Campanha dos Projetos Estratégicos da FAB: onde está o A-1M?
Na sexta-feira passada, 2 de janeiro, a Força Aérea Brasileira começou a divulgação de uma campanha institucional voltada para este ano de 2015, mostrando uma apresentação de 17 projetos estratégicos da FAB, numa publicação eletrônica de 24 páginas.
O texto é bastante didático, voltado ao público em geral, e os projetos deverão ser todos apresentados ao Congresso Nacional e destacados no site da FAB, um a um, ao longo deste ano. Após uma breve apresentação inicial, o material de campanha explica o conceito “Dimensão 22” de controle e defesa aérea de uma área de 22 milhões de quilômetros quadrados, tratando em seguida dos 17 projetos abaixo:
- F-X2
- KC-X
- E-99
- F-5BR
- AH-X
- H-XBR
- KC-X2
- P3-BR
- CL-X2
- I-X
- PESE
- VLS-1
- LINK BR2
- ARP-DESENVOLVIMENTO
- MAR-1
- A-DARTER
- ARTILHARIA ANTIAÉREA
Porém, reparamos que não há, entre os 17 projetos acima, nenhuma página dedicada à modernização dos jatos de ataque A-1. Ou seja, não há na lista de projetos estratégicos da campanha institucional um Projeto A-1M.
A única página em que reparamos haver uma referência (fotográfica) ao A-1 foi a de número 22, que trata do projeto MAR-1, mostrando o detalhe de um míssil numa estação subalar do jato, como vemos na reprodução ao lado.
Ainda falando em modernização, não vimos menção, no projeto F-5BR, aos trabalhos nas 11 células adquiridas da Jordânia, apenas nos 46 caças (43 monopostos e 3 bipostos) da frota em operação atualmente.
Terá sido um mero lapso?
Clique aqui ou nas imagens da capa e do sumário, acima, para acessar a apresentação veiculada pela FAB.
Creio eu que foi apenas diminuição de conteúdo mesmo, mas o que mais me agradou foi o projeto de um ARP nacional armado, isso será um salto e tanto, no mais espero que se concluam estes projetos(assim como o A-1M,claro).
Sds.Eduardo o observador.
Considerando que com a aquisição dos novos meios, Gripen NGBR, multimissão, espera-se uma redução de custos de aquisição e manutenção com o ganho em escala, padronizando os meios (caça, superioridade aérea, interceptação, etc.); Considerando que para suprir o “GAP” previsto entre a desativação dos meios atuais e o recebimento dos novos, espera-se receber os Gripen “C”, também multimissão, cedidos pelos suecos; e Considerando as dificuldades econômicas atuais e estimadas para o futuro próximo. Seria medida de economia estocar as células que forem chegando ao fim do seu ciclo de vida, reservando os recursos que seriam empregados numa possível revitalização, para… Read more »
O objetivo sempre foi claro para mim. O FX2, no caso o Gripen, irá substituir todos os caças da FAB, o que faz sentido. O A-1M, apesar de modernizado, ainda é um avião muito limitado e sem nenhuma perspectiva de futuro.
Concordo com essa postura da FAB, ao contrário da MB, focando os recursos, limitados e excassos, no que realmente interessa. Com entrada dos Gripen C em 2016, já não interessa mais nem operar os A-1M, muito menos reparar e modernizar os F-5 da Jordania; seria jogar dinheiro no lixo, igual reparar o São Paulo.
Concordo!
Não creio que exista missão do AMX que o Gripen não cumpra, do mosmo modo que não acredito que o AMX seja mais barato de operar que o Gripen!
Se isso for verdade, nada mais sensato que direcionar as verbas para uma aeronave que deve ser operada por mais 30 anos, ao passo que o AMX modernizado em dez anos estaria muito defazado.
Seria muito bom elevar o número de encomendas de Gripens logo após começar receber as aeronaves montadas no Brasil, visando a substituição dos AMX também.
Onde está o A-1M? No telhado.
Subiu no telhado de vez…
O Brasil é o pais dos eternos projetos….
Vamos aguardar… mas nunca acreditei nesta modernização… que já era para estar com uns 30% das aeronaves prontas….
Mesma coisa para A-4M da MB….
Surpresa para mim é a não menção dos F-5 ex-Jordânia, esta sim, a meu modo de ver, necessária.
Sds.
O Gripen não cumpre as mesmas missões do AMX.
