Uruguai se torna a sexta nação a operar o A-29 na América do Sul

Montevidéu, Uruguai, 14 de janeiro de 2025 – A Embraer (NYSE: ERJ/B3: EMBR3) anunciou hoje que a Força Aérea Uruguaia (FAU) e o Ministério da Defesa Nacional (MDN) do Uruguai converteram opções de compra de cinco aeronaves A-29 Super Tucano em pedidos firmes. O acordo faz parte de um compromisso assinado em agosto de 2024, quando a FAU anunciou um pedido firme para uma aeronave, além das opções que agora foram convertidas. O acordo também inclui equipamentos de missão, serviços de logística integrada e um simulador de voo. O contrato faz parte de um programa de renovação da frota para expandir a capacidade operacional da FAU.

“O relacionamento entre a Embraer e a Força Aérea Uruguaia vem crescendo e estamos particularmente satisfeitos em anunciar este acordo no ano em que celebramos 50 anos do primeiro contrato de exportação da Embraer, para o Uruguai”, afirma Bosco da Costa Junior, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança. “Estamos prontos para oferecer a melhor aeronave multimissão para a FAU, bem como todo o nosso suporte para aumentar sua prontidão operacional e aprimorar suas capacidades para realizar missões estratégicas, como vigilância de fronteiras”.

“A aquisição do A-29 Super Tucano e do simulador de voo fornecerá ao Uruguai capacidades de defesa do espaço aéreo e faz parte do compromisso do governo de renovação dos materiais e equipamentos das nossas Forças Armadas para cumprir as missões que lhes são atribuídas”, afirma o Ministro de Defesa Nacional uruguaio, Armando Castaingdebat.

“Esta incorporação nos projeta tecnologicamente e, ao concluir o processo de aquisição do A-29, nos permite enfrentar, juntamente com a Embraer, os novos paradigmas de segurança regional”, afirma o Comandante da Força Aérea Uruguaia, General Luis H. De León.

Com o Uruguai e a recente aquisição do primeiro A-29 em configuração OTAN (A-29N) por Portugal, o A-29 Super Tucano chega a 20 operadores em todo o mundo, com mais de 290 pedidos. O número de forças aéreas operadoras do A-29 Super Tucano cresce constantemente devido à sua combinação incomparável de recursos, tornando-o a escolha mais econômica, acessível e versátil.

Para forças aéreas que buscam uma solução comprovada, abrangente, eficiente, confiável e econômica em uma única plataforma, aliada a uma grande flexibilidade operacional, o A-29 Super Tucano oferece uma ampla gama de missões, como Apoio Aéreo Tático (CAS), Patrulha Aérea, Operações Especiais, Interdição Aérea, Treinamento JTAC, controlador aéreo avançado (FAC), Coordenador Aéreo e Tático (TAC), ISR Armado, Vigilância de Fronteiras, Reconhecimento (ISR), Escolta Aérea, Treinamento Básico, Operacional e Avançado de Pilotos, Transição para Caças de Superioridade Aérea, Treinamento JTAC/LIFT e FAC.

Sobre a Embraer

Empresa aeroespacial global com sede no Brasil, a Embraer atua nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança e Aviação Agrícola. A Companhia projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer Serviços & Suporte a clientes no pós-venda.

Desde sua fundação, em 1969, a Embraer já entregou mais de 9 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos, uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 150 milhões de passageiros.

A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.

DIVULGAÇÃO: Embraer

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Gabriel BR

Bom demais.
A América do Sul é mais segura com uma FAU operante.

Matheus

O ano será fantástico para a Embraer em todas as divisões.

Brito

Se Deus quiser.👏

Welington S.

Simplesmente o melhor avião do mundo! Parabéns!

Bruno

Deboche desnecessário.

Matheus

Não liga, bob lopes é fã boy do tio Sam.

Santamariense

Desculpe a ignorância, mas quem seria Bob Lopes?

Pet

Em sua categoria, claro. Excelente, abraço.

Jagder#44

Melhor que o SU35?

Leandro Costa

Beleza! Agora vamos encher o saco dos Uruguaios para comprarem uns 6 Gripens e matarem os ‘Hermanos’ de inveja hehehehehehe

Fabio Araujo

O problema é a grana é mais fácil eles comprarem uns FA-50 ou M-346A que são mais baratos e dá para o que eles precisam.

Leandro Costa

Bicho, eu estava brincando.

