Consórcio de 12 nações recebe seu primeiro C-17 Globemaster III

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c-17-sac-foto-usaf

Um total de três unidades do consórcio SAC – Strategic Airlifit Capability – deverá operar a partir da Base Aérea de Papa, na Hungria

Em cerimônia realizada no último dia 14 de julho, a Boeing entregou o primeiro C-17 Globemaster III para o consórcio SAC – Strategic Airlift Capability (literalmente, Capacidade de Transporte Aéreo Estratégico). Até o dia 27 de julho, a aeronave deverá chegar à Base Aérea de onde vai operar:  Papa, na Hungria, onde está sendo ativada a unidade operacional que recebeu a  denominação de HAW – Heavy Airlift Wing (Ala de Transporte Aéreo Pesado), cujo primeiro comandante é o coronel da USAF John Zazworsky. As duas outras aeronaves deverão ser entregues em setembro e outubro deste ano.

Os doze países que compõem o consórcio SAC, cujo investimento é baseado em horas de voo são (em ordem alfabética): Bulgária, Eslovênia, Estados Unidos, Estônia, Finlândia, Holanda, Hungria, Lituânia, Noruega, Polônia, Romênia e Suécia. Somam-se aos EUA onze países europeus, sendo 9 pertencentes à OTAN e dois membros da “Partnership for Peace” (Parceria pela Paz), Suécia e Finlândia. Os custos de aquisição e manutenção das aeronaves são divididos entre os 12 membros do consórcio.

Uma composição multinacional de 140 pessoas operará as aeronaves a partir da Hungria, dando suporte a operações da União Europeia, Nações Unidas e OTAN, visando especialmente as realizadas no Afeganistão.

FONTE: Boeing FOTO: USAF

Leia mais sobre o consórcio de 12 nações que vai operar o C-17, além de outras matérias relacionadas à aeronave, nos links abaixo:

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COMANDANTE MELK

Senhores,

com a criação do Conselho de Defesa Sul-Americano (CDS), do qual fazem parte os países da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL, um dia quem sabe poderemos ver um programa como este sendo implementado por estas bandas, já que o objetivo inicial do CDS é ser uma instância de consulta, cooperação e coordenação em matéria de Defesa. Mas é claro que com o aprofundamento do orgão nas questões de segurança do hemisfério sul, será natural que em determindado momento cheguemos a este nível de colaboração que os países que compõem o consórcio SAC, chegaram.

Quem viver verá…

Lucas Calabrio

E será com o kc-390 a principio.

Musashi

Prefiro uns 12 desses nossos. Mais seguro que dividir. heHEhHE

Marcelo Tadeu

Este avião é formidável!!

Tiago Jeronimo

Sonho com o dia que a FAB ira operar pelo menos 3 bichos desse.

Zero Uno

Concordo com o Tiago.

Visto que não somos um país beligerante, pelo menos uns 03 C-17 seria de excelente uso para a FAB visto que só ela é detentora de capacidade de transporte estratégico para as nossas FA’s como um todo.

Se não me engano, o Brasil através do MD teria feito consultas sobre este avião.

Jacubao

Três é muito pouco para um país gigante como o nosso, na minha opinião (pensando muito positivo) o Brasil deveria ter “no mínimo” oito aeronaves dessas em seu inventário.

Fábio Max

Essa aeronave não é de transporte tático de grande distância?

Serve para a OTAN, para os EUA, para a China e eventualmente serviria´para uma comunidade latina de defesa (embora não a que quer o ladrão Hugo Chaves).

Mas vejo pouca utilidade no Brasil. Mesmo sendo um país continental, o grande problema logístico daqui é a Amazônia, lugar onde aviões como este não pousam. O KC-390 seria útil, mas um avião como esse, duvido…

…mas como sempre digo, posso estar enganado por não ter grande conhecimento da matéria.

🙂

Fábio Max

Só complementando.

O Brasil tem capacidade mínima e mesmo mínima necessidade de transportar tropas e equipamentos em grande quantidade. Não é o caso da OTAN ou dos EUA, que agem em muitos cenários pelo mundo afora.

Por isso não vejo grande utilidade para este avião!