Caros Infelizmente o A-1 na FAB não foi a sombra de seu irmão AMX italiano. Principalmente em termos de armamentos. Existe a lenda que um canhão de 30mm é melhor para ataque ao solo. Mesmo a lingua de fogo do vulcan rotativo tendo maior cadência e precisão. O A-1 jamais disparou mísseis ar-solo e as bombas inteligentes que lançou foram de kits lizard (nada contra, alias, pelo preço, é campeã em custo benefício). Mas um avião de ataque a solo que danifica carenagem ao se chocar com um urubu (quando esta deveria sobreviver a obuzes anti-aéreos), mostra que no desenvolvimento… Read more »
Acho que o Poder Aéreo poderia conseguir uma declaraçãozinha da FAB (daquelas bem no capricho) a respeito do A-1M, não? Heheheh…
Entendi que são projetos a serem aprovados pelo Congresso…
Dimensão 22 com este pensamento zurrapa que está orientando nossas FFAA desde Lula I? Oxalá…
Gostaria que falássemos que já está sendo negociado o restante dos Gripem e que viesse a informação de que, realmente, o A-1 está escorregando no telhado, apesar de que ele serve para manter os pilotos voando.
“Aldo Ghisolfi em 09/01/2015 as 16:18
Entendi que são projetos a serem aprovados pelo Congresso…”
Aldo, são projetos a serem apresentados à sociedade e ao Congresso quanto ao seu andamento, gastos etc. Em nenhum momento está se falando de buscar a aprovação do Congresso, especificamente, e sim em apresentação.
Não há nada mais a ser aprovado pelo Congresso, por exemplo, para projetos como a aquisição dos P-3BR, já concluída, da modernização de 46 F-5BR, também já concluída, dentre outros apresentados, nos quais a Inês já é morta.
Meu Deus, ao pessoal açodado que já quer enterrar o AMX aviso aos navegantes: 1) segundo este mesmo site em setembro de 2013 quando foi entregue o primeiro AMX modernizado, 20 das 43 aeronaves a serem modernizadas já se encontravam em poder da Embraer; 2) Os Gripens do F-X2 do primeiro lote são para substituir os Mirage do GDA; Portanto deixem de alucinar na batatinha, os AMX não só são necessários hoje como o serão pela a próxima década pelo menos. Não haverá um só Gripen C/D/E/F para substituí-los tão cedo pois depois de substituir os Mirages no GDA os… Read more »
Gilberto Rezende10 de janeiro de 2015 at 3:00#
Comentário show de bola, não se cospe no prato(AMX) q se comeu por anos, só por estar a por a mão em algo melhor, ainda vai demorar pra estar-mos 100% operacionais com Gripen’s, e fechar a cortina do Amx deixaria um buracaaaaasso na Fab o qual não há aeronave que o tampe.
Sds
Bem
Eu falei que o AMX italiano é muito bom. Agora que houve problema com o desenvolvimento brasileiro, houve.
O buraco de urubu na carenagem eu nunca tinha visto em aviões militares de 1980 pra cá.
http://www.aereo.jor.br/2011/05/09/amx-depois-de-choque-com-passaro/
Se um urubu faz isso, imagine o que um obuz anti-aéreo de 30mm não faz. Ou um míssil MANPAD stinger.
Iväny os problemas com o desenvolvimento do AMX brazuca serão zerados justamente com a modernização e com as novas capacidades que serão aduiridas com a modernização dos E-99, com a chegada do Satélite Geoestacionário e o aumento das capacidades de REVO tático com o KC-390 as possibilidades desta plataforma AMX serão esplendidas em menos de 4 anos. Não há a menor razão lógica de abrir mão desta aeronave. E quanto ao urubu meu caro eu não sou bom em física mas é uma ave bem pesada. Desconfio que a energia cinética de um choque com esta ave calculada massa x… Read more »
Um urubu pesa em torno de 1,5 quilos e quando impacta com um AMX deve fazê-lo a pelo menos 800 km/h. Um projétil de 30 mm, desprezando a carga explosiva, pesa em torno de 360 gramas e tem uma velocidade 1050 m/s. Se for um impacto fronta vai pra algo em torno de 1300 m/s. Pra facilitar vamos calcular que o impacto d projétil se deu lateralmente, desprezando a velocidade do avião. A conta é a velha do colégio: Energia cinética é igual a massa vezes a velocidade ao quadrado divido por dois. A unidade de medida é o Joule… Read more »
O “desprezando a carga explosiva” foi um equívoco. Desconsiderem!
