Saab Swordfish MPA

A Saab, empresa de defesa e segurança, anuncia que o seu sistema de missão Swordfish de alto desempenho para aeronaves de patrulha marítima está disponível em duas novas plataformas; o turboélice Q400 e o jato executivo Global 6000, ambos da Bombardier. Essa flexibilidade de plataformas, combinada com o know-how do sistema de missão e habilidades de integração da Saab, significa que o sistema Swordfish é capaz de atender a mais extensa faixa de funções e missões de C4ISR e combate marítimos.

O sistema de missão Swordfish para aeronaves de patrulha marítima (MPA) da Saab apresenta recursos multifuncionais estratégicos. O Swordfish é habilitado para missões de patrulha ou de busca e salvamento de longa duração, mas também é capaz de cumprir tarefas mais complexas de guerra antissubmarino e anti-unidade de superfície, tudo na mesma missão. O Swordfish oferece ainda um recurso de ISR (Inteligência, Vigilância e Reconhecimento) por via terrestre eficaz e pode ser inserido facilmente em uma infraestrutura de operações e apoio já existente de um cliente.

O sistema de missão Swordfish da Saab combina sensores operacionais COTS, testados e aprovados, de diversos fornecedores, com sistemas especializados em gerenciamento de missão de guerra eletrônica e C4I da própria Saab. O pacote avançado e totalmente integrado de sensores é oferecido em estações de trabalho intercambiáveis com um grau inteligente de automação e suporte para sistema, o que significa mais ações com menos operadores.

“Temos orgulho em oferecer o avançado sistema Swordfish MPA em uma aeronave de alto desempenho totalmente nova, que tanto pode ser um turboélice quanto um jato. Os clientes em potencial têm liberdade para escolher a plataforma que melhor atender às suas necessidades operacionais”, afirma Jonas Hjelm, Chefe da Área de Negócios de Suporte de Serviços da Saab.

Saab Swordfish MPA - 2

A Saab conta com aproximadamente 80 anos de experiência na fabricação de aeronaves e integração de sistemas, como demonstrado no sucesso do caça Gripen e do sistema de radar de vigilância e controle aéreo (AEW&C) Erieye. A empresa também tem muitas décadas de sucesso no fornecimento em larga escala de sistemas de vigilância aérea estratégica e de C4I para clientes em todo o mundo. A Saab tem orgulho do seu histórico operacional na criação de oportunidades de transferência de tecnologia para todos os tipos de clientes.

Quanto aos Q400 e Global 6000 da Bombardier, a Saab selecionou duas aeronaves líderes de mercado com uma base de produção sólida e uma frota de muitas centenas de unidades em serviço. O Q400 e o Global 6000 são conhecidos por seus altos níveis de confiabilidade e desempenho. Com estas plataformas, o conjunto de missão Swordfish da Saab dá aos operadores o conhecimento de múltiplos domínios; desde águas litorâneas até o mar aberto, incluindo todos os lugares entre eles. Por já ser uma contratante principal experiente e integradora de sistemas de missão, a Saab tem agora a flexibilidade da plataforma para atender às necessidades nacionais de qualquer cliente.

“Possuímos um know-how incomparável em integração de sistemas em várias plataformas e não vemos a hora de colaborar com a Bombardier em nosso sistema Swordfish MPA. Talvez a Saab seja mais conhecida como uma fabricante de aeronaves e temos um profundo conhecimento sobre como projetar e construir para o setor aéreo. Mas nunca se esqueçam do nosso conhecimento excepcional das aplicações marítimas; construímos submarinos, navios de superfície e inúmeros sistemas submarinos, inclusive torpedos. Esta familiaridade total com os ambientes aéreo e marítimo nos torna o melhor fornecedor de um sistema de MPA eficaz, economicamente viável, de última geração, para o mercado global”, comenta Jonas Hjelm.

A Saab prevê uma tendência permanente de oportunidades de aeronaves de asa fixa marítimas, alinhada com a proliferação contínua de submarinos. Isto é especialmente verdadeiro em toda a região Ásia-Pacífico, onde estão previstos mais de 100 submarinos em operação até o ano 2020.

DIVULGAÇÃO: Publicis Consultants/Saab Press Centre

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Ederson Joner

O que será que levou a Embraer a ficar de fora desse projeto da SAAB, já que existe uma parceria entre o Gripen NG e as antigas com a FAB/Embraer…..

Carlos Alberto Soares

!Ederson Joner 22 de fevereiro de 2016 at 13:01″ _______________________________________________________________________ Uma coisa não tem nada a ver com a outra. No contrato do NG já estão contempladas as compensações comerciais e estas não incluem “amor eterno”. Empresas tem interesses e ponto. A concorrência do Canadá, o que os Suecos estão fazendo é cevando. Ademas a instabilidade econômica e política no Brazil assusta mundo afora, quem viaja(ou) ao exterior a negócios sabe do que estou afirmando. http://www.aereo.jor.br/2015/10/27/novo-governo-do-canada-quer-nova-disputa-de-cacas/ Não misturar o T-X com isto, são coisas distintas. ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ MR Vale para aquele tópico que fiquei de te responder, é isso ai !… Read more »

Carlos Alberto Soares

Roberto F Santana 22 de fevereiro de 2016 at 13:19
Bem lembrado sobre o Eric.
Tenho um Amigo numa grande Empresa do RJ comandando um desses, matricula USA.
O cara ama o vetor.
G abraço.

