FAB inicia estudo para implantação de um estande modular de guerra eletrônica

As empresas interessadas devem entrar em contato com a Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate, até o dia 31/03
O Comando da Aeronáutica (COMAER) iniciou estudos preliminares para implantação de um Estande Modular de Guerra Eletrônica. Este projeto tem como objetivo a aquisição de sistemas para teste de sensores de Guerra Eletrônica aero embarcados.
Uma das etapas para a realização dessa tarefa será a emissão de um Pedido de Informações (Request for Information – RFI) a potenciais fornecedores desse tipo de sistema. O referido pedido visa à obtenção de dados que permitam avaliar a viabilidade de prosseguir com a iniciativa.
As empresas interessadas devem entrar em contato com a Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate, até o dia 31/03 por meio do e-mail: eop.copac@fab.mil.br
Ressalta-se que a habilitação para o recebimento do RFI e a resposta a esse instrumento não criam nenhuma obrigação, tanto para o Comando da Aeronáutica quanto para a empresa respondente, servindo apenas para fornecer subsídios para a análise da viabilidade do projeto.
FONTE: Força Aérea Brasileira
Como sempre, se alguma coisa for adquirida, será caríssima, em quantidade ínfima, Made in USA (via FMS = abdicação absoluta de Soberania Nacional) e/ou OTAN.
Provavelmente teremos mais um ralo de dinheiro do contribuinte e tudo cancelado após muitos almoços, jantares e reuniões no exterior. Nunca ouvi falar de uma investigação a respeito de projetos cancelados pelas Forças desArmadas, desse jeito fica fácil estudar, estudar e não chegar a lugar algum com os “estudos”. Nem os Gripens conseguimos pagar e enquanto isso vejo matéria da Força Aérea da Indonésia comprando caças F-15EX, é revoltante um país do tamanho do Brasil e com a arrecadação de impostos que temos não retornar nada para o contribuinte.
A caixa preta das forças armadas deve ser uma das mais sinistras do país.
Caixa preta?
Não existe maior caixa preta que o Sistema S no país.
Nas associações que as compõem o índices de concursos e licitações são, em boa parte, manipuladas.
Isso sem levar em consideração inumeros outros meios que seus grupos de diretores buscam em levar vantagem em contratos.
Essa falta de transparência deste modelo está tudo amparado pela constituição.
Indonésia? Irmão a gente está perdendo para Argélia, compraram 24 Su-35 e Su-57 (aparentemente 14) e vão receber este ano, a gente não compra nem F-4 usado da Grécia, quem dirá pagar pelos Gripens. PIB dos cara não chega a 250 Bi, a educação é pior do que o do Brasil, tem terrorismo constante, desemprego crescendo porque muitos migram para lá, infraestrutura pior que a nossa, sem saneamento básico e tem um exercito se modernizando (muitos equipamentos são soviéticos e estão sendo trocados).
Mas por qual motivo a FAB compraria em quantidade o sistema para teste de sensores de Guerra Eletrônica aero embarcados?
Seria para testar sensores de guerra eletrônica aeroembarcados? Se você ler a história do MAR-1, para testá-lo, tiveram que adaptar peças de forno de micro-ondas.
E o MAR-1 acertou em cheio o Magnetron. Palavras do Eng. Carlos Alberto Carvalho.
https://www.youtube.com/watch?v=3nZa3ap77c4&t=5362s
O Júlio se referia a este comentário do outro forista:
”
Mauro Oliveira
Visitante
5 horas atrás
Como sempre, se alguma coisa for adquirida, será caríssima, em quantidade ínfima, Made in USA (via FMS = abdicação absoluta de Soberania Nacional) e/ou OTAN.”
O Júlio questionou a necessidade de ter grandes quantidades desse tipo de sistema.
E não há.
Sim, com certeza. Não é equipamento para ter em quantidade. Tem um uso bastante específico e restrito.
Alguma novidade dos Gripen???
Esse é só mais um projeto que foi pro ralo sem qualquer explicação e, salvo engano, já com venda realizada, isso é que é mais bizarro. Fica cada vez mais difícil ter esperança em um país que se alto sabota em todas as áreas, não precisamos de inimigos externos, a implosão do país está acontecendo aos poucos.
Se for assim ainda tá bom . Pior e se tiver estudos e mais estudos e dinheiro jogado fora pra no fim não adquirir nada e cancelar o projeto.
Não se esqueça dos queridinhos da vez, da terra de Davi
Só fumaça…
Estudos e mais estudos,,,
Parei de ler ao ler viabilidade….
