A Embraer encerra 1T25 com carteira de pedidos de US$ 26,4 bilhões, superando recorde do trimestre anterior

- Carteira de pedidos da Aviação Comercial alcança US$ 10,0 bilhões
- Aviação Executiva estabelece novo recorde na carteira de pedidos, com US$ 7,6 bilhões
- Defesa & Segurança se mantém estável, com carteira de pedidos de US$ 4,2 bilhões
Carteira de pedidos de Serviços & Suporte totaliza US$ 4,6 bilhões
São Paulo, 22 de abril de 2025 – A Embraer (NYSE: ERJ / B3: EMBR3), líder global na indústria aeroespacial, registrou uma carteira de pedidos de US$ 26,4 bilhões no primeiro trimestre de 2025 – valor que supera o recorde histórico estabelecido no trimestre anterior.
A empresa entregou 30 aeronaves no primeiro trimestre de 2025. O resultado ficou 20% acima do registrado no mesmo trimestre do ano passado (1T24), quando 25 aviões foram entregues. As entregas do 1T25 correspondem a 13% do ponto médio (231 aeronaves) da estimativa da companhia para 2025 (entre 222 e 240 jatos), considerando Aviação Comercial mais Aviação Executiva. Portanto, acima da média dos últimos cinco anos, de 11% para o período.
Na Aviação Comercial, a carteira de pedidos totalizou US$ 10,0 bilhões no 1T25 – 2% abaixo do resultado do último trimestre. O pedido da ANA Holdings Inc. de 15 aeronaves E190-E2 com opções para 5 jatos adicionais será incluído provavelmente na carteira de pedidos do segundo semestre de 2025, quando o contrato final for assinado.
A unidade de negócios entregou 7 novas aeronaves no primeiro trimestre de 2025 –atingindo 9% do ponto médio (81 aeronaves) da projeção da empresa para o ano (entre 77 e 85 neste segmento). O desempenho da divisão ficou ligeiramente abaixo da média de 12% de primeiros trimestres nos últimos 5 anos, refletindo os desafios contínuos da cadeia de suprimentos. Destacamos que no trimestre não foi possível entregar 2 aeronaves adicionais devido a problemas comerciais. Os modelos entregues no período foram: o E175, para American Airlines (2), Republic Airlines (1) e Horizon Air (1), e o E195-E2, para Porter (1), Aercap (1) e Azorra (1). Esperamos que nossos esforços de nivelamento de produção gerem resultados mais tangíveis no 2T25, no 2º semestre do ano e no início de 2026.
Na Aviação Executiva, a carteira de pedidos atingiu novo recorde no 1T25, de US$ 7,6 bilhões, 3% acima do recorde anterior, estabelecido no 4T24. A unidade de negócios entregou 23 jatos no primeiro trimestre deste ano: 14 aeronaves na categoria leve e 9 na categoria média. O número de entregas foi 28% superior aos 18 jatos do primeiro trimestre de 2024 e representa 15% do ponto médio (150 aeronaves) da projeção anual (entre 145 e 155 para este segmento). O percentual está acima da média dos últimos 5 anos, de 11% para o primeiro trimestre.
Em fevereiro, as aeronaves da série Phenom 300 foram novamente reconhecidas como os jatos leves mais vendidos e entregues do mundo pelo 13º ano consecutivo, de acordo com a General Aviation Manufacturers Association (GAMA). Os dados da instituição também confirmaram o modelo como o bimotor a jato mais entregue pelo 5º ano seguido.
Em Defesa & Segurança, a carteira de pedidos ficou em US$ 4,2 bilhões no 1T25. A Força Aérea Uruguaia (FAU) e o Ministério da Defesa Nacional (MDN) do Uruguai converteram opções de compra de 5 aeronaves A-29 Super Tucano em pedidos firmes durante o período. A conversão faz parte de um compromisso assinado em agosto de 2024, quando a FAU anunciou pedido firme para 1 aeronave, além das opções que agora foram convertidas. O acordo também inclui equipamentos de missão, serviços de logística integrada e um simulador de voo.
