Distrito Federal e Boeing assinam protocolo para o desenvolvimento da região
Parceria visa trocar conhecimentos técnicos para a elaboração de projetos nas áreas de engenharia aeroportuária, logística, segurança e biocombustíveis
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Em nota à imprensa divulgada em 25 de novembro, a Boeing informou a assinatura, no dia anterior, de um Protocolo de Intenções entre a Boeing Brasil e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) do Governo do Distrito Federal (GDF), com foco no progresso e de novas oportunidades para o Distrito Federal e o Entorno.
Conhecida por ser a maior empresa aeroespacial do mundo e líder na fabricação de jatos comerciais e sistemas de defesa, espaço e segurança, a multinacional firma parceria com o Distrito Federal (DF) visando ao intercâmbio de conhecimentos técnicos para a realização de projetos nas áreas de engenharia aeroportuária e logística; segurança cibernética; operações com Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs); e biocombustíveis para aviação civil.
O evento contou com a presença da presidente da Boeing Brasil e América Latina, Donna Jean Hrinak, e o diretor de Defesa, Espaço e Segurança da Boeing Brasil, Gláucio Mancini, além de representantes de entidades como a Secretaria de Aviação Civil (SAC), Universidade de Brasília (UnB), Federação das Indústrias do DF (Fibra), Inframérica e Gol Linhas Aéreas.
“Com este acordo, a Boeing aprofunda seu relacionamento com o DF trazendo sua expertise em áreas estratégicas para o desenvolvimento através da aviação”, disse Donna Hrinak. “Somos uma empresa de inovação e este é o conceito de tecnologia de ponta que queremos desenvolver com o DF”, completou.
De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Hermano Carvalho, o ato do governador Agnelo Queiroz vai além do trabalho de sua gestão. “Com esta iniciativa, o GDF dá um passo muito importante – e permanente – rumo ao crescimento da região. Estamos presenciando o início de uma parceria que promete render muitos frutos para a qualidade de vida da população, geração de emprego e renda, além da otimização dos procedimentos já realizados”, comemora.
Mais informações sobre os objetos de estudo estabelecidos no Protocolo:
Realizar estudos necessários destinados a verificar a viabilidade do estabelecimento de novos aeroportos e hubs de carga na região do Distrito Federal, com intuito aprimorar a engenharia aeroportuária e logística na região.
A Boeing oferece serviços para a modernização de sistemas de aeroportos (aeronaves/passageiros/carga) com foco nas inter-relações entre aeronaves; no sistema aeroportuário; e nos ganhos de eficiência obtidos com planejamento e engenharia aeroportuários. Veja alguns dos serviços:
- Análise do comprimento de pistas de decolagem
- Segurança aeroportuária e Avaliação Operacional
- Análise de pista/pavimento
- Teste de solo
- Levantamento de condição da superfície da pista de decolagem;
- Análise de dados de campo
- Documentação da avaliação de pistas de decolagem;
- Planejamento/engenharia das instalações do aeroporto
- Manobra em solo e planejamento de terminais.
Promover a realização de estudos, com a participação de centros de excelência acadêmica, destinados ao desenvolvimento e à capacitação em segurança cibernética na aviação civil e na estrutura aeroportuária do Distrito Federal.
A unidade Cyber and Security Solutions (C&SS) da Boeing oferece proteção de infraestrutura crítica, análises de rede de vigilância e de dados, proteção à informação, garantia de missão e capacidades de operações de informação para clientes nas esferas federal, comercial e internacional. A Boeing oferece proteção em diferentes camadas, com um conjunto de ferramentas interativas baseadas em percepção situacional, análise e suporte decisório, a fim de garantir proteção em tempo real, confiável e global à rede dos clientes. As soluções proporcionam uma arquitetura de plataforma para operações de segurança (da identificação da ameaça à resposta). A capacidade da Boeing em termos de rapidez na inserção de tecnologia, teste de rede e ambientes de experimentação permitem que suas soluções respondam a ameaças novas e emergentes por meio de modelos de sistemas e softwares. Clientes: agências governamentais nacionais e internacionais, além de empreendimentos comerciais.
