Leonardo e Textron propõem M-346N como substituto do T-45 Goshawk na Marinha dos EUA

As empresas Leonardo e Textron Aviation Defense uniram forças para oferecer o M-346N como candidato ao programa Undergraduate Jet Training System (UJTS) da Marinha dos Estados Unidos, visando substituir o envelhecido T-45 Goshawk. O M-346N é uma versão navalizada do já comprovado treinador M-346, atualmente em operação em diversos países.
O M-346N destaca-se por ser uma solução de baixo risco e pronta para uso imediato, aproveitando a experiência operacional acumulada pelo M-346 em programas de treinamento de pilotos para aeronaves de quarta e quinta gerações, como o F-35. Além disso, a aeronave possui dois motores, o que aumenta a segurança operacional em comparação com treinadores monomotores.
Recentemente, a Marinha dos EUA atualizou os requisitos para o novo treinador, eliminando a necessidade de operações em porta-aviões, como decolagens e pousos embarcados. Essa mudança simplifica o processo de seleção e permite que aeronaves sem capacidade de operação embarcada sejam consideradas.
A parceria entre Leonardo e Textron enfatiza a maturidade e a eficácia do M-346N, bem como a possibilidade de uma rápida implementação no programa de treinamento da Marinha. As empresas aguardam a publicação do pedido oficial de propostas, prevista para o final de 2025, com a expectativa de uma decisão contratual em 2027.
Provavelmente vai acontecer…
Governo americano sempre distribui o orçamento de maneira que todas as empresas de defesa se mantenham ativas.
Questão de tempo até a Boeing propor o T-7A naval.
Lockheed Martin
Postou um vídeo no Instagram promovendo o FA50 e marcou a US NAVY
https://www.instagram.com/lockheedmartin/
Vai ser uma briga de gente grande…
Avião russo com (recheio eletrônico) aviônica ocidental kkk.
É verdade, mas a BOEING está muito mais necessitada de recursos por causa dos prejuízos com a sua área comercial, gastou tempo e dinheiro desenvolvendo o T-7A Red Hawk, além da padronização com a USAF e os Marines, ainda tem o fator nacionalista de Trump, Por isso eu aposto no T-7A Red Hawk…
“Recentemente, a Marinha dos EUA atualizou os requisitos para o novo treinador, eliminando a necessidade de operações em porta-aviões, como decolagens e pousos embarcados”.
Confesso que isso eu não entendi.
Pilotos vão treinar embarcados direto em F-18?
Até aqueles pilotos da MB que vão lá de vez em quando ser qualificados (não sei se isso acontece ainda hoje) serão impactados por isso aí.
A USN diz que a nova aeronave de treinamento só precisa fazer touch and go. Não sou absolutamente ninguém para afirmar nada, mas acho que isso é um erro. Por outro lado elimina a necessidade de gancho de parada e trem de pouso de nariz com os apetrechos necessários para engatar na catapulta, o que não apenas deve baratear o projeto como também deve estender a vida útil da aeronave.
Os simuladores de voo estão a cada dias mais precisos e reais, além do mais eles tem “porta aviões” desenhados em pistas de concreto em terra firme.
Nesses “porta-aviões desenhados em pistas de concreto” os pilotos em treinamento fazem pouso enganchado??
Sim, eles possuem toda a parafernália, incluindo luzes para orientar o pouso.
A MB já não manda pilotos para lá faz muitos anos.
Toro, o que ele está dizendo é que uma pista de pouso, em terra, mesmo com todas as luzes e sensores de orientação, não substitui um pouso em um convés que está em movimento e balançando. Diversos pilotos navais dos EUA inclusive já disseram a mesma coisa. Que os primeiros pousos e decolagens no navio eram bem diferentes do pouso em Terra, por mais real que tentem fazer o procedimento. É mais uma questão de acostumar a percepção humana. Em terra é como se houvesse uma grande rede de segurança, enquanto no navio isso não existe. E OBS.: A Marinha… Read more »
Concordo que pousar num porta aviões não é a mesma coisa que pousar em terra firme, mesmo que com as mesmas dimensões, luzes e sensores.
Mas aí não importa o avião, aliás o F18 tem muito mais recursos que o atual T45, uma vez que no F18 o o sistema Fly By Wire e Autothrottle em approach mode do avião modula potência do motor até os flaps se necessário for para ajudar a manter rampa e a velocidade de aproximadamente.
