Embraer, Airbus e Lockheed Martin podem disputar nova licitação da FAB

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P-3AM

Virgínia Silveira De São José Dos Campos

ClippingNEWS-PAA Força Aérea Brasileira (FAB) vai abrir licitação internacional para revitalização estrutural de nove aeronaves de patrulha marítima P-3 Orion. O Valor apurou que a Embraer Defesa & Segurança, a europeia Airbus Defence & Space e a americana Lockheed Martin, fabricante original dos aviões, estão interessadas em disputar a licitação.

A revitalização, segundo informou o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (Cecomsaer), prevê a compra de novas asas para os aviões. Essas aeronaves desempenham missões antissubmarino e são importantes para as atividades de busca e salvamento na costa brasileira, em função de sua grande autonomia e confiabilidade.

Na semana passada, a Lockheed retomou, nos Estados Unidos, a produção das asas do P-3 para atender programas de revitalização das frotas do Canadá e Chile.

A troca das asas do P-3 deve dar uma sobrevida de aproximadamente 15 anos para a aeronave. Segundo o Centro de Comunicação da FAB, no momento não existem planos de projetar uma aeronave própria de patrulha marítima. “A aeronave P-3 atende às necessidades operacionais da Força”, informou.

A expectativa da Aeronáutica é que a revitalização seja iniciada no ano que vem com a compra de asas novas. Os reparos, segundo o Cecomsaer, serão realizados durante as inspeções programadas de acordo com o calendário de manutenção da frota previsto para cada aeronave. O centro explicou que não existe ainda uma definição precisa quanto aos impactos nos projetos em andamento devido aos eventuais cortes orçamentários. A Aeronáutica não revelou o valor previsto de ser aplicado no projeto do P-3.

Os aviões foram adquiridos da Marinha dos Estados Unidos e modernizados pela Airbus Defence & Space. Os primeiros P-3 modernizados chegaram ao Brasil em 2011. A FAB investiu US$ 500 milhões neste programa. A brasileira Atech, controlada pela Embraer, foi uma das principais participantes do programa de transferência de tecnologia promovido pelo programa de modernização do P-3, na parte de sistemas de missão.

Fabricados na década de 60, os aviões P-3 da FAB já vinham apresentando alguns problemas estruturais que obrigaram a Aeronáutica, em algumas ocasiões, a interromper a operação das aeronaves, por precaução.

O P-3 é usado na vigilância e proteção de áreas marítimas e dos recursos naturais da Amazônia Legal, além de estar envolvido na vigilância da região do pré-sal. A aeronave apoia ainda as atividades de busca e salvamento em uma área de seis milhões de quilômetros quadrados no Atlântico Sul sob responsabilidade do Brasil.

FONTE: Valor Econômico, via NOTIMP

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Aldo Ghisolfi

MAS ACABARAM DE CHEGAR!…

Até penso que ainda não estão todos pagos…

Marcos

Pois é!
Acabaram de chegar e passaram por um processo de REVITALIZAÇÃO.

Oganza

Isso ai é coisa para a LM. Se der Airbus Defence & Space tem caroço nesse angu. Mas a pergunta é? O mais velho desses aviões está voando por aki a só 5 anos… Então: Como assim “A expectativa da Aeronáutica é que a revitalização seja iniciada no ano que vem com a compra de asas novas.”? Quer dizer que os 500 milhões de doletas não permitirão essas aeronaves voar nem por 10 anos? Se não, que serviço meia-boca foi esse realizado pela Airbus Defence & Space lá na Espanha? E a FAB aceitou “assim mesmo”? – Agora, se o… Read more »

Oganza

Vixe… saiu tudo em itálico… rsrsrsrs

WordPress… WordPress!!!

NOTA DOS EDITORES: SIM, VOCÊ SE ESQUECEU DE “FECHAR” O TRECHO EM ITÁLICO. JÁ CONSERTAMOS. PEDIMOS MAIS ATENÇÃO DA PRÓXIMA VEZ.

Kojak

Não estou entendo p………… nenhuma.

