EUA aprovam possível venda de mísseis JASSM-ER para o Japão por US$ 39 milhões

JASSM-ER
WASHINGTON, 15 de janeiro de 2025 – O Departamento de Estado dos EUA aprovou uma possível venda militar estrangeira ao governo do Japão de mísseis Joint Air-to-Surface Standoff Missiles com Alcance Estendido (JASSM-ER) e equipamentos relacionados, com um custo estimado de US$ 39 milhões. A Agência de Cooperação em Segurança da Defesa (DSCA) notificou formalmente o Congresso sobre a possível venda hoje.
O governo japonês solicitou a compra de até 16 mísseis AGM-158B/B-2 JASSM-ER. O pacote inclui também equipamentos não pertencentes à categoria de Defesa Principal (non-MDE), como mísseis de treinamento (DATM) e contêineres, receptores de GPS antijamming para JASSM (JAGR), equipamentos de suporte, peças sobressalentes, serviços de reparo e manutenção, suporte para integração e testes, softwares classificados e não classificados, publicações técnicas, treinamento de pessoal, transporte aéreo e apoio logístico, além de estudos e pesquisas. O custo total estimado da venda é de US$ 39 milhões.
Essa venda proposta apoia os objetivos de política externa e segurança nacional dos Estados Unidos, fortalecendo a defesa de um dos principais aliados americanos, que desempenha um papel fundamental na estabilidade política e no progresso econômico da região Indo-Pacífico.
A aquisição dos mísseis JASSM-ER permitirá ao Japão melhorar sua capacidade de resposta a ameaças atuais e futuras, fornecendo sistemas avançados de ataque de longo alcance para os caças da Força Aérea de Autodefesa do Japão (JASDF), incluindo, mas não se limitando, aos F-15J e F-35A/B. O Japão não terá dificuldades para incorporar esses sistemas às suas forças armadas.
A venda não alterará o equilíbrio militar na região. O principal contratante será a Lockheed Martin, localizada em Orlando, Flórida. Até o momento, não há informações sobre acordos de compensação (offsets) relacionados a essa venda, sendo qualquer eventual acordo negociado entre o Japão e a Lockheed Martin.
A implementação dessa venda não exigirá o envio de representantes adicionais do governo ou de contratados dos EUA ao Japão. Além disso, não haverá impacto negativo na prontidão da defesa dos EUA como resultado desta venda.
O valor total da venda foi calculado com base na quantidade máxima estimada e pode ser reduzido conforme os requisitos finais, a disponibilidade orçamentária e os acordos comerciais firmados entre as partes.
FONTE: DSCA
Tudo bem que os 39 milhões incluem outros equipamentos além dos misseis, mas ainda assim, é muito dinheiro….
Pela capacidade dos ER, tá de graça. Menos de 3 milhões por um míssil com quase 1000km de alcance, cruise, com “elementos stealth” e muita coisa. não tem nada parecido no mercado com esse valor, muito menos com o valor dos combustíveis de foguete que subiram muito. E não adianta comparar com míssil russo ou chinês vendido internamente. Isso é valor de exportação. Considere que isso permite que o Japão acesse Pyongyang, sem sair “de cima” do seu próprio território “continental” (se é que dá pra chamar o Japão disso, mas façamos esse esforço), sem que o míssil passe pela… Read more »
Muitas vezes compras de prateleira são úteis para um “up” no arsenal.
Ninguém criticou a quantidade. Se fosse aqui….
Achei pouquíssimo. Vai durar um milésimo de segundo contra a China.
E por aquelas bandas quantidade é primordial
“A venda não alterará o equilíbrio militar na região.”
Isso soa como se o Japão não pudesse ir além do que os Estados Unidos permitem, parece como se fosse um pau mandado dos americanos. “Vocês só podem comprar tanto se não vai irritar os vizinhos.”
Eles não podem se armar tanto que assuste a Coréia do Sul e vice-versa. Quem vende dá as opções, comprar não é um DIREITO. É uma opção. Quem compra pode não aceitar e ir comprar com outro fornecedor ou desenvolver o próprio. Geopolítica é mais complicado do que essa visão pueril de “pau mandado”, “AH É????? NAO ME DEIXA FAZER ISSO???? POIS ENTÃO!!!!”. São, no geral, adultos razoáveis e a maioria estudou. Pelo menos nas democracias. Nas autocracias e ditaduras tem esse discurso, muito embora seja só discurso: as pessoas responsáveis pela estratégia tomam as decisões tão friamente (e muitas… Read more »