Fabio Araujo

Ano passado ou ano retrasado os uruguaios estavam estudando comprar aviões caças lifts para sua força aérea, o problema é o orçamento, com a compra dos A-29 dá para respirar um pouco já que já vão ter alguma proteção aérea, e depois compram os lifts sem pressa.

Eduardo

Ou seja, nunca terão lifts

RRN

Exato.
Não sei qual a real necessidade, e capacidade, das FAU, mas imagino que 15 Super Tucanos e uns 10 M-346 fecham a conta para eles.
Isso aliado a algumas aeronaves de patrulha marítima e drones para as fronteiras são a realização de um sonho.

Atirador

A dotação deles era de 6 Dragonflys e 6 Pucarás por muito tempo, acredito que serão esses 5 ou 6 STs e se possível 6 F5M quando derem baixa por aqui

Santamariense

Ironia, meu caro! Ele foi irônico!!

Atirador

Mais fácil receberem uns F5M depois que derem baixa por aqui

Fabio Araujo

Agora a versão de patrulha naval do A-29 poderia ser uma boa opção para o Uruguai!

Santamariense

Versão de patrulha naval??? A Embraer desenvolveu essa versão do A-29???

Willber Rodrigues

Sabe o que é mais engraçado?
É que, até a chegada dos F-16, os uruguaios terão uma Força Aérea mais moderna do que eles apenas por causa desses ST’s.

Fabio Araujo

Se os A-29 chegarem primeiro, pois como são aviões novos devem entrar na fila de produção, os do Paraguai e da Indonésia estão na frente, e por conta disso devem demorar um pouco para chegar. Acho que os F-16 argentinos chegam primeiro pois já são caças usados e já estão passando por revisão e sendo aprontados para a entrega pois a previsão é a entrega dos primeiros em Dezembro desse ano.

Mark

Talvez possa demorar mais os F-16 pois tem uma “modernização” em cima deles, tem grande chance do A-29 e o F-16 chegarem ao mesmo tempo, e mesmo assim falando em tecnologias, por incrível que pareça o A-29 é mais moderno ainda. Ademais a FAB vai modernizar os A-29M com novos sensores eletro-óptico, sistemas de autopropulsão, full display, novos armamentos, novas blindagem e o Link BR-2. Só esperava que nesta modernização poderiam substituir o motor para um FBW/FADEC (a própria P&W já está desenvolvendo), uma asa melhorada pois essa ainda entra facilmente em “parafuso chato” ede brinde caso queiram trocar a… Read more »

Santamariense

“…sistemas de autopropulsão…”

O que seria esse item?

“…substituir o motor para um FBW/FADEC…”

Motor tem FBW??

“…trocar a Browing M2 pela Mauser BK-27…”

As metralhadoras do A-29 não são Browning M2, e sim FN M3P. Cada uma pesa 36,5 kg. O canhão Mauser BK-27 pesa 100 kg, além de ter dimensões bem maiores que a M3. Isso tudo, considerando que fosse possível essa substituição, implicaria em reprojeto do berço do armamento na asa e reforço dessa estrutura. Então, isso é totalmente fora de consideração.

Atirador

Se não me engano ele pode usar dois canhões 20mm da Giat em pods sob as asas

Santamariense

Pode, sim. Mas, isso é bem diferente de substituir as metralhadoras nas asas por canhões de 27 mm. Além disso, tem a perda da estação/ponto de armas.

Eduardo

Mais fácil comprarem 2 KC-390 para substituir os antigos Hércules que vieram da Espanha.

MGNVS

Leandro… vc ja avisou que seu comentario foi brincadeira, mas me diga a sua opiniao sobre essa questão que eu vou expor. Vc acha que seria viável a compra de mais caças Gripen por um consórcio de países? Países pequenos como o Uruguay e Paraguay poderiam comprar alguns Gripen junto com o Brasil. Poderiam entrar nessa lista outros países tais como Colômbia, Chile e até mesmo a Africa do Sul para substituir o Atlas Cheetah. Imagine que Uruguay e Paraguay comprassem 12 caças Gripen cada um e a Colombia, Chile e Africa do Sul comprassem 36 caças cada. Isso iria… Read more »

Santamariense

Como você mesmo colocou, as restrições orçamentárias dos países da região tornam algo assim impraticável. Uruguai e Paraguai não tem a menor possibilidade de operar caças como o Gripen, ainda mais nas quantidades que você propôs. Impossível! Mesmo para a Colômbia e África do Sul adquirirem 36 unidades cada um é algo impraticável. A Colômbia não tem essa grana e a África do Sul mantém estocada uma grande parte dos seus Gripen C/D, justamente pela falta de dinheiro para mantê-los operando.

