Mectron participa da integração de míssil do Gripen
A Mectron, controlada pela Odebrecht Defesa e Tecnologia, foi escolhida para participar da integração do míssil A- Darter, de quinta geração, nos caças Gripen NG, que o Brasil está adquirindo da empresa sueca Saab.
O contrato de aquisição do A-Darter para o Brasil, míssil feito em parceria com o governo da África do Sul, de acordo com presidente da Copac (Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate), brigadeiro do ar José Augusto Crepaldi Affonso, está vinculado ao programa dos caças F-X2.
O contrato dos caças prevê compra de 36 aeronaves, no valor de US$ 5,4 bilhões. O Gripen é um caça multiemprego que irá substituir o Mirage 2000. No longo prazo o caça sueco substituirá o AMX e o F-5, que estão sendo modernizados pela Embraer.
“Um dos objetivos da FAB é a padronização logística e redução de custos. É o que está previsto na diretriz do projeto F-X2”, disse o presidente da Copac. Segundo Crepaldi, a compra do míssil será feita no âmbito do contrato de aquisição de armamento do programa F-X2, porque o governo sueco está financiando essa aquisição.
A Medida Provisória 666/2014 autorizou o governo a contrair um empréstimo externo para financiar o projeto. A previsão é que a produção do míssil seja iniciada ainda este ano, em paralelo ao processo final de testes para a certificação do equipamento.
Os testes finais de desenvolvimento do A-Darter serão realizados nos próximos dias na África do Sul e contarão com a participação de engenheiros e técnicos brasileiros. “O míssil já foi integrado ao caça Gripen CD, da Força Aérea Sul Africana e aguarda condições meteorológicas favoráveis para fazer os voos”, explicou o gerente do projeto de mísseis na Copac, coronel Júlio César Cardoso Tavares.
“A participação da Mectron só foi possível porque a nossa indústria já tinha um conhecimento mínimo e uma maturidade tecnológica em termos de desenvolvimento de míssil ar-ar”, afirmou o presidente da Copac.
O conhecimento da empresa na área de mísseis, segundo o brigadeiro, também foi alcançado porque no passado a FAB acreditou e investiu na indústria nacional, apesar de todas as críticas e de todas as dificuldades orçamentárias.
No caso do míssil A-Darter, o presidente da Copac destaca o apoio da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), que viabilizou a participação dos engenheiros de três empresas brasileiras (Mectron, Optoeletrônica e Avibras) no desenvolvimento conjunto do míssil na África do Sul.
O investimento da parte brasileira no projeto do míssil foi de R$ 300 milhões, sendo que R$ 60 milhões foram financiados pela FAB, informou o coronel Tavares. A África do Sul foi responsável por pouco mais de US$ 200 milhões.
De acordo com o coronel Tavares, os contratos iniciais de industrialização do míssil já estão negociados e deverão ser assinados até o início de fevereiro.
FONTE: Valor Econômico, via Notimp (reportagem de Virgínia Silveira)
IMAGENS (em caráter meramente ilustrativo): Denel
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Como sempre… O Valor Econômico não sabe nada e só fala besteira. “No longo prazo o caça sueco substituirá o AMX e o F-5, que estão sendo modernizados pela Embraer.” Seria mais honesto: – No longo prazo o caça sueco deverá substituir o AMX e o F-5, que estão a espera de verbas para continuar a modernização a cargo da Embraer. “A África do Sul foi responsável por pouco mais de US$ 200 milhões.” – Que mania de diminuir os outros… se não fosse o conhecimento crítico dos Sul Africanos, adquirido na surdina durante décadas de embargo através de acordos… Read more »
Perdemos a oportunidade do IRIS-T. Que não percamos o Meteor.
Oganza,
endosso 100% e acrescento, os Sul Africanos e Israel criaram uma via de mão dupla no desenvolvimento de defesa. Ambos ganharam.
Uma pena não termos nada em desenvolvimento ou efetiva participação com a Rafael.
Abraços
Mais um passo na direção certa. Restar torcer para que a parceria no Marlin saia também.
[]’s
Só faço o registro que a Optoeletrônica está em recuperação judicial.
Basicamente ela emprestou dinheiro do BNDES, desenvolveu/produziu alguns produtos e não conseguiu vendê-los para nossas Forças Armadas. E agora o BNDES quer cobrar a conta. Como não conseguiu outros financiamentos, como via Finep (a fundo perdido), ela pediu a recuperação judicial para se proteger dos credores.
