Termina o desdobramento na Islândia de caças Gripen da República Tcheca

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Gripen Tcheco deixa a Islândia - foto 2 Min Def Rep Tcheca

Após nove semanas cumprindo a missão de defesa aérea da Islândia no âmbito da OTAN, os cinco caças Gripen tchecos retornaram ao seu país, numa rota direta com dois reabastecimentos em voo com um KC-767 italiano

Na quinta-feira, 4 de dezembro, o Ministério da Defesa da República Tcheca divulgou nota sobre a chegada, no meio daquele dia, de cinco caças JAS-39 Gripen que operaram por nove semanas desdobrados na Base Aérea de Kefkavik da Islândia. Trata-se de um revezamento de forças aéreas de países da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) na defesa do espaço aéreo da Islândia, que não possui meios para a missão. Foi a primeira vez que a Força Aérea da República Tcheca, que já participou de missões similares da defesa dos Países Bálticos (em 2009 e 2012), realizou a tarefa de policiamento do espaço aéreo islandês.

Gripen Tcheco deixa a Islândia - foto 4 Min Def Rep Tcheca Gripen Tcheco deixa a Islândia - foto 3 Min Def Rep Tcheca

No traslado de Keflavik à Base Aérea de Caslav, onde ficam baseados na República Tcheca, os cinco caças foram acompanhados de um avião de reabastecimento em voo KC-767 da Força Aérea Italiana. O traslado se deu de acordo com o plano e sem problemas, sendo realizados dois reabastecimentos em voo durante o mesmo.

KC-767 italiano apoia traslado de caças Gripen tchecos de volta da Islândia - foto Min Def Rep Tcheca

Foi a primeira missão do tipo para os caçadores tchecos fora do Continente Europeu, a quase 3.000km de voo de sua base. Segundo a nota do ministério, foram enfrentadas condições extremas de clima durante a permanência na Islândia e confirmou-se que as Forças Armadas Tchecas são parceiras válidas da OTAN, que pode contar com elas. Os caças Gripen tchecos totalizaram 150 horas de voo na Islândia antes de passar a missão a um destacamento dos Estados Unidos que vai desempenhá-la nesta virada de ano.

Gripen Tcheco deixa a Islândia - foto Min Def Rep Tcheca

FONTE / FOTOS: Ministério da Defesa da República Tcheca (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em tcheco)

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Clésio Luiz

Qual seria o motivo de usar as estações subalares para transportar o Sidewinder? Com certeza não é a opção de menor arrasto.

Clésio Luiz

Heh, curiosas essas fotos.

Quando eu estava lendo o livro do Yefin Gordon sobre o MiG-21, achei interessante que a fábrica testou várias combinações para o transporte do AA-2 Atol, inclusive na ponta das asas e sob as mesmas. No fim escolheram sob as asas. Talvez não dê tanto arrasto quando se pensa.

Oganza

Clésio e Nunão, “Qual seria o motivo de usar as estações subalares para transportar o Sidewinder? Com certeza não é a opção de menor arrasto.” Pode ser pela conservação/prolongamento da vida útil do míssil. A USAF tem um estudo sobre a vibração estrutural em várias estações de armas utilizadas por seus caças e como tais vibrações afetam a vida útil de vários artefatos. Por exemplo: Nos F-16, os AIM-9 nas pontas das asas tinha sua “vida” reduzida em quase 15% com relação aos mesmos AIM-9 sob as asas nas estações 2 e 8, akelas mais externas sob as asas. Eu… Read more »

Clésio Luiz

Faz sentido Oganza. O AIM-120, por ser mais pesado, deve sofrer menos com vibração que o AIM-9 nas estações de ponta de asa.

Muita gente não se dá conta que mísseis tem vida útil e que quanto mais tempo voando, mais desgaste. Desde o fim da Guerra Fria (mas já começando outra…) tem sido normal ver caças voando desdentados, pois se até a USAF sofreu tremendas reduções orçamentárias, imagine os outros.

Ivan

Uma alternativa interessante para alongar a vida útil dos mísseis ar-ar e de outras armas é o uso de soluções como o Enclosed Weapons Pod (EWP) que a Boeing tem apresentado para o Advanced Super Hornet.

http://www.boeing.com/assets/pdf/bds/mediakit/2013/advanced_super_hornet/advanced_super_hornet_media_brief.pdf

rui mendes

“fora do continente Europeu…” está errado, pois Islândia é Europa.