Nem “dentes” eles tem !

http://www.aereo.jor.br/2011/08/01/chegada-do-p-3-o-que-a-midia-nacional-noticiou/

http://www.aereo.jor.br/2014/07/26/ultimo-p-3am-da-fab-matricula-7206-ja-pousou-no-brasil/

Socorro !

Desta vez o JM infartou.

Que p …………….. é essa ?

Fabianos,

SOS, HELP, MAYDAY ………………

Kojak

EDITORES,

Seria muitos link’s juntos na minha primeira manifestação ?

Aguardo orientações, obrigado antecipadamente.

Abraços

NOTA DOS EDITORES: SIM, MUITOS LINKS NUM MESMO POST LEVAM O ANTISPAM A BLOQUEAR. E UM MONTE DE COMENTARIOS SEGUIDOS, CADA UM COM UM LINK OU UMA PEQUENA FRASE, ATRAPALHAM O ACOMPANHAMENTO DA DISCUSSÃO. NOSSA ORIENTAÇÃO, CONFORME SOLICITADO, É QUE VOCÊ RELAXE UM POUCO, DE UM TEMPO PARA OUTROS TAMBÉM COMENTAREM, E VÁ DEBATENDO CALMAMENTE AO INVÉS DA POSTURA SOBRESSALTADA E PRATICAMENTE MONOLOGICA ATUAL. O ANTISPAM, OS EDITORES E OS OUTROS COMENTARISTAS AGRADECEM.

nadimchaachaa

E não é o caso de já se pensar em uma versão de patrulha do KC-390? Substituiriam inicialmente os Bandeirulha deixando os P-3 para o final, cumprindo tempo de serviço. Para descolar o KC-390 do C-130 no mercado internacional e deixá-lo realmente multi-tarefa, seria viável acrescentar a missão de ataque ao KC-390? Não foi criado um kit de ataque para o C-295? Seria instalada uma terceira estação de trabalho para o “ataque” e as armas se resumiriam a bombas SDB em cabide sob as asas, quem sabe na estação onde é instalado o sistema de reabastecimento. Como são bombas leves,… Read more »

Kojak

“MONOLOGICA”

Monológica nasce do pensamento a partir da minha lógica, premissa do individuo que não possui as informações necessárias ou domínio do assunto.

Gostariam que eu mantivesse um comportamento dialógico que parte da premissa do diálogo, discussão e debate.

Fazê-lo?

Somente quando eu tiver domínio ou as informações necessárias qualquer que seja o assunto, pressuposto para concordar, discordar ou agregar.

Segue a fila……..

Caro Oganza

Como você mencionou, as informações são pífias por enquanto.

Mas que é estranho para dizer o mínimo.

Vou colocar o MOSSAD em campo (rs).

Abraços.

Oganza

EDITORES:

Desculpem o lapso. Vlw o “tapa” no comment… Obrigado!

Iväny Junior

Como é?

Se isso procede, simplesmente não deveriam ter sido compradas. Asa podre?

E ficou de fora o P-99… Sei não viu…

Wellington Góes

Quando a FAB selecionou às aeronaves, já era sabido que os modelos A e B haviam sidos retirados de serviço mais cedo por causa de fadigas (rachaduras) nas asas. Aliás, isto foi matéria na época e com divulgação de relatórios (by USNavy) e tudo mais, mesmo assim a FAB as selecionou por terem menos horas de voo. Durante a modernização na Espanha, isto foi identificado, chegou-se até trocar algumas longarinas de algumas destas aeronaves (parece que nem todas foram trocada), ou seja, mais dinheiro foi injetado neste projeto dos US$ 700 milhões originais (a quantia a mais para a troca… Read more »

Baschera

A FAB já sabia disto…. mas a grana era muito curta para se assinar um outro contrato para a revitalização/troca dos berços dos motores.

Independente da versão dos Lockheed Orion P-3 / Electra L-188… este problema é comum nestas aeronaves

O Juarez já lembrou aqui, em assunto ou discussão semelhante, que já fizemos isto no passado (nos Electra da Varig) via VEM em POA/RS.

Só que o expertise se foi…. este pessoal já se aposentou ou morreu.

Sds.