PS: ela também vende outros produtos “não-militares” e tem outros credores – só enfatizei o que era mais importante na história.
Kojak,
verdade, fui injusto e esqueci de colocar Israel como uma das peças desse do quebra-cabeça que é o conhecimento crítico que a África do Sul conseguiu construir.
Como sempre: “A oportunidade faz o ladrão, assim como a necessidade faz o homem”. – No melhor dos sentidos.
Grande Abraço.
Rafael,
Verdade.
Importante, o novo ministro da C & T odeia o FINEP.
Mas um avanço alcançado, agora é partir para a parte da industrialização e começar a trabalhar o desenvolvimento de versões superfície-ar (MSA-1). Por isto sou contra a MB ter optado pelo CAMM (míssil que também ainda não está operacional) para equipar a Tamandaré, como a parte orçamentária está apertada, então que se opte em dar prosseguimento na parceria com a Denel e avancem mais ainda em novos projetos, como o do Marlim, por exemplo. Esta é uma das questão que precisamos equacionar nas FFAA, o desenvolvimento/participação conjunta das forças em projetos de equipamentos/armamentos que possam ser padronizados entre elas e… Read more »
Pessoal, o A-Darter estaria no nível do Iris-T?
Um amigo meu que trabalha la disse que este foi um dos programas mais chacotas que teve por parte dos brasileiros, pois muitos que foram pra la, so tiraram umas férias e os que trabalharam ja não estão mais na Mectron. Diz tambem se a FAB utilizar o missil provavelmente será comprado pronto da AS.
sds
GC
Wellington Góes,
você tem razão: não se trata-se ufanismo nacionalista mas da mera constatação de que muitas vezes possuir armas compradas “de prateleira” não basta.
Precisa ter um bom nível de manutenção e garantia de suprimento.
A coisa se resolve completamente se a capacidade industrial de defesa se localiza no próprio país.
E de preferencia longe das fronteiras hipoteticamente hostis como nos ensina a crise na Ucrânia.
Disseram ai da Optoeletronica, mas a Avibrás tb não esta bem das pernas, e a Mectron não anda bem das pernas, so se o GF colocar mto dinheiro nisso pra ir pra frente.
sds
GC
Como o A-Darter se sai numa comparação com o Iris-T, considerado por muitos o ‘Porsche’ dos mísseis de combate aéreo ‘WVR’?
“Perdemos a oportunidade do IRIS-T. Que não percamos o Meteor.” Essas supostas oportunidades, nunca existiram. “…o Iris-T, considerado por muitos o ‘Porsche’ dos mísseis de combate aéreo ‘WVR’?” Só se for no RP da MBDA. O -9X, o ASRAAM e o Python V, disputam tal afirmação. “A coisa se resolve completamente se a capacidade industrial de defesa se localiza no próprio país.” Como noticiado anteriormente aqui no Aéreo, a FAB tem enfrentado problemas em garantir o suprimento de certos itens, componentes deste míssil. Se não se desenvolve a própria tecnologia e não se tem um parque industrial, capaz de absorve-la… Read more »
“Só faço o registro que a Optoeletrônica está em recuperação judicial.”
Não é propriedade da Safran??? Os franceses que resolvam o problema.
“…so se o GF colocar mto dinheiro nisso pra ir pra frente.”
Não é responsabilidade da União socorrer empresa privada, que se virem no mercado!!!
Não é pq “fabricam” bala de canhão, que a União tenha que ampara-las.
A responsabilidade é antes de tdo, de seus controladores.
Caro Maurício R.
Que eu saiba a Safran é controladora da Optovac.
A Opto Eletrônica, apesar da similaridade do nome, é uma empresa distinta, nacional.
Caro Galeão, das três, ao menos juridicamente, a situação do Opto é pior, por ter pedido a recuperação judicial, enquanto as outras, não (a Avibrás já pediu RF, mas já encerrou o processo).
E só para deixar claro, não sou a favor de socorrerem a Opto, só quis enfatizar que ela seguiu o canto da sereia do GF e se deu mal.
Att.
