Saab JAS 39E Gripen

O Parlamento sueco autorizou o governo a firmar um acordo com o Peru para a venda de até 12 caças JAS 39 Gripen E/F, além dos respectivos sistemas de defesa aérea. A decisão foi incluída na proposta orçamentária suplementar para 2025, apresentada recentemente pelo governo de Ulf Kristersson.

O Peru está em processo de modernização de sua frota de aeronaves de combate e demonstrou interesse específico no Gripen sueco como possível substituto para seus caças atuais. Para atender à exigência de que o contrato seja realizado como uma transação entre governos, a Suécia deverá assumir a responsabilidade pela encomenda e entrega dos caças, bem como dos equipamentos e serviços associados.

Segundo a proposta aprovada, os recursos obtidos com a venda cobrirão os custos do Estado sueco, mantendo o equilíbrio orçamentário da operação. A medida fortalece a posição da Suécia no mercado internacional de defesa e reforça os laços bilaterais com o Peru.

Essa é mais uma vitória para o programa Gripen, que busca expandir sua presença entre as forças aéreas da América Latina, onde países como Brasil já operam o modelo.

As cargas externas do Gripen E. Clique na imagem para ampliar
As armas e cargas externas do caça Saab Gripen E. Clique na imagem para ampliar
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Antonio Ribeiro

Que venham mais e mais Gripen

Alex Barreto Cypriano

Que venham os que compramos (e assumimos dívida por financiamento totalmente alocado), primeiro. Não sei que jitterburguismo é esse de torcer pelos negócios transnacionais da Saab. A planta de Gavião Peixoto responde aos inputs da Saab, não da Embraer, mera integradora. A fábrica brasileira de Gripen é brasileira por ‘estar no’ e não ‘ser do’ Brasil… O Peru, ao que parece, dá preferência por negociar governo a governo, diferente do nosso modo jabuticaba de aquisição. Sei lá… E o ‘nosso’ JAS39-F, vai bem? Já voa?

JSilva

O Gripen é um caça que não tem muitas unidades vendidas, principalmente a versão E/F, então faz sentido torcer por novas aquisições. Issso pode impactar lá na frente na viabilidade de futuras atualizações, no custo de manutenção… É só lembrar porque o A-1 foi descontinuado, a falta de escala pode diminuir a vida útil de um caça. Além do fato de que a indústria nacional se beneficia de novas encomendas se estiver integrada à cadeia global de produção.

Last edited 8 dias atrás by JSilva
Bernardo santos

Alguns peruanos vão surtar. Sempre falava que o gripen não prestava e tinha que ser Rafale ou KF21, quero ver o choro nos comentários de canais peruanos.

Leandro Costa

Pelo que eu entendi da matéria é apenas uma negociação. Apesar do último parágrafo, parece que o Peru ainda está definindo qual aeronave comprar, mas quer fazer a compra de governo a governo.

Por mim, que vençam os Gripen, mas não vejo isso como um anúncio oficial de escolha do Gripen em si.

Santamariense

Sim, bem isso. É uma autorização do governo sueco para que as negociações ocorram, visto que parece que realizarão algo que lembra o FMS dos EUA, com o governo sueco adquirindo os caças e repassando para o Peru. O Gripen E/F tem contratos firmes apenas com Brasil e Suécia, Nem a Tailândia, que anunciou a possível escolha do Gripen, tem contrato assinado. Mas, vamos torcer para que consigam vender o máximo de Gripen que puderem, pois isso impacta diretamente no custo do ciclo de vida da aeronave. Quanto mais aeronaves vendidas, mais sobressalentes, e por preços mais razoáveis, se tem.

Santamariense

Esqueci da Colômbia, que também ainda não assinou contrato.

Nemo

Mais aparelhos propiciariam tudo que você listou e mas a perspectiva de atualização dos vetores.

Santamariense

Sim, certamente.

Matheus R

KKKK vai ter muito chororô, principalmente se os aviões forem fabricados aqui.

Marcelo Baptista

Dificilmente serão fabricados aqui, o que provavelmente acontecerá é as empresas brasileiras que já fazem parte da cadeia de fornecedores aumentar a carteira para a SAAB. Mas isto também é bom para nós.

Tallguiese

Cara por mais doido que seja quando o governo se depara com a relação custo/benefício, não tem como correr. A não ser que haja a tal interferência geopolítica. Não tem como correr e o Gripem é o bom, bonito e barato!

Sensato

Eu diria bom, bonito e menos caro rsrs

Pra quem assistiu Top Gun, vai lembrar de Charlie dizendo a Maverick: Well, that’s a big gamble with a 30 million dollar plane lieutenant.

Ou seja, na época, o todo poderoso Tomcat custava 30 milhões de dólares. Noves fora e inflação fora, ele custaria aproximadamente 84 milhões hoje, ou seja, os vetores vão ficando cada vez mais caros conforme aumenta cada vez mais seus recursos e tecnologia.

Last edited 9 dias atrás by Sensato
ElBryan

+ de US$ 260 milhões seria o custo de um F-14 hoje, ajustado pela inflação. Logo, os aviões estão ficando cada vez mais baratos, graças aos grandes avanços tecnológicos e produtivos. Além disso, o mercado está mais globalizado, com vários países se especializando em determinados materiais e fabricação de componentes. O que nos atrasa é a inflação presente em quase todas as economias.

Rafael Costa

Se os militares da FAP pensarem como a maioria dos peruanos civis em fóruns de defesa e nos comentários de vídeos militares, nos olhando com desconfiança e não querendo em hipótese alguma ter os mesmos tipos de equipamentos, algo que já acontece desde há muito tempo na prática, podemos dizer que o Gripen está fora de cogitação. Ainda mais por ter sido escolhido recentemente pela Colômbia também. Creio que eles vão de FA-50 inicialmente e se tiver plata suficiente, comprarão a primeira versão do KF-21, que nada mais é que um caça da geração 4.5. Eles já possuem há anos… Read more »

Rinaldo Nery

O problema dos peruanos é com os chilenos.

Hamom

Pensando bem, os chilenos já tiveram disputas territoriais com todos seus vizinhos, Argentina, Bolívia e Peru…

Joao

Chile e Equador.
Com Brasil, tudo blz.

Rinaldo Nery

Sim. Fiz parte da MOMEP (Mission de Observadores Militares Ecuador Peru), em 1998. Voando Caravan.

Joao

Conheceu o Cel Sangenis ou o piloto Av Ex Ruffo?

Rinaldo Nery

O Ruffo fez o curso em São Pedro da Aldeia, em 1988. Conheci-o lá. Eu era da 2a ELO.

Marcos

Pq o Peru temeria o Brasil?
O que o Peru tem que o Brasil quer?

Sagaz

Só tem que respeitar. No máximo derrubamos os teco teco que vêm recheados de “pozim”… segue o jogo.

