Comissão discutirá em 9/12 as compras de caças suecos e mísseis norte-americanos
A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional promove audiência pública, na terça-feira (9), para esclarecer aspectos relacionados à assinatura do contrato para o desenvolvimento e a produção de 36 aviões de caça Gripen NG, fabricados pela companhia sueca SAAB; e as condições em que se processou a compra dos mísseis Harpoon, dos Estados Unidos.
A audiência foi solicitada pelos deputados Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), Emanuel Fernandes (PSDB-SP), Rubens Bueno (PPS-PR), Duarte Nogueira (PSDB-SP) e Eduardo Barbosa (PSDB-MG).
Eles citam reportagem do jornal O Estado de São Paulo segundo a qual o Brasil estaria adquirindo mísseis “Harpoon” pelo preço de US$ 8,35 milhões a peça, quando a Índia teria adquirido um lote dos mesmos mísseis por US$ 4,4 milhões a peça, quase a metade do preço a ser pago pelo Brasil.
Os parlamentares observam também que os caças Gripen, que o Brasil pretende adquirir da Suécia ao custo de US$ 3,4 bilhões* (sic), foram rejeitados pela Suíça, o que lança incertezas sobre o cumprimento da parceria com o Brasil.
Ministro
Foram convidados para discutir esses assuntos com os integrantes do colegiado o ministro da Defesa, Celso Amorim, e o comandante da Aeronáutica (Força Aérea Brasileira), tenente-brigadeiro-do-ar Juniti Saito. A comissão se reunirá no plenário 3, a partir das 14h30.
FONTE: Câmara dos Deputados
*NOTA DOS EDITORES: o valor citado na nota da Câmara dos Deputados está errado em cerca de 2 bilhões, para menos. Sobre a aquisição de mísseis Harpoon, comparações com compras indianas e de outras países foram assunto de debates entre os leitores do Poder Aéreo em matérias sobre o tema, que podem ser vistas entre outras dos links abaixo.
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O assessor de imprensa da camara dos deputados é incompentente ou mal informado, ou malicioso ou os três adjetivos juntos. Primeiro, o valor dos Gripen era de 4,5 bi e foi elevado para 5,4 bi em US$, justamente por causa do maior desenvolvimento dos trabalhos em solo nacional. Depois, o Gripen não foi rejeitado na Suíça. Ele ganhou uma competição contra Rafale F3 e Typhoon tranche 1. Depois a população votou contra o reaparelhamento da força aérea, fosse qualquer um dos aviões vencedores (principalmente os dois bimotores por serem bem mais caros). E por ultimo, os mísseis Harpoon saem mais… Read more »
Alguém realmente acredita que esta turma tem algum interesse no sentido de aperfeiçoar a defesa nacional?
Quem disser que sim, deve acreditar em saci, curupira e Papai Noel…
Além disso, como sempre, a imprensa leiga não faz a menor ideia do assunto defesa.
Só mais do mesmo.
Caro Ivany
Só para deixar claro. Os eleitores suíços não aprovaram “a forma de financiamento” para a aquisição dos Gripen que, na prática, inviabilizou a compra.
Eu e Nunão já batemos nessa tecla diversas vezes.
Poggio
Foi basicamente isso que escrevi. Se não aprovaram o financiamento, logo não foi possível aparelhar a força.
Interessante, justamente em um contrato do FMS, aonde se sabe que não tem como fazer “xunxo” eles vão procurar fantasmas, agora nos contratos envolvendo DCNS, MBDA, BAE, e a Russolândia ninguem chama nem para perguntar se deu certo, interessante isto, muito interessante….
Grande abraço
Ahh ia me esquecendo a mãe de todas parcerias,a Airbus….ninguem chamou até hoje a Copac para perguntar porque um EC 725 custa quase cinquenta milhões de dólares, eqnuanto que na europa ele é venido a menos de vinte, mas tem coisa que nossa vã filosofia há de entedr um dia…..
Grande abraço