A FAB quer um Estande Modular de Guerra Eletrônica. E o foco é a aquisição de sistemas para teste de sensores de Guerra Eletrônica aero embarcados. . Para tal, a FAB abriu um Pedido de Informações (Request for Information – RFI) a potenciais fornecedores destes sistemas. Quem tiver interesse, pode entrar em contato e mostrar suas capacidades e opções. Com isso a força poderá levantar informações e opções que exitem no mercado e então planejar seus próximos passos. . Qual a reação do comentarista médio, que sente uma vontade incontrolável de demonstrar aos demais que não entende lhufas do assunto… Read more »
Tá inspirado hein Bardini.
Absurdo isso, vamos supor que adquira, vai comprar via fms pagando caríssimo, um equipamento já desatualizado, número de unidades, pode anotar menos de uma dúzia, sendo que pode desenvolver aqui mesmo, e colocar em produção em massa, visto que o Brasil tem uma vasta extensão Territorial, os comandantes militares e os governantes, só pensam pequeno em relação a defesa, o próprio Brasil se sabota, diferente da Índia e China, que já foram inferiores ao Brasil em relação a forças Armadas.
“…pode anotar menos de uma dúzia, ..”
.Tu tens ideia do número necessário desse tipo de equipamento? Qual o número considerado ideal para o fim que se destina? Eu não sei. Poderia nos dizer?
Amigo, equipamento para testes basta um. O campo de testes será montado em Cachimbo, no CPBV. É um projeto antigo. Eu ainda estava na ativa.
Exatamente!!!
Talvez minha filha acompanhe a implementação desse artefato na ativa quando ela estiver com seus 40 anos
Ela faz 7 em Agosto deste ano.
Há algumas décadas, coisa de mais de 30 anos, a FAB tinha um equipamento similar, chamado TS100+ Excalibur que consiste em um gerador de sinais definido por software que simula ameaças de guerra eletrônica, foi usado entre outras coisas no desenvolvimento das capacidades do AMX.
Creio que seja esse o equipamento a ser substituído por um modelo atualizado, permitindo por exemplo melhorias em plataformas como o Gripen, P-3, E-99.
Ainda existe, e funciona. Serve pra testar RWR, MAWS, DCIRM e afins.
Esses dias eu me surpreendi com o EDT FILA sendo desativado o qual eu pensei já ter sido dado baixa a uns 15 anos atrás ou mais.
Estiveram ali ao lado dos Bofors todo esse tempo e eu nunca percebi.
Agora vc me diz que o Excalibur ainda respira, mesmo que para testes?
“ Estiveram ali ao lado dos Bofors todo esse tempo e eu nunca percebi.”
Como assim, nunca percebeu?
Sim.
E só escrever no Google ts100 guerra eletrônica,varias matérias do ITA com fotos explicando sobre o equipamento.
Vale a pena ler !!!
Link da materia :
https://www.sige.ita.br/edicoes-anteriores/2016/st/ST_03_3.pdf
Tentar um parceria com a Rússia, via Brics ..
Segundo o fundador da Blackwater , Erik Prince:
“se você atirasse num russo com artilharia em março de 2022 ele levaria 1.5hs para responder com precisão, agora são 2 minutos. Projetos americanos guiados funcionam por no máximo 2hs, eles descobrem com bloquear e tudo morre”…
já perdemos o gap…….. estamos atras, a tempos; e distanciando. isso é o Brasil
Caramba, cada comentário!!
Nossa muito inovadora nossa “força aérea”.
Depois de 300 anos de sua existência, agora que estão estudando EW.
Só pode ser piada uma notícia dessas!
Amigo, existe mestrado e doutorado de Guerra Eletrônica no ITA, há décadas, onde os oficiais cursam. Chama-se PPGAO. Oficiais das três Forças.
Obrigado pela explicação Nery, mas ao que parece, só ficou na parte teórica e didática mesmo.
Infelizmente os oficiais não desenvolveram nenhum produto com esses estudos.
Estudos, ao menos nas faculdades, tem como finalidade, gerar produtos, tecnologias etc.
Quem pega um estudo e transforma em algo prático é a indústria. Você sabe se foi desenvolvido algum, e se alguma indústria se interessou? Era viável economicamente?
Ué, você mesmo disse que o ITA tem o curso.
Hora bolas, se o ITA tem o curso, quem paga o curso é uma instituição pública ligada a FAB.
Quanto ao produto, quem também paga o desenvolvimento é uma instituição pública FINEP, a interesse da FAB.
Então nunca houve o interesse.
Porquê não se fecha o IAE, DCTA etc.
Percebe-se que são inúteis.
O que te faz pensar isso? Desenvolva teu raciocínio.
Acho que você que deveria seguir seu conselho.
Fé cega ou partidária mo, te torna cego e irracional.
Nessa área torço para o Turco koral
O Centro Tecnológico do Exército chegou a desenvolver equipamentos de guerra eletrônica transportáveis pelo Agrale Marruá. Aparelho simples, mas funcional.
Talvez as demais forças se beneficiem da aquisição da FAB, até para formar doutrina conjunta de guerra eletrônica (?).