Upgrades nos caças Eurofighter Typhoon da RAF
As últimas melhorias para o jato de combate Eurofighter Typhoon foram testadas com sucesso pelos pilotos em ensaios de voo da Royal Air Force (RAF) do Reino Unido realizados no BAE Systems’ Military Air & Information business em Warton, Lancashire. Uma versão inicial do Phase 2 Enhancement (P2Ea) Typhoon foi voado por pilotos de teste do esquadrão da avaliação da RAF com base na RAF Coningsby.
O pacote P2Ea incorpora melhorias de software e aviônicos, tais como upgrades para o radar, sistemas defensivos e pods de rastreio e direção de tiro. Essas melhorias não só irão aumentar a consciência das ameaças e segurança do piloto, mas também melhorar as capacidades de tiro do Typhoon. O pacote P2Ea faz parte do pacote completo Phase 2 Enhancement (P2E) para o Typhoon.
Testes do pacote serão realizados durante todo o ano de 2016 com testes de integração de armas também previstos para este ano.
Steven Berry, Wing Commander responsável pelo Comando do 41(R) Test and Evaluation Squadron, disse: “O upgrade P2Ea traz algumas mudanças importantes de capacidade e alguns ajustes bem-vindos para as capacidades existentes. As melhorias significam que como uma plataforma de ar-superfície, o Typhoon tem a simplicidade e flexibilidade no design para ser facilmente empregado em missões de apoio aéreo aproximado ou cenários mais complexos, como proteção a comboios. Em 2019, o Typhoon estará cumprindo vários tipos de missões, incluindo a defesa aérea do Reino Unido, combate aéreo ofensivo e defensivo, ataque stand-off e de apoio aéreo aproximado. Isso é um monte de habilidades para esquadrão de linha de frente de dominar. O Typhoon precisa entregar toda essa capacidade de forma simples, em um cockipt confiável”.
O 41(R) Squadron TES (Test and Evaluation Squadron) realizou dois testes em uma versão inicial do P2Ea – um exercício ar-ar típico e um exercício de ar-superfície contra alvos simulados. O retorno a partir desses testes foi avaliado e será agora utilizado para influenciar o desenho final.
Andy Flynn, chefe de Programas de Entrega de Capacidade para o Combate Aéreo na BAE Systems, disse: “Trabalhando com as equipes de teste do cliente nesta fase nos proporciona um feedback valioso que podemos avaliar e trabalhar diretamente de volta para o processo de design. Esta abordagem de teste combinada é uma parte fundamental de como estamos melhorarando a forma como fazemos negócios. Ele permite ao cliente fazer melhorias de capacidade em um estágio inicial e fornecer feedback para garantir que as atualizações sejam exatamente o que eles precisam”.
O P2Ea é um trampolim no caminho do Projeto CENTURION da RAF feito para garantir uma transição suave entre o Typhoon e as capacidades do Tornado quando este sair do serviço em 2019.
A atualização P2E completa para a RAF incluirá a integração do míssil ar-ar BVR MBDA Meteor. A próxima fase de melhorias, P3E, trará o míssil de cruzeiro MBDA Storm Shadow e MBDA Brimstone 2 de apoio aéreo aproximado. Ambos os pacotes P2E e P3E serão entregues por meio do Projeto CENTURION.
DIVULGAÇÃO: BAE Systems
Com essa última imagem vê claramente a vantagem dos caças da família sukhoi em relação a os europeus, por os sukhoi não precisa de tanques externos, e nem de pods de designação de alvos, fazendo o caça mais limpo e sobrando cabides para armas.
Com as 10 ton de máximo combustível interno, é preciso limitar a capacidade de carga bélica do Flanker ao máximo de 4.000kg, para não ultrapassar o PMD. Não existe mágica.
Seria interessante integrar CFTs no Typhoon para liberar mais cabides para armas
O Typhoon é uma copia do F16 com dois motores.
Monstruosas capacidades. Ultimamente, tenho notado que a BAe procede alterações de upgrades de maneira autônoma da Airbus no caça, inclusive na mudança de nomenclatura.
Será que o consórcio está perto do fim?
Só espero que esse fim não prejudique a grande ave de rapina dos céus.
Marcus, tirando o posicionamento das tomadas de ar sob a fuselagem, considero poucas as semelhanças entre F-16 e Typhoon. . Este último tem asas delta de grande corda, grande área alar e enflechamento acentuado no bordo de ataque, posicionadas na parte inferior da fuselagem, canards, trem de pouso recolhendo nas asas, espaço para mísseis semiconformais nas junções asa-fuselagem, e tudo isso é conceitualmente muito diferente do F-16 (que tem asas de pouca corda, relativamente pouca área alar e enflechamento moderado no bordo de ataque, instaladas posição mediana em relação à fuselagem, cauda convencional, trem de pouso na fuselagem, mísseis apenas… Read more »
Leo,
Quanto aos tanques realmente os russos fazem pouco uso deles mas em relação ao pod de designação de alvos o Su-35 precisa sim.