Chris

Hoje… Nada ! Mas as coisas mudam, meu amigo…

Colombia ja foi a maior parceira dos EUA na região… Ucrânia ja foi uma grande parceira da Rússia… Canada dos EUA… Ate o Irã ja recebeu ate F-14…

Luís Henrique

Uma costa no oceano pacífico. Kkk
Claro que somos amigos, só estou brincando, mas que ter uma grande costa marítima no oceano pacífico seria muito bom para o Brasil.

Caso o Peru tivesse interesse em ae tornar o 27o estado brasileiro, seria muito bem vindo.

Rinaldo Nery

Podemos utilizar o novo porto peruano para escoar nossas mercadorias para o Sudeste Asiático, economizando semanas de deslocamento de navio via Canal do Panamá.

Heli

Concordo com o senhor, porém nem deus sabe quando a ferrovia que ligaria essa rota ficará pronta.

Camargoer.

Há um túnel ligado São Tomé da Letras com Machu Picchu,, de lá é só colocar o container para descer escorregando a cordilheira dos Antes até chegar no Pacífico. Dai, pega o containes boiando e coloca no navio.. ou leva o container amarrado por uma corda de um rebocador

comment image

Microscopista

Melhor seria tomarmos o Uruguai, criando o estado do Rio Grande do Sul do Sul. Daí acabaríamos com essa praga do hexa, pulando direto do penta para o hepta, somando as duas copas do Uruguai… Aí sim!

Camargoer.

Vamos fazer uma seleção Mercosul

Alexandre Mendes Ribeiro

Nem o Peru nem o Brasil se tem como inimigos, muito pelo contrário, na guerra das Malvinas o Peru ajudou muita Argentina fornecendo aviões e mísseis e o Brasil sendo um caminho para a chegada de armamento que vieram da Líbia que cruzaram o território brasileiro para chegar a Argentina.

Last edited 10 dias atrás by Alexandre Mendes Ribeiro
Marquês de São Vicente

Acesso livre ao oceano pacífico

Sensato

Forista é forista e militar é militar. Forista, fora poucas exceções, tem muito mais teoria do que prática.

Caravaggio

Se vc entrar nos videos do Youtube em espanhol que trata sobre o assunto dos novos caças para o Peru, verá os peruanos que entendem muito é de contabilidade e química desesperados querendo o Rafale de qualquer jeito e dizendo cobras e lagartos do Gripen como se tivessem algum conhecimento da coisa.

Lembra muito os “experts” deste forum na época em que o Brasil escolheu os Gripen….

Luciano

Exato. Os caras estão sendo iludidos por youtubers malucos….e malandros.

Carlos Campos

o nível de debate subiu muito aqui, mas lá eles não sabem o que é AESA, o que é BVR, RCS, EW, custo por hora de voo, muito primitivo tudo por lá ainda

Cristiano Salles (Taubaté-SP)

Tomara que se cocretize esta compra e nossos hermanos Peruanos utilizem os mesmos caças que usamos…, assim como a Colômbia…, para ambos terem treinamentos e melhorias nas doutrinas de qualidade nas suas Forças Aéreas…

Vai ficar uma mini Otan daqui a pouco no cone sul…rsss

Produção em escala aqui pela Embraer, deixaria o preço mais atrativo e os custos de manutenção também…, para todas as forças aéreas aqui do sul…

Rogério Loureiro Dhiério

Excelente notícia.
Colômbia, Brasil, Peru, Suécia, Tailândia.
Lindo seria termos Portugal, Canadá e Índia com o Gripen.
Teríamos algo perto de 400 aeronaves no cenário mundial.

Plinio Jr

Não creio que vire algo pelos lados da India, já os demais…as possibilidades são fortes..

Rogério Loureiro Dhierio

Eu tbm não acredito que vire.

Más vamos torcer.

mauricio

nao creio o Canadá abandonando o F-35 nao, depois de todo gasto que teve, rebaixar pra um caça de geração inferior, provavel que vão negociar com o bufão laranja e logo mais quando piorar os indicadores economicos ele vai voltar atrás nas tarifas.

Luciano

Eu disse.

Luciano

A mais que apenas uma autorização. Explico: o orçamento que o Estado peruano destinou para a compra de caças multirol, será feito em duas etapas, oficialmente divulgado.

Primeiro, 2 bilhões por 12 aviões, logistica, treinamento, e infraestrutura. Em segundo momento, 1.5 bilhões, por mais 12 aviões e armamento.

brutus

que assim seja

JuggerBR

Lá 12, aqui 36… Ou lá comprou muito mais do que o necessário, ou aqui, muito menos…

Anildo Silva

Aparentemente o Canada também iniciou formalmente negociações com a SAAB….. Gripen criando um cenário super positivo para o futuro próximo. O que não deixa de ser positivo para o Brasil também.

https://militarywatchmagazine.com/article/canada-talks-procure-gripen-f35-collapse

Clésio Luiz

Um canal canadense do YT afirmou que a Saab vai oferecer a opção de motor EJ230 para os canadenses. Como eu nunca ouvi falar da tal agencia de notícias, fiquei com um pé atrás para acreditar. Mas também não é impossível.

marcos.poorman

O motor EJ 230 foi projetado para as novas atualizações do Typhoon. Para ser utilizado no Gripen será necessário milhares de horas de engenharia e voos para qualificação desse motor a aeronave.

Quem vai pagar a conta da integração do EuroJet?

Clésio Luiz

Essa é a pergunta principal dessa nova proposta ao Canadá.

Fábio Mayer

Donald Trump é um grande vendedor para a SAAB….

Camargoer.

Tem uma série de videos no Youtuve chamados “PUPPET REGIME” que são mioto divertidos…
https://www.youtube.com/playlist?list=PLwpOQsKKqZGNgqrjxnKizM8p3SBGLTqWa

Sergio Machado

Lá creio que não leva. O relacionamento com o Tio Sam é sanguíneo e só porque há um PR pirado no poder por apenas 4 anos que o deixará de ser.
Penso que DR’s a nível de deep state devem estar ocorrendo para abafar o estrago. Creio que os yankees levam.
Em tempo: para quem gosta de fogo no parquinho é um espetáculo, mas é um preâmbulo do estrago que um cidadão legitimamente eleito pode fazer a um país. Aqui também tivemos loucos com sua diplomacia “do pária internacional ”.
Quisera que nunca mais.

José de Souza

Nunca mais!

Alex Faulhaber

Exato, daqui ha pouco trocaremos café por avião de tão bom o cenário atual com muito amor.

Last edited 9 dias atrás by Alex Faulhaber
Camargoer.

Preferível trocar café.. ovos poderiam quebrar durante o transporte, causando a falência das agẽncias de seguros..

José Norberto

Interessante o último parágrafo do linK:
“This allows the F-35s to share targeting data and other key information that could not be picked up by the Gripen’s much more limited sensors, with the two fighter classes potentially being highly complementary when operating together. “

737-800RJ

Eu acrescentaria que importam apenas as opiniões dos militares ESPECIALISTAS.
A opinião de um militar aleatório tem a mesma validade que a sua ou a minha.

