Bombardeiros B-1 da Força Aérea dos EUA voaram ao lado de três caças FA-50 da Força Aérea das Filipinas sobre o Mar do Sul da China em 4 de fevereiro, demonstrando poder aéreo na região disputada. O exercício incluiu uma patrulha aérea conjunta e manobras de interceptação para fortalecer a coordenação operacional e a segurança regional no Indo-Pacífico.

Os bombardeiros fazem parte de um grupo de quatro aeronaves da Base Aérea de Ellsworth, deslocadas para Guam em janeiro de 2025 como parte da Força-Tarefa de Bombardeiros. Dois desses aviões já haviam participado de exercícios com caças japoneses e sul-coreanos. Durante a patrulha mais recente, os aviões sobrevoaram “Bajo de Masinloc”, nome filipino para o disputado Atol de Scarborough, reivindicado tanto pelas Filipinas quanto pela China.

Nos últimos meses, tensões aumentaram na região. Em agosto de 2024, as Filipinas acusaram uma aeronave chinesa de lançar sinalizadores perto de um avião filipino em patrulha. Em janeiro de 2025, um navio da guarda costeira chinesa foi detectado a 77 milhas náuticas das Filipinas, reforçando preocupações sobre a presença militar chinesa.

VÍDEO: Bomberdairos B-1 escoltados por caças leves FA-50

Voos da Força Aérea dos EUA no Mar do Sul da China são comuns e frequentemente resultam em encontros com aviões chineses. O Pentágono relatou centenas de interceptações inseguras por parte da Força Aérea do Exército de Libertação Popular da China (PLAAF) entre 2021 e 2023, acusando o país de comportamento não profissional. No último ano, porém, não foram divulgados incidentes similares.

Ainda não está claro se a PLAAF ajustou suas táticas em resposta às operações dos EUA ou se a Força Aérea americana também modificou sua abordagem. O exercício mais recente reflete o crescente alinhamento militar entre os EUA e as Filipinas diante da crescente assertividade chinesa na região.

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Phacsantos

Queria que a China enviasse 2 Bombardeiros para manobrarem sobre o “Golfo da América”…

deadeye

Os bombardeiros Chineses não tem essa capacidade, e ademais, nem aviões suficientes de reabastecimento aereo.

Hamom

Só seria possível os chinas copiassem os ianques e mandassem uns bombardeiros à Cuba para realizarem exercícios conjuntos com os velhos MIGs cubanos no Golfo do México.

Jagder

Não quer mais?

Fabio

Espera sentado então pra não cansar .

Luís Henrique

A China revelou recentemente um novo missil ar-ar bvr de Ultra longo alcance com mais de 1.000 km de alcance e velocidade hipersonica.

Também rebelou um novo missil antiaereo com mais de 2.000 km de alcance e velocidade hipersonica.

Mas o pessoal ainda gosta de tirar sarro. Em breve chega o H-20.

Leandro Costa

Mês que vem vão revelar que finalmente inventaram o teletransporte e poderão invadir Taiwan a hora que quiserem. Também vão divulgar um avião de 7ª geração armado com mísseis de plasma hidramático ultra-hipersônicos com alcance suficiente para atingir um Aero Boero na final em Maricá, escolhendo inclusive o ponto de impacto na aeronave.

Mas aí se eu vou acreditar, são outros quinhentos…

Santamariense

“… mísseis de plasma hidramático ultra-hipersônicos com alcance suficiente para atingir um Aero Boero na final em Maricá…”

Ri muito com essa…muito boa, Leandro!

Luís Henrique

Se os países europeus pedirem à MBDA que produza um míssil ar-ar BVR com o Dobro da capacidade do Meteor, ela possui tecnologia para cumprir a missão facilmente. Em vez de um míssil com 3,65 m de comprimento, 0,17 m de diâmetro e com peso de 190 kg, eles vão usar as mesmas tecnologias do Meteor, mas em um míssil maior e mais pesado, talvez com 4,65 m e 0,34 m de diâmetro e pesando 400 kg. Este míssil em vez de 180 ou 200 km de alcance, teria facilmente 400 km de alcance. Se pedirem um míssil com 5x… Read more »

Leandro Costa

LH, os problemas disso se chamam arrasto, combustível, tamanho, alcance e praticidade, etc. São inúmeras variáveis que precisam estar em uma sintonia muito forte. Quanto mais alcance, mais combustível o míssil vai ter que levar. Quanto mais combustível, maior e mais pesado o míssil vai ter que ser. Acrescente isso à carga paga, sensores, etc., e você vai ter um monstro de míssil enorme que provavelmente só vai poder ser carregado ou no centerline da maioria das aeronaves Chinesas (e acho que zero chances de J20 e qualquer outra coisa furtiva) ou de bombardeiros como H6 e, quem sabe o… Read more »

Santamariense

Como seria a detecção de alvos localizados a mais de 2000 km??

JuggerBR

Vão usar aquela antena iraniana cheia de antenas uhf/vhf…

Luís Henrique

Ótima pergunta.
Os cientistas chineses explicaram que usariam a maior rede de satélites de observação da Terra, a Jilin-1.
Os mísseis seriam guiados pela constelação de satélites chineses recebendo dados em tempo real durante a maior parte do voo. Na parte final da trajetória o míssil ativaria seus próprios sensores.

Relatos anteriores indicam que os satélites chineses podem detectar até mesmo caças furtivos como o F-22 e usam inteligência artificial para detectar aeronaves grandes como bombardeiros, A&WAC´s e outras quando ainda estão nas pistas de bases conhecidas, taxiando para decolar.

Fabio

Fonte por favor

Santamariense

Tu acredita nessas tecnologias tão fodásticas? E elas funcionando numa situação de combate, com o ambiente infestado de contra-medidas, contra-contra-medidas, interferências de todos os lados e, mesmo assim, os enlaces de dados entre aeronave/míssil/satélite/míssil funcionariam perfeitamente? E com o alvo voando rápido e manobrando? Papel e teoria aceitam tudo.

Rafael Ferreira

Isso será possível com a introdução do novo bombardeio estratégico da China. Quando será lançado eu não sei mas deve ser no máximo ao fim desta década.

A China deverá também fabricar mais aviões de reabastecimento para auxiliar seu futuro bombardeiro.

groosp

Alguém viu alguma coisa sobre um FA-50 filipino ter colocado um F-22 “no piper” durante um treinamento? Faz alguns meses. Acho que eu li isso em algum comentário em outro lugar. Não era uma matéria.

Fabio

O FA-50 e um ótimo avião . Num combate simulado a curta distância pode acontecer sim . F-5 já derrubaram F-15 em simulações e aqui no Brasil xavantes já enquadraram Mirages e F-5 . Então não vejo problemas se isto for verdade .

KKce

Nessas simulações em que caças inferiores abatem caças superiores não são aquelas onde os superiores voam sem todas suas capacidades disponíveis? Se não me engano foi assim naquela vez que o Rafale abateu o F-22 em treinamento.

DSC

Sim, isso aconteceu no exercício Cope Thunder 2023 em Julho de 2023:
https://pbs.twimg.com/media/F9mhZ1ibwAA1jY3?format=jpg&name=medium

https://pbs.twimg.com/media/F9mhZ1VboAAd7uH?format=jpg&name=medium

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