Não há diferença significativa no desempenho de nenhum dos representantes dos mísseis ar-ar WVR de 5ªG. Não dá pra considerar nenhum superior ao outro e não vejo porque o Iris-T ser melhor significativamente. Na verdade, foi o último a ter seu desenvolvimento completado e portanto, deve ser o menos testado. Todos possuem capacidade HOBS, todos possuem imageadores IR, todos possuem supermanobrabilidade, todos estão na mesma faixa de peso, todos têm uma ogiva similar. As diferenças ficam por conta de alguns alegarem ter um alcance maior (ASRAAM, etc.), outros de terem capacidade LOAL (Python V, etc.), outros ainda alegam ser imunes… Read more »
Rafael e Mauricio R.
Eu tambem não sou a favor do GF socorrer, mas imagina a situação por exemplo: a FAB pede para a Mectron fazer um missil, MA1B por exemplo, os recursos já são escassos, ai o GF atrasa os pagamentos, e a coisa enrola, no final quando o missil fica pronto 10 a 15 anos depois do prazo estipulado ja não consegue vender mais pra ninguém, pois o sistema esta defasado e a empresa tem que pedir penico mesmo, senão fecha as portas! os planejamentos de defesa são uma piada! isso se, houver algum!
sds
GC
Correção:
Computo = cômputo
Galeão,
Mas aí cabe a empresa assinar contratos e, se descumpridos, cobrá-los na Justiça. Claro que a Justiça é lenta e dificilmente a solução será dada a curto ou médio prazo. O que não pode é a empresa investir sem ter algum contrato assinado.
Quando eu falei em canto da sereia, me referia às falsas promessas megalomaníacas do GF e das FAs. Incluem-se nelas os editais da Finep que prometem milhões para P&D e dinheiro sair que é bom, nada.
Só sei que jamais teria uma empresa da área de Defesa no Brasil. É pedir para tomar na cabeça.
Hoje em dia não há muito o que se possa fazer em relação a diferenciar muito um míssil em estado da arte pra outro. Todos, independente do fabricante, tendem a convergir seu desempenho básico. Por exemplo, o alcance visual é igual pra todo mundo, portanto, os mísseis WVR possuem mais ou menos o mesmo alcance. O mesmo para os mísseis BVR. A distância de detecção de um radar capaz de ser levado no bico de um caça, em relação a um “alvo” com RCS de um caça moderno, é que determina o desempenho do míssil BVR. Não há pra onde… Read more »
Uma curiosidade é que todos os mísseis ar-ar WVR de 5ª G do Ocidente geraram versões lançadas da superfície:
ASRAAM = CAMM L/M
IRIS-T = SL IRIS-T
AIM-9X
Python V = Sistema Spyder
MICA IR = VL-MICA
Pela lógica podemos esperar o mesmo do A-Darter, principalmente o fabricante sul-africano tendo experiência com o Umkhonto e outros.
Bosco,
o bom é que o vc acaba com certas discussões de Super Trunfo inúteis… Parabéns.
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Mauricio R.
Perfeito…
Grande Abraço.
Mauricio R. 29 de janeiro de 2015 at 11:24 # Rafael Oliveira 29 de janeiro de 2015 at 12:19 # Sabe meus caros eu sinceramente ainda tenho dúvidas sobre se deve haver ou não deve haver ajuda do Governo Federal nestes casos de “dificuldades de caixa”, especialmente destas empresas de tecnologia nacional de defesa; desconsiderando claro os casos de má fé. A consequência da perda desse conhecimento, deveria ser melhor analisada; haja vista não só o fato da defesa em si, mas da pouca produção de conhecimento realizada atualmente no país. Este é, talvez, um tipo de intervenção do Estado,… Read more »
Caros O IRIS-T foi o motivo do Typhoon oficialmente ter jantado o F-22 na Red Flag 2012. Tem um grande desempenho cinético e existem declarações de militares americanos de alto escalão dizendo que é o melhor míssil IR do mundo. Já postei tantas vezes o link que se algum forista quiser, posto de novo. Todos os mísseis falados são bons, porém, o IRIS-T tem um apelo a mais: as qualidades de todos os outros, bem como, é o único imune ao famigerado “cegamento laser” que o Bosco falou. De todos, o menos testado é justamente o A-Darter, que nem em… Read more »
Ivany, Eu também o citei mas há controvérsias se o MICA IR pode ser considerado um legítimo míssil de curto alcance de 5ª G. Ele é na verdade um extra série, porque é grande demais, caro demais e tem alcance demais para ser classificado como um “simples” WVR ou se preferir, um SRAAM. Ele está mais para um BVR que para um míssil de curto alcance, mas com desempenho de um míssil de curto alcance de 5ªG. Ele também tem um data-link (up-link) que é singular entre os mísseis de curto alcance e é uma característica de mísseis BVR. A… Read more »
“Já bancos e agricultores nunca correm este risco. Aí não pode!”
