CRUZEX 2024: Unidade de Excelência da ANG da Louisiana destaca cooperação com a FAB
Valter Andrade* (reportagem e fotos)
O site Poder Aéreo entrevistou com exclusividade, durante o Exercício Multinacional CRUZEX 2024, o comandante do destacamento caças da Guarda Aérea Nacional da Louisiana e um dos chefes de manutenção do Esquadrão, através da assessoria de comunicação da USAF.
Os F-15C/D Eagle do 159th Fighter Wing, operando sob o lema “Exellence in All We Do” (Excelência em tudo que Fazemos) atendendo no código de rádio por “Voodoo”, levam no topo do estabilizador vertical o nome do estado americano da Louisiana e logo abaixo uma faixa horizontal de três cores; azul, amarelo (contendo cinco flores-de-lis, símbolo da realeza francesa) e verde. Abaixo a inscrição “Bayou Militia” (apelido da unidade) e em seguida as enormes letras negras JZ.
Diferentemente de muitas unidades da USAF onde as duas letras indicam às vezes o local onde estão sediados ou iniciais de algum veterano, neste caso as letras “JZ” são uma referência a um ritmo musical, o Jazz, que surgiu no estado americano da Louisiana, na cidade de Nova Orleans.
Formado em 1940 em Nova Orleans, o 159th Fighter Wing, inicialmente era o 122nd Observation Group, que em fevereiro de 1942 foi equipado com bombardeiros de ataque Douglas A-20 Havoc.
O esquadrão participou de ações no norte da África operando com P-38 Lightining, P-39 Cobra e P-40 Warhawks. No final 1943 foi redesignado como 855th Bombardement Squadron (heavy) operando com bombardeiros B-17 Flyng Fortress e B-24 Liberator.
Ao final da Segunda Guerra Mundial, o esquadrão mais uma vez foi redesignado, como 122th Bombardement Squadron (light) operando com o A-26 Invader.
Durante o conflito da Coreia voltou à ativa, em 1953, quando retorna à Nova Orleans, sendo reorganizado como 159th Fighter Group fazendo parte do comando de defesa aérea e operando com os F-80C Shooting Star e F-86D/L Sabre.
Em 1958, o 159th passou a ser a primeira unida da ANG estando vinte e quatro horas em alerta sete dias por semana contra a ameaças no Golfo do México. Posteriormente, em 1970, passou a operar com o F-100C Super Sabre.
Em 1981, converteu para o F-4C Phantom II. Em 1985, mais uma vez recebe novas aeronaves, agora com o F-15A/B Eagle.
Finalmente, em 1992, o esquadrão passou a ser à subordinação do Air Combat Command. Após os ataques de 11 de setembro, o esquadrão esteve em alerta no Golfo do México e, no final de 2006, o esquadrão converteu para os F-15C/D Eagle, que voa até os dias de hoje.
A unidade tem uma ficha operacional que se inicia na Segunda Guerra Mundial, Guerra da Coreia, Guerra Fria, Operação Enduring Freedon, Operação Northern Watch, Operação Southern Watch, Kosovo, Operação Noble Eagle, Operação Iraq Freedon e Operação Global de Guerra ao Terror.
O 159th tem participado de exercícios como: Juniper Stallion, System Evaluation Program, Exercise Southern Strike, Operação New Daw, Exercício Cope Tiger, Exercício Thracian Eagle, Exercício SALITRE II e Operação CRUZEX 2024.
O 159th é uma força expedicionária por excelência, como uma unidade da Guarda Aérea Nacional realiza uma variada gama de missões de defesa aérea.
Entrevista
Sargento Técnico Dimitri Bush, chefe de equipe do 159º Esquadrão de Caça da Guarda Aérea Nacional da Louisiana
PODER AÉREO: Como chefe de mecânicos, quais suas impressões sobre o exercício CRUZEX?
Sgt. Bush: Esta é a minha primeira vez no Brasil, somos uma equipe bem grande e diversa, com vários técnicos responsáveis por manter nossos aviões sempre prontos para ação.
Para mim está sendo muito estimulante a participação com os brasileiros, um exercício como este é muito bom, estreitando nossas relações com países parceiros como o Brasil.
PODER AÉREO: Você costuma participar de outros treinamentos conjuntos?
Sgt. Bush: Sim, nosso esquadrão é bastante ativo, muitos de nossos membros participam de operações dentro e fora dos EUA, isto nos deixa sempre em boas condições de preparo e alerta, somos uma força expedicionária e com grandes responsabilidades.
