Força Aérea dos EUA conclui primeiro voo do sistema de guerra eletrônica Viper Shield da L3Harris

MELBOURNE, Flórida, 4 de fevereiro de 2025 — A suíte de guerra eletrônica (EW) totalmente digital da L3Harris Technologies (NYSE: LHX), Viper Shield™, completou seu primeiro voo em um F-16 Bloco 70 de assento único, operado pelo 412º Test Wing na Base Aérea de Edwards, Califórnia.
O Viper Shield oferece a capacidade EW mais avançada para as frotas de caças F-16 de seis parceiros internacionais.
“Este voo inaugura o mais recente aprimoramento de capacidade para o F-16 e para nossos combatentes. O sistema Viper Shield, combinado com uma fuselagem Bloco 70, representa um salto em capacidade se comparado ao tradicional Viper I, do Bloco 50, com o qual cresci voando”, afirmou o Maj. Anthony Pipe, piloto de testes experimentais do F-16, Força Aérea dos EUA. “Os avanços em EW que este sistema traz garantirão que os pilotos que operam essas aeronaves continuem retornando para casa.”
O voo incluiu uma série de testes de redução de risco relacionados à compatibilidade do computador de missão e outros subsistemas de aviônica, bem como a interoperabilidade com o radar de controle de tiro ativo APG-83 de varredura eletronicamente (AESA).
“Nossa abordagem por blocos na testagem de hardware e software em laboratórios, demonstrando a funcionalidade em ambientes densos em radiofrequência e validando o sistema EW em solo, nos preparou para o voo inaugural bem-sucedido do Viper Shield”, afirmou Ed Zoiss, Presidente de Sistemas Aeroespaciais e Aéreos da L3Harris. “Com este marco, estamos prontos para continuar os testes em voo e entregar os sistemas no final de 2025, uma vez que o Viper Shield é a única solução EW avançada que está financiada e em produção ativa para parceiros internacionais do F-16.”
O Viper Shield é um sistema de baixo risco e baixo custo que neutraliza ameaças de radares modernos com detecção imediata e respostas avançadas de interferência para quebrar a cadeia de eliminação do adversário. Ao contrário de outros provedores de sistemas EW, o Viper Shield se integrará a todos os Blocos de F-16 com modificações mínimas na aeronave e é totalmente configurável tanto com o Computador Modular de Missão atual quanto com o Computador de Missão de Próxima Geração.
Sobre a L3Harris Technologies
A L3Harris Technologies é o “Disruptor Confiável” na indústria de defesa. Com as necessidades críticas de missão dos clientes sempre em mente, nossos colaboradores entregam soluções tecnológicas completas que conectam os domínios espacial, aéreo, terrestre, marítimo e cibernético no interesse da segurança nacional. Visite L3Harris.com para mais informações.
Falou muito, mas nao disse em qual frequencia vai atuar, se as antenas serão de GaN ou GaAs, ou se radar vai ser a principal antena EW como fazem no F35
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já tentei
Falando de Guerra Eletrônica, ontem assisti ao podcast da Fox 3 Kill, com Carlos Alberto Carvalho, CEO da SIATT. Falou sobre os projetos Piranha e MAR-1. Conheci histórias desconhecidas pra mim. Retiro as críticas que já fiz ao Piranha.
https://youtu.be/3nZa3ap77c4?si=o72uhjlO2Dh1-voO
Obrigado pelo link e pelo alerta. Vindo de você, isso sobre o Piranha já certamente vai valer assistir a entrevista. Também sou muito crítico à esse míssil.
Eu assisti a entrevista. Muito esclarecedora. Mas, conforme o próprio entrevistado, o MAA-1A tinha uma taxa de efetividade de acertos de 60%, enquanto os AIM-9L, considerado como parâmetro para o míssil brasileiro, apresentava efetividade de 75%. O MAA-1B teria, por requisito da FAB, resistências à contramedidas e flares. Seria um MAA-1A melhorado. Porém, os engenheiros da empresa decidiram criar um novo míssil, o que atrasou e dificultou o desenvolvimento, o dinheiro acabou e o projeto também.
A diferença de 60 para 75% estava no diretor laser, que seria trocado.
Sim, eu assisti a entrevista. Mas, na época em que os lançamentos ocorreram, o MAA-1A não tinha, de maneira alguma, o mesmo desempenho do AIM-9L.
Apenas lembrando, um AIM-9L com contra-contramedidas infravermelhas é basicamente o AIM-9M. Ainda um míssil bastante útil.
Sim, exatamente. E o MAA-1B seria o míssil brasileiro com essa capacidade, tanto que o engenheiro, na entrevista, quando perguntado sobre a versão do Sidewinder equivalente ao MAA-1B citou o -9P mas ele com certeza se enganou, pois devia estar querendo se referir ao AIM-9M. O -9P é mais antigo e menos capaz que o -9L.