Boeing 757 ‘Excalibur’ de teste do GCAP conclui primeira fase de modificação
Os testes de voo da aeronave modificada Boeing 757, conhecida como Excalibur, confirmaram sua estabilidade, marcando a conclusão da primeira fase do programa de modificação.
A próxima etapa incluirá a instalação de demonstradores de tecnologia de sensores de última geração desenvolvidos pela Leonardo, integrando capacidades para o Global Combat Air Programme (GCAP). O projeto está em andamento e dentro do cronograma, com os esforços agora concentrados no avanço das tecnologias de combate aéreo.
A Excalibur, anteriormente uma aeronave comercial Boeing 757, está sendo transformada em um laboratório aéreo para testar tecnologias de combate aéreo como parte do Future Combat Air System (FCAS) do Reino Unido. O programa abrange o desenvolvimento de um caça de última geração sob o GCAP, bem como sistemas adicionais como aeronaves não tripuladas, sistemas de informação e armamentos avançados.
Na primeira fase de modificação, a Excalibur recebeu pods laterais e inferiores que alteraram sua estrutura externa. Esses pods foram projetados para abrigar os sistemas de sensores integrados e de comunicações avançadas (ISANKE e ICS), desenvolvidos pela Leonardo UK e seus parceiros internacionais no âmbito do GCAP. Modificações futuras incluirão um cone de nariz semelhante ao de caças, para acomodar demonstradores de radar avançado.
Com a conclusão desta fase, o foco do programa Excalibur passará para a instalação dos sistemas ISANKE e ICS, que permitirão a realização de testes em voo. Cientistas e engenheiros a bordo da aeronave poderão validar e refinar as tecnologias em tempo real, acelerando o programa de desenvolvimento e reduzindo riscos. O primeiro voo com as novas tecnologias está planejado para os próximos anos, sustentando os prazos ambiciosos do GCAP.
O programa é conduzido em colaboração entre a Leonardo, a 2Excel e o Ministério da Defesa do Reino Unido, com um esforço conjunto para manter o cronograma do Excalibur FTA. Essa parceria destaca a agilidade e eficiência que podem ser alcançadas por meio de uma colaboração estratégica entre uma grande empresa de defesa e uma empresa de médio porte, consolidando avanços no domínio da aviação militar.
FONTE: Leonardo
Semelhante ao que foi feito na campanha de desenvolvimento do F-22, usando aeronave civil para homologar as tecnologias, além de testar com um custo muito mais baixo que num protótipo.