No One

Falso, feitas poucas exceções a negociação e aquisição envolve sempre uma componente política ( que por sua vez responde por anseios e preocupações da sociedade: estratégicos, desenvolvimentistas, orçamentários, industriais… Depende qual é a demanda e a pressão mais forte) .

Last edited 10 dias atrás by No One
No One

Você inverte os papéis, é a sociedade que bate o pé e as forças armadas acatam… E não é um ato de submissão, simplesmente àquelas forças armadas estão integradas e fazem parte daquela sociedade. Se as FA não respondem aos anseios da daquela sociedade significa que é um corpo estranho, alienígena. Não pertence ao estado/ nação. Talvez sob influência de uma potência externa, então de fato sim, nesse caso não respondem a poder político. Se uma significativa parcela da sociedade tem pavor, receio e desconfiança sobre um determinado ator geopolítico, percebe uma nação como uma ameaça… Dificilmente as FA irão… Read more »

Dr. Mundico

Bobagem, a atuação geopolítica (e militar) de uma nação prescinde da “opinião popular”, pois é um assunto de Estado, e não de governos.

No One

Kkkkkkk , o governo de onde vem meu nobre ? É expressão de determinadas camadas sociais, de algumas classes que em um específico momento possuem mais força e meios para determinar a direção da nação e o governo . Não é o político que cria a realidade, é a realidade que cria o político. Então quando você se queixa da sua classe política ou mais em geral das figuras apicais, você antes tem que se olhar no espelho ( talvez reconhecer que você é minoria e a realidade – a maioria – ao seu redor cria e desenvolve esses sujeitos,… Read more »

Pedro I

Bem, se esse governo (e na verdade praticamente todos os outros…) são a representação do nosso povo (e deveria mesmo ser), isso explica muita coisa, e só confirma uma minha convicção desde que me entendo por gente…
Quanto ao seu comentário, só discordo da parte que diz
“…são feitos de homens, que pensam….do seu mesmo jeito…”…

No One

Pedro , nenhuma das suas convicções e valores encontram reflexo nas bancadas do congresso ?

Pedro I

Na verdade algumas até sim, mas não me sinto de forma alguma “representado” pelos políticos que estão lá…
Isso vem de longe, começou muito cedo, quando questionei essa história de “direito obrigatório”.
Piorou quando percebi o nível e os verdadeiros interesses dos políticos típicos… Nesse ponto, passei a anular sistematicamente meu voto, me recusando a escolher sempre um “menos pior” (se é que isso existe…).

Clésio Luiz

O Mirage III/V foi o caça mais popular da América do Sul, justamente por causa de embargos americanos na época. A Saab agora deve estar salivando com a possibilidade de repetir aquele sucesso.

José de Souza

O que me leva a perguntar porque a Dassult não cogitou um “Rafale V” para os mercados emergentes.

Tutu

Eu nunca entendi foi o pq de usar o nome Rafale ao invés de Mirage VI ou Mirage NG. É um nome mitológico na aviação.

Camargoer.

O Rafale é um avião novo..

talvez, se fosse Rafale VI daria a impressão que ele seria uma evolução da família… por outro lado, perdeu-se uma marca de impacto. Mirage é sempre Mirage

Marcelo Tatsch

Por que a evolução do Mirage era o único protótipo do “Mirage 4000” e não o Rafale, que é outro avião.

Mirage 4000, o F-15 francês.

Last edited 9 dias atrás by Marcelo Tatsch
Camargoer.

Pelo que lembro, o M4000 era gigante

Leandro Costa

Era bem grande sim. Mas acho nem de perto tão grande quanto o Mirage IV.

Plinio Jr

Também, soma-se esta fama e também a possibilidade de ser vendido sem vetos fez com que a família Mirage III-V vender bem por estas paradas ….

Fábio Mayer

Tem chamadas (cards) no You Tube que são hilárias: umas dizem que Maduro abateu um avião de transporte da FAB e que a guerra vai começar, outras que o Brasil já decidiu e vai produzir 16 Tamandarés para a Marinha, outra em que a Marinha teria comprado mais 3 navios patrulha oceânicos 1500 toneladas da Inglaterra, e Tejas, Rafales, F16, etc… é um negócio assombroso, de onde eles tiram tanta besteira!

mauricio

segundo um canal aí, a Venezuela ja invadiu a Guiana kkk

Fabio Araujo

Além dos 12 Gripens para o Peru o governo sueco solicita ao parlamento autorização para venda G2G de até quatro aeronaves de vigilância Saab Globaleye para a Dinamarca.

Carlos Campos

eu achava que ia ser o AWCS para o Peru kkkkkk ia ser um Peruzão hein

IntenseMX

kkkkkkkkkkkkkk

Ai Brasil pode largar mão, sofrer dissuasão tecnologica do Peru, era o fim da picada, nossos R99 continua sendo o checkmate na AL

Pior que tenho certeza que essa possibilidade existe, Brasil é muito ineficiente

Franz A. Neeracher

Vc está confundindo o E-99 com o R-99.

Fabio Araujo

Espero que alguns desses possam ser montados no Brasil!

Guacamole

Não tinha uma regra que dizia que Gripens vendidos na América do Sul seriam construídos no Brasil?

Luciano

Tem. E serão. Lembre que pelo contrato, nós vamos construir 15 aviões aqui. Supondo que o acréscimo de 25% também seja construído aqui(talvez 10 ou 12 aviões), significa que teríamos que construir 25+ 16(ou 24)+12(ou 24). Incluindo os pedidos da Colômbia e talvez do Peru.

Dod

Parabéns aos amigos Peruanos!

Gabriel Tito

O Gripen é o melhor avião para países subdesenvolvidos

Luciano

“Países em desenvolvimento”, meu caro. Países “subdesenvolvidos” não constroem aviões.

Fábio CDC

O Brasil era subdesenvolvido quando criou a Embraer e passou a construir seus aviões, isso em 1969.
.
A Argentina era e é subdesenvolvida e fundou a FAdeA em 1927, construindo vários protótipos, sem contar os Pucará que até foram exportados.

Luciano

Bom, para mim, se autodeclarar subdesenvolvido, é viralatismo. O “meu” Brasil, não é.

Gabriel Tito

Continuamos a ser subdesenvolvidos. Agora vc pode se autodeclarar como quiser. Mas a realidade tá ai

Camargoer.