Paraná CWB

Ficou esquisito um avião comercial adaptado para missões militares. Acredito que esta solução seja para países sem orçamento para aquisição de um vetor criado para esta finalidade (aplicações marítimas) ; ou mesmo algum governo que não possua ainda, de forma sólida uma doutrina de defesa marítima. ficou uma bela gambiarra rs

Mauricio R.

E essa agora p/ aonde a Saab vai, tem que levar a Embraer junto???? Sai encosto!!!

Vader

Opa, censuraram meu comentário na cara-dura mesmo?

Belezzzzaaaaaaa… 😉

Alexandre Galante

COMENTÁRIOS FORA DO TÓPICO PODERÃO SER APAGADOS SEM AVISO PRÉVIO.

Carlos Alberto Soares

Mauricio R. 22 de fevereiro de 2016 at 13:45
MR
E essa agora p/ aonde a Saab vai, tem que levar a Embraer junto???? >>>>>>>>>>> Concordo !
Sai encosto!!! >>>>>>>>>>>> Sou Judeu, não acreditamos nessas coisas (rs).

_______________________________________________________________

Paraná CWB 22 de fevereiro de 2016 at 13:44
Cite um “puro sangue” atual ?

Carlos Alberto Soares

Lindas “fotos”.

Paraná CWB

Antonov ANTK

Paraná CWB

S-2 Tracker

Farroupilha

Mauricio R 13:45,
É por aí mesmo, SAAB que se cuide… Cabloco 8 hélices das encruzilhadas de Gavião Peixoto tá louquinho para amarrar, até que a morte os separe, Embraer com a loirinha SAAB. rsrs!

Mas,
E essa militarização das aeronaves Bombardier Global 6000 e Q 400 é uma iniciativa que a própria já deveria ter tido a vários anos, aos moldes do que fez a Embraer… Espertinha essa SAAB.

Ederson Joner

Pelo amor de “QUALQUER COISA” não tem nada a ver com “levar a Embraer junto”, tenha pelo menos um pouco de discernimento quando quiser ser sarcástico. É que como todos sabem, a Embraer é concorrente direta da fabricante canadense, e apesar de ser um projeto para atender um requerimento do governo do Canadá, se bem sucedido, pode ter vendas no exterior. E como a fabricante brasileira já tem produtos nesta área, poderia ser um E190…. Mas como acontece no EUA, é muito difícil uma aeronave estrangeira ganhar uma concorrência, e a SAAB que de boba não tem nada, sabe que… Read more »

_RR_

Amigos, Até onde sei, atualmente a Embraer não tem nenhuma plataforma que se iguale ( ou supere ) as características do Global 6000. A única aeronave em produção hoje que se aproxima desses parâmetros seria o Legacy 650. Mas ainda assim, está abaixo do jato da Bombardier… Nem sei se compensa a Embraer entrar nesse mercado, que seria quase tão restrito quanto o de aeronaves AEW… A plataforma P-99 mesmo não conseguiu um único cliente externo. E no Brasil, pelo menos pelos próximos dez anos, simplesmente não haverá mercado para uma plataforma ASW… Particularmente, acredito que se a Embraer criar… Read more »

_RR_

Paraná CWB ( 22 de fevereiro de 2016 at 13:44 ),
.
É absolutamente comum se adaptar aeronaves civis pra uso militar em tarefas de apoio, inteligência, AEW, ASW… Aliás, é o lógico a ser feito, já que se aproveita boa parte da logística presente no meio civil, barateando os custos…
.
Aeronaves executivas atuais, com grande alcance e capazes de permanecer no ar considerável tempo, também terminam se transformando em plataformas excelentes para essas aplicações… E o melhor: normalmente a bom preço e custo de operação razoável…

Fernando

Colegas, alguém sabe o raio de alcance desses dois vetores e o armamento da foto? A Marinha não imagina um R-99 \ E-99 naval para complementar os P-3? Os bandeirulha já estão no bico do corvo e ao meu ver são aeronaves importantíssimas no patrulhamento marítimo de nossa costa visto que isso meio que cobre a lacuna da falta de embarcações para patrulha da costa.

Fernando

Obrigado RR, já esclareceu umas dúvidas minhas. Mas… pq “no Brasil não haverá espaço para um vetor desses para os próximos dez anos”?

groosp

Lembra o P-99 que a Embraer tentou empurrar para a FAB no lugar dos P-3 Orion. A FAB, para fugir disso, colocou como exigência no edital que o avião deveria ter quatro motores turboélices. A plataforma Global 6000 parece ter uma maior autonomia que os aviões da família EMB-145.

