Embraer mira vendas do KC-390 para Polônia, Turquia e Finlândia, diz ministro

Durante a conferência LAAD Defence & Security 2025, realizada no Rio de Janeiro, o ministro da Defesa do Brasil, José Múcio, anunciou que o país está em negociações com a Polônia, Finlândia e Turquia para a possível aquisição da aeronave militar KC-390, fabricada pela Embraer. Múcio destacou o otimismo do governo brasileiro em relação à expansão das vendas do cargueiro tático.
Este anúncio ocorre logo após a Suécia confirmar a compra de quatro unidades do KC-390, fortalecendo a presença da Embraer no mercado europeu. A Suécia se junta a outros países europeus que já adquiriram ou manifestaram interesse na aeronave, incluindo Portugal, Hungria, Países Baixos, Áustria, República Tcheca e Eslováquia.
A Polônia, especificamente, tem sido considerada pela Embraer como um parceiro estratégico para a instalação de uma linha de montagem final do KC-390, visando atender à crescente demanda na União Europeia. A empresa estima que essa iniciativa possa gerar cerca de US$ 1 bilhão em valor e criar aproximadamente 600 empregos locais.
O KC-390 Millennium é reconhecido por sua versatilidade e capacidade de realizar diversas missões, como transporte de cargas e tropas, evacuação médica, busca e salvamento, combate a incêndios e missões humanitárias. Com uma capacidade de carga útil de 26 toneladas e velocidade de cruzeiro de 470 nós, a aeronave se destaca no segmento de transporte militar de médio porte.
As negociações em andamento com Polônia, Finlândia e Turquia refletem o crescente interesse internacional pelo KC-390 e reforçam a posição da Embraer como um dos principais fabricantes de aeronaves militares no cenário global.
Que a necessidade de se construir uma fábrica para montar KC-390 se faz cada vez maior é fato! Mas qual desses países citados poderia melhor atender à EMBRAER? Acredito que a Turquia, já tendo indústria que monta caças de 5a geração, a própria EMBRAER firmou acordo recente com a Turkish – mas na área de E2. E Portugal com a OGMA seria apenas um centro para manutenção dos KC-390?
Outra parceria bastante aguardada é na Ásia, mais provavelmente na Índia…
A Índia escolhendo o 390 ( digam amém!! ) sou totalmente a fabor de transferir as partes fabricadas pela Argentina, pra Índia.
Se a Índia comprar, pode esperar que eles vão montar linha de produção e estrutura de manutenção por lá.
Política sendo política…
Governo brasileiro deu é um nó na Embraer cancelando aviões e atrasando os Gripens…
Agora ficam nessa propaganda…
Parabéns… À Embraer !!!
Acho que ainda não há necessidade de uma nova linha de produção. A atual tem capacidade para 12 aeronaves por ano
Pela fonte que encontrei aqui, a capacidade de produção anual é de 6 (dado de 2024). A capacidade de 12/ano é o objetivo da EMBRAER para 2030.
Sim. Vocẽ tem razão. A linha pode chegar a 12 por ano. O correto teria sido escrever que a Embraer pode ampliar a sua produção para 12 aeronaves por ano usando esta mesma linha de produção, sem a necessidade de uma segunda linha.
Obrigado pela correção
Para os possíveis 80 da India poderia fazer algum sentido. Se, um dia a USAF comprar, aí há uma obrigação, pela lei deles, de produzir lá.
Conseguimos o 390 na Suécia, pra conseguir na Finlândia, fica bem mais fácil.
Turquia, sempre defendí uma maior aproxação em P&D com esse país, o 390 pode ser uma ótima “porta de entrada”.
Polônia: está se rearmando. Se tem gente ganhando grana com isso, porque também não podemos?
E aproveitando o gancho:
Com a escolha do Gripen pela Colômbia, hora da Embraer e o GF BR serem mais “agressivos” naquele país pra venda do 390.
Vejo grandes possibilidades de emplacar vendas para a Finlândia e Turquia, já a Polônia os americanos vão pegar pesado para não perder sua influência política e militar no país ..