Olá Gabriel.. esta discussão entre desenvolvimento e subdesenvolvimento já foi superada… Durante a Guerra Fria, o mundo era organizado em três grupos.. Primero Mundo (países industrializados que formavam o núcleo do capitalismo), Segundo Mundo (paśes do bloco soviético e a China) e o Terceiro Mundo (o resto) com o fim da Guerra Fria e o colapso da URSS, surgiu uma nova classificação… os países capitalistas centrais (essencialmente o G7) ficaram chamados de “desenvolvidos”, os países capitalista periféricos e industrializados foram chamados de “em desenvolvimento”. O países não-industrializados foram chamados de subdesenvolvidos. Então, aquela classificação de primeiro, segundo e terceiro mundos… Read more »

Carlos Campos

em 1927 eles ainda eram ricos

Gabriel Tito

Países em desenvolvimento é un termo menos pejorativo. Mas é a mesma coisa

Camargoer.

Países em desenvolvimento foi um termo usado após o colapso da URSS para substituir o “terceiro mundo”. Países em desenvolvimento eram aqueles que tinham tinham um industrialização tardia e estavam na periferia do sistema capitalista central chamados de “desenvolvidos”

Hoje, a classificação usado é “sul global”. Alguns países do “sul global” são chamados de “baleias” por terem grandes territórios, grandes populações, economia complexa e elevado PIB, ainda que tenham índices Gino e IFH médios. São os BRIC, que junto com a Àfrica do Sul formam o BRICS.

Outro países se juntaram ao grupo para formar o BRICS+

Fábio Mayer

É um termo menos pejorativo, mas ainda assim, pejorativo. Eu não consigo encarar o Brasil como país “em desenvolvimento”, porque isso não faz sentido algum, na medida em que todo país que de preze, tem de estar em desenvolvimento constante. Se os EUA ou a China um chegarem para seus cidadãos e disserem, “pronto, somos desenvolvidos, a partir de agora não precisamos investir mais nada em tecnologia e/ou infraestrutura física e/ou social!”, simplesmente vão empobrecer e regredir, isso é quase uma lei da natureza. O mundo é dinâmico, ele está em desenvolvimento constante. Eu prefiro classificar os países como ricos,… Read more »

Arminius

Já tem artigo no Youtube, datado de hoje, dizendo que a Suécia já está oferecendo o Gripen NG com motor Rolls Royce. Dizem também que os motores poderiam ser feitos no Canadá, numa nova fase, para fugir de embargo dos EUA.

Arminius
Arminius

Na matéria a SAAB ressalta que não há versão do Gripen “rebaixada” ou com capacidades reduzidas… O oposto do que o Trump disse que pretendia fazer nas vendas militares, ou seja, oferecer versões com desempenho ou capacidades reduzidas. O mapa do mundo se redesenhando. Se der certo a SAAB resolve o problema (político) do motor americano e se vingar a produção no Canadá, é outro país que abraça a oportunidade de braços abertos. Até penso se isso já não é uma preliminar para o Canadá trocar o F35 pelo Gripen, já entrando com o pé direito no projeto, logo com… Read more »

Luís Henrique

Mentira da SAAB.
Nosso Gripen é Downgraded em relação ao sueco em guerra eletrônica. Todos sabem disso.

Luciano

Fonte? Até onde eu sei, a FAB escolheu um sistema de guerra eletronica distinto, não pior, em face às ameaças diferentes. Aqui, precisamos “interferir” em sistemas ocidentais também, lá na Suécia o problema é a Rússia.

Luís Henrique

“Segundo a FAB, o sistema de EW do Gripen E brasileiro tem uma pequena diferença apenas no Sistema de Alerta Radar (RWR), que cobre bandas de frequência ligeiramente diferentes, por requisitos de ameaças diferentes. Por exemplo, o sistema sueco foi projetado para enfrentar o sistema de defesa aérea russo S-400 e o novo caça Su-57, ameaças ainda inexistentes na América Latina. O sistema por ser modular, pode ser modificado quando surgirem novas ameaças.” https://www.aereo.jor.br/2021/11/26/mudancas-nos-cacas-gripen-e-de-serie-e-diferencas-entre-as-versoes-da-fab-e-da-forca-aerea-sueca/ Se o sistema sueco foi feito para ameaças como Su-57 e S-400 e o nosso não, é no futuro se essas ameaças surgiram na nossa região,… Read more »

Luís Henrique

A outra mudança ocorreu nos pilones de mísseis das pontas das asas, que também abrigam as antenas do sistema de Guerra Eletrônica (EW). Os pilones no Gripen E brasileiro têm volume menor que os do Gripen E sueco. Segundo a FAB, o sistema de EW do Gripen E brasileiro tem uma pequena diferença apenas no Sistema de Alerta Radar (RWR), que cobre bandas de frequência ligeiramente diferentes, por requisitos de ameaças diferentes. Por exemplo, o sistema sueco foi projetado para enfrentar o sistema de defesa aérea russo S-400 e o novo caça Su-57, ameaças ainda inexistentes na América Latina. O… Read more »

Carlos Campos

Já falei aqui diversas isso e provei, o deles consegue até se contrapor S400, SU 57 (1500 módulos TR), e dois Gripens lá podem reduzem a capacidade do A50, o NOSSO É INFERIOR, não tem essa potência toda.

Rinaldo Nery

Eu não sei.

Camargoer.

também não sabia… acho que continuo sem saber

Luís Henrique

Foi muito debatido na época, aliás saiu matéria aqui com os detalhes. O pilone que abriga EW no Gripen E sueco parece ter o Dobro do diâmetro do nosso. Foi declarado que o deles prevê enfrentar ameaças como Su-57 e S-400, então possuem EW mais avançada para enfrentar estas ameaças. A desculpa, ao meu ver esfarrapada, é que na nossa região estas ameaças não existem então não precisamos da EW mais avançada. Falaram bonito, tentaram minimizar, disseram que são diferenças “pequenas”, mas deixaram escapar que o motivo são essas ameaças mais avançadas. Oras, se é para enfrentar ameaças como Su-57… Read more »

Rinaldo Nery

Não sabia que você fez a extensão em Guerra Eletrônica no ITA… “Tamanho da antena”.

Last edited 10 dias atrás by Rinaldo Nery
Luís Henrique

Coronel, alem da diferença do tamanho da antena que obviamente não é apenas “ar”, foi dito oficialmente que as diferenças se devem ao fato de os Gripen suecos terem que lidar com ameacas mais avançadas como Su-57 e S-400.
Se fosse só a diferença de tamanho, estaríamos somente no achismo, mas foi oficialmente esclarecido.

Podem argumentar que não vai fazer falta, principalmente com o nível de ameaças de nossa região, mas que é Downgraded é, não tem como negar isso.

Camargoer.

Olá Luis Segue a matéria do “Aéreo” sobre a diferença entre os aviões suecos e brasileiros https://www.aereo.jor.br/2021/11/26/mudancas-nos-cacas-gripen-e-de-serie-e-diferencas-entre-as-versoes-da-fab-e-da-forca-aerea-sueca/ Segundo a matéria “…o sistema de EW do Gripen E brasileiro tem uma pequena diferença apenas no Sistema de Alerta Radar (RWR), que cobre bandas de frequência ligeiramente diferentes, por requisitos de ameaças diferentes.” O sistema sueco foi projetado para responder ás frequências dos sistemas antiaéro russos e o aviões brasileiros para enfrentar sistemas que usam outras frequências. Não se trata de ser melhor ou pior, mas diferentes. O software que processa as informações é o mesmo e todo o avião é modular.… Read more »

Rinaldo Nery

Exato. Excelente resposta.