Noel

Só um exemplo da necessidade de aeronaves do porte C-17: em 2006, por ocasião do conflito Israel x Hezbollah, no Libano, foi necessária uma operação de evacuação de brasileiros da região; essa operação que consistia numa verdadeira ponte-aérea; e a FAB teve que se “esgoelar” prá cumprir essa missão, pois só possui 4 KC-137, o popular Sucatão, o avião mais adequado prá esse tipo de missão na frota da FAB.
Quem ainda tiver dúvidas, tente lembrar de outras missões recentes: Timor Leste, Tsunami, Haiti, etc… nem todas elas de caráter puramente militar.
Sds

Lucas Calabrio

Prezado Noel
Creio firmemente que é mais importante o kc=390 em maior quantidade do que em poucos c-17.
sds

Jacubao

Êita povinho que gosta de jogar areia no churrasquinho da FAB e do Brasil. Essas aeronaves tem ultilidade para o Brasil sim, e não podemos nos esquecer que o Brasil não é só AMAZÔNIA. Esse avião não irá operar nas bases das fronteiras ou no meio da selva, eles irão operar nas principais bases da região AMAZÔNICA e do Brasil, sem falar no exemplo citado pelo nosso amigo Noel, que é mais que suficiente para justificar o uso desses aviôes pelo Brasil.

Vassili Zaitsev

Fabio,

Me desculpe, mas o modelo C-17 seviria sim na FAB. E cairia como uma luva, pois os Boeing 707 estão no fim da vida útil, merecendo serem aposentados.

abraços.

Lucas Calabrio

Prezado Jacubao
Alguma vez estiveste na Amazônia? A realidade é bem diferente.
sds

Lucas Calabrio

precisamos de avião médios e pequenos pois o acesso é complicado e dependendo do período pode-se nunca pousar a não ser de helicóptero e daí a importância da aquisição dos helicopteros russos.
sds

Lucas Calabrio

e dos bandeirante

Lucas Calabrio

A Amazônia so não está mais ao Deus dará por causa do sivam e sipam
e de alguns tucanos e super tucanos e pela própria densa vegetação e
os rios amazônicos que muitos pensam que estao indo pelo caminho certo mas geralmente não estão
Em tempo isso vale para a MB pois na Amazônia quem se salva é o EXÉRCITO (que diga o ex-ctde Heleno).

Tiago Jeronimo

Pra quem tá dizendo que o C-17 não pousa na Amazônia um aviso, ele pousa e decola de pistas com apenas 1,064 m de comprimento por 27 m de largura e pode pousar em pistas não pavimentadas. É praticamente a mesma performance de um Hercules. Duvido que o KC-390 consiga isso.

Noel

Lucas Calabrio “Creio firmemente que é mais importante o kc=390” Meu caro, a opinião é sua, vc tem o direito de crer nisso ou naquilo. Porém não devias compar aeronaves de categorias e missões distintas. A possível, mas difícil($$$$$$$$), aquisição de aeronaves de transporte estratégicos, não serão para substituir o KC-137, prá esse já existe um Projeto em andamento, K-CX; seria sim prá FAB ter meios compatíveis prá executar missões, como as que citei anteriormente. Nada tem a haver com a necessidade de outros meios para de missões de transporte aerotático leve, médio ou pesado. Resumindo, o EMAER esta analisando… Read more »

Fábio Max

Mantenho a opinião.

Uma ou outra ação, não justifica um avião como este.

Lucas Calabrio

Prezado Noel
Concordaria contigo se o Brasil fosse como o Japão que sofre sempre com terremotos e que são grandes tragédias. Aqui no Brasil as coisas digamos são mais light. Entendo que num futuro daqui a 15 20 anos será necessário um avião desse porte mas que seja contruído pela EMBRAER e por isso que me mantenho contra esse tipo de aquisição. É necessário Pesquisa e Desenvolvimento.
Abraços

Noel

Fábio Max, como já escrvi, a opinião é pessoal; mas as missões a que se destinaria uma aeronave desse porte não são: “Uma ou outra ação”, como vc citou. Hoje a FAB faz ressuprimento, no Haiti, rotineiramente com os KC-137 e C-130, fora as missões de substituição das tropas, semestralmente, em várias etapas; a FAB fazia o mesmo quando o EB mantinha tropas no Timor, em Angola, e em Moçambique; também executa missões rotineiras tanto aos Estados Unidos quanto à Europa, trazendo suprimentos militares e bélicos para o Brasil, e levando itens, em manutenção, aos fornecedores, além de agregar, por… Read more »