Tem como se estimar o RCS de alguma dessas configurações acima? Só para comparação com o RCS que os fabricantes divulgam pelados…
OFF: Corte na orquinha.
http://www.defensenews.com/story/breaking-news/2016/02/03/us-air-force-cuts-five-f-35-fighter-jets-budget-request/79769342/
marcus 3 de fevereiro de 2016 at 16:59
Mas NÃO é mesmo.
Demonstre as similaridades, de forma técnica tá !
Nem precisa responder, o Fernando de Martini já o fez e muito bem feito. (rs)
Caro Amigo Iväny Junior 3 de fevereiro de 2016 at 17:29 Quê Tranche é esse ? Considero o Tufão fantástico, sério. Mas é impagável, seja na aquisição ou na hora de voo/manutenção, mas é TOP. Agora com essa notícia você deve estar g ……………. O que os Ingleses estão fazendo é simples, como vão sair da UE já estão agindo e trazendo as coisas mais para seu quintal. Pergunta Iväny : Você sabe a participação de cada País no consórcio ? Pode detalhar? Em tecnologia, fabricação, montagem, grana$$$$$, nº de células adquiridas etc …. ? Há equipos Made in USA… Read more »
“carlos alberto soares 3 de fevereiro de 2016 at 19:01
Demonstre as similaridades, de forma técnica tá !”
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Vc não entendeu… Tirando tudo o q eles tem de diferente, o Typhoon é idêntico ao F16… E não vale citar dados técnicos… fotos do exterior das aeronaves são o suficiente para provar o plágio europeu
Meu Deus… Não adiantou nada o Nunão perder tempo em explicar… Toda a aerodinâmica, configuração de asas delta+canard etc… É tudo diferente. Ao menos que voc6e esteja chegando ao nível máximo de simplificação, do tipo “tem asas, tem fuselagem, tem deriva e é a reação”. Logo, é igual ao F-16…
“lg_carvalho 3 de fevereiro de 2016 at 16:22
Seria interessante integrar CFTs no Typhoon para liberar mais cabides para armas”
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13 pontos não são o suficiente ?
E outra… Esses aviões costumam voar em pacotes. X aviões responsáveis pela CAP, X aviões pelo ataque, X aviões para o SEAD…
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Não me lembro de situações de uso real onde caças multi-emprego decolavam apinhados de armas, feito os gráficos do final do tópico..
E.Silva,
Eu desconheço. Com certeza deve ter um programa de computador que faz isso em cada força aérea de modo a estimar o alcance de detecção da aeronave numa determinada configuração para um determinado radar.
Eu chuto que um Typhoon desses aí armado acima numa configuração multi-role chega a um RCS de 5 m² fácil.
Typhoon é cópia do F-16? Só se for o F-16XL…
O pneu é igualzinho!!
Delta-canard. Poderia dizer que tem similaridades com o Viggen (acredito que é o avião que inaugurou o conceito), enfim, nada. Nem respondi no primeiro momento, pensei ser um troll… a similaridade com o F-16 é apenas ser um avião de combate mach 2.
lg_carvalho
Existe um estudo recentemente liberado do Typhoon com tanques conformais nas laterais antes do cockpit, com matéria até aqui no aéreo. Ficou estranho, mas se funcionar vai ser feito.
Saudações a todos.
O typhoon pode carregar armas nucleares?
Salamaleico!
Igual ao F 16 ?
O Pneu é.
Será ?
Ivany, é contigo ….
O pneu é igual ?
Só rindo mesmo ….
Bosco piadista…
Kkkk na self para perfil do Facebook parece sim!!!
Essa máquina consegue supercruise com: 3 tanques? Ou 1 tanque + 2 stand-off montras?
“Eduardo Simões em 03/02/2016 as 22:09
Ivany em 04/02/2016 as 0:29”
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Os dados de desempenho em supercruise que eu já vi divulgados para a aeronave (raio de combate X tempo para chegar ao alvo) são para configuração sem os tanques, apenas com o combustível interno e com mísseis ar-ar (até 8), que têm relativamente pouco arrasto. Os dados de desempenho com três tanques que já vi divulgados são para patrulha aérea de combate em velocidade subsônica.
Ei Bosco, reparou no desenho com as configurações de armamento? O casulo designador finalmente foi deslocado do pilone central para o do AMRAAM dianteiro esquerdo. Finalmente vão corrigir a maior deficiência dele quando empregando bombas guiadas.
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Agora quero ver as fotos disso sendo testado em voo.
Novidades breve, off topic nem tanto:
http://aviationweek.com/defense/carter-touts-arsenal-plane-surrenders-10
Eduardo Simões
Provavelmente só consegue supercruise na configuração de superioridade aérea (sem tanques, apesar dos 3 informados no infografico da propria BAe).
“…e nem de pods de designação de alvos, fazendo…”
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O -30 MKI “Flanker H” usa o pod Litening israelense.
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“…integrar CFTs no Typhoon para liberar…”
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Existiu uma configuração de CFT que chegou a ser testada, ficariam no dorso da fuselagem e tb já existe, acho que desde 2006, versão testada da EJ-200 c/ vetoração de empuxo.
Bosco vc é engenheiro?