Recursos esses, inclusive o auto landing, que nem sempre estão disponíveis e aí o que vale é mais é o piloto. É bom lembrar que, apesar de um CVN ser um navio extremamente bem protegido, ainda assim é uma nave de guerra, e pode incorrer danos.
Sem essas skills básicas para pilotos embarcados, fica difícil recuperar a aeronave sem que esses sistemas estejam operando bem ou mesmo em caso de danos em batalha.
Autolanding em porta aviões não existe.
Rinaldo, por incrível que pareça, agora existe. Não é totalmente hands off, mas os pilotos dizem que tira 90% do trabalho. Mas é aquela coisa, nem sempre o sistema está operando devido à uma multitude de fatores. Esqueci o nome formal desse sistema.
Vocês fizeram uma confusão de conceitos. No A320 (ou qualquer avião com autopilot), você pode fazer um procedimento ILS (ou RNP) com autopilot. Mas, ao atingir a DA (decision altitude), você desacopla o AP e pousa manualmente. Autoland, no Airbus, você mantém o AP acoplado (ILS cat II ou III) e o avião arredonda e toca no solo, sozinho. Você só reduz a potência. Esse Magic carpet do F-18 é somente a manutenção da rampa (meatball) automaticamente, tipo AP. O toque é manual. Isso não é autoland.
https://www.navy.mil/Press-Office/Press-Releases/display-pressreleases/Article/2257341/magic-carpet-lands-aboard-washington/#:~:text=On%20typical%20carrier%20landings%2C%20pilots,reducing%20the%20pilot's%20work%20load.
https://www.youtube.com/watch?v=M6xGMMwKD58
https://www.youtube.com/watch?v=wNX7DouGSy0
Flaps acho que não. É sempre flap full.
Exatamente, Leandro. Essas pistas simuladas em terra ajudam, mas são bem longe de um poso real de porta-aviões. E por mais tecnológicas que sejam, não simulam o movimento do navio, seja longitudinalmente, lateralmente e menos ainda o caturro. E essas pistas em terra tem aparelho de parada funcional?
Sobre os aparelhos de parada, não acredito que tenham. O sistema de parada por cabo em aeródromos em terra é bem diferente daquele embarcado. Acho que é só para treinar posicionamento e como tocar em lugar restrito, pegar o feeling da coisa.
Também acredito que não tenham o aparelho de parada, pois é um sistema bem complexo. E esse é um dos pontos principais do pouso. Por isso é que considero bastante estranho a US Navy ter eliminado o requisito do treinador operar embarcado. Mas, eles devem saber o que estão fazendo, pois operam porta-aviões há uns 90 anos.
Esse aparente downgrade dos requisitos deve estar relacionado com o sistema “Magic Carpet” da US Navy, oficialmente conhecido como PLM (Precision Landing Mode) que diminuiu drasticamente o trabalho do piloto durante as operações de pouso em porta aviões. Esse sistema só funciona com aeronaves fly by wire. Aeronaves como o E-2 Hawkeye e C-2 Greyhound estão de fora. Talvez essas aeronaves sejam tripuladas por ex-pilotos de caça.
https://www.navy.mil/Press-Office/Press-Releases/display-pressreleases/Article/2257341/magic-carpet-lands-aboard-washington/#:~:text=On%20typical%20carrier%20landings%2C%20pilots,reducing%20the%20pilot's%20work%20load.
https://www.youtube.com/watch?v=M6xGMMwKD58
https://www.youtube.com/watch?v=wNX7DouGSy0
Veria com bons olhos a MB comprar um esquadrão desses pata manter o treinamento da força aeronaval. Juntando com mais uns 36 da outra versão para substituir os AMX na FAB
Marinha precisa de navio!
Nao necessariamente. Isso é um pensamento pré 2a GM
Como assim? Não entendi.
Bismark, Hiriu, Shoriu, Hakagi, Kaga, Yorktown, Sheffield, Atlantic Conveyor…..
Esquece caças para a MB, sem um NAe não faz sentido a MB roubar a função da FAB. O que a MB deveria focar é comprar as Tamandarés e aposentar logo os A-4…
A marinha precisa se navios! MAS…se for para comprar avião, que comprem super tucanos. No final do ano passado a EMBRAER anunciou uma venda de aeronaves que seriam utilizadas inclusive em patrulha marítima. Então, se for para ter avião sem porta aviões, que sejam os A29: são treinadores avançados, atacam e server para patrulha maritima que, afinal, é a função da força!