Jacubao

Lucas Calabrio.
Já estive na AMAZÔNIA sim, foram só três anos servindo lá. E conheci várias cidades da região como:BELÉM, SANTAREM, PARINTINS, COARI, TEFÉ, FONTE BOA, SANTO ANTÔNIO DE IÇÁ, TABATINGA, LIMOEIRO DO JAPURÁ, MARAÃ, NOVO AIRÃO, BARCELOS e até algumas cidades de países da região que foi: LETÍCIA (COLÔMBIA) e IQUITOS (PERU).
Não sei se essa pequena experiência serviria para dar algum crétido a “minha” opinião.
Um abraço a todos.

[…] Consórcio de 12 nações recebe seu primeiro C-17 Globemaster III […]

COMANDANTE MELK

Senhores,

com a criação do Conselho de Defesa Sul-Americano (CDS), do qual fazem parte os países da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL, um dia quem sabe poderemos ver um programa como este sendo implementado por estas bandas, já que o objetivo inicial do CDS é ser uma instância de consulta, cooperação e coordenação em matéria de Defesa. Mas é claro que com o aprofundamento do orgão nas questões de segurança do hemisfério sul, será natural que em determindado momento cheguemos a este nível de colaboração que os países que compõem o consórcio SAC, chegaram.

Quem viver verá…

Lucas Calabrio

E será com o kc-390 a principio.

Musashi

Prefiro uns 12 desses nossos. Mais seguro que dividir. heHEhHE

Marcelo Tadeu

Este avião é formidável!!

Tiago Jeronimo

Sonho com o dia que a FAB ira operar pelo menos 3 bichos desse.

Zero Uno

Concordo com o Tiago.

Visto que não somos um país beligerante, pelo menos uns 03 C-17 seria de excelente uso para a FAB visto que só ela é detentora de capacidade de transporte estratégico para as nossas FA’s como um todo.

Se não me engano, o Brasil através do MD teria feito consultas sobre este avião.

Jacubao

Três é muito pouco para um país gigante como o nosso, na minha opinião (pensando muito positivo) o Brasil deveria ter “no mínimo” oito aeronaves dessas em seu inventário.

Fábio Max

Essa aeronave não é de transporte tático de grande distância?

Serve para a OTAN, para os EUA, para a China e eventualmente serviria´para uma comunidade latina de defesa (embora não a que quer o ladrão Hugo Chaves).

Mas vejo pouca utilidade no Brasil. Mesmo sendo um país continental, o grande problema logístico daqui é a Amazônia, lugar onde aviões como este não pousam. O KC-390 seria útil, mas um avião como esse, duvido…

…mas como sempre digo, posso estar enganado por não ter grande conhecimento da matéria.

🙂

Fábio Max

Só complementando.

O Brasil tem capacidade mínima e mesmo mínima necessidade de transportar tropas e equipamentos em grande quantidade. Não é o caso da OTAN ou dos EUA, que agem em muitos cenários pelo mundo afora.

Por isso não vejo grande utilidade para este avião!

Noel

Só um exemplo da necessidade de aeronaves do porte C-17: em 2006, por ocasião do conflito Israel x Hezbollah, no Libano, foi necessária uma operação de evacuação de brasileiros da região; essa operação que consistia numa verdadeira ponte-aérea; e a FAB teve que se “esgoelar” prá cumprir essa missão, pois só possui 4 KC-137, o popular Sucatão, o avião mais adequado prá esse tipo de missão na frota da FAB.
Quem ainda tiver dúvidas, tente lembrar de outras missões recentes: Timor Leste, Tsunami, Haiti, etc… nem todas elas de caráter puramente militar.
Sds

Lucas Calabrio

Prezado Noel
Creio firmemente que é mais importante o kc=390 em maior quantidade do que em poucos c-17.
sds

Jacubao

Êita povinho que gosta de jogar areia no churrasquinho da FAB e do Brasil. Essas aeronaves tem ultilidade para o Brasil sim, e não podemos nos esquecer que o Brasil não é só AMAZÔNIA. Esse avião não irá operar nas bases das fronteiras ou no meio da selva, eles irão operar nas principais bases da região AMAZÔNICA e do Brasil, sem falar no exemplo citado pelo nosso amigo Noel, que é mais que suficiente para justificar o uso desses aviôes pelo Brasil.