Promover a realização de pesquisas visando o desenvolvimento da região nas operações com Veículos Aéreos Não Tripulados no território do Distrito Federal.
A Boeing investe em Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs) que realizam o sensoriamento remoto para a coleta de dados na chamada “agricultura de precisão”. Com os VANTS, a coleta pode ser realizada a qualquer hora, sistematicamente, e em curtos intervalos de tempo; a capacidade de voar abaixo das nuvens e coletar dados até em dias nublados; a facilidade de manuseio do equipamento; a gama de sensores que podem ser utilizados; e o custo de operação, que tende a diminuir a medida que a tecnologia se populariza; e com uma resolução temporal muito mais apurada. Outra vantagem é a ótima relação custo-benefício e eles tendem a ficar cada vez mais baratos à medida que se popularizam. No entanto, o uso de VANTs no Brasil ainda não está regulamentado. É preciso concentrar esforços, junto a autoridades aeronáuticas, para promover o uso profissional do VANT no país.
Incentivar a utilização, o desenvolvimento e a comercialização de biocombustíveis pela aviação civil no Distrito Federal.
A Boeing atua como catalisadora para o setor brasileiro de biocombustíveis de aviação, incluindo o recrutamento de companhias aéreas brasileiras para o Grupo de Usuários de Combustível Sustentável para Aviação (SAFUG). Em 2011, a Boeing, a Embraer e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) fizeram um acordo para pesquisa e produção de biocombustíveis para aviação. Foi feito um relatório com oportunidades e desafios de se criar uma indústria brasileira de produção e distribuição de combustível de aviação bioderivado, sustentável e economicamente viável. Em 2012, Boeing, Airbus e Embraer assinaram um Memorando de Entendimento para produzir biocombustíveis de aviação acessíveis.
DIVULGAÇÃO: Ketchum / Boeing / Secretaria de Desenvolvimento Econômico do GDF
Deixa de comprar o vespão por conta de espionagem… MAS FECHA UM ACORDO COM A BOING NA CAPITAL?
Intruder, mas o que tem a ver a questão dos caças Super Hornet do F-X2 com os objetos do acordo assinado com o Governo do Distrito Federal? O que está no acordo, pelo que vejo, é VANTs, biocombustíveis, engenharia aeroportuária, segurança cibernética. Nada a ver com caças. A Boeing também tem trabalhos em parceria com Embraer, DCTA, Inpe, UFMG, USP, programa Ciência sem Fronteiras do MCTI, e nenhuma dessas parcerias tem a ver com a não escolha do Super Hornet no F-X2. PS – como já avisamos a diversos leitores inúmeras vezes, pedimos que não escreva as palavras do texto… Read more »
Governo federal é uma coisa e distrital é outra.
Que beleza !
O governo distrital procura uma parceria de impacto….
E o governo americano ganha uma sólida base para plantar uma imensa estação de observação e espionagem bem no meio da capital federal brasileira…
E introduzir seus agentes em Brasília quando bem entender travestidos de funcionário do grupo Boeing…
Se eu fosse do governo federal implodia esta gracinha yankee em 10 segundos… TOPS…
Pergunta se o Obama ou o Pentágono autorizaria um centro similar da AVIC ou da Chengdu em Washington DC…
Gilberto, a Boeing não precisa investir um centavo para ter seus agentes em Brasília: eles já estão lá há muito tempo. E com a ciência, conivência e concordância plena de seus amigos do governo do PT.
Quanto ao governo americano idem. Basta a eles interceptar os emails do Google usados pelos aspones do governo do PT. Aliás nem precisam de NSA pra isso: qualquer hackerzinho meia-boca faz o mesmo por um milésimo do preço.