China realiza manobras de ‘combate orbital’, diz general da Space Force

Um alto oficial da Space Force dos EUA afirmou na terça-feira que sistemas comerciais observaram satélites chineses realizando manobras de “combate orbital” em baixa órbita terrestre, demonstrando avanços táticos e tecnológicos da China no espaço.
“Com nossos ativos comerciais, observamos cinco objetos no espaço manobrando em sincronia, entrando e saindo ao redor uns dos outros com controle total”, disse o general Michael Guetlein, vice-chefe de Operações Espaciais, durante a Conferência de Programas de Defesa McAleese em Washington. “Chamamos isso de combate espacial. Eles estão praticando táticas, técnicas e procedimentos para operações de satélite em órbita.”
Segundo um porta-voz da Space Force, a operação ocorreu em 2024 e envolveu três satélites experimentais Shiyan-24C e dois outros satélites chineses, Shijian-605 A e B, que são suspeitos de realizar missões de inteligência de sinais.
O exercício demonstrou a capacidade chinesa de executar manobras orbitais complexas, conhecidas como operações de encontro e proximidade, que permitem não apenas navegar ao redor de outros objetos, mas também inspecioná-los.
Guetlein citou essa demonstração como parte de um conjunto de atividades preocupantes de adversários estratégicos dos EUA, incluindo um experimento russo em 2019, onde um satélite lançou outro menor que realizou manobras próximas a um satélite americano.
Essas ações mostram que a vantagem tecnológica dos EUA no espaço está diminuindo, o que tem sido motivo de preocupação para a Space Force. “Essa diferença de capacidades costumava ser enorme”, disse Guetlein. “Precisamos mudar nossa abordagem ao espaço ou essa vantagem pode se inverter contra nós.”
As declarações ocorrem em um momento em que a Space Force intensifica seus esforços para garantir superioridade no espaço, tanto na defesa de seus satélites contra ataques quanto no desenvolvimento de capacidades ofensivas.
“O objetivo da Space Force é garantir a superioridade espacial para as forças conjuntas — não apenas o domínio do espaço pelo espaço em si”, afirmou Guetlein. “Assim como em outros domínios, precisamos garantir que possamos lutar como uma força conjunta e depender dessas capacidades.”
FONTE: Defense News
Ai já viajou na maionese…
Impossível não lembrar disso aqui:
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Seria exatamente essa situação da sala de comando espacial dos EUA
KKKK
É exatamente o que deve ser lá…Nem começaram e já estavam perdidos!
Quando o cara tem que falar “nossa vantagem costumava ser enorme”, eu suspeito que nunca foi. Mais parece uma forma de tranquilizar a opinião pública norte-americana. O inacreditável é que tem quem ainda viva a Guerra Fria e os filmes de Hollywood. A China não é a URSS, muito longe disso.
Senhores,
A única informação relevante sobre tecnologia bélica espacial disruptiva é a operacionalidade do Starship que conseguirá colocar em órbita mais de 150 toneladas e ser totalmente recuperável.
O resto é mais do mesmo.
Na década de 90 os EUA já haviam testado satélites assassinos/caçadores.
Há 4 formas básicas de destruir satélites:
1- mísseis de ascensão direta
2- satélites assassinos kamikazes
3- satélites caçadores (que não são destruídos no processo)
4- laser de alta energia disparados da Terra
Todas essas modalidades já foram exaustivamente testadas pelos países centrais.
Lembro dos testes do MKV, era um conceito bem interessante.
A China está desenvolvendo uma versão do Longa Marcha 9 que será reusável e com capacidade de carga comparável ao Starship, há fotos do conceito mas está num estágio bem preliminar pelo que sei.
Sim. Eventualmente todos chegarão lá (salvo o eterno país do futuro deitado em berço esplêndido que tem Deus como um de seus cidadãos).
Mas os EUA chegarão bem antes e poderão colocar em órbita uma carga equivalente a levada por um C-5 Galaxy e a um custo 5 vezes menor .
Os chineses têm satélites que fazem combate orbital?
Os americanos em 1 ano poderão colocar 3 F-15 em órbita. Rsss
Tira o chapéu do tio Sam agora, desliga o videogame e vai dormir, já falou muita besteira por hoje
Nao sei tua idade, mas os EUA destruiram um satélite nos anos 80, com um míssil ASAT disparado de um F-15. Vc deve ser mais um que teve o visto pra Disney negado
São os EUA recuperando [e superando em 10%…] a capacidade de carga em órbita baixa que tiveram há 56 anos atrás com o Saturno V.