Vassili Zaitsev

Fabio,

Me desculpe, mas o modelo C-17 seviria sim na FAB. E cairia como uma luva, pois os Boeing 707 estão no fim da vida útil, merecendo serem aposentados.

abraços.

Lucas Calabrio

Prezado Jacubao
Alguma vez estiveste na Amazônia? A realidade é bem diferente.
sds

Lucas Calabrio

precisamos de avião médios e pequenos pois o acesso é complicado e dependendo do período pode-se nunca pousar a não ser de helicóptero e daí a importância da aquisição dos helicopteros russos.
sds

Lucas Calabrio

e dos bandeirante

Lucas Calabrio

A Amazônia so não está mais ao Deus dará por causa do sivam e sipam
e de alguns tucanos e super tucanos e pela própria densa vegetação e
os rios amazônicos que muitos pensam que estao indo pelo caminho certo mas geralmente não estão
Em tempo isso vale para a MB pois na Amazônia quem se salva é o EXÉRCITO (que diga o ex-ctde Heleno).

Tiago Jeronimo

Pra quem tá dizendo que o C-17 não pousa na Amazônia um aviso, ele pousa e decola de pistas com apenas 1,064 m de comprimento por 27 m de largura e pode pousar em pistas não pavimentadas. É praticamente a mesma performance de um Hercules. Duvido que o KC-390 consiga isso.

Noel

Lucas Calabrio “Creio firmemente que é mais importante o kc=390” Meu caro, a opinião é sua, vc tem o direito de crer nisso ou naquilo. Porém não devias compar aeronaves de categorias e missões distintas. A possível, mas difícil($$$$$$$$), aquisição de aeronaves de transporte estratégicos, não serão para substituir o KC-137, prá esse já existe um Projeto em andamento, K-CX; seria sim prá FAB ter meios compatíveis prá executar missões, como as que citei anteriormente. Nada tem a haver com a necessidade de outros meios para de missões de transporte aerotático leve, médio ou pesado. Resumindo, o EMAER esta analisando… Read more »

Fábio Max

Mantenho a opinião.

Uma ou outra ação, não justifica um avião como este.

Lucas Calabrio

Prezado Noel
Concordaria contigo se o Brasil fosse como o Japão que sofre sempre com terremotos e que são grandes tragédias. Aqui no Brasil as coisas digamos são mais light. Entendo que num futuro daqui a 15 20 anos será necessário um avião desse porte mas que seja contruído pela EMBRAER e por isso que me mantenho contra esse tipo de aquisição. É necessário Pesquisa e Desenvolvimento.
Abraços

Noel

Fábio Max, como já escrvi, a opinião é pessoal; mas as missões a que se destinaria uma aeronave desse porte não são: “Uma ou outra ação”, como vc citou. Hoje a FAB faz ressuprimento, no Haiti, rotineiramente com os KC-137 e C-130, fora as missões de substituição das tropas, semestralmente, em várias etapas; a FAB fazia o mesmo quando o EB mantinha tropas no Timor, em Angola, e em Moçambique; também executa missões rotineiras tanto aos Estados Unidos quanto à Europa, trazendo suprimentos militares e bélicos para o Brasil, e levando itens, em manutenção, aos fornecedores, além de agregar, por… Read more »

Jacubao

Lucas Calabrio.
Já estive na AMAZÔNIA sim, foram só três anos servindo lá. E conheci várias cidades da região como:BELÉM, SANTAREM, PARINTINS, COARI, TEFÉ, FONTE BOA, SANTO ANTÔNIO DE IÇÁ, TABATINGA, LIMOEIRO DO JAPURÁ, MARAÃ, NOVO AIRÃO, BARCELOS e até algumas cidades de países da região que foi: LETÍCIA (COLÔMBIA) e IQUITOS (PERU).
Não sei se essa pequena experiência serviria para dar algum crétido a “minha” opinião.
Um abraço a todos.

[…] Consórcio de 12 nações recebe seu primeiro C-17 Globemaster III […]