Indonésia seleciona o caça russo Sukhoi Su-35 para substituir o F-5E Tiger II
O Ministério da Defesa da Indonésia selecionou o caça russo multimissão Sukhoi Su-35 “Flanker-E” para substituir os caças Northrop F-5E Tiger II da Força Aérea da Indonésia, informou o ministro da Defesa Ryamizard Ryacudu em 3 de setembro.
Ryacudu disse em comentários à agência estatal Antara que o Ministério “concordou em comprar um esquadrão de Su-35s” para substituir os F-5E, que entraram em serviço no país em 1980 e que devem sair de serviço no final deste década.
Essa seria a primeira exportação do Su-35. A Força Aérea Russa encomendou 48 aviões do tipo, com entregas começando em 2012.
Roberto,
Su-35 é só monoposto. Biposto é o Su-30.
Uma explicação simplista, pensando em caças, é a doutrina de defesa aérea do F-15 (monoposto, USAF) e F-14 (biposto, USN).
Sobre 48 caças, trata-se da compra russa. A da Indonésia o texto fala genericamente de um esquadrão.
Poisa então, já dizia um velho deitado aqui do sítio, ter não significa saber o que fazer isso não significa não aprender.
Um mercado a menos para o Gripen?
Decisão racional dos Indonésios, tendo em vista a salada de fruta que já operam.
Segundo matéria do próprio PA, de março de 2013, a Indonésia estava fortemente inclinada a adquirir o S-35. A quantidade provavelmente vira a ser de 16 unid.
Sds.
As opções mais racionais eram: F/A-50 Golden Eagle, F-16 e Su-35. O mais lógico mesmo seria substituir uma aeronave leve e de baixo custo por outra equivalente, caso do F/A-50 (o qual já possuem no seu inventário). Mas, ao que parece, o objetivo foi dar ainda mais capacidade de combate.
Estranho substituir F-5 por Sukhoi. Sem contar que são aeronaves completamente distintas em termos operacionais, os custos de manutenção são totalmente outros. Enfim…
Nada mais lógico a indonésia optar pelo SU-35 sendo que já opera SU-27 e SU-30, assim padroniza pelo menos parcialmente sua aviação de caça, já os hindus, esses sim tem uma salada mista pra assustar qualquer especialista em logística.
Também pode ser como o Wellington disse, talvez eles planejam aumentar a capacidade de combate dessa unidade equipando-a com um vetor mais potente.
Essa força aérea mais parece uma colcha de retalhos.
Deveriam focar na redução da diversidade de modelos, de modo a consolidar a linha logística.
O foco deles é não ficar amarrado a um único fornecedor. Depois de toda aquela confusão em 1998/1999, por conta da independência do Timor Leste, eles sofreram embargos de equipamentos militares e tiveram prejudicado bastante a proficiência dos seus pilotos de BAe Hawk e F-16, dentre outros. Se olhamos direito, eles estão longe de serem desorganizados como os hindus. Eles possuem hoje: – Grob 120-TP para instrução primária e básica; – KAI KT-1B Woong-Bee, instrução avançada e armada; – Super Tucano como COIN; – Bae Hawk 209 ataque leve; – KAI T-50 LIFT (instrução avançada de caça); – F-5 como… Read more »
Uma força aérea, equipada com a dupla Su-35 e F-16 blk 60, estaria muito bem mobiliada por um bom tempo ainda. Isto poderia ter acontecido com a FAB a cerca de quinze anos atrás (ou algo semelhante), hoje poderíamos está discutindo caças de 5g. Numa proporção de 1 pra 2, respectivamente, teríamos uma capacidade de combate inigualável no hemisfério sul. Infelizmente, nossos planejadores militares e governamentais não achavam isto, não quiseram nem o Su-35 e muito menos o F-16, azar o nosso. Preferindo bancar uma disputa na busca por poder e influência, tentando angariar alguma vantagem por fora, bem como… Read more »
https://www.youtube.com/watch?v=uZbqkxjAK8E
Interessante opnião de um “especialista” Russo sobre a 5ª Geração, F-35 e o atual patamar tecnológico russo.
Ps: não faço a menor idéia de quem é essa cara ou sua credibilidade.
Pps.: As legendas estão em inglês.
Grande Abraço.
Nossos “planejadores militares” não queriam uma compra de prateleira, sem ToT, com suporte logístico duvidoso. Vide os AH-2 Sabre, que estão dando uma dor de cabeça danada.