O que quis dizer é que o dano causado por um projétil de 30 mm não é só pela energia cinética mas também pela energia química do explosivo.
Mas a massa de 360 gramas que citei inclui ele também.
Gilberto Sou adepto de um sistema de armas que tenha capacidade de ataque e de sobrevivência. Como citei anteriormente, o Su-25 é um benchmark bastante superior. E o A-10 ainda é um dos melhores vetores do ramo no mundo. Eles são os parâmetros a serem seguidos, embora de filosofias diferentes, são subsônicos assim como o A-1. Se você pegar os supersonicos, a escola europeia ocidental, temos um Tornado F4 bastante capaz, ainda hoje operacional e importante. Na escola russa, temos o Su-24 (não vamos mencionar o Su-34 por ser muito novo), o Mig-23BN e o Mig-27. Os F-111, apesar de… Read more »
Bosco, fui generoso com o urubu. Em se tratando de um Urubu Rei (o maior da classe), o alfa da espécie ating 90cm e 5kg.
A conta contra o A-1 e a favor do obuz de 30mm e até de 20mm aumentou.
À parte questões mais específicas, o AMX representou/representa para o Brasil muito mais doque os mirage, os f5 e qualquer outro avião. Basta considerar os incrementos que tivemos em tecnologias de gerenciamento/concepção/fabricação. De um ponto de vista militar, ao longo de muitos anos ainda é o único capaz de efetivamente efetuar atividades estratégicas. Sua influência em termos brasileiros é muito maior do que o gibli na Itália. De um ponto de vista da aviação civil entendo que seu advento representou um ganho qualitativo sem o qual hoje não teríamos os Emb’s, os phenom e assim por diante. Sua modernização é… Read more »
Pera aí! 20 kg?
É urubu ou ema?
rsrsss
Brincadeira Ivany!!
😀
Valeu Ivany!!
Eu dei uma olhada rápida na internet e a ave mais pesada é o Condor dos Andes, pesando 14 kg e com uma envergadura de 3,2 metros.
Se um infeliz de um F-16 chileno der de cara com um desses a 1000 km/h, ele vai tomar uma chinelada de 540 kJ.
È melhor levar um tiro de canhão.
rsrssss
Ivany: entendo seu ponto de vista, afinal um Tornado ( só para citar um único exemplo contemporâneo) ) é muito superior ao A1. Só que uma coisa é analisarmos esta questão sob uma ótica européia/ americana ( do norte….), outra coisa é enxergarmos em nosso contexto. Prefiro olhar não exclusivamente de um ponto de vista militar e ainda menos apenas como um vetor isolado. Claro que o objetivo básico é bélico (afinal não dá para querer levar mais do que um “passageiro” no A1) mas o ganho com a aeronáutica em geral é incomensurável para um país. Muitos aqui falam… Read more »
Correção: 1200 “frangos” por minuto.
Curiosidade: No ITA há um dispositivo que dispara ” frangos” através de um cano, usando ar comprimido, para testar a resistencia de fuselagens. Um amigo me contou que um grande problema é ajustar o “projétil” pois ainda não foram normalizados pela Sadia…….kkkkkkkkkkk
Rommelqe O desenvolvimento foi importante, apesar de absurdamente caro. Porém, esperava-se que a qualidade do projeto seguisse o mesmo padrão do italiano, o que não aconteceu. O Ghibli foi o avião de ataque mais efetivo da coalizão e foi muito elogiado pelos americanos no Kosovo, enfrentando equipamentos defasados porém tropas bem treinadas. Ele não foi abatido onde o F-117 foi. Claro que são duas filosofias muito diferentes de aviões, o A-1 é projetado para entrar em território hostil discretamente, explodir seus alvos e voltar pra casa. O warthog trabalha em conjunto com um heli de ataque caçando alvos em movimento,… Read more »
E outra, um projétil de 30mm não abate um A-10 como abateria um A-1. Aliás, temos aqui o caso de um A-10 atingido por um míssil que voltou voando pra casa. “I didn’t see the missile coming[;] my flight leader didn’t see the missile coming; my first indication of a missile launch was when it impacted my aircraft,” recalled Lt. Col. Kim Campbell, whose A-10 was hit over Baghdad in 2003. Fragments shredded much of the aircraft and cut its hydraulic control lines. But the plane’s famous titanium bathtub around the pilot kept Campbell alive, and amazingly, she managed to… Read more »
Dá pra ficar sem modernizar os A-1?