Baschera

As células que a FAB escolheu a dedo tinham condições de voar algumas várias horas de voo sem trocar estas partes da junção entre as asas e os motores… acontece que algumas células já estão próximas destes valores (horas de voo) de segurança. Não é um bicho de sete cabeças….. isto já foi feito em praticamente toda a frota mundial de P-3. E alguns terão que fazer novamente… por isto a LM se propôs…. já que o mercado mundial de defesa tem estado em baixa, tempos bicudos, onde se puder arrumar um trabalho e algum $$$$$ eles vão a caça.… Read more »

Mauricio R.

Quem mandou fazer o serviço c/ a Airbus… Eis o resultado.

“…a Embraer dizia era que o mesmo valor para comprar os P-3 (12 aeronaves) e modernizar (09 aeronaves – 08 operacionais e 01 de treinamento), daria para comprar 12 aeronaves P-99 zero.”

Típico, as necessidades da FAB que se danem, o importante é que só pode se for Embraer.

Kojak

“A revitalização, segundo informou o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (Cecomsaer), prevê a compra de novas asas para os aviões.” “juarezmartinez 22 de novembro de 2014 at 7:29 # Caro meste Soyuz não se emocione demais, pois muito em breve estas células vão ter que parar, as primeiras com certeza no final de 2015. Grande abraço juarezmartinez 23 de novembro de 2014 at 21:30 # Aldo Ghisolfi 22 de novembro de 2014 at 17:34 # juarezmartinez, boia tarde! Alguns dos P3 vão precisar parar em 2015 por fadiga da célula = retirado de vôo ou simplesmente para ‘reforma’? Trocar… Read more »

wfeitosa

Caro Kojak
me perdoe, mas não consegui entender onde começa o seu comentário e onde ele acaba ..

thomas_dw

Ótima oportunidade para a FAB garantir a operação tranquila do P-3 – a LM esta atendendo a demanda de diversos operadores que estavam preocupados com a possibilidade de ter que aposentar precocemente o P-3 devido a questões estruturais.

Baschera

Kojak
18 de março de 2015 at 2:42

O JM que um cara uma vez chamou ele de “graxeiro” e não que isso seja depreciativo, ….

“Graxeiro” foi ou era um nickname do Juarez em outro espaço de discussão.

Sds.

Pedro

Olá senhores! Já algum tempo, na época da aquisição dos P-3, eu tinha comentado nesse fórum que com essa aquisição a FAB iria ter que captar “soldadores” para seus quadros de manutenção! Explico: As células do P-3 bem como dos saudosos Electra apresentam um histórico “fissuramento” que abrevia a vida útil desse vultoso avião! Varias vezes peguei a “ponte aérea” nos Electra e soltava aos olhos as famosas barras soldadas na fuselagem! Eu suponho que a FAB somente “embarcou” nessa “furada” por dois motivos: A melhoria das condições para a contratação dos C-295 e a “birra”, na época, com o… Read more »

Baschera

Do Defense Industry Daily: “The firm will open a new outer wing production line external link at its Marietta, GA facility supporting service life extension of the P-3 and CP-140 aircraft around the world. The kit includes the outer wing plus a center wing lower surface, horizontal stabilizer, wing and horizontal stabilizer leading edges, and filet fairings. It also incorporates design enhancements and new materials with increased corrosion resistance that are expected to provide P-3 operators an additional 15,000 hours of service life at significantly reduced maintenance costs and down time, and increased aircraft availability.” “Since the wings of an… Read more »

Baschera

Um off-tópic:

Novidades no programa das “Kombi”…. o H-XBR…. o programa vai ser mesmo congelado.

Sds.

Wellington Góes

Já escrevi aqui em outro tópico e volto a escrever. A FAB tem em mãos dois pepinos com relação a patrulha marítima: Um é o próprio caso dos P-3AM, pois seria interessante prolongar a vida deste vetor mais do 10 anos, tendo em vista que há propostas para se desenvolver equipamentos nacionais equivalentes? O outro é, com os problemas de integração de software dos aviônicos da AEL com os sistemas de busca das aeronaves P-95, o projeto Bandeirulha modernizado tem patinado já alguns anos (pelo menos é este informação que tive já algum tempo e, ao que parece, não evoluiu… Read more »

Iväny Junior

Tudo que o gautério Juarez contou está se confirmando. Neste caso, houve uma incompetência dos envolvidos. Não existe lógica em um reparo desta magnitude apenas 3 anos após o recebimento das aeronaves.