Aquela suspensão de ajuda à Ucrânia, somada às ameaças de anexação de aliados, vai custar à indústria americana por décadas. Alguns países talvez nunca mais se deixem depender totalmente de tecnologia americana. Não acho que isso vá desviar muitos compradores do F-35 porque não há alternativa hoje, mas a Europa não só vai comprar cada vez menos dos americanos, como vai virar concorrente.
O aceno do Trump para Putin pegou bem mal na Polônia. Não se engane, os poloneses não vão se manter dependentes dos EUA se houver alguma chance de diálogo deles com a Russia.
Apos a aposentadoria dos avioes de transporte no Japão, o kc nao teria chance de ser vendido por la?
Eles têm o C2.
Nao sabia, obrigado
N é concorrente do kc……nesse nivel
Calhou do KC-390 estar bem posicionado bem na hora que os EUA estão maltratando seus aliados de longa data, justamente quando os Hercules estão aposentando.
É a tempestade perfeita pra LM, e céu de brigadeiro pra Embraer.
Pra exportador brasileiro tá sendo a tempestade perfeita em várias áreas, o que reforça os benefícios de não se alinhar a nenhuma potencia, por mais que o equilíbrio pra isso seja bem complicado.
Concordo. A situação é muito única e se for vender é agora, outra oportunidade de venda assim, principalmente na Europa, quem sabe se pode existir em 4 ou 8 anos.
EDIT: Tinha feito uma primeira afirmação mas li errado porque tou sem óculos. Desculpa o cegueta aqui, a idade chega pra todo mundo
Essas fábricas da Embraer no exterior só tiram empregos daqui.
E ainda querem financiamento público brasileiro?
E teve governo ultra entreguista que deu a empresa de mão beijada para Boeing.
Como faz falta governo soberanos.
Desculpe, mas só se vende aeronaves militares produzindo ao menos parte deles no território do comprador. Qual a alternativa, nesse caso?
Quando que isso foi regra?
Então o Estado brasileiro vai financiar projetos da Embraer para terem linha de montagem final em território estrangeiro?
Por favor.
Impressionante.
Pela lógica então a Saab não podia vender o gripen, já que a Embraer vai montar aqui também. Tirou emprego de lá
A Saab acertou na loteria 3 vezes nesse contrato; e a Embraer só lucrou.
Enquanto isso, 11 anos depois de assinado o contrato, sequer disparam o canhão…
Alguém avisa a Embraer pra eles fecharem a OGMA, e a SAAB pra suspender o “ToT” do Gripen BR então…
Azidéia…
ToT?
É. Nesse caso sigla de Toma oTário…
Na cara não chefe, pra não estragar o velório.” kkkk
Vai passa no débito ou crédito?
Cala a boca vai.
Esse é o teu nível.
Me ignore; assunto de defesa séria é para adultos (não é o teu caso).
Como você posta besteira. Além de ser chato pra cacete.
Com certeza sou muito chato para quem defende a incompetência sistêmica e ações lesa pátria de brigadeiros da FAB e o neocolonialismo de vassalagem a EUA/OTAN.
Você não entende nada sobre como funcionam as vendas militares. E fica postando aí como se fosse dono da verdade. A verdade é que estas linhas no exterior criam empregos aqui no Brasil. Porque em muitos contratos montar o avião no país comprador é exigência. Ser não tem fábrica lá não vende, simples assim. E se não vende não gera empregos aqui para produzir os componentes que saem daqui.
Entendeu agora??? Ou preciso desenhar.
De repente nem desenhando Fernando. Alguns são difíceis….
Esse aí quer prender os Brigadeiros…
Brigadeiros que transformaram a FAB num aeroclube de luxo.
Não, é tu que não entende nada de Soberania Nacional.
No caso estava falando especificamente de um projeto e país.
Primeiro: dê um exemplo de cargueiro médio/pesado com montagem final em outro país.
Segundo: A Polônia é um dos piores vassalos dos EUA.
Terceiro: a única empresa que poderia receber essa montagem é a PZL Mielec que é da Sikorsky estadunidense.
Cada KC390 vendido gera royalties para a FAB, que pode usar isso para desenvolver um novo aviçao, foi assim com o A29, é assim com o KC, e nehum emprego foi tirado, a Polônia vai produzir localmente 100% dos aviões, parte vai ser feita aqui, e parte das vendas lá gerará receitas aqui, que vão virar impostos, é uma relação em que os dois lados ganham.