A capacidade de dano que esses setores podem causar é desproporcional aos setores em sí.
Já boa parte da derrocada da Engesa foi fruto da inépcia de seus próprios administradores.
O que não pode de jeito e maneira é o ocorrido c/ a então Fundação Atech, dada de presente p/ a Embraer sem mais nem menos.
E logo em seguida, a Embraer faturou o Sisfron.
Tem que haver uma solução de mercado, ou algo como uma holding tipo a Finmeccanica da Itália, ou via Imbel, Engepron e Amazul.
Bosco
Tinha plena certeza que o MICA não tinha capacidade de ser selecionado pelo HMS (ou HMD). Entrei no datasheet e achei. Agora uma outra coisa interessante, que voce falou que o Rafale não tem esse tipo de capacidade (que é um sensor, por assim dizer).
Como quem fabrica historicamente os sensores utilizados pela dassault é a Thales, fui olhar no site deles alguma coisa.
O que eles conseguiram foi por aquisição e em 2013 (provavelmente pra contemplar a MRCA indiano). Se é isso mesmo, eles estão bem atrasados em relação aos concorrentes.
https://www.thalesgroup.com/en/content/thales-completes-acquisition-visionix-and-expands-its-avionics-portfolio-0
Integra e compra misseis de Israel, melhor.
Bosco, tua opinião mestre ?
Ivany, Para num combate real um Typhoon poder “jantar” um F-22 com um míssil SRAAM, primeiro ele teria que sobreviver ao Raptor num combate BVR, e depois o caça americano teria que aceitar combater a curta distância com o caça europeu, dado que com sua capacidade supercruise Mach 1.7 ele pode simplesmente se evadir e não lutar. Supondo que numa situação real esse combate ocorra, não seria nenhuma surpresa se o Typhoon conseguisse um abate sobre o F-22 tendo em vista que ele não foi feito para ser superior nessa arena. No máximo, para igualar suas chances. Sem falar que… Read more »
Kojak,
Rsrsss
Eu acho que devemos dar um voto de confiança para essa parceria nacional.
Tenho esperanças que o A-Darter seja tudo o que dizem e que custe algo razoável para que possamos adquiri-los para os Gripens numa quantidade razoável.
Vamos ver no que vai dar.
Se der zebra, com certeza o Python V é uma boa opção.
Um abraço.
Já debatemos isso algumas vezes Bosco, rsrsrsr. Sou do time do pessoal que acredita que pra o f-22 ter essa vantagem toda, muita coisa teria que estar certa e no timming.
Mas gostaria que o amigo confirmasse qual o hmd do m2000 e do rafale.
Pela minha ótica se o F-22 é um caça moldado para o combate BVR, o F-35 seria o caça ideal para combate WVR. Apesar de não ter a manobrabilidade de um caça de 4,5ªG, a combinação do sistema DAS com o HMDS e com mísseis WVR de 5ªG fazem dele um páreo duro na arena visual. O ponto fraco dessa equação está na sua capacidade reduzida de levar mísseis de curto alcance. Pelo que se sabe até agora só dois serão levados externamente (quatro nos caças britânicos). Essa quantidade reduzida se reflete na confiança que se tem que ele irá… Read more »
Ivany,
É o Topsight, da Thales.
https://www.thalesgroup.com/sites/default/files/asset/document/G00974_TopSight_v3web.pdf
Não me pergunte porque não o integraram ao Rafale. Não faço a mínima ideia.
Um chute é que possam ter uma confiança extremada no Spectra e na manobrabilidade do Rafale, que juntos teriam potencial para irremediavelmente colocarem os inimigos na posição coberta pelos sistemas do caça/míssil e daí acharem que o HMS seria pouco relevante.
Ivany,
Agora que entendi seu questionamento.
Não! A Thales não começou com o desenvolvimento do Topsight em 2013 depois que comprou essa empresa “Visionix” ou coisa que o valha. Ela já vem desenvolvendo esse capacete há uns 15 anos pelo menos.