PODER AÉREO: Como é trabalhar com o F-15C/D Eagle?
Sgt. Bush: Este é um avião que está há muito tempo em serviço na USAF, além de alguns países parceiros. Ele apresenta possibilidades de modernização.
Nosso trabalho é dividido em várias equipes, o F-15 é um avião de grandes dimensões com sistemas avançados, alguns complexos que exigem técnicos preparados, além de ser bem robusto, tendo sido provado em combate em vários locais pelo globo.
Gosto muito de trabalhar com esta máquina, nos dá muito orgulho, sempre ficamos felizes quando nossos pilotos retornam sem problemas, sinal que nosso trabalho em terra correu bem.
Em breve o esquadrão vai receber uma versão mais moderna, o F-15EX, o que vai nos obrigar a nos atualizar, este é um trabalho constante de nossas equipes de terra, sempre deixar nossos caças em condições de pronta ação.
Coronel David ‘Ripper’ Anderson, comandante e piloto do 159º Esquadrão de Caça da Guarda Aérea Nacional da Louisiana
O Coronel David ‘Ripper’ Anderson é o Comandante da 159th Fighter Wing, Naval Air Station Joint Reserve Base New Orleans, Louisiana. É o responsável por auxiliar o comandante de ala na formulação, desenvolvimento e coordenação de todas as políticas, planos e programas que afetam mais de 1.500 aviadores da Guarda Aérea Nacional da Louisiana e civis em todo o estado.
Comissionado em 2001 pelo ROTC da Texas A&M University, recebeu o brevet de piloto na Laughlin AFB, TX. Serviu por onze anos na ativa, sua primeira designação de voo operacional foi no 493d Fighter Squadron na base da RAF em Lakenheath, Reino Unido.
Lá, ele apoiou a Operação PEACEFUL SUMMIT como planejador de missão e piloto, voando missões de policiamento aéreo defendendo 26 chefes de estado da OTAN, incluindo o presidente dos Estados Unidos.
Após este período foi enviado para a AETC, servindo como Comandante de Voo, instrutor e piloto avaliador na Unidade de Treinamento Formal de F-15C localizada em Tyndall AFB, FL.
Em 2010, foi para a Nellis AFB e se juntou ao Adversary Tactics Group como comandante de missão Red Flag e diretor assistente de operações no 65º Esquadrão Aggressor.
Durante seu tempo em Nellis AFB, ele foi destacado para Bagram AB no Afeganistão por sete meses como Comandante de Missão voando o MC-12W Liberty como Piloto Instrutor em apoio à Operação ENDURING FREEDOM.
O Tenente-Coronel Anderson fez a transição para a Guarda Aérea Nacional da Louisiana em 2013, como Chefe de Programação e, mais tarde, como Comandante de Voo. Formou-se na Escola de Armas da Força Aérea dos EUA em 2016, serviu como Oficial de Armas do 122º Esquadrão de Caça por três anos.
Foi destacado para a Guarda Aérea Nacional da Louisiana em duas missões do Pacote de Segurança de Teatro, fornecendo aos comandantes do EUCOM e do PACOM forças de superioridade aérea dissuasoras.
Antes de sua posição atual, o Coronel Anderson foi Comandante do 159º Grupo de Operações e do 159º de Apoio às Operações, na Base da Reserva Conjunta da Estação Aérea Naval de Nova Orleans.
O coronel Anderson é um Piloto de combate com mais de 3.500 horas em várias aeronaves, incluindo o F-15C Eagle, MC-12W Liberty e T-38 Talon. Seu tempo em aeronaves também inclui 137 surtidas e mais de 700 horas de voo em combate. Ele é piloto de Airbus em uma grande companhia aérea.
BREVE CURRÍCULO OPERACIONAL
- Novembro de 2003 – julho de 2004, piloto estudante de F-15C, 2º Esquadrão de Caça, Tyndall AFB, Flórida.
- Julho de 2004 – março de 2008, piloto instrutor de F-15C, chefe da Divisão Ar-Ar, gerente de segurança de atividades, programador, chefe assistente de armas, no 493º Esquadrão de Caça e 48º Esquadrão de Apoio a Operações, da base Lakenheath da RAF, Reino Unido.
- Março de 2008 – outubro de 2010, Avaliador e Piloto Instrutor do F-15C, Chefe de Padronização e Avaliação, Comandante de Voo, Chefe de Programação, do 2º e 95º Esquadrões de Caça, em Tyndall AFB, Flórida.