As seleções do KC-390 Millennium pela Suécia (4) e Eslováquia (3), e do A-29 Super Tucano por Portugal (12) e Panamá (4) não constam na carteira de pedidos, uma vez que os contratos ainda não estão efetivos.
Em Serviços & Suporte, a carteira de pedidos permaneceu estável, com US$ 4,6 bilhões no 1T25. A Airlink, companhia aérea premium da África do Sul, foi o destaque do período devido a um acordo para suporte no gerenciamento de peças de reposição, com cobertura para todas as 68 aeronaves da Embraer que integram a frota da empresa. O acordo tornará a Airlink a primeira cliente africana do ECIP – Embraer Collaborative Inventory Planning (Programa de Planejamento Colaborativo de Estoques da Embraer), otimizando níveis de estoque e reduzindo custos operacionais da companhia.
Sobre a Embraer
A Embraer é uma empresa aeroespacial global com sede no Brasil. Fabrica aeronaves para a aviação comercial e executiva, defesa e segurança e clientes agrícolas. A empresa também fornece serviços e suporte pós-venda por meio de uma rede mundial de entidades próprias e agentes autorizados.
Desde a sua fundação em 1969, a Embraer já entregou mais de 9.000 aeronaves. Em média, a cada 10 segundos, um avião fabricado pela Embraer decola de algum lugar no mundo, transportando mais de 150 milhões de passageiros por ano.
A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e é a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviços e de distribuição de peças nas Américas, África, Ásia e Europa.
DIVULGAÇÃO: Embraer
Um bom exemplo de uma empresa que foi privatizada e faz sucesso nas mãos da iniciativa privada.
Infelizmente nosso país não investe em muitos projetos de defesa e segurança de longo prazo, os que estão rodando na EMBRAER tem dado resultado quando se olha do ponto de vista tecnológico.
Alguém teria uma ideia de quais países seriam esses 10 tucanos não divulgados?
Melhor ainda, ninguém ainda descobriu quem foi o “comprador misterioso” do 390?
Uma coisa eu posso dizer:
Certamente tal comprador misterioso nem é Argélia ou Marrocos, esses fazem parte da área de influência yankee e russa.
No quadro ref. ao 195-E2 aparece que a Azul tem 51 aeronaves pedidas e nenhuma entregue, ao que me consta a encomenda inicial subiu p/ 75 und e 31 já foram entregues. Destaco que a culpa não é do Poder Aéreo, está assim no material publicado pela Embraer em português e inglês.
Isto é porque os entregues até agora constam dos pedidos dos lessors. Veja que tem aeronaves da AerCap e da Azorra entregues, e dentre estes estão os da Azul.
Caro Fernando, com todo o respeito, mas isso não me parece estar correto, pois assim a Embraer estaria duplicando os pedidos, ou seja inflando artificialmente suas vendas – só p/ tirar a dúvida eu somei todos os pedidos firmes e o total de 282 inclui os nºs da Azul e dos lessores, outra coisa é que as entregas p/ estes somam apenas 28 und e a Azul já recebeu 31. Além disso houve um adendo de 24 und no pedido original da Azul e no quadro está apenas a quantidade inicial.
Mas está correto sim. A Azul recebeu até o momento 33 E2. (2 sendo em abril, portanto não entram na conta).
Dos 31 recebidos, todos vieram dos contratos firmados com empresas de leasing, e que na tabela aparecem com aeronaves recebidas pelas empresas Azorra, AerCap e AirCastle.
No total a Azul tem mais de 90 E2 previstos.
Em pensar que quase foi entregue por U$3bi , que desastre! Mas na época não faltaram experts com as melhores teorias mirabolantes defendendo aquela estupidez. Na verdade o valor não importava muito, queriam no fundo, ter o prazer de dar algo para os americanos e ferrar com o Brasil, esse é o sonho de todo vira latas. Falsos patriotas.
Torcemos para uma recuperação da área de aviação comercial!
A entrega de 3 aviões E2 é muito pouco. O A220 teve 7 entregas.