Camargoer.

Obrigado Rinaldo… acho que teve boas discussões ao longo de tanto tempo sobre isso… aprendi bastante com seus comentários e de outros colegas, inclusive do FernandoEMB

Luís Henrique

Com todo o respeito que tenho pelo sr. e seu conhecimento, mas neste caso tanto o sr. como o outro colega querem acreditar em algo irreal. O pilone que contém EW do Gripen sueco é quase o Dobro do tamanho do nosso. Foi dito explicitamente que o Gripen deles tem que enfrentar Su-57 e S-400 e o nosso não, fica evidente que a EW do Gripen deles é mais capaz, justamente para enfrentar ameaças mais capazes. Falar em frequências diferentes ou configurações diferentes é tentar amenizar a situação. O nosso veio com EW mais básica, o que eu acredito que… Read more »

Camargoer.

A matéria diz que o RWR são diferentes. Assumi que o sistema sueco é melhor ou menor pelo tamanho é equivocado. A miniaturização dos componentes permite que sistemas mais ou menos potentes ou eficientes ocupem o mesmo espaço, como é o caso dos notebools e smartphones. O que determina o tamanho destes dispositivos é o teclado. O software de processamento é o mesmo e o computador que processa as informações de todo o avião para ser apresentada no display é o mesmo. Segundo a matéria, as antenas reptadores são diferentes porque cada um está otimizado para um tipo de frequência…… Read more »

Luís Henrique

Se estivéssemos falando de 2 caças diferentes de empresas diferentes, um sensor menor pode ser mais capaz que um sensor maior, dependendo das tecnologias empregadas em cada um. Estamos falando da mesma empresa e do mesmo caça. Não teria sentido usar um espaço maior, que pode até afetar outras coisas como performance de voo, adicionar arrasto e peso, sendo que o resultado seria o mesmo ou pior. É óbvio que o EW do caça sueco tem tudo o que o nosso tem e mais um EXTRA, que ocupa o espaço adicional. De igual forma eu te digo que é impossível… Read more »

Carlos Campos

Pra mim foi conclusiva também, DOWNGRADED, e Camargoer vc está certo, o que vai definir é o software, a antena RWR moderna cobre uma faixa de banda, a diferença aí que a FAB e a EMBRAER não querem que população e todo mundo saiba as capacidade reais, A antena ECM que é a diferença aí, é sabido que o GaN é muito mais potente que outros materiais tornando ele o hj o estado da arte no emprego em antenas-radares, mais ele aquece muito, a antena ECM do Gripen é menor, menos potente que a do SUECO que pode usar muito… Read more »

Marcelo Baptista

Quando dizemos downgraded, significa que o vendedor só pode nos fornecer equipamento com capacidade abaixo do que ele fornece ao pais de origem dele, por ordem deste governo
No caso do Gripen, nós compramos algo menos potente, sim, não foi a Suécia que proibi-o o fornecimento, foi decisão nossa. Se quisermos e tivermos dinheiro, podemos incrementar.

Last edited 9 dias atrás by Marcelo Baptista
Luís Henrique

O termo Downgrade significa inferior/rebaixado.
O motivo importa sim, um Downgrade obrigatório pelo governo do país produtos do equipamento não tem como evitar.
Já no nosso caso foi dito que foi escolha da FAB, então provavelmente a SAAB deve ter apresentado este EW como um opcional que talvez aumentaria o valor do caça e a FAB não quis pagar mais.
Caso queira no futuro, basta pagar e teremos a mesma EW, pelo menos eu entendi assim.
Mas não deixa de ser um Downgrade.

curioso

É isso mesmo. A discussão parece desfocada desde o começo, eu acho. O problema do downgrade é mais político — quando o vendedor impõe aos compradores potenciais uma versão do equipamento rebaixada em capacidades, para manter alguma superioridade ou apenas mostrar quem manda. É o que Trump ameaça fazer agora, e na verdade les américains sempre fizeram conosco, os hermanos pobres do quintal Sul deles. Até os GPS de uso militar que vinham pra cá eles queriam calibrar pra serem mnos precisos, não é isso? Outra coisa é o comprador especificar sensores ou armamentos diferentes porque vai dar usos e… Read more »

Last edited 9 dias atrás by curioso
Luís Henrique

Não é só o Trump, sempre teve algum tipo de Downgrade nas grandes potências para o resto do mundo.
A China não vende J-20, os EUA não venderam F-22 nem para os aliados nível 1, a Rússia vende Su-57E com algumas diferenças da versão de uso próprio.

O Trump sugeriu vender o F-47 de 6a geração com cerca de 10% de degradação nas capacidades, isso é melhor do que o que fizeram com o F-22, que foi proibido de vender para fora.

Camargoer.

Olá. Uma coisa é “downgrade”, outra coisa é a proibição de venda de um produtos de defesa, outra coisa é o veto da venda de um determinado produtos para um determinado país e outra coisa são as sobretaxas comerciais..

esta discussão está uma confusão

Santamariense

“ O sistema sueco foi projetado para responder ás frequências dos sistemas antiaéro russos e o aviões brasileiros para enfrentar sistemas que usam outras frequências. Não se trata de ser melhor ou pior, mas diferentes.” Hummm..então, quer dizer que os nossos Gripen tem capacidades que os suecos não tem? Porque, pela matéria, os aviões brasileiros não possuem a capacidade de lidar com os sistemas antiaéreos russos, e os suecos tem. E quais seriam as capacidades que os aviões brasileiros possuem “ para enfrentar sistemas que usam outras frequências”? Essas capacidades estão ausentes nos aviões suecos? Ora, por favor, é claro… Read more »

Rinaldo Nery

O sistema pode ser calibrado.

Santamariense

Entendo. Mas, que o hardware (a carenagem) é diferente, é. Essa diferença de tamanho sugere que os equipamentos abrigados por essa carenagem são diferentes, pelo menos no tamanho. Se as capacidades dos mesmos são iguais, por que a diferença de tamanho entre eles?

Carlos Campos

S300 radar de Diretor de Tiro banda X, radar diretor de Tiro Patriot Banda C, que é um intermediário entre o X e o S, o RWR do gripen identifica uma ampla faixa de banda, a FAB acha que estamos em 1990 onde não se tem acesso a conhecimento na palma da mao, a diferença dos caças é na antena ECM

Luís Henrique

Exato, isso é óbvio. Para realizar calibrações não seria preciso um espaço com o dobro do tamanho. Quando se usa a mesma tecnologia, da mesma empresa e um equipamento é bem maior que o outro, é óbvio que tem mais coisas ali, mais potência, mais capacidades, etc. É o mesmo que comparar um sonar ASO713 com o ASO723, ambos da Atlas. O conjunto de transdutores do ASO713 (usado na Tamandare) pesa 1020 kg, tem 71 cm de altura e 95 cm de largura; no ASO723 o conjunto pesa 2.220 kg, tem 71 cm de altura e 1,88 M de largura.… Read more »

Camargoer.

