Embraer realiza ensaio estrutural da asa da Plataforma Demonstradora de Novas Tecnologias

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  • Projeto de inovação em parceria com empresas e universidades tem apoio da Finep e MCTI
  • Próximas etapas incluem a fabricação da fuselagem e empenagem da aeronave

São José dos Campos-SP, 19 de março de 2025 – A Embraer (NYSE: ERJ / B3: EMBR3) anunciou hoje que concluiu com sucesso os primeiros testes de resistência estrutural da asa que será utilizada na Plataforma Demonstradora de Novas Tecnologias (PDNT).

O projeto de inovação, realizado com apoio financeiro da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), é voltado para pesquisas e desenvolvimentos de baixo e médio nível de maturidade tecnológica. Participam como coexecutores as empresas Alltec, Equatorial, Motora e TecCer.

Nesta primeira fase estão sendo desenvolvidos processos e métodos inéditos para apoiar análise de testes em bancadas (RIGs). A estrutura do modelo referência da asa de material composto utiliza novas técnicas de produção e foi submetida à cargas progressivas, superando mais de 200% do limite previsto.

“Vemos com entusiasmo a evolução do projeto que reúne indústria, governo e academia no desenvolvimento de pesquisas aplicadas que contribuem para a geração de conhecimentos e formação de pessoas”, disse Cleiton Silva, Diretor de Tecnologia e Projetos Avançados da Embraer. “As inovações tecnológicas são fundamentais para acelerar a aviação sustentável do futuro e para fortalecer a competitividade da indústria nacional.”

O ensaio denominado de “Carregamento Estático” foi realizado nas instalações da ACS Aviation – uma das fornecedoras da PDNT e parceira da Embraer –, em São José dos Campos, interior de São Paulo, e validou inovações em processos, metodologias e novos materiais. As próximas etapas incluem a fabricação da fuselagem e empenagem da aeronave de testes, que é considerada um “laboratório voador”.

Estão também envolvidos nas pesquisas Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs) brasileiros, como o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), o Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e a Escola de Engenharia de São Carlos, que pertence à Universidade de São Paulo (USP).

Sobre a Embraer

Empresa aeroespacial global com sede no Brasil, a Embraer atua nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança e Aviação Agrícola. A Companhia projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer Serviços & Suporte a clientes no pós-venda.

Desde sua fundação, em 1969, a Embraer já entregou mais de 9 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos, uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 150 milhões de passageiros.

A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.

DIVULGAÇÃO: Embraer

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Matheus

Parece um drone…como eu gostaria de ver a Embraer sendo protagonista também no espaço…com vários tipos de satélites e foguetes.

Marcos

Olha a Moya ali… isso já diz tudo.

Nilo

A questão é a Embraer assumir esse protagonismo desejado, e depois, um presidente patriota, autorizar a venda como já ocorreu. A exemplo da Avibras, impensável tal situação com pais que tem um Presidente, que arrota, “fale manso”.

Pablo

Vender a Embraer?
A Embraer ja e privada desde o inicio dos anos 90. Se fosse do governo, estaria no auge de fabricação de pipas e balões

Equilibrium

A Embraer é privada mas a última palavra para a venda é do governo, pois detém a Golden Share.

Nilo

Sabe do que estou falando, preciso desenhar ou vai de Birra como criança ” a Embraer já é privada”. Quem não sabe disso?. A Embraer seria vendida para a Boeing…etc…etc, assunto já vastamente comentado. Fica no seu blá blá rsrsr. Agora melhor ainda, se a mania pegar, alega perseguição política e consegue o “Green card”, se Trump autorizar rsrs se não rsrs

Last edited 3 dias atrás by Nilo
Hélio Jr

Só para colocar mais lenha…

Entre os principais acionistas institucionais da Embraer, destacam-se:
Brandes Investment Partners, L.P.: 10% das ações ordinárias
BlackRock Inc.: detém cerca de 5,50% .
BNDES Participações S.A. (BNDESPar): 5,37% .
The Vanguard Group, Inc. (4,01%)
Morgan Stanley Investment Banking and Brokerage Investments (3,61%)
Egerton Capital (UK) LLP: 1.96%
Goldman Sachs Group Inc: 1.86%

Jadson S. Cabral

O BNDS tem uma participação boa, mas seria interessante tem um pouco mais, ao meu ver. Colocaria mais dinheiro na empresa e teria mais retorno

Nilo

Compra de ações para financiamento de projetos civis da Embraer ao menos.

Gabriel

Quase perdemos a Embraer com o “patriotismo” às avesas do governo anterior. Mas tem o pessoal que vem aqui arrotar nos comentarios…

Rinaldo Nery

Fascistas! Kkkkkkk

Nilo

Fascistas como Mussolini ao menos eram verdadeiramente nacionalistas, aqui eles se chamam a si de Patriotas rsrsrs

Last edited 2 dias atrás by Nilo
Jadson S. Cabral

Também enxergo assim. Tal como a Airbus.
Existe um mercado muito grande no ramo espacial e o Brasil é muito deficitário na área.
Contudo, a Embraer tem uma joint venture, acho que com alguma agência governamental, a Visiona, que gere o SGCD e está desenvolvendo nanosatelites de observação da terra. Só que isso já tem anos e não temos novidades. Há mais de um ano lançaram o primeiro para testar a câmera de alta resolução, que foi desenvolvida pela Akaer, e age hoje nenhuma novidade

Carlos Campos

satélites eles já tem uma participação, foguetes não

Hélio Jr

Por coincidência ou não, a arte do demonstrador remete a uma aeronave leve, híbrida com porta traseira de carga….lembra levemente o Stout.
Estou sem contato com a Embraer há uma década mas se alguém souber de algo…

Filipe Prestes

Imagino que deverão testar algo relacionado aos motores híbridos-elétricos e/ou hidrogênio. Desde 2022 que a Embraer parou de falar no “E3” ou TPNG.

Emmanuel

Drone de patrulha….é você?

BVR

Boa sacada !!
😆😆😆

Matheus

Já passou da hora de desenvolverem um “UCAV”.
Eu vejo tantos países e tantas empresas muito menores que as nossas mundo afora desenvolvendo esses vetores, mas parece que aqui no Brasil existe um certo asco por Drones.

Jadson S. Cabral

Porque nesses países as forças armadas entenderam que drones são importantes, mas aqui não. E a Embraer não vai desenvolver sozinha, colocando dinheiro do próprio bolso

Jadson S. Cabral

Muito bom ver o estado investindo nesse tipo de iniciativa, que depende do estado para sobreviver, ainda que sejam poucos recursos. Isso mostra que quando a empresa é competente, consegue desenvolver e entregar o produto. Podemos ver isso em todos os projetos da Embraer. Bandeirante, Bandeirulha, AMX, Tucano, Super Tucano e Millennium. Todos projetos financiados pelo estado, onde o estado colocou o dinheiro e a Embraer entregou o que prometeu. Já a Avibrás… e tem quem diga que é porque o governo não comprou, não investiu… só o EB tem milhões em compras na Avibrás que elas não entregou. A… Read more »

adriano Madureira

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