A Koninklijke Luchtmacht torna-se o primeiro cliente a optar pelo PC-7 MKX. Este novo sistema de treinamento fornecerá à Força Aérea Holandesa uma solução integrada, econômica e de última geração para atender às suas necessidades de treinamento básico de voo para seus pilotos militares. O contrato correspondente foi assinado e a entrega está prevista para o primeiro semestre de 2027.

Sob um edital público de licitação, emitido pela Autoridade Holandesa de Aquisição, Material & IT Command (COMMIT), a Pilatus foi selecionada para fornecer oito aeronaves PC-7 MKX e sistemas de treinamento terrestre associados, incluindo quatro simuladores.

A compra demonstra que o Ministério da Defesa dos Países Baixos confia que o avançado sistema de treinamento PC-7 MKX permitirá que as futuras tripulações adquiram habilidades essenciais de voo enquanto se preparam para as fases avançadas de treinamento. Os simuladores de voo terão um papel mais relevante, garantindo a necessidade de menos aeronaves, o que reforça a relação custo-benefício do novo sistema de treinamento totalmente integrado da Pilatus.

Sistema de Treinamento de Última Geração

 

Este pacote abrangente inclui componentes avançados baseados em realidade virtual (VR), aumentando significativamente a imersão e o engajamento tanto dos alunos pilotos quanto dos instrutores. A nova solução incorpora quadros interativos e módulos de realidade virtual ao lado de ferramentas de treinamento convencionais, criando um ambiente instrucional mais prático e elevando ainda mais a experiência do treinamento básico de pilotos.

Um componente central é o avançado Sistema de Gerenciamento de Treinamento da Pilatus, que inclui ferramentas de Planejamento de Missão e Debriefing de Missão. Enquanto essas capacidades tradicionalmente eram introduzidas apenas nos estágios avançados da instrução de voo, agora estão sendo implementadas mais cedo no treinamento. Ao oferecer aos alunos pilotos e instrutores acesso a informações operacionais e análises de desempenho, a solução PC-7 MKX melhora a consciência situacional e acelera o aprendizado, facilitando a transição para aeronaves e perfis de missão mais complexos.

O Ministério da Defesa dos Países Baixos declarou:
“Mantemos um relacionamento longo e positivo com a Pilatus. Com a assinatura deste contrato para um ambiente de aprendizado de última geração, estamos estendendo essa parceria por mais 30 anos.”

Markus Bucher, CEO da Pilatus, comentou:
“Estamos muito felizes em anunciar este contrato para nosso novo sistema de treinamento PC-7 MKX e agradecemos à Holanda por sua decisão! Este é o início de uma nova era no treinamento básico de voo nos Países Baixos, que – tenho certeza – estabelecerá um novo padrão que outras forças aéreas buscarão seguir.”

Ioannis Papachristofilou, Vice-Presidente de Aviação Governamental da Pilatus, acrescentou:
“Este contrato permitirá que coloquemos em operação nosso novo PC-7 MKX junto com um conjunto abrangente de ferramentas de treinamento projetadas e desenvolvidas pela Pilatus para garantir a integração perfeita do sistema de treinamento. Estamos ansiosos para trabalhar em estreita colaboração com a Koninklijke Luchtmacht e honrados com sua confiança de longa data na Pilatus.”

A Pilatus mantém um relacionamento longo e bem estabelecido com a Força Aérea Real dos Países Baixos, que começou com a aquisição dos treinadores Pilatus PC-7 em 1988. Baseado no bem-sucedido PC-7 MkII, o novo sistema de treinamento PC-7 MKX substituirá a envelhecida frota PC-7 “Turbo-Trainer” e também será baseado em Woensdrecht, no sul dos Países Baixos.

O Treinador Básico PC-7 MKX

Um cockpit de última geração com um conjunto completo de ferramentas de treinamento terrestre está no centro do novo Sistema de Treinamento PC-7 MKX. O cockpit é projetado com uma filosofia de três telas, utilizando a mais recente geração de monitores de alta definição. Esses sistemas oferecem aos alunos uma introdução intuitiva ao mundo da aviônica moderna, ao mesmo tempo em que treinam habilidades fundamentais de voo em uma aeronave que combina características de voo excepcionais com um comportamento tolerante, tornando-a o “treinador básico” ideal.