Essa empresa deve ter agregado algo, mas o capacete é bem rodado e já está integrado a alguns Mirage 2000 pelo mundo afora há algum tempo.
Não sei porque ainda não nos Rafales.
Se for mesmo pra Índia, com certeza os Topsights serão integrados aos caças porque os indianos não irão abrir mão dessa característica.
Eu tenho pra mim que se houvesse um caça com um RCS discreto (não precisa ser sthealth como F-22, F-35, J-20, J-31 e Su-50 com baias para os mísseis, mas tão somente para bombas), um desenho parecido com o MAKO (só que mais parrudo), com quatro mísseis BVRs semi-embutidos na fuselagem estilo Typhoon, Tornado ou Phantom, só que seguindo as linhas retas, encaixando parte das aletas dos mísseis, além de dois mísseis WVR estilo A-Darter/ASRAAM (sem as aletas dianteiras, apenas com as traseiras e TVC). Daria um ótimo combatente sem os custos que tem um 5ª geração puro-sangue. No meu… Read more »
Esqueci de citar, os mísseis WVR ficariam nas pontas das asas.
Wellington, Quando inventaram de colocar mísseis Sparrow nos recessos da fuselagem foi por questões aerodinâmicas e não para reduzir o RCS, que no F-4 é naturalmente gigantesco. A instalação semi-embutida de mísseis BVR não ajuda muito na redução do RCS. A forma cônica dos mísseis é altamente favorável à redução do RCS de um objeto, mas no caso de mísseis BVR, há um radome radar transparente que deixa ver o que tem lá dentro do nariz do míssil, o que é o mesmo que se o bico fosse completamente chato e não, cônico. Ou seja, no frigir dos ovos é… Read more »
A “vitória” de um EA-18G sobre um F-22 não se deu em combate BVR simulado como disse acima. Como o EA-18G não opera mísseis SRAAMs imagina-se que a simulação tenha sido feito com os parâmetros do AMRAAM, que é a única arma ar-ar que o dito caça usa. Foi isso que quis dizer quando disse equivocadamente “combate BVR”. Não quer dizer com isso que a simulação tenha sido num cenário BVR, já que o AMRAAM opera também no alcance visual e inclusive no modo LOBL, trancando no alvo antes de ser lançado. Agora, simulação aceita tudo. Numa situação real de… Read more »
Interessante que não há nenhum desenho de F-18 pintado na lateral de nenhum F-22, o que deixa uma pulga atrás da orelha quando caças da USN o fazem em relação ao Raptor.
Interessante também que não há desenhos de Typhoons ou de Rafales no Raptor.
Mauricio R. 30 de janeiro de 2015 at 0:28 #
Pois é Mauricio R. indo nesta linha, fico pensando nalguma solução parecida (não igual) ao programa que garante os bancos privados, que é vigiado pelo governo mas quem contribui são os bancos privados.
Sim Bosco, eu sei disso, sei que as antenas de misseis BVR são ótimos refletores, mas como eu coloquei acima (talvez eu não tenha me feito entender direito e ai eu peso desculpa) é que estes mísseis seriam semi-embutidos e duas coisas deveria ser levada em consideração. A primeira é que os misseis poderiam ser, mais ou menos, como o Mica (só que um pouco maior, com barbatanas e não aletas) e a segunda é que no local do seu encaixe, deveria haver uma proteção na fuselagem do caça para esconder a antena, isto evitaria e/ou diminuiria essa possibilidade de… Read more »
90%, ainda faltam coisas:
http://www.fab.mil.br/noticias/mostra/21345/CONSTRUINDO-O-FUTURO—Novo-m%C3%ADssil-da-FAB-est%C3%A1-90-conclu%C3%ADdo
É muita coisa certinha pra o Typhoon perder pro raptor sem saber o que está acontecendo…
1º- Não pode estar chovendo ou nevando;
2º- Se o Typhoon não vier voando na faixa onde o raptor é invisível ao RWR do Eurofighter, um míssil anti-radiação pode ir tranquilamente a caminho;
3º- Supondo que as contramedidas BVR de ambos funcionem, o combate se arrastando para a arena WVR seria de clara vantagem para o caça europeu;
4º- Se fossem realmente dogar, o f-22 correria alguns riscos dinâmicos.