França envia caças Rafale à Suécia em exercício de projeção de poder no norte da Europa

A Força Aérea e Espacial da França (Armée de l’Air et de l’Espace) iniciou, em 23 de abril de 2025, o exercício “Pégase 25”, com o deslocamento de seis caças Rafale B para a base aérea de Luleå, no norte da Suécia. A operação tem como objetivo demonstrar a capacidade francesa de projetar poder aéreo de forma rápida, distante e autônoma, em alinhamento com o conceito de “Agile Combat Employment” (ACE) da OTAN.
A missão, denominada “Pégase Grand Nord”, marca uma mudança estratégica, concentrando-se no flanco norte da Europa, especialmente após a adesão da Suécia à OTAN. Além dos Rafale, a França mobilizou dois aviões de transporte A400M e um reabastecedor A330 MRTT “Phénix”, com apoio adicional de um Voyager KC2 da Força Aérea Real Britânica durante o trajeto.
Parte dos caças deslocados pertence à 4ª Ala de Caça, unidade responsável pela componente aérea da dissuasão nuclear francesa. Embora o exercício não envolva armamento nuclear, a presença desses vetores reforça o compromisso da França com a segurança coletiva europeia.
Durante a permanência na Suécia, os Rafale realizarão treinamentos conjuntos com os caças Gripen da Força Aérea Sueca, incluindo missões de reabastecimento em voo e operações de dispersão tática, simulando cenários de conflito de alta intensidade.
Após a etapa sueca, o destacamento francês seguirá para a Polônia e, posteriormente, para a Croácia, ampliando a presença estratégica da França no leste europeu. O ministro das Forças Armadas da França, Sébastien Lecornu, destacou que a operação evidencia a capacidade da França de atuar de forma independente e em coordenação com aliados europeus, reforçando a dissuasão e a defesa coletiva no continente.
A iniciativa ocorre em um contexto de redefinição das posturas de defesa na Europa, com países como a Polônia e a Suécia buscando fortalecer suas capacidades diante de ameaças regionais. A operação “Pégase 25” sublinha o papel da França como pilar da segurança europeia e sua disposição em apoiar aliados por meio de ações concretas de projeção de poder.
Uma pergunta de leigo, a Suécia ja opera seus
Gripens E como o Brasil ?
Eles já receberam três de um pedido de 60.
Diferente de nós, eles não tem pressa, já que possuem cerca de noventa unidades do Gripen nas variantes C/D.