A MB quer voar? Pois assumam os P3 e Bandeirulha e vão ser felizes. Palhaçada e desperdício de dinheiro essa operação de A4. Lamentável o Brasil não ter um MD que justifique sua existência determinando medidas lógicas como essas!
É por aí…
O T-45 tem gancho e pode ser lançado de catapulta, vão modificar o M-346 pra ser navalizado? Dependendo do preço pode ser uma opção interessante pra MB.
Leia a matéria antes de comentar. Faz bem.
Ler?
É exigir muito dessa turma.
Pensar e escrever então…
A educação também faz bem
Falta de educação maior ao fazer perguntas cujas respostas estavam na matéria que todos assumimos que as pessoas lêem antes de comentar para ter um mínimo de base para se falar alguma coisa?
Acho até que fui bem educado.
Principalmente a básica, dos bancos escolares, que infelizmente parece cada vez pior… Ultimamente parece que se não tem desenhinho ou vídeo, textos passam batido…
Na MB?? Pra que???
Pra gastar o que não tem faz tempos… $$
E vão operar em qual Porta Navios brasileiro?
Voar… Voar…
Subir… Subir…
A história não tem fim…
rs
A MB não tem verba para concluir a construção da quarta fragata.
A MB não tem verba para manter a linha de produção de Itaguai ativa.
A MB não tem orçamento nem para começar a construção de navios patrulhas de 500 toneladas.
E ainda querem que a MB comprem aeronaves e porta aviões?
Se existir bom senso essa ideia não volta a aparecer lá até 2050.
Larguem desse osso. Biafra agradece rs.
Aqui aparece outra faceta do problema levantado pelo Leandro Costa…
Quantos “novinhos” aqui vão entender as referências que você mencionou?
Sem falar naqueles que sequer lêem todos os comentários anteriores, simplesmente aparecem aqui, e “jogam” suas “abalizadas” opiniões técnicas e políticas…
Sabe o que é pior nisso tudo?
O Biafra era vizinho de um amigo meu aqui em Niterói.
E cuidado com os parapentes hehehehehe
“…E cuidado com os parapentes…”
Esses não tem problema, só usam cera eventualmente, para impermeabilização…rsrs…
Pedro, é que um cara, acho que foi o próprio Biafra, a anos e anos atrás estava justamente cantando o ‘Sonho de Ícaro’ perto do MAC (e perto do prédio dele, até) gravando um video no celular, quando do nada apareceu um parapente meio sem controle e se chocou com ele hehehehehe
Acho que está no youtube, mas tem muitos anos já
Dessa não lembrava, mas pelo menos foi só uma “barbeiragem”, e não a cera derretendo…rs…
A Embraer deveria oferecer o super tucano, afinal a FAB já disse que treinador a jato, vulgo LIFT, é totalmente dispensável e a FAB entende muito mais do assunto do que a USN.
Os requerimentos de cada força aérea são diferentes um do outro. Não dá para bater o martelo e dizer que é totalmente dispensável.
Então a Itália com sua escola de lift usando o M346 e Israel com seus M346 para lift estão fazendo algo dispensável? Será mesmo?
Para a nossa Força Aérea, e para a do Chile, eu acho ótimo usar o Super Tucano. Mas são os requerimentos delas, na realidade delas.
Essa versão navalizada apesar da USNavy ter tirado a necessidade de uso em porta-aviões vai estar preparada para isso? Pois se não tem mais a necessidade de pousar e decolar de porta-aviões poderiam ter apresentado a versão terrestre do M-346 ou até mesmo o M-346 FA.
Fabio, mesmo sem a necessidade de efetivamente pousar em porta-aviões, o trem de pouso ainda precisa ser reforçado para o toque no convés que ainda é violento, bem como a instalação de diversos sistemas de navegação compatíveis com os da USN assim como sistemas de ajuda ao pouso à bordo.
Sem falar na “navalização” dos componentes e partes sujeitas a corrosão pela maresia…
Ha 80 anos, a 2GM mostrou que o poder aereo é predominante para a manutenção do poder naval.
As Mal
As Malvinas reiteraram isso. A Marinha precisa SIM manter aviação aeronaval e doutrina de caça, patrulha, EM e ataque.
6 a 8 navios de superficie sao suficientes. A dura realidade é que na realidade, são enormes alvos. Moskva mostra isso. O importante é força submarina e aerea