Último piloto da Batalha da Grã-Bretanha, John ‘Paddy’ Hemingway, morre aos 105 anos
John “Paddy” Hemingway, o último piloto sobrevivente que lutou na Batalha da Grã-Bretanha, faleceu pacificamente aos 105 anos. A Royal Air Force (RAF) confirmou sua morte, destacando seu papel como um dos membros ilustres de “os Poucos”, que defenderam os céus britânicos durante a Segunda Guerra Mundial.
Nascido em Dublin em 1919, Hemingway ingressou na RAF em 1938. Ele desempenhou um papel crucial na defesa da Grã-Bretanha contra os ataques aéreos implacáveis da Luftwaffe entre julho e setembro de 1940, após a queda da França. Seu esquadrão, o No. 85, derrubou 90 aeronaves inimigas em apenas 11 dias em maio de 1940.
Durante a Batalha da Grã-Bretanha, Hemingway enfrentou grandes perigos. Em 18 de agosto, sua aeronave foi atingida sobre o Estuário do Tâmisa, forçando-o a saltar de paraquedas. Oito dias depois, foi abatido novamente sobre Eastchurch, tornando-se a primeira vítima oficial do Esquadrão 85 em combate no território britânico. No entanto, cinco dias depois, ele danificou um BF109 inimigo e foi promovido a oficial de voo em 3 de setembro de 1940. Em 1º de julho de 1941, recebeu a Distinguished Flying Cross. Hemingway se aposentou da RAF em 1974 com a patente de capitão de grupo.
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, prestou homenagem a Hemingway, destacando a “coragem e determinação de Paddy e de todos os nossos bravos pilotos da RAF”, que ajudaram a pôr fim à Segunda Guerra Mundial. Starmer enfatizou o papel essencial desses pilotos na defesa do Reino Unido e de seus aliados. Hemingway, apesar de suas realizações, permaneceu humilde, referindo-se a si mesmo como o “sortudo irlandês” que apenas cumpria seu dever.
O secretário de Defesa britânico, John Healey, ressaltou que a geração de Hemingway “compreendia a importância da liberdade e fez enormes sacrifícios para garanti-la”. O chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, marechal do ar Sir Rich Knighton, descreveu Hemingway como “um personagem extraordinário cuja história de vida representa tudo o que há de grandioso na RAF”.
Hemingway era o último sobrevivente dos Poucos, após a morte de Terry Clark em maio de 2020. Seu falecimento marca o fim de uma era para aqueles que defenderam a Grã-Bretanha em seu momento mais sombrio.
O tempo groundeado acabou; agora, ele está de volta aos céus.
Sentido!
Ombro-Arma!
Em Continência, a um Ex-Combatente, Apresentar Arma!
Tempos difíceis criam homens fortes, e estão entrando em extinção, agora alçando o voo eterno, descanse em paz.
“Nunca na história dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos”.
Vá com Deus, bravo defensor da liberdade!
Os últimos guerreiros remanescentes da maior guerra já vista. Em cada senhorzinho desses, havia um homem de muita coragem e muita fibra. Muitos morreram no território inimigo e muitos nem tiveram a benção de deixar seus descendentes. Outros voltaram com sequelas que carregaram por toda vida. Outros tantos viveram por muitos anos e engrandeceram e acrescentaram valor aos desfiles militares que participaram em seus países, carregando o orgulho e a honra de terem se doado em defesa de sua gente, seu país e sua liberdade. Pena que os soviéticos e chineses não tiveram a mesma liberdade.
O canal Sala de Guerra no YT lançou há menos de 1 hora um vídeo sobre ele.
Um dos poucos a enfrentar aqueles considerados os melhores pilotos do mundo, na melhor força aérea da Europa, no momento mais obscuros da Grã-Bretanha.
Cumpriu o seu dever.
Descansou em paz.
Um dos maiores erros dos alemães (Hitler, no caso..) enviar a nata dos pilotos alemães para atacar a Inglaterra, no limite do raio operacional das aeronaves, expondo os bombardeiros ao ataque dos defensores ingleses sem a cobertura dos caças alemães. Deu bem errado, dia a dia o desgaste foi acabando com as aeronaves e tripulações, sem que a indústria conseguisse repor a tempo.
Hitler motivado pela soberba de Goering.