Primeiro que KC390 ta cheio de componente estrangeiro, entao vai estar sempre gerando emprego no exterior. Esse tipo de acordo pra exportação de produtos de defesa é comum, vide o F35 que tem partes produzidas em inúmeros países.
No fim pelo contrário, pode até gerar alguns empregos locais na finalização do cargueiro, mas cada unidade vendida a mais vai manter a linha de montagem em SP aberta por mais tempo e manter empregos no Brasil.
Se for agir como as empresas americanas ou francesas sem o “capital diplomático” dos dois países (que a nossa indústria não tem), não tem concorrência: os aviões não vão vender.
O resto que ignora a realidade (países compram material feito no proprio solo ou próximo, muitas vezes por força de lei) eu não comento, não sou psicólogo de ninguém. Mas se quiser desabafar aí
Depois de anunciarem uma linha de produção do KC-390 na Polônia essa venda já deve estar garantida, quanto a Turquia e a Finlândia como são da OTAN e com tantos membros já usando fica até fácil para eles operarem seus KC-390 em cooperação dentro da aliança.
Não houve nenhum anúncio oficial sobre essa linha na Polônia, que eu saiba foi um jornal português que disse, mas vc não vê na matéria nenhuma ‘aspas’ de dirigentes da Embraer sobre isso. Esse é o tipo de coisa que não é revelado p/ algum órgão de imprensa primeiro, muito menos um sem grande peso mundial (c/ todo respeito ao jornal português), exige uma cerimônia c/ toda pompa, c/ presença de lideranças locais, etc. Isso só se tornará realidade se houver um pedido formal da Polônia de uma quantidade que justifique esse investimento. O máximo que a Embraer admitiu foi… Read more »
Durante a conferência LAAD Defence & Security 2025, realizada no Rio de Janeiro, o ministro da Defesa do Brasil, José Múcio, anunciou que o país está em negociações com a Suécia visando ajustar os pagamentos referentes ao contrato do Gripen para acelerar produção e entregas, bem como a contratação de um segundo lote de 14 aviões…
…não, péra…
O otimismo do Governo em relação as vendas do KC-390 (todo mérito para a Embraer e não para o Governo brasileiro) é inversamente proporcional ao otimismo dos entusiastas com a ação do Governo no programa Gripen.
Como assim acelerar as entregas do gripen? Duvido muito que isso aconteça.
Só se pagar mais rápido
A Embraer vai fazer plaquinha de vendedor do ano para o Trump?
não, se não os aviônicos vao ser vetados, além de mais outros vetos.
A Embraer já resolveu o problema de produção?
Pois entregar a conta-gotas a ano pode afastar potenciais compradores, ninguem quer esperar 10 anos pra receber a aeronave.
Algum cliente comprador já reclamou de atrasos na entrega do KC 390 ?
Já foi acionada alguma cláusula contratual que estipule multas em caso de quebra de prazo de entrega? Se sim , qual cliente? Aí sim podemos falar de ” problema de produção !!!! No contrario , acho que não é a Embraer que tem algum problema!
Você já deve ter notado que o problema da entrega devagar não é da Embraer, no momento. Deve ser o mesmo problema dos Gripen, imagino. Porque o cronograma dos outros países não é jogado pra frente, só o nosso, isso já desde antes do 390 vender sequer uma unidade fora.
Mas a ampliação das linhas de produção vai dar uma velocidade que também vai ser um apelo de venda.
Por enquanto os prazos tão mais ou menos na media da airbus por ex.
A Embraer faz o trabalho, politico tira partido.
Coisa fantástica.
Só tenho pena que, a ser construída uma linha de montagem, não seja nas OGMA.
Talvez seja, para ficar com uma parte do imenso investimento em defesa que a Polónia está a fazer.