O layout do P-99 era em cima do ERJ-145. Hoje existe o ERJ-195 que é um avião maior, portanto com maiores possibilidades logísticas. Logo irá voar o KC-390 que também possibilitaria um patrulheiro de qualidade. O negócio é saber por quanto ficará a conta geral.

Entubada, com certeza foi.

Kojak

Iväny Junior Caro, sobre o JM é isso ai. Os demais itens, sonhar não custa nada, mas o Cel Nery já “cantou” a solução aqui no PA umas três vezes. Mas o CC e o CE “estourou”. Wellington Góes Colega, tens acompanhado a trilogia nos últimos três dias e a economia nos últimos 30 dias ? Cortaram o feijão e a mistura da marmita/quentinha e tu falas em novos vetores etc …. A economia entrará numa barras rosca sem fim a partir do segundo semestre, perdemos a década e ponto. Quanto aos P 95 o$ problema$ não eram falta de… Read more »

Rinaldo Nery

O P-99 não tem capacidade de realizar missões antissubmarino por falta de espaço a bordo para determinados equipamentos e armamento, como, por exemplo, as sonobóias.
Quanto ao P-3, o oficial que estava no AMARG recebendo as aeronaves voa comigo, hoje, na Azul. Conversamos sobre o tema. Um serviço estrutural de 14 milhões de dólares foi realizado na Espanha. Parece que não foi suficiente.

Oganza

Kojak, “perdemos a década e ponto.” – ÉÉÉ meu caro, perdemos mais uma, de novo, já somos o quê, Bi ou Tri campeões em perder uma década inteira? Qualquer um que viveu os tempos de Sarney e seus famigerados cortes de Zeros, notas carimbadas, OverNight (lembra desse?), etc.. etc… e passou no Primário de Economia, sabe muito bem o que vem pela frente e entende TODOS os efeitos microeconômicos que os desmandos macroeconômicos irão causar. Ps.: Não sou tão velho assim rsrsrs. Eu era criança e minha Mãe trabalhava no setor de câmbio do BASA – Banco da Amamônia S/A…… Read more »

rommelqe

Prezados, Sem entrar profundamente no mérito de se a compra dos P3 foi a mais adequada ou não (eu particularmente hoje acho que sim), o fato é que a linha de produção das asas está garantida. Bem acho que é uma boa notícia pois caso contrario todo o investimento realizado até agora teria um cenário de vida útil adicional limitado aos próximos, digamos, cinco anos. Concordo (de novo) com o Oganza que se a compra de asas novas for decidida hoje, até recebe-las será o tempo exato para ir substituindo as antigas na medida certa com a manutenção programada. Pelo… Read more »

Mauricio R.

“Um é o binômio by Embraer P-190 e P-99, o outro é o binômio P-190 e P-295.”

Três das quatro aeronaves citadas teriam que ser desenvolvidas, p/ a função.
Me engana que a Embraer vai por o din-din dela nisso…
Por outro lado o ATR MPA está aí disponível.

Mauricio R.

OFF TOPIC…

…mas nem tanto!!!

Versão civil do CN-235???

“Indonesian Aerospace is considering the development of a commercial variant of the CN235 tactical transport aircraft.
The company has explored the concept of the airliner variant, designated the N245, and believes it could build two prototypes by the 2017-2018 timeframe, says company director of production Arie Wibowo.
The manufacturer envisages the variant carrying 35-50 passengers on short, regional segments.”

