mas acreditamos que os engenheiros tenham avaliado de forma bem sucedida.
Engenheiros podem errar. Projetos podem apresentar problemas.
Farroupilha, acho que a Bombardier foi a primeira a lançar um narrowbody com os novos motores, os CSeries, que estão com sérios atrasos no cronograma, e estariam voando agora, antes do airbus NEO sem esses atrasos
Um belo pássaro sem duvida Como os colegas comentaram, o que chama a atenção é o aumento do diâmetro da turbina principal, que passou de 1346mm no GE CF34-10 para 1900mm no PW1923G. No propulsor geared turbofan a rotação do ventilador é mais baixa – em função de um conjunto de engrenagens redutoras – isto permite aumentar o tamanho do fan sem comprometer a eficiência, porque mantem a velocidade da ponta das pás longe da região transônica. Um fan maior por sua vez gera uma Bypass ratio maior e melhora a eficiência. Só como exemplo, a GE CF34-10 tem 5.4:1… Read more »
Engraçado, ou talvez previsível por algum motivo, mas o site do tal do ____________ não trás uma única linha sobre este dia tão aguardado e importante para a aviação nacional. Hoje ele deu um dos seus _______________ para a digamos, Indústria Aeroespacial da Bolívia, um suposto acidente ou coisa que o valha envolvendo um “modelo” de engenharia boliviana, também achou melhor tratar do ARMATA. Vai entender. _ COMENTÁRIO EDITADO. NOTA DOS EDITORES: PEDIMOS NÃO TRAZER PARA CÁ A CRÍTICA SOBRE OUTROS ESPAÇOS, QUE NA MAIORIA DAS VEZES DESCAMBA PARA ‘BRIGAS DE TORCIDAS’ ENTRE FREQUENTADORES DOS DIVERSOS SITES. AQUI NÓS NÃO… Read more »
Bora transformar ele em AWACS
Leonardo 23:52, Pois é Leonardo, A Bombardier a princípio largou na frente*, porém sua administração se equivocou ao fazer um projeto totalmente novo, C-Series (com possíveis atrasos, o que acabou acontecendo), subestimando a agilidade das rivais… novos motores muito mais econômicos e ecologicamente corretos chegando no mercado é claro que forçariam a novos lançamentos de suas concorrentes. Inclusive lançamentos vindo de encontro a seu C-Series, como os 737MAX da Boeing, o A319neo e A320neo da Airbus, e até mesmo o E2 da Embraer. – *A Bombardier estabeleceu uma parceria com a Pratt & Whitney no projeto PurePower, que levou ao… Read more »
UM BRASIL COMO A EMBRAER É O QUE DESEJAMOS.
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NOTA DOS EDITORES: NÃO ESCREVA APENAS COM MAIÚSCULAS, SIGA O EXEMPLO DOS DEMAIS COMENTARISTAS.
Algo interessante que na final da apresentação foi dito, “acabou a festa volte para os seus postos de trabalhos”. Afinal comer salgadinho o dia todo atrasa a produção local.
A Embraer podia ter aumentado a largura da fuselagem, esse avião eh muito bom mas em conforto com certeza eh um dos piores.
Aéreo 26 de fevereiro de 2016 at 0:03
Uma verdadeira aula sobre conceitos! Parabéns e obrigado por nos oferecer isso.
Quanto mais sei, mas percebo que nada sei.
Sds.
Claro que da orgulho ver um jato desse porte ” Made in Brazil” . Sempre que estou em aeroportos americanos vejo muitos made in brazil regionais, principalmente na American Eagle e Continental. Seria mais motivo de orgulho ainda se os aviônicos, os motores e o trem de pouso fossem tecnologia nacional. Alguem sabe dizer onde são feitas as poltronas dos passageiros, as janelas e os equipamentos de emergência como máscaras para passageiros, etc, etc? Sei que compensa mais comprar o que esta pronto que desenvolver e fabricar porem em algum ponto da história a dependência de terceiros deve acabar, ou… Read more »
Não sei se é mais baixo do que já geração 1. Mas que nas fotos parece que a turbina arrasta no chão parece… por que não mudaram isso?. Sei que modificar o projeto poderia complicar. Mas não mudaram as asas por completo?
Poderiam ter subido as asas ou subido o motor em relação às asas…
Como o mundo esta analisando a Embraer neste momento, com este E2 e o KC-390 “no forno”?
O E2 apesar de não ser totalmente novo, teve muito trabalho realizado, mas o KC-390 é totalmente novo, levar dois projetos assim não é pouco!!!
Jmgsboston 26 de fevereiro de 2016 at 11:25 Meu amigo, isso tem a ver com a chamada “divisão internacional do trabalho”, um tênis da Nike (momento cultural: Nike significa vitória em Latim) por exemplo, ele é fabricado e suas vendas são possíveis graças ao trabalho de dezenas de países, cada um faz uma pequena parte de um simples tênis da Nike para que ele possa ser vendido no mundo todo, agora imagine um avião? Quanto ao trem de pouso, ele é feito pela brasileira ELEB, uma das três maiores do mundo em fabricações de trem de pouso, este empresa está… Read more »
Me encanta a preocupação das pessoas com os detalhes de projeto do E190-E2. “Será que a turbina não está muito baixa?”, “Será que esqueceram de aumentar a altura do trem de pouso?”. Sem contar a infalível sugestão de que a Embraer deveria fabricar desde os parafusos até aviônicos e motores. Fiquem tranquilos amigos, a Embraer tem profissionais altamente capacitados que são pagos para pensar em todos essas questões.
É a globalização Jmgsboston, um dia desses para você ter ideia, eu estava embarcando em Foz do Iguaçu em um voo da Azul, e como não podia ser diferente, um aficionado por aeronáutica como eu, fico observando toda a aeronave. O voo foi em um 737,Made in USA, certo!
E mesmo este exemplo de orgulho da indústria norte americana esta repleto de itens feitos em varias partes do mundo, inclusive na China, como pude observar nas “dobradiças da porta de passageiros”, pois estava lá “Made in China”!!!
Como bem disse a Maria do Carmo Lacoste, “divisão internacional do trabalho”.
Nicolas 26 de fevereiro de 2016 at 10:37 Caro Nicolas, não seria precipitado opinar que o novo avião da Embraer seja “um dos piores” em termos de conforto, somente pela a largura da fuselagem?…É sabido quais as dimensões internas do aparelho (largura do assentos, espaço entre as fileiras, largura do corredor, etc) para avaliar o conforto interno? E outra coisa: no segmento que ele concorre, quais são as dimensões internas dos concorrentes? Pessoalmente, das vezes que voei em aparelhos da Embraer em certa cia aérea nacional gostei bem mais do que quando voando em B-737 800, ou mesmo em Airbus… Read more »