A premissa que o tamanho determina a qualidade, quantidade e capacidade do conteúdo é equivocada; 1) software não ocupa espaço. 2) capacidade de processamento nada tem a ver com o tamanho do sensor. 3) tamanho do sensor nada tem a ver com a sua sensibilidade e efetividade 4) o tamanho do espaço ocupado pelo sensor depende, obvio, do tamanho do sensor e também da sua geometria e operacionalidade. Sensores fixos e lineares precisam de menos espaço que sensores móveis ou mais volumosos.. o volume do sensor depende do numero de componentes, da sua disposição e do material usado.. além disso,… Read more »

Santamariense

“Bela” analogia…então, tu quer dizer que a carenagem maior nos Gripens suecos é só tamanho, com a maior parte do interior um espaço vazio? Ora, por favor….

Luís Henrique

Discordo respeitosamente. Aqui na nossa região também existem sistemas russos, a Venezuela tem S-300, Buk, Tor e caças Su-30. Os russos não operam em frequências diferentes, guerra eletrônica tem que funcionar contra uma grande variedade de ameaças e de países diferentes. Dizer que os sistemas de guerra eletrônica dos Gripen suecos são otimizados para ameaças da Rússia e os nossos para ameaças da nossa região é uma tentativa de amenizar a situação. Então os Gripen suecos se operarem contra outras ameaças, terão uma performance ruim? Isso é piada. Foi dito explicitamente que não temos ameaças no mesmo nível de Su-57… Read more »

Carlos Campos

Antena maior para aguentar a energia que ela emite, precisa de um sistema resfriamento e dissipar o calor, se fosse menor e esquentar mais, rápido, não precisa fazer externsão de EW no ITA, pra saber que a FAB economizou no siste de EW do Gripen

Camargoer.

O fato do envólucro ser maior não significa que a antena é maior.. só abrindo e vendo…

sendo sensores diferentes, pode ser que a disposição seja diferente.. pode ser que ao invés de longitudinal tenha outra disposição… pode ser que o tamanho da carenagem seja uma solução aerodinâmica para proteger um dispositivo que tenha outra geometria…

pode ser que precise de um dispositivo de resfriamento acoplado.. pode ser que o sensor seja montado como um array… eu não sei.

tem que perguntar para quem já viu o dispositivo aberto.

qualquer outra inferẽncia é chute

mauricio

provavelmente a FAB nao quis pagar mais caro pra ter os mesmos recursos do Gripen E sueco, a SAAB não iria embargar tal recurso.

Luís Henrique

Respondido acima.
E também com fotos:

comment image

Veja o diâmetro do pilone que abriga EW no Gripen E Brasileiro

comment image

Agora compare com o pilone que abriga EW no Gripen E Sueco.

Carlos Campos

é maior para a antena não derreter ao se contrapor aos radares do S300 e S400, imagino a Venezula sabendo disso, que eles não precisam temer o Gripen E do Brasil

Luís Henrique

A Venezuela não tem Su-57 nem S-400, pelo menos por enquanto. Acho que os nossos Gripen E mesmo com EW inferior ao dos suecos, continua sendo muito bom e suficiente para as ameaças da Venezuela. Mas claro, gostaria que a FAB tivesse pagado um pouco mais e ficado com a EW mais poderosa, afinal escolhemos o caça mais barato do FX2, apenas 36 unidades, não é de 5a geração e ainda temos que engolir um EW inferior, é muito decepcionante. Mas acredito que quando não se desenvolve o seu próprio caça, sempre terá alguma Downgrade em relação ao país produtor.… Read more »

Santamariense

No Brasil se economiza em tudo, sempre coma premissa de que não vai ser preciso utilizar tal equipamento ou capacidade. Um exemplo é a matéria do comparativo entre E-7 e o E-99M, onde consta que a FAB considerou desnecessária a capacidade REVO e um sistema dedicado de RWR. Existem muitos outros exemplos em que a capacidade dos equipamentos são degradadas em comparação com as versões Full, seja por falta de dinheiro ou por entenderem que não são necessários. E isso ocorre nas 3 Forças.

Last edited 7 dias atrás by Santamariense
Hernane

A diferença é que o modelo sueco possui interferidores nas pontas das asas e o brasileiro não.

rui mendes

Mas não por exigência Sueca, mas por opção do Brasil.

Santamariense

O YouTube aceita qualquer coisa, desde coisas sérias até as mais absurdas. Trocar o motor de um caça é algo muito complexo e muito, muito caro. Envolve reprojeto do berço do motor na fuselagem, toda uma nova campanha de ensaios de certificação de desempenho em todos os níveis de voo e de cargas, além do custo dos novos motores em si. É possível, dependendo do tamanho do novo motor. Mas, o custo nem sempre compensa.

Carlos Campos

vi de um jornalista do meio que custaria 400 milhões só pra fazer troca para o EJ200

Santamariense

Quando a FAB, uns 30 anos atrás, cogitou substituir o Rolls Royce Spey pelo GE404, a Embraer e os parceiros italianos do projeto disseram que poderiam fazer…mas, custaria uns 200 milhões de dólares! Naquela época já era 200 milhões de dólares!! Hoje, uma troca assim não baixa de meio bilhão de dólares.

rui mendes

Embargo dos EUA???
A Rolls-Royce é Britânica.

Camargoer.

A ponto importante é que os EUA aplicaram sobretaxas aos produtos que eles importam… não há sanção dos EUA para a exportação de seus produtos… Cada país está reagindo de um modo… a China sobretaxou os produtos que ela importa dos EUA. Os EUA sobretaxaram os produtos importados do Brasil em 10%, O governo brasileiro manteve, ao menos por enquanto, mas mesmas taxas de importação dos produtos fabricados nos EUA. O Brasil pode eventualmente sobretaxar todos os produtos fabricados nos EUA ou fazer como o Canadá, que fez uma lista. No casos dos motores de aviões ou dos dispositivos usados… Read more »

Rodrigo LD

Assim se vai a tão falada e cara supremacia aérea continental da FAB (antes mesmo de ter sido concluida e efetivada), com as compras da Colômbia, Peru e até mesmo a dos F-16 argentinos, além da modernização dos F-16 chilenos. Haverá alguma participação brasileira nesses programas, como da AEL fornecendo o WAD? Estou até curioso para saber o valor unitário dessas aeronaves, sem a tão superestimada e cara “transferência de tecnologia”.

André Sávio Craveiro Bueno

Prezado Rodrigo, sua visão não está errada mas devemos considerar outros elementos. Um deles é o fato do Brasil possuir os E-99. Não se pode negar que é um fator relevante.