(http://www.flightglobal.com/news/articles/Indonesian-Aerospace-eyes-airliner-variant-of-CN235-410281/)

Wellington Góes

Pois então Maurício, eu havia cantado a pedra desta oportunidade, isto porque lá no FBM (Fórum Base Militar) nós debatemos sobre o avanço tecnológico da Indonésia, dentre seus trabalhos está o desenvolvimento de aeronaves regionais turboélices baseados nos C-235. Kojak, os problemas não era de ordem financeira não, eram de ordem técnica (sistemas de busca – radar – não conversam direito com os novos aviônicos digitais). Quem me contou isto é (ou era) tripulando do 3º/7º Grupo de Aviação – Esquadrão Netuno. No mais, não estou pensando isto para este, ou o ano que vem, mas para daqui a uns… Read more »

ci_pin_ha
Fernando "Nunão" De Martini

ci_pin_ha, Creio que a referência a sonoboias e outros equipamentos não foi somente quanto a ter ou não ter, mas também quanto à quantidade que o mesmo pode levar para cumprir missões ASW, comparado com o espaço muito maior disponível no P-3, frente às necessidades de uma área tão grande quanto a do Atlântico Sul. Nesses casos, a aeronave maior sempre terá mais vantagens de espaço, alcance e tempo de missão, independentemente das qualidades de um avião do porte do P-99, que pode suprir a necessidade de países com área marítima menor. No caso, não estamos falando de pouca diferença… Read more »

ci_pin_ha

Entendo Nunão
Eu também não acho o P-99 compatível com P-3, ele seria um bom substituto do P-95.
É verdade que estão tendo dificuldades na modernização do P-95? Ou é só questão financeira?
O que você acha do Kawasaki P-1 como acompanhante e substituto do P-3?

Fernando "Nunão" De Martini

ci_pin_ha Eu acho que, para as missões ASW e ASuW mais exigentes, distantes e prolongadas, o avião certo hoje e no médio prazo é o P-3, não penso nem em acompanhante nem em substituto tão cedo. Gostaria que o mesmo fosse pensado em plataformas da Embraer (seja do E-190, seja do KC-390, o que estudos de viabilidade possam verificar de melhor possibilidade). Se não, que seja o P-8 que terá escala e que é o substituto natural do P-3, mas não vejo sentido num quadrimotor japonês com escala muito menor que a do P-8 (e de sua plataforma civil) ou… Read more »

Mauricio R.

Esse mercado de esclarecimento/patrulha marítima não está mto diferente do segmento turbo hélice da aviação regional, ou vc já tem a plataforma ou nem adianta se meter a desenvolver produto; pois vais amargar prejuízo.
O próprio P-99 é prova disto, nem a enorme capilariedade do ERJ-145 alavancou suas vendas.
E nacionalizar alguma das plataformas existentes, nem pensar, o mais interessante no nosso caso seria comprar a plataforma de prateleira e integrar uma versão do Siconta da MB.
Desde que a Embraer fique de fora e não insistam em arrumar uma boquinha p/ a AEL, as chances de sucesso, são boas.

Douglas Falcão

Rezem para esse contrato sair e rápido. Se por algum motivo, seja econômico, seja politico ou outro qualquer não for assinado, nós teremos 10 P3 “groundeados” sem finalidade. Sucata caríssima. Como o porta aviões São Paulo. Hoje vejo que a proposta da Embraer fazia sentido sim, dentro das restrições orçamentárias. Se uma plataforma baseada na família E 190 não é o ideal para cobrir a imensidão do Atlântico Sul, pelo menos teríamos uma plataforma tecnologicamente atualizada com ALTO índice de disponibilidade. Periga termos P 3 com células de 50 anos sem disponibilidade nenhuma. Um detalhe, como publicado no Poder Naval… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“Douglas Falcão em 21/03/2015 as 11:56 Hoje vejo que a proposta da Embraer fazia sentido sim, dentro das restrições orçamentárias. Se uma plataforma baseada na família E 190 não é o ideal para cobrir a imensidão do Atlântico Sul, pelo menos teríamos uma plataforma tecnologicamente atualizada com ALTO índice de disponibilidade.” Douglas, acho que você está fazendo confusão de plataformas e cronologia. Aeronave de patrulha baseada na plataforma E190 não existe (só em conceito, e ainda assim bastante recente) e só em sonhos muito distantes existiria quando se decidiu pelo P-3. O que existe é avião de patrulha baseado na… Read more »

Douglas Falcão

Buscando nos arquivos do Poder Aéreo, verifiquei que a Índia, em um pedido posterior de mais aviões, conseguiu baixar o preço do P8 para US 152 milhões a unidade…
Sem mais comentários….

