Um F-16C do 40º Esquadrão de Testes de Voo da USAF lança uma Arma de Ataque Stand-in (SiAW) pela primeira vez em 7 de novembro na Base Aérea de Eglin, Flórida. A missão marcou a primeira vez que a arma foi lançada com sucesso de uma aeronave.

Entregue à Força Aérea dos Estados Unidos pela Northrop Grumman Corporation no mês passado, o primeiro míssil SiAW é um marco importante no desenvolvimento desta arma ar-terra. O objetivo inicial é verificar se a aeronave de lançamento pode transportar e liberar o míssil com segurança. O contrato para o SiAW foi concedido à Northrop Grumman em setembro de 2023.

O SiAW é projetado para derrotar alvos rapidamente deslocáveis em ambientes inimigos de negação de área e acesso. Com interfaces de arquitetura aberta, o míssil permitirá atualizações rápidas de subsistemas para enfrentar ameaças em evolução, atendendo às exigências da Força Aérea para um programa de aquisição ágil e inovador. A expectativa é que a capacidade operacional inicial seja alcançada até 2026.

O desenvolvimento do SiAW será realizado em duas etapas principais. A primeira etapa inclui testes de voo de veículos guiados, enquanto a segunda abrange mais três testes de voo e a entrega de protótipos e ativos de teste. A arma faz parte de um programa mais amplo da Northrop Grumman para desenvolver armamentos avançados, incluindo mísseis e sistemas eletrônicos destinados a combater e dissuadir ameaças.

Projetado para aeronaves como o F-35, o SiAW aproveita experiências do programa AARGM-ER da Marinha dos EUA e trabalhos de integração com o F-35. Seu sistema de propulsão é otimizado para garantir alcance efetivo contra ameaças atuais e futuras, enquanto seu design com controle de cauda melhora a manobrabilidade e a capacidade de sobrevivência.

A Northrop Grumman está investindo na maturação e testes do SiAW para garantir que atenda aos requisitos da Força Aérea dos EUA. O programa se destaca pelo uso de engenharia digital e uma arquitetura de sistema aberta, permitindo rápida entrega de capacidades ao campo de batalha.

Com essa entrega, a Força Aérea avança no desenvolvimento de armas de próxima geração, que incluem a combinação de tecnologia de ponta e flexibilidade para atender às necessidades de combate em ambientes complexos e em constante mudança.

 

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José Gregório

EUA sempre na frente.

Bosco

Interessante a designação da arma a colocando como uma arma “stand in” apesar de ter de 300 a 400 km de alcance.
Isso mostra a evolução que houve principalmente devido à utilização de aeronaves stealth, que podem operar impunes no espaço aéreo coberto por avançados sistemas AA de longo alcance.

Bardini

Para ilustrar:
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https://www.youtube.com/watch?v=qF29GBSpRF4&ab_channel=NorthropGrumman
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Dentro do sistema A2/AD, um DF-“qualquercoisa” ou um HQ-“qualquercoisa”, dispara.
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APG-81 e DAS de um F-35 instantâneamente, localiza a trajetória da ameaça e identifica o ponto de lançamento, distante uns ~300 km…
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Reação: F-35 abre a baia e lança um tijolaço fazendo Mach 4 em direção a região da plataforma de lançamento. Tempo estimado do engajamento: coisa na casa dos 6 ou 8 minutos… Difícil realocar uma plataforma para longe desta posição, dentro deste tempo.

Augusto L

Fico me perguntando pra que criaram essa versão se o AARGM-ER ja tem capacidade de atacar alvos em movimento. O DODGE tiu Musk vai comer eles.

Bosco

A USAF de forma misteriosa inventou de mudar alguma coisa no AARGM-ER da USN e colocou um outro nome. rsss Ao que se sabe ao certo o que mudaram foi o tipo de ogiva (na faixa de 70 kg) e a espoleta, A USAF está dando muita ênfase em ogivas de alta fragmentação e deve ter instalado uma inspirada na que iam colocar no finado AGM-183 que pesava menos de 50 kg. Em sendo isso pode ser que com a redução do peso da ogiva o míssil tenha ganho maior alcance. E o míssil da USN não tem data-link e… Read more »

Augusto L

Então meio que faz sentido, Bosco. Mas bem que podia somente ter colocado uma sigla no final e falado que era uma versão nova kk.