_RR_

Fernando ( 22 de fevereiro de 2016 at 16:40 ); . O E-99 atualmente passa por processo de atualização ( desconheço o atual estado… ) e é certo que adentrará a próxima década em atividade. O mesmo vale para os P-3, que deverão, a despeito de tudo, passar por uma revitalização e receber novas asas ( nem que seja só um punhado deles… ), o que os tornaria aptos a voar pelos próximos 15 anos; e mesmo que não recebessem, penso ser possível opera-los de forma mais restrita até a década que vem… Logo, entendo que não haverá mercado no… Read more »

Mauricio R.

“…e apesar de ser um projeto para atender um requerimento do governo do Canadá, se bem sucedido, pode ter vendas no exterior.”
.
Este projeto????
.
(http://www.casr.ca/bg-af-fwsar-candidates.htm)
.
Nenhuma das aeronaves da Bombardier citadas é concorrente, a aeronave Global 6000 foi selecionada p/ um projeto do UAE.
.
“E como a fabricante brasileira já tem produtos nesta área, poderia ser um E190….”
.
O “produto da fabricante brasileira nesta área”, além de datado é um tanto inferior em capacidade. E ao contrário da Saab, não há nenhum produto desenvolvido sobre a plataforma do ERJ-190.

Ederson Joner

Para bons entendedores, “cada macaco no seu galho” SAAB e Embraer não são concorrentes, muito pelo contrário, sempre somarão forças para gangar algum contrato, assim como a sueca fez com a canadense para disputar a concorrência no norte do continente americano.
O Brasil passa por uma situação econômica não favorável, assim, como já citado, repele possíveis investidores.
Quando for oportuno, acreditem, até atuais rivais se tornarão amigos para ganhar contratos…. Boing, LM, SAAB, Embraer ou Bombardier.

Aéreo

A provável aeronave de longo alcance da Embraer para o mercado executivo será uma célula de E-Jets E2 convertida, a exemplo do Lineage 1000 baseado no E-190. Com a nova motorização (mais eficiente) e a nova asa da família E2 esta aeronave deve possuir alcance acima de 10.500km, resolvendo a maior deficiência do Lineage que é o alcance na faixa de 8.300km. O Lineage 1000 não é uma aeronave para todo tipo de missão internacional. Um operador de G-650 ou Global Express sabe que chega a qualquer lugar do mundo com no máximo 1 escala e chega a mais de… Read more »

fonseca

Paraná CWB 22 de fevereiro de 2016 at 13:44
colega. usar aeronaves civis é comum. veja o caso do novo e excelente produto da boeing, o p8 poseidon. usando um 737…
essas aeronaves costumam vender muito pouco. assim construir uma avião específico não compensa.
o avião civil com dezenas ou até milhares de unidades fabricadas tem ainda a vantahem da manutenção ser mais fácil. igual a gol e pálio no mundo dos automóveis…em toda esquina encontra peças…

Aéreo

Porque meu comentário foi censurado? Ele não fala de politica e é sobre o tema do tópico. Apenas porque ele não é favorável à SAAB que patrocina o blog?

_
NOTA DOS EDITORES: NÃO HOUVE CENSURA ALGUMA E SUA HIPÓTESE É TOTALMENTE DESCABIDA. O COMENTÁRIO EM QUESTÃO ESTAVA PRESO NO ANTISPAM E FOI LIBERADO AGORA.

Aéreo

Erro meu, o comentário não foi censurado. Segue a discussão…

Rinaldo Nery

Os P-95 ganharam uma sobrevida com a troca do radar, nova avionica e novo sistema SIGINT. Porém, não carregam armamento (desconsiderem essa bobagem do SBAT-70). A FAB deveria pensar num substituto, embora deveria repassar a missão pra MB. Já postamos sobre isso na matéria do Globaleye. E também sobre a utilização da plataforma E190. Esqueçam o Legacy 650.

Mauricio R.

Para substituir ao P-95 “Bandeirulha”, um MPA sobre plataforma ATR já seria mais do que suficiente. Só tem 2 pequenos inconvenientes:
a) não é um produto Embraer,
b) tem um concorrente direto que é o C-295 operado pela FAB, hoje C-295W.
.
Pagar p/ os ineptos e enrolados da Embraer desenvolverem algo sobre plataforma -190, melhor comprar uma versão “downgraded” do P-8, sai mais em conta $$$$$$.
.
Pode até ser aquela versão MSA sobre plataforma Challenger 605, mas preparem-se p/ mto mí, mí, mí…

Carlos Alberto Soares

Uma imagem ++++++++ que mil palavras:
https://www.youtube.com/watch?v=qwMhA3NDsF4

Maico

Existe grande diferença entre um avião de patrulha marítima e um avião de sensoriamento remoto? Como exemplos o P-99 e o R-99.

Pergunto porque vejo que a França usa o Atlantique em missões sobre a terra na Síria e no Iraque.

Mauricio R.

OFF TOPIC….
.
….mas nem tanto!!!
.
Nova aeronave dominicana de patrulha????
.
“A Fuerza Aérea Dominicana (FAD) adquirirá um bimotor de fabricação italiana Tecnam P2006T para ser utilizado em patrulha antinarcóticos.”
.
(http://segurancaedefesa2.provisorio.ws/FAD_TecnamP2006T.html)