- Outubro de 2010 – agosto de 2013, Piloto Instrutor e Avaliador do F-15C, Comandante da Missão Agressora, Diretor Assistente de Operações, do 65º Esquadrão Agressor, Nellis AFB, Nevada.
- Agosto de 2013 – janeiro de 2016, piloto instrutor do F-15C, chefe de programação e comandante de voo, do 122º Esquadrão de Caça, NAS JRB Nova Orleans, Louisiana.
- Janeiro de 2016 – junho de 2016, Aluno do Curso de Instrutor de Armas da Força Aérea dos EUA, em Nellis AFB, Nevada.
- Junho de 2016 – outubro de 2019, Oficial de Armas do Esquadrão F-15C, 122º Esquadrão de Caça, NAS JRB Nova Orleans, Louisiana.
- Outubro de 2019 – dezembro de 2020, Comandante, 159º Voo de Apoio a Operações, NAS JRB Nova Orleans, Louisiana.
- Dezembro de 2020 – janeiro de 2022, Comandante, 159º Grupo de Operações, NAS JRB Nova Orleans, La.
- Fevereiro de 2022 – presente, Vice-Comandante, 159ª Ala de Caça, NAS JRB Nova Orleans, Louisiana.
Entrevista
PODER AÉREO: Quais suas impressões sobre o exercício CRUZEX?
Coronel David M. Anderson: Anteriormente estivemos aqui na América do Sul em 2009 no exercício SALITRE no deserto chileno de Antofagasta, na ocasião estávamos exatamente com seis F-15C Eagle.
Para mim esta é a primeira participação no CRUZEX, tivemos um bom período de conversações com o comando brasileiro e os demais participantes do exercício, estabelecendo as condições e tudo mais que seria necessário para transcorrer em segurança.
A Força Aérea Brasileira já acumula muita experiência nos exercícios CRUZEX, me causando uma boa impressão na organização geral.
PODER AÉREO: Quem são os aviadores que compõe o 159th da ANG da Luisiana?
Anderson: Somos uma unidade de excelência da Guarda Aérea Nacional dos EUA estamos sempre de prontidão, em nossos quadros possuímos pilotos veteranos, muitos dos quais com experiências reais de combate, incluindo até ex-aviadores navais, frequentemente nos exercitamos com unidades da ativa da USAF, mantendo nossos níveis de treinamento e prontidão sempre elevados, participamos de deslocamentos ou treinos com parceiros, como aqui no Brasil trocando experiências.
PODER AÉREO: Quais suas impressões sobre os aviadores brasileiros?
Anderson: Vocês têm pilotos que se mostram bem-preparados e treinados, voando aqui diversos modelos de combate, isto é estimulante para o treinamento, encontramos um bom nível de profissionalismo com nossos parceiros brasileiros e determinação de voar.
PODER AÉREO: Como foram os combates com os F-39E Gripen? E quais suas impressões?
Anderson: Bem eu já conhecia o Gripen D na Europa, um avião bem construído ágil e robusto, que voa com algumas nações europeias da OTAN, mas diferente do que enfrentamos aqui.
Com o Gripen E foi meu primeiro contato e de nossos companheiros. Esta versão é bem diferente da que eu já havia tido contato, uma aeronave totalmente nova com uma eletrônica bem avançada, em relação ao nosso F-15C Eagle que tem uma eletrônica mais antiga da década dos anos 1990.
O Gripen E foi uma grata surpresa, nos proporcionado bons treinamentos dentro do que foi previsto.
Hoje vocês possuem um avião muito moderno, ágil, com um radar bem avançado, com uma suíte de ECM moderna e muito bem armado.
Em breve o 159th Fighter Wing irá operar o muito mais moderno F-15EX com uma eletrônica e radar, no patamar do avião produzido pela Saab, são dois aviões de épocas diferentes com grande potencial.
Saio com ótimas impressões, na primeira semana do CRUZEX, não nos enfrentamos, pois era o momento de conhecer os locais ensaiando o que iria ser realmente valido na semana seguinte. A semana anterior foi um sinal do que iriamos enfrentar, uma aeronave moderna, tripulada por pilotos bem treinados.
