Capitão Fórneas e instrutor - primeiro treino no Gripen - foto FAB

Foram 50 minutos de voo sobre a Suécia e o Mar Báltico

Os Capitães Gustavo de Oliveira Pascotto e Ramon Santos Fórneas se tornaram na manhã desta quarta-feira (19/11) os primeiros pilotos brasileiros a cumprirem uma missão de treinamento em aeronaves Gripen. Eles voaram durante 50 minutos em aviões Gripen D, acompanhados por pilotos da Força Aérea da Suécia. O pouso ocorreu às 10 horas da manhã na base de Satenas, na Suécia (6 horas no horário de Brasília).

“Foi melhor do que eu esperava”, disse o Capitão Fórneas. “A aeronave é de pilotagem dócil”, elogiou. A principal característica notada pelos brasileiros até agora foi a vantagem aerodinâmica proporcionada pelos canards, pequenas asas localizadas na frente do Gripen. “A distância de pouso é extremamente pequena”, contou.

Capitão Fórneas no Gripen - foto FAB

Os dois Gripens voaram em uma área de instrução sobre a Suécia e o Mar Báltico. Após a decolagem, foi realizada uma subida até 10.638 metros de altura em um minuto e meio, uma taxa de subida de 118 metros por segundo. Para cumprir o cronograma de treinamento proposto pelos suecos, os brasileiros também realizaram acrobacias juntos nessa que é chamada de fase de familiarização.

Diferentemente dos demais brasileiros que já voaram no Gripen em testes, os dois aviadores têm agora a responsabilidade sobre as aeronaves e treinam para dominarem todos os sistemas dos caças. Três horas após o pouso, os pilotos já seguiram para um novo treinamento no simulador de voo.

Formados pela Academia da Força Aérea, o Capitão Fórneas era piloto de caças F-5 e o Capitão Pascotto comandava caças Mirage 2000. Ambos vão passar seis meses em treinamento na Suécia e se tornarão os primeiros brasileiros instrutores de Gripen

O contrato de aquisição de 36 aeronaves foi assinado em 24 de outubro. A expectativa é de entrega dos aviões entre 2019 e 2024.

Capitão Pascotto e instrutor - primeiro treino no Gripen - foto FAB

FONTE/FOTOS: FAB

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Solskhaer

No Dia da Bandeira, não existirá um noticia excelente e patriota melhor que essa. Estou orgulhoso e parabenizo os dois por esse feito!

Franco Ferreira

Boa lembrança, Solskhaer. Coincidência cívica.

As fotos sugerem uma dificuldade adicional a que os avidores terão que se adaptar: Nenhum avião de combate brasileiro é abordado pelo lado direito. Vai haver gente tropeçando para entrar no avião com o pé esquerdo!

Gilberto Rezende

Será que para facilitar a vida dos pilotos brasileiros não dá para inverter as “dobradiças” do canopy na hora de fabricar os nossos Gripen BR ????

Fala COPAC…

🙂 🙂 🙂

cristiano.gr

Parabéns a esses sortudos!

Parabéns ao Brasil!

Me lembrei do sonho de infância de ser piloto de caça, que foi boicotado quando meu pai, comerciante, disse que tinha que estudar demais (verdade, mas assusta crianças) e não dava muito din-din (verdade, tb), somado a dificuldade em matemática em virtude de um colégio estadual fraco em que faltava professores, eu tirava só 10 antes, mas a carência de professora de matemática me prejudicou por um tempo. Só melhorei na faculdade de administração onde ajudava os colegas em matemática financeira ou contabilidade.

Darkman

Espero que o Gripen C venha numa boa quantidade de pelo menos 20 caças.
Ainda vai demorar pra que o produto final seja entregue então vamos precisar de pelo menos 20. Pq nossos F5 não devem aguentar tanto tempo de espera.

Joner

É igual geladeira, da para inverter a porta…kkkkkkk
Parabéns e muito sucesso aos nossos pioneiros no Gripen.

Joner

Infelizmente não deve vir nem 12!!!!

Grievous

“Ambos… se tornarão os primeiros brasileiros instrutores de Gripen”
Essa frase me chamou a atenção, pois no post que falava da partida deles, o Nunão levantou a questão do tempo, pois 6 meses seria o tempo para concluir o curso de piloto, mas não o de instrutor – que levaria 1 ano.

Clésio Luiz

Até a década de 50, boa parte das aeronaves de alta performance precisava de pilotos acima da média para serem operados. Por isso as frotas de treinadores eram tão grandes, para colher uma agulha no meio do palheiro de pilotos, os escolhidos para domar as feras. A partir da década de 60, caças como o Phantom e o F-5 tinham uma pilotagem mais mansa, onde limitadores de arfagem no manche (degraus que deveria ser ultrapassados aplicado mais força intencionalmente) já eram algo corriqueiro e impediam boa parte das perdas de controle acidentais. Na década de 70, surgiram os primeiros caças… Read more »

Clésio Luiz

Engraçado que essa taxa de subida relatada no texto, 10.000 metros em cerca de um minuto e meio, é a mesma do requerimento do JA-37 Viggen. No caso do antecessor, eram 100 segundos para atingir 10.000 metros após soltar os freios na decolagem.

Guilherme Poggio

O texto ficou um pouco enrolado, desde o título.

Alguém pode ser levado a acreditar que foi a primeira vez que pilotos da FAB voaram o Gripen (lendo apenas o título), o que não é verdade.

Também não foi dito que o avião que eles voaram não é o avião que a FAB comprou.

Fica um pouco complicado para entender o texto se a pessoa não tem conhecimento prévio sobre o caso.

Rinaldo Nery

O primeiro brasileiro a voar o GRIPEN foi o Carlos Eduardo, em Anápolis, em 2000. Hoje Brigadeiro, diretor do PAMALS.
30.000 ft em 01:30 min? Não tá meio exagerado não? É a Space Shuttle?

joseboscojr

Só de curiosidade, o Space Shuttle atinge 30.000 ft em cerca de 54 segundos.