Diogo,
Não sou não!
Sem duvida um dos caças mais completos. Muitos acreditam do Sukhoi, porém ainda o Euro Fighter é a frente. Lembrando que a realidade não é video game e nem simulação!
Incrível a quantidade de carga paga que este caça leva. Um monstro.
Agora, é fato que o Typhoon mostra-se mais capaz de levar cargas que o Rafale, especialmente por levar vantagem ao levar os AAMs BVRs semiembutidos na fuselagem
Os migs levaram a culpa nesta apresentacao, sempre sao os avioes da vovodka que pagam a conta! acho que estes sáo mig 29.
Agora, uns 18 destes seria uma boa aquisicao pra o 1 GAV, apesar de saber que passariam o maior tempo na chon!!!!
sds
GC
Agora sim uma aeronave polivalente! Pois se tivesse que esperar por Alemanha, Espanha e Italia, nunca seria.
Parabéns Raf e Bae Systems
Conforme lembrado pelo HMS Tireless, a sua capacidade de semi-embutir 04 AMRAAM lhe dar algumas vantagens, como mais cabides para carregar bombas e outros mísseis, em caso de interceptação lhe confere melhores condições aerodinâmicas (este é um dos fatores que lhe ajudam a alcançar supercruise), bem como não lhe faz aumentar muito o seu já discutível RCS (não tem como ter um RCS baixo com estas entradas de ar, por melhor que seja seu direcionamento interno, um charuto quase sem angulação, canards grandes e sem alinhamento com a fuselagem, afora os PODs de guerra eletrônica nas pontas das asas). No… Read more »
essa quantidade de armas ai e so para fotos mesmo na realidade o bichinho vai cheio de tanques subalares
Nunão
Exatamente. Normalmente com 4 mísseis BVR e 4 WVR. Essa configuração de superioridade aérea do infográfico deve ser pra lutar contra flanker. Porém, mesmo neste cenário poderiam ser 10 mísseis ar-ar e 2 ou 3 tanques (dependendo da quantidade de Meteor). É um baita poder de fogo…
Para ficar melhor, basta a RAF substituir seus Tornados por uma espécie de Strike Typhoon ou seja, um Typhoon biplace com CFTs e todas essas novas capacidades, que poderia executar bem melhor as missões pela presença de um navegador.
Tireless, esta é uma solução que levantei no caso da substituição dos Tornados alemães.
Já faz tempo que eu defendo isso Wellington! Pode garimpar por aí que você acha.
Bosco
Os su-35 não tem os mesmos designadores de alvo do su-34? Ou estou enganado? Nunca vi um caça da família sukhoi com algum pod de designação de alvos.
Eu nunca tinha prestado atenção no typhoon.
O via de relance até o achava com pompa de poderoso etc.
Mas fui ver melhor. O achei horrível!!!
Ele não é so imitação do F-16. Mas dos migs. Vejam as tomadas de ar…
E esses canards enormes. Visto de baixos parecem orelhas enormes…
A fuselagem é um cilindro…
Leo,
O Su-35 não tem o mesmo sistema EO do Su-34 não.
Leo,
Dei uma conferida agora e o sistema OLS-35 do Su-35 combina um IRST/FLIR/telêmetro laser/designador de alvos laser.
Não é o mesmo sistema ventral do Su-34 especializado para operações ar-sup mas tem utilidade na busca e designação de alvo na superfície.
O sistema deve ter deficiências devido à sua localização já que há um pod específico para a função de designação de alvos a laser na superfície, com maior cobertura angular, o que possibilita maior flexibilidade.
Sabia que o OLS-35 tinha um telêmetro laser mas não sabia que operava no modo ar-sup.
Você estava certo!
O problema de se usar um “designador laser de alvos” acima do nariz é que não é possível lançar bombas com ele, só mísseis, e de preferência supersônicos, e mesmo assim o caça não poderá implementar uma manobra evasiva, tendo que continuar se dirigindo ao alvo até o impacto.
Pra mim esse conceito é inusitado para padrões atuais mas se os russos dizem que funciona é porque deve funcionar.
Bosco não é engenheiro.
É cantor de pagode, mas gosta da área de defesa nas horas vagas. rs.
“…a RAF substituir seus Tornados por uma espécie de Strike Typhoon ou…”
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Melhor a RAF e a Luftwaffe trocarem seus Tornados por um UCAV. Para reduzir custos, poderiam usar radar, turbinas e algumas outros sistemas do Typhoon.
Bosco
Minha colocação foi pelo simples fato de sempre ver su-35 com bombas e mísseis guiados a laser mas nunca ver pods de designação. Já havia lido também sobre a capacidade do ols – 35. O único sukhoi com tanques de combustível externos que vi foi os Su-34 e falando nele da uma olhada nesse vídeo bosco feito por pilotos do su-34, onde mostra belas imagens do cockpit, revo noturno etc.
https://youtu.be/q3MdY6g2yoE
TYPHOON esse eu queria ver nas cores da fab ,uma verdadeira ave de rapina dos ceus
A Rússia podia melhorar esse macacão de vôo. Parece uniforme de mecânico.