Douglas Falcão

Fernando De Martini, Acho eu resumi demais a opinião no ponto “E Jet”. A proposta da Embraer fazia muito sentido sim nos idos de 1999. Qual era a nossa realidade naquela época? O que estávamos operando? Equipamento antigo, turboélice com vel de cruzeiro de 350/380 km/h. Carga útil varias vezes menor que a do E 145. E os E Jets 170/90 já estavam na prancheta. O Governo simplesmente fechou as portas e optou por comprar sucata. Se tivesse buscado a solução nacional na indústria privada brasileira, teríamos naturalmente evoluído da plataforma E 145 para a E 190 e talvez alguma… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“Discordo completamente de você se sua visão é defender a aquisição dos P3 sucateados…” Por acaso eu escrevi em algum lugar que essa é a minha visão? Apenas coloquei fatos e datas em debate, e não minha visão do que foi certo ou errado, pois vi que você estava fazendo uma certa confusão com cronologias, projetos efetivamente existentes e sendo oferecidos, só isso. Essa mania de muitos debatedores colocar palavras na boca dos outros é muito chata. Parafraseando seu pedido de “por favor não conteste esse ponto” (que não faz sentido algum, pois qualquer pessoa pode contestar qualquer coisa, desde… Read more »

Clésio Luiz

Quanto ao substituto do Bandeirulha, acho que já compensa pensar num ARP. Teria a mesma capacidade de carga, porém com o dobro da autonomia (ou triplo) e com menor custo operacional. Poderíamos ter dúzias deles, e ainda seria mais barato de operar que os patrulheiros tripulados, que só operariam em caso de necessidade.

Um IAI Heron voa por quase 2 dias, e se for controlado a partir dos navios da MB poderia operar mais longe da costa. E custa 10 milhões cada.

Douglas Falcão

Fernando de Martini, Quando você diz anuncio da FAB em pretender adquirir os P3 em 1999, significa que assinamos e iniciamos o pagamento de algum contrato que nos obrigou definitivamente com as unidades sucateadas dos P3? Quando você fala que “é preciso ter sempre em mente as cronologias dos fatos, para se saber quais as opções reais que os decisores tinham à época e como poderiam intuir possibilidades futuras a partir dessas decisões…” contradiz seu próprio raciocínio. Veja que a contratação de modernização com real desembolso pelos P3 (quase US 500 milhões) ocorreu após o lançamento da plataforma E 170… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“Douglas Falcão em 21/03/2015 as 18:45” Douglas, percebo que você entendeu muito pouco do que escrevi. Aparentemente, você confunde método histórico de pesquisa com retórica e, aparentemente, só deseja defender sua pré-concepção dos fatos. Então desisto. Só tentei ajudá-lo a entender os fatos, o que inclui pesquisar direito ao invés de concluir em cima de premissas falsas. Não estou defendendo fulano ou ciclano. Aos interessados realmente no assunto, o Justin Case indicou um texto muito bem pesquisado sobre todo o processo, escrito por um dos editores do Poder Aéreo e que a Associação Brasileira de Aviação de Patrulha gostou tanto… Read more »

Justin Case

Douglas, boa noite.

auqi tem mais informações sobre o programa:
“Segundo a FAB, foram oferecidas 36 células, todas da versão P-3A. A escolha das aeronaves foi feita em novembro de 1999 e a aquisição definitiva em março do ano seguinte”(2000).
http://www.abrapat.org.br/P-3AM.html
Abraço,

Justin

Douglas Falcão

Justin Case,

Agradeço imensamente as informações.
Já passei os olhos no relatório e só aumenta minha convicção.

Dentro em breve exponho a conclusão desse raciocínio.

Muito obrigado!