Entendo seu raciocínio, creio que seja português, até porque a OGMA faz parte do grupo Embraer (acionista majoritário), mas o problema é que vc tem que convencer o comprador que sua proposta é melhor e a possibilidade de pelo menos a montagem final ser no país tem um peso muito grande, vide o caso da compra do Gripen pelo Brasil, a Saab se dispôs a colocar uma linha de montagem aqui. Qualquer eventual nova linha de montagem está atrelada ao país fazer uma compra de uma quantidade considerável de aeronaves, senão não há justificativa p/ isso.
A OGMA é acionista majoritário? Outro dia postaram quem são os acionistas, e não lembro de ter lido OGMA.
A Embraer é acionista Majoritária da OGMA com 65% das ações e o governo português tem 35%. Realmente ficou dúbio o comentário do Luciano para quem não conhece a composição das empresas.
Me desculpem, mas escrevi “a OGMA faz parte do grupo Embraer (acionista majoritário)” p/ entender o oposto só se tivesse escrito ao contrário: a Embraer faz parte da OGMA – não tem como entender errado. Um jogador faz parte de um time, não dá pra achar que o time faz parte do jogador.
Fiquei confuso: a OGMA é acionista ou não? Qual percentual?
A Embraer detém 65% das ações da OGMA.
Obrigado. Então a OGMA não é acionista de nada, foi o que entendi.
E a cada passo, o KC-390 se consolida como o cargueiro tático padrão da Europa/OTAN.
Finlandia com F35, vão colocar o FlyingBoom nele?
oia, não sabia que ele podia usar a cesta
Os F-35B e F-35C (como é o da foto) da US Navy utilizam o sistema probe and drogue, os F-35A utilizam o sistema flying boom.
Outro cliente importante seria o Afeganistão. Eles não tem avião de transporte. Quem sabe 4 ou mais unidades.
Amigo, o Afeganistão tá nas mãos dos Talibãs e a situação tá bem complicada por lá, fome e guerrilhas/terrorismo religioso.
Afeganistão?
Com toda a situação econômica e instabilidade que vivem?
Nem os A29 eles estão operando…
Alta chance de haver veto a componentes americanos nesse caso. Aí sem chance de vender.
Afeganistão está nas mãos do Taliban amigo, esquece.
O melhor apoio que o governo brasileiro pode dar à EMBRAER para aumentar as vendas do KC390 seria retornar à quantidade encomendada originalnalmente…agora ja que não fara isso, que pelo menos volte ao número de 19 unidades a serem entregues até 2027. As vendas que a EMBRAER tem realizado são fruto da sua competência e esforço isolado.
A Força Aérea Brasileira (FAB) encomendou originalmente 28 aeronaves KC-390 à Embraer. No entanto, o número foi reduzido por diversas vezes.
Reduções da encomenda
O C-390 só existe por causa da FAB. Além de estabelecer os requisitos militares para a aeronave, o que levou ao redesenho de todo o projeto original, pagou por todo o desenvolvimento e ainda garantiu que compraria 28 unidades para assegurar uma demanda mínima que viabilizasse a linha de produção.
A FAB nunca precisou de 28 C-390, de forma que à medida que vendas internacionais foram se tornando viáveis, garantindo escala para a produção, ela foi reduzindo sua encomenda.
Precisa dos 28. Mas depois descobriu que manter os 28 seria difícil.
Diminuindo o GTA poderia ficar mais fácil (sonhar não custa nada).
Imagino que quis dizer GTE. Com certeza. Tem que convencer o CMTAER.
Um país do tamanho do Brasil precisa de muito mais do que 28 Kc390 e 36 Gripen E, nao sei em que conta precisaria de menos… talvez na de fazer o minimo possivel?
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off-topic;
Enquanto isso , Donald”Dumb” Nero põe fogo em Wall Street…
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Já é a segunda vez que Múcio abre a boca pra dizer os planos da Embraer pro mundo e a Lockheed Martin ficarem á par. O povo em Gavião Peixoto deve tá louco com a cara dele e com razão. Se eu fosse staff da Embraer não participaria nada a ele porque não sabe ficar calado. Reclamações feitas, espero mesmo que as vendas para Polônia e Finlândia se concretizem. Sobre a Turquia, que é parte no A400, não sou assim tão otimista, a não ser que eles estejam pensando em um giro 180° á frota atual.
Boa sorte para a Embraer e ao KC-390 pelo mundo! Boas vendas!