Joao

Por que deveríamos ter supremacia, principalmente, em relação ao Chile e Peru?

Supremacia aérea é coisa de EUA, Rússia e China, dependendo do adversário….

Ruas

Discordo. O Brasil tem que buscar sim a superioridade militar, é o maior país na economia, demografia, território, recursos minerais, agropecuários, indústria e serviços. É o país central na América do Sul e no Atlântico Sul, não tem o menor cabimento o Brasil não ser a potência militar na América Latina. Mas não só isso, deveria buscar ser a principal força no hemisfério sul. Contudo isso não deve ser algo com conotação agressiva, pelo contrário, isso tem que ser alcançado para a defesa interna, do perímetro geoestratégico do país, das rotas marítimas do comércio, mediação regional e como status no… Read more »

Angus

Qualquer motivo serve para despertar o “complexo de vira-lata” ou o mais genuíno rancor.

“impressionível”

Dr. Mundico

Além de viralatismo, o brasileiro médio padece da síndrome de “ufanismo patrioteiro”, onde se vê numa eterna competição entre nações para ver quem tem o melhor armamento.

Rodrigo LD

“Em 2014, após uma década de debates no âmbito do Programa F-X2, o Brasil anunciou a escolha do Gripen NG (Next Generation), uma decisão que prometia não apenas modernizar a frota de caças, mas também impulsionar a indústria nacional por meio de transferência de tecnologia e parcerias com a Embraer. O contrato, assinado em 2015 com a Saab por 39,3 bilhões de coroas suecas (cerca de R$ 21 bilhões hoje), previa a entrega de 36 aeronaves – 28 monopostos (Gripen E) e 8 bipostos (Gripen F) – até 2027. A primeira unidade operacional chegou em 2022, e até outubro de… Read more »

George A.

Eu não vi se saiu aqui, mas um bimotor com drogas vindo do Peru caiu após ser interceptado por A-29s da FAB.
Os tripulantes do bimotor, dois bolivianos, foram capturados vivos (famoso vaso ruim não quebra).
Missão bem cumprida.

https://www.fab.mil.br/noticias/mostra/44003/

Matheus Henrique

Vai chegar primeiro que os 12 aqui, que inclusive parou em 8 a um bom tempo já…

Rodrigo LD

Isso sem comentar o valor unitário. Estou curioso para ver!!!

Camargoer.

Eu também tenho esta curiosidade. O contrato do Brasil incluiu US$ 200 milhões para as armas, tem o treinamento dos engenheiros, tem o desenvolvimento do “F”, tem o desenvolvimento do simulador e da sua instalação em Anápolis.. etc O que achei curioso é a compra “governo-governo” ao invés de um financiamento pelo banco de exportação sueco. Este arranjo entre a Suécia e o Peru parece bastante o modelo FMS dos EUA. De vez em quando, alguns colegas mencionam o FMS como se fosse um subsídio do governos dos EUA, o que é um equívoco. O FMS é uma venda governo-governo.… Read more »

Dani

E a gente com um pedido ridículo de 36 dado nosso território e PIB , deveria ser no mínimo 100 caças

Rinaldo Nery

O planejamento inicial era de 108 aviões. Alguém avisa o GF pra trocar as emendas parlamentares por Gripens. Se cada deputado pagar 1 F-39 chegamos a 513.

Last edited 9 dias atrás by Rinaldo Nery
André Sávio Craveiro Bueno

Excelente!

Camargoer.

Olá RInaldo. Vocẽ tem razão sobre as emendas parlamentares. Comentei antes que a FAB (na verdade todo o MinDef) tem que fazer aquele trabalho de convencimento. Pegar uns deputados, levar para Anápolis… colocar no simulador, depois colocar de “saco” em algum avião (pode ser o F5F, no A29B… sei lá).. dá umas voltas… leva na Embraer dentro de um Kc390… visita a linha de produção do Gripen.. dá uma maquete do F39 e uma bandeirinha do Brasil.. dá um boné azul clarinho com o logo do GDA… Leva os deputados e senadores lá em Itaguaí.. deixa o pessoal entrar em… Read more »

Rinaldo Nery

As Forças têm assessoria parlamentar pra isso. Medeiros, da minha turma, como Brig foi o chefe. Comando do TB Rossato. Fui visitá-lo lá em Brasília.

Camargoer.

Pois é… mas o passeio de helicóptero, a visita no submarino, o boné bordado e maquete do Gripen é um belo reforço.

No caso das universidades, a gente precisa ir lá mesmo e bater nas portas dos gabinetes. Algumas universidades tẽm alguns deputados que sempre ajudam… no caso da trẽs paulitas (UFSCar, Unifeso e UFABC) é comum ir todo mundo junto.

Para as universidades, é mais fácil em Brasilia do que na Assembleia estadual.. é bem curioso.

Luís Henrique

Pois é. Acabamos de fechar um MOU com o Paquistão.
Eles oferecem o JF-17.
A Índia está oferecendo o Tejas Mk1A.
E tem o F-16 usado.

Acho que não chega nem perto dos 108.
Mas acho que os AMX serão substituídos por um dos 3.
Provavelmente 24 unidades.

adriano Madureira

O Paquistão parece que quer desenvolver uma versão refinada do JF-17,não sei se seria um sucessor…

A imagem mostra uma das primeiras variantes “stealth” do caça sino-paquistanês JF-17 Bloco II/III “Thunder”, identificado como 
JF-17X.

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Santamariense

Se vai vingar, se vai ter vendas, se vai prestar, tudo isso eu não sei. Mas, que é bonito, é!

Hugo Vigneron

Alguém concorda que depois da última cruzex é com o desempenho dos Gripens,
As coisas começaram a mudar um pouco ou pode ser apenas coincidência?!

Camargoer.

Olá Hugo,

Bem observado.

Talvez a participação do Gripen E na Cruzex serviu para marcar a sua operacionalidade. Isto faz diferença no momento de uma força aérea escolher seu caça,

A FAB sabia que o Gripen NG era um conceito que demandaria um longo período de aprendizado. Outras forças estão preocupadas na operacionalidade do caça.

É muito provável que a Saab use os resultados da Cruzex para sustentar a oferta do avião.. agora, teria que checar se os peruanos e colombianos estavam como observadores na Cruzex… isso pode ter ajudado também

Rinaldo Nery

Estavam.

Carvalho2008

Apenas para renovar o que ja disse no passado….

O Gripens é o unico mono turbina de baixo custo e alto desempenho em operacao, exceto F35.