A segunda semana foi muito intensa, hora com o Gripen E estando na Blue Force ou na Red Force, com diferentes configurações, tivemos combates muito intensos, de cada parte com vitorias para os dois lados, o cenário estabelecido foi para uma arena de combates BVR, sem os clássicos “doghfights”, mas isto não diminuiu a complexidade, exigiu de cada participante muito esforço e estratégia.
Nossos pilotos saem com ótimas impressões deste novo modelo do caça Gripen.
O autor e o site Poder Aéreo expressam seus sinceros agradecimentos à Sargento Madeline Herzog, da Força Aérea dos Estados Unidos, chefe de comunicação do 159º Esquadrão durante o exercício CRUZEX 2024, pela valiosa assistência prestada, incluindo a disponibilização de imagens que enriqueceram esta matéria.
*Valter Andrade é jornalista, fotografo, escritor e pesquisador de história militar freelance, com diversos trabalhos publicados no Brasil e exterior.
Somente uma correção: em 1992 o Esquadrão passou “à subordinação” do Air Combat Command (antigo Air Tactical Command -ATC). E não “designação”. Como postei antes, contra a teimosia de alguns, não houve “dogfight” na CRUZEX.
Obrigado pela correção! abs
As respostas são mesmo protocolares. Mas duas coisas me chamam a atenção. A primeira é a afirmação de que a organização foi boa de modo geral. Significa normalmente que houve alguma desorganização que os incomodou, especificamente. A segunda é a preocupação dele em ressaltar que houve vitória para ambos os lados, provavelmente incomodado com a divulgação de vitórias dos Gripen sobre os F15 na midia especializada e não especializada.
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COMENTÁRIO APAGADO. MANTENHA O RESPEITO.
LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
PRIMEIRO AVISO.
“ afirmação de que a organização foi boa de modo geral. ”
Não foi isso que ele disse, conforme a transcrição que está na matéria. Ele disse “uma boa impressão na organização geral.” É diferente, não está implícito esse sentido “de modo geral” que você interpretou.
Não sei porque tantas negativações.
Você resumiu bem as entrevistas: Respostas protocolares.
E não vejo nada de demais nisso, são militares isso é o esperado, vida real não é Hollywood.
Excelente matéria!
Concordo!
Só provou o que todo mundo deveria saber Gripen NG: melhor caça do mundo!
Não, isso não foi provado…
E a designação Gripen NG já caiu em desuso faz um tempo.
Provou? menos né… podemos dizer que o Gripen F39E “Mostrou” que tem muita “capacidade” …. provar? amigo isso só vai ser possivel avaliar apos sua estreia em combate real…
Exatamente.
Até porque treino é treino.
Jogo é jogo.
Gripen NG era só o protótipo do Gripen E/F e acredito que já deve estar no museu.
Vixeee
Vitorias de ambos os lados.
Já era esperado.
Agora que venham os F15EX na próxima CRUZEX.
Interessante que o radar do Gripen sempre é mencionado, acho que ele se mostrou uma boa surpresa para os americanos.
É isso ai gringos, aprendam com quem sabe!
Guerra aérea não é para qq um.
Jagder, eu sei tu está sendo irônico, mas, vamos ser sinceros, as guerras aéreas que os EUA se meteram desde a segunda guerra, o único país que conseguiu dar um pouco mais de trabalho na arena ar-ar foi o Vietnã, de resto, foi chutar cachorro morto.
Verdade hehehe.
Pelo amor! Imaginar que pilotos da USAF que tem ampla experiência em cobate de tudo quanto é jeito, em tudo quanto é cenário “sabe” menos que nossos pilotos…aí é perder a noção da realidade.
“Esta versão é bem diferente da que eu já havia tido contato, uma aeronave totalmente nova com uma eletrônica bem avançada, em relação ao nosso F-15C Eagle que tem uma eletrônica mais antiga da década dos anos 1990.”
Tradução: “não posso dar dados porque isso é “classified” mas tomamos um pau do cacete dos Gripen…”
E as casas destelhadas por conta dos rasantes dos caças, ficou por isso mesmo?
Casas destelhadas??? Por rasantes dos caças?? Tem certeza??
Ele viu na Goebbells…
https://96fm.com.br/noticia/video-cruzex-jato-da-voo-rasantes-e-deixam-casa-destelhadas-no-interior-do-rn
Esse Maverick não tem jeito mesmo.. Antes era rasante no porta aviões, agora veio para o Brasil..