Os Gripen levaram tanto tempo pra ser decididos e ainda levarão um bom tempo pra estar aqui e operacionais, sendo que os primeiros virão para a defesa aérea. Considerando que o plano é padronizar tudo nele, será que dá pra abrir mão do A-1 já e esperar um possível novo contrato de Gripen? Quem fará o trabalho até esses aviões chegarem?
Os conflitos atuais ainda mostram a necessidade de aeronaves mais especializadas, por isso acredito que mesmo com caças multitarefa, o AMX ainda teria sua função o que para mim, hoje seria muito mais uma decisão financeira do que doutrinaria a sua retirada.
No cenário brasileiro, lá por volta de 2020 ~ 2025, quantos NG vamos ter disponíveis? Se tivermos que novamente proteger alguma fronteira amazônica envolvendo combates não tão assimétricos assim vamos querer contar com apenas A-29? Um penguim pode ser de forma relativamente rapida integrada a um A-1 e ser usado na proteção litorânea. Não podemos deixar de operar o pouco que temos e que nos é extremamente importante (inclusive no sul). Se o raciocínio for sempre no sentido de visar um teatro operacional totalmente fantasioso vamos ter que operar F-35 para atacar tropas que operam dragon fly? É isso mesmo… Read more »
Só uma coisinha… a questão dos danos causados pelo urubu no AMX… os danos seriam os mesmos se fosse um AMX italiano. A fuselagem dianteira foi projeto italiano e foi produzida lá pela Aermacchi. A Embraer fabricou as asas. Então não é uma questão de desenvolvimento brasileiro… pode tirar dessa sua conta essa história do urubu. Quanto aos danos, os achei perfeitamente normais e compatíveis com um impacto desta magnitude. Já vi danos bem semelhantes em outras aeronaves militares (Ex: F-5). O conceito do AMX não é o mesmo do A-10, ele não foi projetado para ser um tanque voador…… Read more »
Caros
Eu não falei em deixar de operar e aposentar agora. Eu falei pra continuar operando do jeito que está mesmo. Se der pra instalar os radares e fazer as manutenções direitinho, por mim, já tá bacana.
Mas não é interessante modernizar, mexer na estrutura base do projeto, instalar um novo radar, testar novos armamentos pra no fim, sub-operar sem dentes e por pouco tempo.
Eu acho que não tem mais campo pra avião de ataque na guerra de alta intensidade e o caça bombardeiro multi-role será predominante numa guerra de alta intensidade. Acaba que os projetistas da década de 80 e 90 estavam com razão. Claro que há espaço para uma aeronave de ataque leve em guerras assimétricas, seja a jato ou turbo hélice, seja oriunda de um projeto específico ou de um avião de treinamento. Se forem projetar um avião de ataque subsônico de modo a ter mínimas chances de cumprir sua missão e sobreviver num campo de batalha de alta intensidade ele… Read more »
Pois é Bosco. A carga que um Flanker e um f-18 levam é digna de bombardeiro puro. Inclusive, a criação do F-14 já dispensou a capacidade de ataque do A-5 (o que eu lamento, pois acho o vigilante muito bonito). Agora tem outro porém. Pro tipo de ataque que os Rafales, Harriers, F-18s e Mirages 2000D estão fazendo contra o estado islâmico, um AMX faria por uma fração do preço, o Ghibli, inclusive, de uma altitude bem segura. Outros colegas já levantaram até o P3-C e AC-130 spectre, se o objetivo fosse o custo/benefício do ataque. Porém, contra inimigos mais… Read more »
“…um AMX faria por uma fração do preço, o Ghibli, inclusive, de uma altitude bem segura.”
Não precisa ser só o Ghibli italiano. O A-1 brasileiro, mesmo sem modernização, também. Ele já demonstrou, mesmo na versão não modernizada, a capacidade de utilizar bombas guiadas, designadas pelo pod Litening, da mesma forma que o Italiano faz no Afeganistão.
Há matérias aqui mostrando o lançamento das bombas guiadas por A-1 da FAB, e isso pode ser feito de altitude segura mesmo na versão não modernizada.