A principal vantagem do Starship é econômica, com lançamentos muito mais baratos do que os do Saturno V [que tinha custos inviáveis].
O chineses também estão desenvolvendo seu cargueiro pesado, com capacidade de colocar 140 t em órbita baixa, 10% menos do que o Starship.
Com a evolução dos lasers de energia essa capacidade pode ser algo revolucionário no futuro, imagina você poder ter um laser operacional do espaço?
Espaço… A fronteira final…
Pensar que o programa espacial chinês começou no mesmo ano que o programa espacial brasileiro…
O blefe espacial dos EUA levou a URSS a colapso,mas fez,China estrangula o orçamento dos EUA com a mesma tática,a diferença? Está operacional.
Imagino que a China queira militarizar a estratosfera e a órbita baixa. A quantidade de satelites experimentais e militares deles na orbita baixa da terra é impressionante. estamos falando de dúzias. A maioria destes são lançados pelo Longa Marcha 4, série de foguetes preferida para projetos militares do PLA. Sobre a estratosfera, já se comenta em foruns gringos que o aquela entrada no cangote do novo J-36 seria para um motor scramjet. E o J-50 tem um formato q remonta aos lifting bodies da NASA dos anos 60 e 70 como por exemplo a ultima versão do X-24. Fato é… Read more »
Que maravilha!
Viverei pra ver o Brasil nesse nível!
Honestamente.
Não sei o que te dizer.
Rss
Tomara que ele seja bem novinho e que nesse meio tempo desenvolvam um sistema de hibernação criogênica .
Nosso programa espacial é atrasado não apenas em tecnologia e recursos, mas principalmente em mentalidade.
Uma matéria que fala um pouquinho sobre a realidade do programa espacial.
https://brazilianspace.blogspot.com/2025/02/nao-vai-subir-ninguem-enquanto-o-vlm.html#gsc.tab=0
O mais provável é que o programa espacial brasileiro seja cancelado no dia da inauguração do “elevador espacial internacional” e nunca chegaremos ao espaço por meios próprios.
Mas sempre poderemos imigrar para as luas de Júpiter pegando carona nas naves com propulsão de fusão nuclear dos outros.
O tempo resolve todos os problemas.
Arthur C. Clarke! The Fountains of Padadise!
O novo diretor do IAE, Brig Marques, é meu amigo. Mandei a matéria pra ele pra saber se é verdade.
Só se vc for Matusalém
Você vai reencarnar quando?
Em 6025?
A redes de satélites em orbita baixa, começando com a pioneira Starlink…estão proliferando como ”bactérias espaciais”.
-A Starlink com 6 mil satélites atualmente, planeja ter 42 mil.
-A China tem planos para ter uns 30 mil.
-E outros players também já estão no processo de lançar os seus.
A previsão é que na década 2030; 100 mil satélites de órbita baixa estarão gravitando ao redor do planeta.
Com tanto satélite, a perda de algumas centenas não afetaria muito o quadro geral.
Concordo plenamente.
O acesso ao espaço hj é corriqueiro e o será mais ainda num futuro de curto prazo.
A capacidade de destruir satélites será completamente inútil.
Mesmo que seja utilizado lasers a partir da Terra serão tantos que não fará diferença.
A miniaturizacao está fazendo que um pequeno satélite de 100 kg em órbita baixa possa ter funções combinadas de comunicação, navegação , reconhecimento e alerta e serão semi-descartáveis.
E se brincar ainda serão kamikazes contra outros satélites.
*Os satélites da Starlink então sendo testados para atuarem como a rede NAVSTAR do GPS.
Hoje com uns 7 mil destes satélites, os astrônomos já estão sendo perturbados na observação astronômica, com 100 mil ou mais… será só com telescópios em orbita alta? E os laçamentos espaciais, correrão risco de colisão?
Talvez uma guerra limitada ao espaço até seja necessária
para dar uma faxinada neste ”cipoal de satélites”..rsrs
Pois é, Harmon.
O problema é que a destruição física dos satélites produzem mais lixo espacial.
De fato…