MGNVS

Santamariense… obrigado pelas informações. Excelentes esclarecimentos. Mas no seu ponto de vista, e isso sendo apenas um exercicio de imaginacao para nós que sonhamos com um Brasil Potencia e somente no caso em que todos os países citados tivessem uma dotação orçamentaria para isso, uma compra conjunta nesse formato e por esse consorcio de países ajudaria tanto o Brasil quanto a Saab? Faça a sua analise: Uruguay 06 unidades Paraguay 06 unidades Colombia 18 unidades Africa do Sul 18 unidades (eu não sabia dos Gripen C/D) Brasil + 36 unidades *Antes que venha algum troll falar bobagens, isso é só… Read more »

Santamariense

No campo teórico, seria benéfico, pois teriam mais unidades negociadas o que poderia, em tese, baratear os custos. Mas, teria que considerar as especificações e necessidades de cada um dos países, pois não é somente o avião em si que é negociado. Tem toda uma cadeia de suporte, treinamento, sobressalentes, simuladores, bancadas de testes, manuais, etc. Nesse ponto, cada país tem suas peculiaridades e exigências. E, por último, a questão financeira, em especial a capacidade e prazos de pagamento que casa país poderia assumir. Assim, colocar isso em prática e, com êxito, seria bastante complexo.

MGNVS

Hum… entendi o seu ponto de vista.
Sim, concordo com a sua assertiva e é isso mesmo.
Analisando o que vc escreveu e com base no seu argumento, só faria sentido uma compra conjunta nesse modo de consórcio, se nós tivéssemos aqui uma aliança de defesa mútua no estilo da OTAN e onde os equipamentos fossem padronizados e ainda levando-se em consideracao a capacidade financeira de cada país. E isso apenas hipoteticamente falando.
Obrigado pelo seu comentário.

Santamariense

Valeu! Abraço.

Kleber Peters

Bom!!! E cabe mais.

Eles precisam substituir os Dragonfly, cabendo ai mais Super Tucanos.

Eles também tem 2 KC-130H, cabendo o KC-390.

Eduardo

Dragonfly não tem nenhum operativo mais. Faz mais de ano. Urgem esses A-29.

Os KC-130H são bem antigos, vieram da Espanha se não me engano.

Fabio Araujo

Esses KC-130H ainda aguentam muito tempo. Mas seria uma boa comprarem os KC-390, mas a prioridade é outra.

Santamariense

Uruguai não tem a menor condição orçamentária para adquirir, operar e manter uma aeronave como o KC-390.

Rafael Oliveira

Se ele opera e mantém C-130, consegue operar e manter KC-390.

O problema é adquirir o KC-390, pois o C-130 é mais barato, isso quando não é doado.

Mas o PIB do Uruguai comporta o pagamento parcelado de dois KC-390, pois é só um pouco menor que o do Uzbequistão e é maior que o da Eslovênia, por exemplo.

É uma questão de prioridade.

Santamariense

Por isso coloquei os 3 vértices de uma aeronave (adquirir, operar e manter). Tem que ter os 3 para ser algo de bom resultado custo/benefício.
Enquanto houver C-130 disponível no mercado, para ser adquirido baratinho ou mesmo doado, acredito que esses países pequenos e com orçamentos minúsculos não irão se interessar por algum avião diferente do que o da Lockheed.

Last edited 5 dias atrás by Santamariense
Santamariense

Uruguai não tem grana para adquirir o KC-390. Seus C-130 atuais, e os que já operou, foram todos recebidos usados, adquiridos bem baratos, ou recebidos por doação.

Phablo

Excelente notícia , parabéns a Embraer por mais essa venda , e que esse ano venham novas vendas e conquistas de novos mercados para o A-29 Super Tucano e C-390/KC-390 .

Fabio Araujo

Eles estão precisando para ontem para começar a recompor a força aérea deles, hoje eles praticamente não possuem nenhum meio para fazer a proteção do espaço aéreo deles. Para começar uns A-29 já quebra o galho, mas acho que 5 é pouco, mas é melhor pouco que nada, e seria bom eles comprarem também uns caças a reação lift com oFA-50 ou o M-346A para complementar a defesa aérea deles.

Santamariense

Não que mude muito a pouca quantidade, mas são 6 exemplares e não 5.