Os Países Baixos são o primeiro país a optar pelo novo PC-7 MKX, e a Pilatus está atualmente envolvida em outras licitações relacionadas ao seu novo treinador básico.

FONTE: Pilatus

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JuggerBR

Difícil habituar com o novo nome da Holanda…

marku

na verdade o nome sempre foi países baixos não sei porque chamamos de Holanda que é apenas uma das províncias, seria como se chamássemos o brasil de rio de janeiro

Osmar Ramos Silva

Concordo, mas eu diria que a Holanda é a parte pujante dos Países Baixos, por isso essa visibilidade, e o mesmo se aplica a São Paulo para o Brasil!

Rommelqe

Essa versão da Pilatus possívelmente também será uma plataforma para ofertar uma possível aeronave de ataque leve, parecida com o ST. Há alguma informação a respeito??

J R

A Pilatus não fabrica caças armados, ela apenas foca em treinadores, quem produz uma versão armada é a Beechcraft com ao AT-6 que é uma versão americana do PC-7 também da Pilatus.

Mauro Oliveira

Foi um erro a Embraer abandonar o desenvolvimento do treinador básico T-27; há um amplo mercado nessa categoria que foi tomando por outras aeronaves.

BlackRiver

Não tenha dúvidas que foi um grande erro ter abandonado o T27, assim como foi um grande erro não ter investido num concorrente do AirTractor.

FernandoEMB

Como se a empresa pudesse investir em tudo. Toda empresa tem recursos limitados (engenheiros, $$, máquinas, etc), e precisa decidir onde investir. Abandonou o treinador básico para focar num avião de ataque (A-29), até tentou convencer a FAB a comprar um substituto para o T-27, mas essa não se interessou. Errou?? O A-29 opera em mais de 15 países e tem valor agregado e preço bem maior que um treinador. Abandonou o mercado de turboélices para investir nos jatos regionais (ERJ-145). Errou? A família 145 vendeu mais de 1200 aeronaves e abriu o mercado da Embraer para os Ejets. Nesse… Read more »

Mauro Oliveira

T-27 e T-29/A-29 não são da mesma categoria.

O T-27 já estava desenvolvido; apenas necessitava de uma modernização.

Hoje n concorrentes continuam vendendo centenas de aeronaves dessa categoria.

As outras aeronaves não tem nada a ver com o assunto.

Ozires

Como não tem!!! Os engenheiros que desenvolvem uma desenvolvem a outra. Falei da restrição de recursos. Quando foi que o T-27 começou a se tornar obsoleto e que deveria ter uma evolução? Qual o cenário da empresa na época? Quais outros desenvolvimentos estavam em andamento? Sem responder a estas questões sua afirmação de que foi um erro é vazia!!! Olhe o quadro mais amplo…. a Pilatus continuou evouluindo seus treinadores. Onde a Pilatus está hoje em relação a Pilatus da década de 90? A Embraer não evolouiu o T-27… onde a Embraer está hoje em relação a Embraer da década… Read more »

Last edited 1 mês atrás by Ozires
Rinaldo Nery

Não existe T-29.

Aéreo

Essa versão PC-7 MKX é exatamente a mesma faixa de potência do T-27 (750 SHP) porem com aviônica e sistemas estado da arte. A França comprou, agora a Holanda. Aparentemente há mercado.

Magalhaes

Se não me engano a França foi de PC-21 e não de PC-7.

Aéreo
Mauro Oliveira

Exato.

Tallguiese

Estou confuso. Porque PC-7 e não o PC-9 que derivou o T-6 depois? O PC-7 não é anterior a está versão?

Aéreo

O PC-7 é uma categoria anterior ao PC-9, ambos apresentam cerca de 750 hp e 1150hp respectivamente. Ambos estão uma categoria abaixo do PC-21 e Super Tucano que estão na faixa de 1600 hp. A Pilatus aparentemente está atuando nas “bordas” do mercado, já que o PC-9 concorre diretamente com o Texan-II, uma vez que a Beechcraft possui propriedade intelectual do projeto original suíço, podendo modificá-lo e comercializá-lo livremente. Concorrer com o Texan-II é um pouco complicado em função da capacidade de lobby, escala de produção e acesso a financiamento oferecidos pelos EUA. Olha que ironia do destino ocorreu há… Read more »

LUIZ CARLOS - PARÁ DE MINAS - MG

estado da arte. esse turbo hélice.