Vamos aguardar as negociações dos E2s com a LOT na Polônia e da Índia para os aviões comerciais também.
Segue histórico das entregas dos E2: (dos balanços divulgados) 2018: 4 aeronaves – 2019: 14 aeronaves – 2020: 11 aeronaves – 2021: 21 aeronaves – 2022: 19 aeronaves – 2023: 39 aeronaves – 2024: 47 aeronaves – Isso mostra que independente das entregas dos A220, existe uma recuperação. O E2 não será o líder do mercado, mas tem o seu espaço. E é importante lembrar que o E175 continua sendo um produto atrativo e que segue em produção, veja seus números 2018: 67 aeronaves (+19 outros EJets) – 2019: 67 aeronaves (+ 8 outros Ejets) – 2020: 32 aeronaves (+… Read more »
Só complementando, o 175 não concorre com a220 e sim com o ATR 72 da Airbus/Leonardo.
O backlog do 175 é de 164 aeronaves e o ATR 72 é de 251 aeronaves.
Infelizmente é uma falácia falarmos que a Embraer hoje é líder no mercado até 150 lugares. O mkt diz isto pq em tese o a220-300 é para 160 lugares mas 90% dos operadores usam entre 140-150 lugares com o pitch maior.
Importante sabermos a realidade para sabermos enfrentar a realidade. Abs
Mas a Embraer é líder sim no mercado até 150 assentos…
A família dos Ejet´s domina amplamente o mercado com 2.257 aeronaves entre encomendas e entregas.
E sabemos muito bem qual é a realidade.
E a situação não é assim tão feia quanto você a quer fazer parecer.
A recuperação já está acontecendo a alguns anos… basta ver os números.
Infelizmente não Fernando. Comparando os números E2 x A220, num mercado que a Embraer tinha 80%,inverteu.
Airbus a 220, encomendas 904, entregas 406
E2, encomendas:334, entregas:158
A220 tem uma carteira de quase 3x do E2!
As pessoas não enxergam o que estes números traduzem mas importam muito para o futuro da empresa.
Vamos torcer.
Com a Airbus por trás fica difícil ter o domínio do mercado. Mas o que importa é que as vendas e as entregas dos E2 estão crescendo. São estes números que importam. Se o A220 tiver mais entregas, mas os E2 continuarem vendendo, sendo produzidos e entregues num ritmo crescente, então isso mostra que o mercado está crescendo e o E2 tendo seu espaço. A liderança deste mercado foi perdida com a compra do CSeries pela Airbus, pois a Airbus tem poder para barganhar em preço e faz vendas conjuntas. Isso a Embraer não tem. O importante é conquistar seu… Read more »
Prezado! Infelizmente não procede em parte. A questão não é que a Embraer continua crescendo….
Não podemos ter torcida. São fatos. A Embraer perdeu numa faixa que dominava, importantes clientes para o a220: JetBlue, Swiss, Air France, air Canadá.
É a realidade do mercado. Faz parte. Mas será questão de anos…o espaço estará cada vez mais mínguo. Não é o que quero, não foi por isto que trabalhamos tanto….vivi 17 anos intensos
Mas são fatos…..(leia meu comentário ao Alberto que você entenderá o que está acontecendo.)
Boa sorte para a cia…
Só pra lembrar: No Canal Hoje no Mundo Militar,segundo ele essa empresa tinha que ser vendada para Boeing…
vendeu?
Prezado Alberto, depois da aquisição do projeto CSeries, a concorrência ficou muito mais difícil. A Airbus tem poder barganha enorme…presença global, superior. Airbus tem apoio institucional europeu e maior poder de financiamento via export credit agencies. O A220 tem alcance superior, queima de combustível por assento menor portanto mais competitivo. Para a Embraer continuar disputando este mercado, precisará de uma aliança forte. O investimento em uma nova família maior é na casa de dezena de bilhões. Embraer não tem condição fazê-lo sozinha. Boeing era a disponível naquele momento. Na Europa aparentemente não tem nenhum grande grupo disposto a entrar no… Read more »
Bravo Zulu!
Sgtº Moreno