A modernização dos AMX da FAB é necessária não apenas para torná-lo mais efetivo (que é a maior fonte de críticas ao avião), equipando-o com radar, glass-cockpit, novos aviônicos e sistemas etc. É necessária também para tornar a aeronave mais barata de operar, homogeneizando seu caudal logístico. Lembrem-se que os AMX brasileiros foram produzidos em três lotes distintos, com equipamentos diferentes entre si, o que torna a manutenção mais cara.
Nunão e Nautilus Por isso disse inclusive em relação ao italiano. Ao que me consta, só uma parcela do terceiro lote tem o radar scipio com capacidade de abrigar o pod Litening mais bombas burras com kits Lizard. Mas, quanto a modernização, o que eu sei é que vão ser instalados os mesmos radares scipio, que deveriam ter sido instalados antes! (o Ghibli usa o Elta 2001) Ou seja, vai continuar com uma limitada capacidade multimodo, servindo no máximo para mirar o python 4 ou piranha no ar-ar. Deve ser levada em consideração a idade do projeto e a possível… Read more »
“Iväny Junior em 15/01/2015 as 2:09 …casulos skyshield comprados para o F-5M e constatados incompatíveis posteriormente” Iväny, Até onde fiquei sabendo, o motivo principal de incompatibilidade com o F-5M não foi a aviônica, e sim o limite da capacidade de geração de energia elétrica do F-5M, o que teria levado a mudar o foco para instalação no A-1M. Não terá MAWS e LWR, terá que improvisar. O MAWS (Missile Approach Warning System) a ser instalado na versão modernizada do A-1 já foi tema de matéria específica sobre isso aqui no Poder Aéreo, além de ser mencionado em duas edições da… Read more »
Nunão, O problema com os casulos skyshield é erro primário. Uma coisa que poderia ter sido verificada antes. Mas também existem casos (dentro do próprio F-5m) que as linguagens básicas dos programas dos sensores e armamentos são diferentes (C, C++ e C#) que obrigou a utilizar alguns emuladores pros softwares de comunicação com o computador de bordo e interface homem/máquina. Emulador software/software pode apresentar o problema que descrevi. Não é uma coisa que você vai querer em uma situação de ação. LWR é Laser Warning Receiver. Um equipamento comum nos aviões de ataque. (http://en.wikipedia.org/wiki/Laser_warning_receiver). Na matéria anterior que li sobre… Read more »
“Na matéria anterior que li sobre a modernização do A-1, no site da embraer, não tinha sido especificado o sistema de MAWS, e daí a gente já subtende que não iria ter.”
De quando é essa matéria à qual você se refere? As que te indiquei são recentes e trazem até fotos do sistema instalado.
“…o que eu não acredito, pela idade do scipio”
Essa eu não entendi. Você está falando de idade pelo início do desenvolvimento do mesmo?
Aqui, matéria de 2009 sobre o SCP-01, falando do seu desenvolvimento desde 1987.
http://www.aereo.jor.br/2009/09/27/radar-scp-01-scipio/
Sobre as reportagens, o que eu tenho salvo no meu pc é a da Embraer na epoca do anuncio da modernização do A-1.
Sobre o Scipio, a idade do projeto Nunão, é baseado em um radar Selex da década de 70.