EDITADO
COMENTARISTA BLOQUEADO.
https://bznoticias.com.br/noticia/cacas-da-cruzex-destelham-casa-em-serra-negra
Meu caro, nos 2 links que você colocou, há citação à uma única casa, e não casas como você disse inicialmente. E tu já viu rasantes de caças bem de perto? Mas, eu falo bem de perto mesmo, questão de poucos metros? Eu já vi. Para isso aí ser causado por um rasante, a aeronave deve ter passado a menos de 10 metros de altura e em uma velocidade muito elevada. Impossível? Não digo que seja. Improvável? Penso que sim.
Sim, vai. A idéia é instalar baterias de mísseis antiaéreos nessas casas e os telhados atrapalhariam.
https://www.instagram.com/reel/DCFsR8BgBCJ/
Observe a altitude em que estão ocorrendo os voos que aparecem no vídeo. Daquela altitude, os aviões não mexem nem uma folha no chão.
Sim.
Vão ser afastados por desrespeitarem as leis da física e realizarem o impossível.
Acredito que a grande “lição” que os americanos deste esquadrão levara pra casa não foi em relação aos combates no ar, mas sim quanto ao que aconteceu em terra.
Afinal em relação aos caças presentes na CRUZEX, com exceção do F39 os outros modelos eles conhecem melhor do que ninguém, afinal são os próprios fabricantes e maiores operadores.
Já quanto a organização, infraestrutura, cultura de treinamento e doutrina operacional de cada pais que participou, moral das equipes, conhecimento técnico dos participantes, radares, aviões radares, reabastecedores, transporte…
É importante mostrar o que tem fazendo o outro lado mostrar as capacidades. Cruzex. Lembro. Fazíamos sem cansaço. Hoje…bem, vamos deixar o hoje para amanhã.
Cruzex. Foram bons exercícios. Com o passar do tempo penso que alguns daqueles exercícios…os mais técnicos não daria pra repassar. Os simples…no problema como Estar embaixo ou por cima como aquela cena de TopGun.
Cruzex. Eita, nada melhor que testar as capacidades sem ter que reunir familiares depois.
A FAB diz não.
https://grandeponto.com.br/noticia/cacas-da-fab-destroem-telhado-de-casa-durante-manobras-da-cruzex
Duvido muito que isso tenha sido causado por um rasante.
Me too.
Esteves, normalmente, e exercícios com aeronaves de combate, envolvendo combate aéreo, seja de curto alcance ou longo alcance, é estabelecido um teto mínimo de segurança, ou seja, as aeronaves não podem voar abaixo de determinada altitude. Imagino que não seja apenas para evitar problemas como esse (até porque normalmente esses exercícios são feitos em áreas desabitadas ou com pouca densidade populacional), mas também porque se ocorrer alguma colisão ou problema técnico, há altitude suficiente ou para se tentar solucionar o problema ou se ejetar com segurança. Está muito estranha essa estória de ‘rasante de caça.’ O avião teria que passar… Read more »
Bem…aquela turma gosta de histórias.
O “chão” no combate aéreo é 10.000 ft. A navegação a baixa altura é, no mínimo, 300 ft.
…”tivemos combates muito intensos, de cada parte com vitorias para os dois lados,” Como eu já tinha imaginado, houve vários combates simulados, cujo “placar” jamais saberemos. É claro que isso não tira os méritos dos pilotos que conseguiram vitória(s) contra os F-15, mas como eu digo, não adianta marcar dois gols no Real Madri, e tomar 5.
O que penso disto, e de certa forma já esperava. A escolha pelo Gripen foi acertada, caça de excelentes qualidades, com custo operacional dos mais baixos possíveis, dentro de nossa realidade, polivalente e multimissão, e que está a frente de muitos. Comparar com USAF é brincadeira de mal gosto né…só em quantidade é infinitamente maior….mas no cenário Sul Americano, está de ótimo tamanho. Só sonho em ter pelo menos uns 108 deles por aqui.
Anderson: “Bem eu já conhecia o Gripen D na Europa, um avião bem construído ágil e robusto, que voa com algumas nações europeias da OTAN, mas diferente do que enfrentamos aqui. Com o Gripen E foi meu primeiro contato e de nossos companheiros. Esta versão é bem diferente da que eu já havia tido contato, uma aeronave totalmente nova com uma eletrônica bem avançada, em relação ao nosso F-15C Eagle que tem uma eletrônica mais antiga da década dos anos 1990. O Gripen E foi uma grata surpresa, nos proporcionado bons treinamentos dentro do que foi previsto. Hoje vocês possuem um… Read more »