F35 nao casaria nem casa com inumeros paises…quer seja preco, custo, ou permissao tecnologica…

Gripen é o novo MIIII do seculo e vcs verao,,,ainda vai vender muito….de uma forma ou outra…

É 8gual ao c390…depois que pega…. omeca aos montes…

Luís Henrique

Além do Gripen E que tem um custo de operação menor do que outros caças mais pesados, tem também:
F-16V, FA-50, JF-17 Block 3, J-10C, Tejas Mk1A

Carvalho2008

F16v ja esta datado…nas ultimas atualizacoes…
FA50 categoria inferior, derivado de lift
JF17 categoria inferior….nao é um 4,5++
TEJAS Categoria inferior…igual JF17…datado…
J10C, tambem nao é um 4,5 geracao…

Em operacao, so e iste o F35…e agora é que estao comecando a tomar corpo oitros projetos….

mauricio

Os franceses vão tentar reverter isso com uma contra proposta como vão fazer a mesma para a Colombia, ainda está tudo indefinido, o Peru vive uma crise política sem fim, pior que o Brasil, ou seja, a América do Sul está sempre ferrada pelos péssimos políticos de todos os lados ideológicos.

Santamariense

A mulher do ex-presidente peruano buscou asilo no Brasil. O atual ocupante do planalto mandou um avião da FAB buscá-la. Ela fugiu do Peru para não ser presa, por envolvimento com escândalo de corrupção onde a Odebrecht estava envolvida. Odebrecht, corrupção, o atual ocupante do planalto…veja só…acho que já vi essa novela. Inclusive a desculpa da asilada é a mesma dada por um certo cidadão aqui no Brasil…perseguição política…hehehehe

Luís Henrique

Pois é. Esse foi o 4º ou 5º ex-presidente do Peru condenado e preso por corrupção com a mesma empresa, a Odebrecht. Aliás dos 4 ou 5 teve um que se matou depois da condenação.

A mulher desse ex-presidente também foi condenada mas o nosso Presidente concedeu asilo político. Como ele é bonzinho, né, os “baderneiros” do 8 de janeiro merecem 17 anos de prisão, agora a companheira que recebia propina da Odebrecht merece um asilo político.

Last edited 8 dias atrás by Luís Henrique
Camargoer.

Ainda não sei se o asilo foi certo ou errado.., teria que comparar com a situação daquele inglẽs que morou no Rio de Janeiro por décadas. Por outro lado, a condenação dos criminosos que destruíram as sedes dos poderes em Brasília é correta e justa. Cometeram crimes no território brasileiro, foram indiciados e processados.A maioria aceitou um acordo com o MPF. Alguns escolheram ir para julgamento (ai tem que perguntar para o advogado deles o que ele achou que aconteceria no julgamento) e uma vez condenados, receberam a punição no rigor da lei. O governo brasileiro não dá asilo para… Read more »

Luís Henrique

Desculpe, o sr. é professor e inteligente, mas acreditar que o 8 de janeiro foi o que o STF diz so é possivel com centenas de horas de lavagem cerebral na Globo ou CNN. Estes são os crimes de Débora segundo o STF: Abolição violenta do Estado Democrático de Direito (art. 359-L do CP); Tentativa de golpe de Estado (art. 359-M); Dano qualificado com violência (art. 163, parágrafo único, I, III e IV); Associação criminosa armada (art. 288, parágrafo único); e Deterioração de patrimônio tombado (art. 62, I da lei 9.605/98). Teve realmente abolição violenta do estado democrático? Tentativa de… Read more »

Camargoer.

Olá Luz. Creio que todos nós aqui, na trilogia, somos inteligentes e bastante informados. Ainda assim, agradeço a consideração. Tomo com sinceridade como elogio. Obrigado. Há bastante informação disponível além da CNN ouj GNews. A vantagem de se tornar velho é acumular experiência… a desvantagem de envelhecer é perder a capacidade de aproveitar a experiência. Os ataques de 08 de janeiro são um fato. Nada parecido havia ocorrido no Brasil. Algum que me causou assombro e vergonha. Jamais imaginei que alguma coisa parecida poderia acontecer no Brasil. È preciso lembrar que eles acontecem no mesmo contexto dos ataques de 12… Read more »

Rinaldo Nery

Parei de ler no Goebbels News… Já vi de onde tira as “informações “.

Camargoer.

Ora Rinaldo.. eu não pude estar na plateia durante a audiência.. precisei acompanhar pela TV. Poderia ter acompanhado pelo rádio.. poderia ter lido a transcrição dia depoimentos. A transmissão foi feira pelo canal do STF, pela GNews, pela CNN… Aí menos pela serviço de tv a cabo que assino… Alguns canais transmitiram pelo Youtube..

haveria outro modo de acompanhar os depoimentos?

Ou talvez você tenha lido rápido sem perceber que disse existir outras fontes além da CNN e GNews.. não que eu usei a GNews como fonte…

Santamariense

Luiz, tu não viu o tamanho da hipérbole que ele criou para desviar a discussão do asilo político dado a uma criminosa? Criminosa essa que está envolvida com a mesma empresa que o atual ocupante do planalto, um lixo sobre duas pernas, esteve envolvido? Coincidência, não? E tem uns anencéfalos nojentos que tem a desfaçatez e e a cretinice de culpar a lava-jato! É uma inversão total de valores!! Isso mostra muito do motivo do país estar virado nesse mar de corrupção. Mas, a maioria dos que defendem esse atual ocupante do planalto é formada por ignorantes, o que não… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Rapaz, alguns comentários aqui foram simplesmente roubados de outros fóruns… Assim, comentando copy&paste, desanima participar.

Camargoer.

Sério? O pessoal fica replicando comentário? Que desperdício…

por outro lado, isso simplifica minha vida.. não preciso (nunca fiz) participar de outros foruns.

Carlos Campos

Se a gente for fazer o que militar pensa vai dar m….. NAE SP, A-DARTER, sem dinheiro para industrialização, EB efetivo enorme sem necessidade gastando muito em salário,

adriano Madureira

Off-topic:

Vejo o burburinho que algumas pessoas fazem em torno do caça KAAN turco e acho que alguns esquecem que um caça com dois motores seria a última coisa que a FAB iria querer…

Não quiseram o Rafale,porque agora iriam querer o turco?!

Se fosse ao menos um caça como o FX-5, poderia ser algo a se pensar, mas para quem não consegue quitar o carnê de compras da Nordiska Kompaniet pela aquisição dos Gripen-E, duvido muito correr atrás de “stealth” turco.

comment image

Luís Henrique

A FAB enxergou pouca diferença de desempenho no Rafale em relação ao Gripen E para compensar a diferença de valores e as diferenças de TOT. Os suecos ofereceram um pacote mais abrangente de TOT e produção local e os franceses além de terem oferecido menos, cobraram valores absurdamente mais caros. A SAAB cobrou U$ 4,5 bi e a Dassault queria U$ 7,2 bi. O custo de hora/voo também era bem maior e tudo isso justificado pelo fato de ser bimotor e levar uma carga de armas maior, realmente não compensava. Já o Kaan é bem maior que o Rafale e… Read more »

francisco

Com a transferência de tecnologia, não era o Brasil que forneceria gripen para a America do Sul?