Paulo

O Super tucano NG é um vetor extremamente eficaz e de custo reduzido para pequenas forças aéreas como a FAU, e substitui com vantagens os caríssimos e complexos helicópteros de ataque. Pode levar os mesmos armamentos que eles, e com avionicos iguais ou superiores, além de terem uma velocidade muito maior. O super tucano se provou um vetor ideal contra drones de ataque, à um custo sensivelmente menor do que caças convencionais à reação. O armamento orgânico do super tucano consta de 2 metralhadoras 50, mas pode levar bombas guiadas ou não, misseis anti carro ar – superficie, foguetes guiados… Read more »

Reinaldo

Alguém saberia responder se pelo fator do Real estar desvalorizado, haveria
alguma contribuição para essas vendas?

A gente sabe que os aviônicos são importados e custam em dólares mas a manufatura sendo no Brasil pode estar havendo uma oportunidade para essas nações adquirem nossos produtos…

Last edited 6 dias atrás by Reinaldo
Camargoer.

Náo.

Nunes Neto

Número estranho, normalmente os países compram 6 unidades e seus multiplos ,12, 18, 24,….

Rafael Oliveira

Comprou seis. Já tinha comprado um anteriormente.

Santamariense

Tá no texto. 1 + 5.

Virgilio

Será q tbm pegaram empréstimo no BNDES?

José de Souza

Você não faz ideia como funciona o BNDES, né?

Santamariense

O. BNDES financia a Embraer, que produz as aeronaves, entrega ao cliente e este paga ao BNDES.

Antunes 1980

Será que haverá a integração de mísseis ar ar e bombas guiadas ?

Rogério Loureiro Dhierio

Total de unidades foi para 11.

Correto?

Rafael Oliveira

Não.

Gabriel Tito

1+5 total

adriano Madureira

Uma aeronave que poderia cair muito bem e ser útil ao Uruguai, poderia ser o Embraer Praetor 600, acredito que eles não devam contar com aeronaves de alerta antecipado, e para quem não tem cacau para adquirir um ERJ-145 ou similar, uma aeronave do porte do Praetor cairia bem, mesmo um país com um litoral modesto de 660 km de extensão. 

comment image

Filipe Prestes

Agora falta a Bolívia também se os americanos não quiserem sujar de novo

RRN

Excelente decisão do Uruguai.
Com alguns M-346 no pacote a força aérea uruguaia sai do buraco.

Nestor

Felicitar a mí país por está compra, decir que se dilató más de lo esperado en el tiempo y que la prioridad eran los aviones a reacción para sustituir a los A-37. Se optó por el A-29, que aclaro, siempre fue opción pero para reemplazar a los Pucara que habían sido baja hace varios años ya, pero aquí entra a jugar la ley de derribo, dónde USA no está de acuerdo con su ejecución en nuestro País y a raíz de ello no podemos adquirir ningún reactor, de los estudiados como L139 NG, M346, o FA-50, que posen componente de… Read more »

Santamariense

Interessante, mas seu raciocínio não tem muita lógica. A “ley de derribo” se assemelha muito à “lei do abate” em vigência no Brasil. Seu argumento é de que os EUA são contra a mesma e que impuseram empecilhos e obstáculos na obtenção de aeronaves a jato. Mas, a “ley de derribo” visa, principalmente, voos clandestinos do crime organizado, de forma muito semelhante ao que ocorre no Brasil. E qual o vetor usado pela FAB nessas missões? O A-29! E esse mesmo vetor vai ser usado pela FAU para aplicar a “ley de derribo”. Se os EUA fossem contra a aplicação… Read more »

Nestor

Pero A29 tiene motor canadiense y aviónica israelí por eso la elección, que repito, se manejaba como opción para sustituir los Pucara, así como para entrenamiento avanzado par sustituir los Pilatus.
También por el tema de la ley de derribo se cayeron negocios muy favorables para nosotros, como la oferta de Hawks 200, en el caso de los Hawks 100 había también un tema de documentación técnica de los aviones que la empresa encargada de la venta no poseía

Santamariense

A P&E é estadunidense, com sede em East Hartford, Connecticut. Existe a divisão P&W Canada, mas é controlada pela P&E dos EUA. E a P&E é propriedade da RTX Corporation, conglomerado com sede em Arlington, Virginia, que também e dono da Collins Aerospace, entre outras empresas. Ou seja, a P&W é dos EUA.

Last edited 4 dias atrás by Santamariense
Nestor

Entonces conocido con usted, es raro, caprichos políticos o quien sabe que……

Santamariense

P&E, não. É P&W.