Ué, e ter como base para início do projeto (e um projeto tem diversas fases) um equipamento da década de 70 quer dizer que o produto final estará irremediavelmente parado naquela década? Ou seja, que não vai se comunicar com outros sistemas surgidos desde então? O link que te passei acima de 2009 fala de compatibilidade com diversos sistemas e armamentos. Quanto à época do anúncio da modernização do A-1 pela Embraer, de fato já passou um bom tempo, e sugiro você atualizar as matérias que salva, pois muito aconteceu desde então. Como já escrevi, tem bastante coisa mais recente… Read more »
Amigos, Para o programa de modernização dos F-5, foi estabelecido um acordo de confidencialidade entre a FAB e o governo israelense. Este permite não só a aquisição, mas o trânsito de informações sigilosas referentes ao armamento e outros sistemas sensíveis, inclusive entre as empresas envolvidas no processo. Esse acordo amparava apenas o que estava relacionado ao F-5, não era extensível a outros projetos. Talvez esse seja um dos motivos para que Skyshield e Litening tenham sido comprados originalmente para o F-5. Quanto à uma possível incompatibilidade de software, não imagino que tenha sido um fator importante, pois esses equipamentos operam… Read more »
Nunão Estou tentando me atualizar sim, inclusive minha maior fonte é o aéreo. Pesquisei A-1m e achei sobre o IFF e alguns dados esparsos na medida que os acordos iam fechando e sendo contratados para cada setor. A matéria do scipio é bem didática nestes pontos: “(…)Processamento de imagem, com zoom no alvo e congelamento de imagem Integração com o sistema de missão via barramento de dados digital 1553B Saída para TV com gráficos em cores” “O radar pode incorporar as capacidades de Doppler Beam Sharpening, Weather avoidance, Terrain Avoidance/Contour Mapping, Ground Moving Target Indication and Tracking.” “A interface do… Read more »
Ivany, Há sistemas defensivos que são mais importantes em helicópteros e aviões de transporte (inclusive, civis) do que em caças ou aviões de ataque. Não é consenso que MAWS e LWR sejam essenciais em aviões de ataque e caças (aviões de combate de alto desempenho), e muitos, ditos modernos, não os têm. Por exemplo, o Super Hornet não possui MAWS e LWR. Esses sistemas são mais úteis contra mísseis sup-ar de baixa altitude , tipo Manpads (e Crewpads), e muitos caças não operam em baixa altitude de modo regular e quando o fazem em zonas potencialmente perigosas, eles usam lançar… Read more »
Bosco
O Typhoon tem MAWS/LWR e o F-22 também deve ter, já que faz infiltração a baixa altitude também. Na realidade, todo multimissão tem que ter muita capacidade de defesa, pois, termina sendo necessário utilizar-se desta tática de infiltração.
Abraço.
O Typhoon tem mas o F-22 não.
Os americanos dão menos atenção a esse detalhe que os europeus e russos.
Quanto á penetração em baixa altitude, o F-22 não faz não.
Ele só opera em grande altitude.
Diferente por exemplo do B-2, que prevê penetração em baixa altitude. Mas há de se ter em mente que o B-2 penetra muito profundo em território inimigo e qualquer vantagem extra pode garantir uns quilômetros a mais.
Já o F-22 adentraria só marginalmente para atacar sítios de defesa antiaérea e não usa do expediente de penetração em baixo nível.
Um abraço.
Iväny, boa noite. Pelo que me lembro, as funcionalidades e o alcance do radar Elta EL/M 2032 no F-5 seria praticamente idêntico ao do Fiar-Grifo. Apesar de o Elta originário ser também de uma empresa israelense, o radar que apresentava menor risco e trabalho de integração era o Grifo, que tinha acabado de ser integrado à aviônica Elbit no projeto do F-5 de Cingapura. Acho até que este foi o fator primordial que levou à seleção do Grifo para o F-5M. Quanto às funcionalidades do radar SCP-01 do A-1, creio que são as mesmas do Grifo no F-5. Apenas o… Read more »
Bosco
Pensei ter visto que o raptor tinha lançado bomba burra em modo TV, mas lançou guiadas por GPS. No link da abc tem até foto nítida do alvo.
http://abcnews.go.com/International/years-trouble-22-raptors-combat-mission-success/story?id=25709236
Justin, eu imagino que o Grifo é um radar bastante superior em alcance e em multimodos ao scipio. O radar mectron parece que nem é habilitado a atingir alvos em movimento ainda…
Abraço a todos.
Ivany, Mas você não está de todo errado quanto ao MAWS no Raptor. Dei uma conferida e parece que no futuro será instalado um sistema semelhante ao DAS, mas eminentemente com função de alerta de mísseis e sem o nível de interação do sistema do F-35. Tudo indica que será muito mais que um mero avisador de lançamento ou aproximação de mísseis de curto alcance e pelo que li terá grande alcance e grande discriminação. O sistema é o AN/AAR-56 Missile Launch Detection. No caso, como não creio que o F-22 fará ataque de baixa altitude e muito pouco provável… Read more »
Bosco Em qualquer caso, não há como não pensar que as contramedidas do F-22 são top de linha e absolutamente eficientes no teatro de operações para o qual ele foi pensado. Esse DAS do F-35 é a principal ferramenta dele em termos de diferencial ao meu ver. Mas existe um certo ufanismo dos entusiastas; Ele é planejado para plotar e abater mísseis a uma distância de 800nm. Mas daí pra um caça são outros quinhentos. Deve funcionar a contento (senão Israel não teria comprado). O mais interessante é o video dele funcionando. É possível acompanhar o tracer controlando o míssil… Read more »