Rinaldo Nery

Esse problemas das asa já era conhecido na época da aquisição. O jantar com o companheiro que estava no AMARG, à época, foi muito esclarecedor. Houve, inclusive, uma ida a San Diego pruma conversa com a NAVY pra conhecer melhor o problema. Está tudo documentado. Juarez tinha razão nos seus posts. O informante dele é muito bom. Se não for da DIRMAB ou do COMGAP, é do Mossad. kkkkkk Quando recebemos os primeiros E/R-99 estivemos nas bases de Patrulha pra mostrar o avião. Eu mesmo fui a Florianópolis e mostrei ao comandante do 2°?7° GAV. Também era favorável ao P-99.… Read more »

Douglas Falcão

Fernando De martini, Não opino com base em simples retórica (quem faz isso é o governo) ou premissas falsas (quem faz isso é a … deixa pra lá porque aqui a discussão não é sobre política). O relatório do Guilherme Poggio é fantástico. Alguns trechos saltam aos olhos de quem valoriza o dinheiro do cidadão pagador de impostos em um país dominado por uma visão de burocratas estatais medícores e que pouco valoriza a Defesa. Segue: “Não são conhecidos os motivos que levaram a USN ou o governo norte-americano a disponibilizar apenas células da versão mais antiga, a “Alpha”, sendo… Read more »

Douglas Falcão

Me permitam a ironia: Os 12/13 esqueletos de P3 saíram, a unidade (US 66 mil), mais barato que muito carro importado vendido no Brasil… é o barato que sai caro…. negócio “da China”… Mas se não deu certo… dane-se.. o cidadão pagador de impostos “acomoda”.. É igual com a Petrobras e outros escândalos… enquanto isso.. os funcionários públicos vão sorrateiramente conseguindo aumento de remuneração. Primeiro foi a magistratura.. depois o MP e o movimento vai se espraiando em plena crise econômica e orçamentária… enquanto isso o governo corta verbas de aquisição de equipamentos na Defesa e persegue as pensionistas do… Read more »

Justin Case

Olá, Douglas.

Sua análise faz sentido, olhando o passado a partir do conhecimento que temos hoje.
Só um detalhe que merece atenção. Na época, nenhum jato teria condições de cumprir os requisitos de guerra antissubmarina, a não ser aqueles que foram especificamente projetados para a tarefa.
Alterar requisitos nas etapas mais avançadas do projeto é algo possível, mas retirar completamente a capacidade de cumprir determinada missão é mais complicado.
Abraço,

Justin

Fernando "Nunão" De Martini

“Justin Case em 23/03/2015 as 1:57 Olá, Douglas. Sua análise faz sentido, olhando o passado a partir do conhecimento que temos hoje.” Resumiu muito bem, Justin. O difícil, isso sim, é conseguir olhar o passado a partir do conhecimento que as pessoas do passado tinham quando esse passado era presente. Dez, quinze anos depois, é fácil pegar um ou outro ponto em meio aos fatos, ignorar outros tantos, e concluir aquilo que já se desejava concluir antes mesmo de olhar para os fatos. Isso qualquer um pode fazer, a qualquer hora, para concluir qualquer coisa. Mas, como já escrevi antes,… Read more »

Iväny Junior

No outro tópico do P-3 americano, postei o relatório de custos com o preço de 28 milhões de dólares no retrofit feito pela Lockheed nos EUA.

O caso é que, mesmo com o retrofit, a modernização airbus e a compra, ele fica mais barato e opera o mesmo tempo de um patrulheiro feito em cima do E-190 ou do KC-390?

Outra coisa a ser analisada é que os P-3 americanos são mais novos que os nossos.

Douglas Falcão

Vamos continuar no debate. O que eu ignorei???? O Senhor Comandante, Oficial da reserva, Rinaldo Nery deixou claro que a FAB tinha noção das asas estropiadas.. ou seja, sabia que era sucata.. e mesmo assim foi em frente tendo uma opção de menor porte, contudo nova e tecnologicamente atualizada em 1999; o E 145; e, mais adiante, antes do empenho de US 500 milhões já sabia que poderia ter E 170/190. Pergunto, ignorei o que??? Creio que quem ignorou foi a FAB ao investir mais de um bilhão de reais em esqueletos de aviões P3 que já sabia , deveriam… Read more »